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Associação independente entre síndrome das apnéias - hipopnéias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portátil e hipertensão resistenteGonçalves, Sandro Cadaval January 2006 (has links)
Introdução: Evidências crescentes apontam as Síndromes das Apnéias-hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAOS) como fator de risco independente para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Demonstrou-se alta prevalência de SAOS entre hipertensos e, em estudos não-controlados, prevalência ainda maior em hipertensos resistentes. Entretanto, essa associação pode ser enviesada por fatores de confusão como sexo, idade e obesidade. Objetivo: Avaliar se existe associação independente entre SAOS e HAS resistente. Delineamento: Estudo de casos e controles. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 63 pacientes com HAS resistente (casos) definidos por pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em vigência de tratamento com pelo menos três anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético e 63 pacientes com PA ≤140/90 mmHg em vigência de tratamento (controles). Todos foram oriundos do mesmo ambulatório de hipertensão de um hospital universitário. Sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram pareados entre os dois grupos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia portátil (PP) e monitorização ambulatorial da PA (MAPA). SAOS foi definida como índice de apnéia-hipopneia (IAH) ≥ 10 episódios/hora de sono. Resultados: Casos e controles apresentaram mesmas distribuições em termos de sexo, idade e IMC. A prevalência de SAOS foi 71% em casos e 38% de controles (P<0,001). Quando apenas os pacientes com PA elevada em ambos os métodos foram comparados com aqueles com PA controlada em ambos, essa associação se torna ainda mais intensa (72% em casos e 33 em controles; p< 0,001). Em modelo de regressão logística, controlando-se para idade, sexo, IMC e duração de HAS, apenas o IAH foi significantemente associado à HAS-resistente (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusões: SAOS é altamente prevalente e independentemente associada à HAS resistente. O rastreamento dessa condição com monitores portáteis parece ser factível e pode ser estimulado. / Background: There is increasing evidence that obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is an independent risk factor for systemic hypertension (HTN). Among patients with HTN, some uncontrolled studies have shown even higher prevalence of OSAS in those with resistant HTN. However, this association can be confounded by gender, age and obesity. Objective: To investigate wether OSAS is a risk factor for resistant HTN. Design: Case-control study. Patients and Methods: 63 patients with resistant HTN, defined as blod pressure ≥ 140/90 mmHg under treatment with at least three antihypertensive drugs in appropriate doses, including a diuretic, were compared to 63 controls, defined as those with BP ≤140/90 mmHg on drug treatment, from the same outpatient university hospital-based hypertension clinic. Groups were matched by age, gender and bodymass index (BMI). All patients underwent home portable polysomnography PP and ambulatory blood pressure (ABP) monitoring. OSAS was defined as an AIH index ≥ 10 episodes/hour of sleep. Results: Cases and controls were comparable in terms of age, proportion of women, and BMI. Prevalence of OSAS was 71% in cases and 38% in controls (P<0,001). When only those confirmed by ABP monitoring as resistant or controlled HTN are included, this association becomes even stronger (72% in cases and 33% in controls; p< 0,001). In a logistic regression model, controlling for age, gender, BMI, and years of HTN, only AHI was associated with resistant hypertension (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusions: OSAS is highly prevalent and independently associated with resistant HTN. Screening OSAS with portable sleep monitors in such patients is feasible and should be encouraged.
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Associação independente entre síndrome das apnéias - hipopnéias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portátil e hipertensão resistenteGonçalves, Sandro Cadaval January 2006 (has links)
Introdução: Evidências crescentes apontam as Síndromes das Apnéias-hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAOS) como fator de risco independente para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Demonstrou-se alta prevalência de SAOS entre hipertensos e, em estudos não-controlados, prevalência ainda maior em hipertensos resistentes. Entretanto, essa associação pode ser enviesada por fatores de confusão como sexo, idade e obesidade. Objetivo: Avaliar se existe associação independente entre SAOS e HAS resistente. Delineamento: Estudo de casos e controles. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 63 pacientes com HAS resistente (casos) definidos por pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em vigência de tratamento com pelo menos três anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético e 63 pacientes com PA ≤140/90 mmHg em vigência de tratamento (controles). Todos foram oriundos do mesmo ambulatório de hipertensão de um hospital universitário. Sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram pareados entre os dois grupos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia portátil (PP) e monitorização ambulatorial da PA (MAPA). SAOS foi definida como índice de apnéia-hipopneia (IAH) ≥ 10 episódios/hora de sono. Resultados: Casos e controles apresentaram mesmas distribuições em termos de sexo, idade e IMC. A prevalência de SAOS foi 71% em casos e 38% de controles (P<0,001). Quando apenas os pacientes com PA elevada em ambos os métodos foram comparados com aqueles com PA controlada em ambos, essa associação se torna ainda mais intensa (72% em casos e 33 em controles; p< 0,001). Em modelo de regressão logística, controlando-se para idade, sexo, IMC e duração de HAS, apenas o IAH foi significantemente associado à HAS-resistente (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusões: SAOS é altamente prevalente e independentemente associada à HAS resistente. O rastreamento dessa condição com monitores portáteis parece ser factível e pode ser estimulado. / Background: There is increasing evidence that obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is an independent risk factor for systemic hypertension (HTN). Among patients with HTN, some uncontrolled studies have shown even higher prevalence of OSAS in those with resistant HTN. However, this association can be confounded by gender, age and obesity. Objective: To investigate wether OSAS is a risk factor for resistant HTN. Design: Case-control study. Patients and Methods: 63 patients with resistant HTN, defined as blod pressure ≥ 140/90 mmHg under treatment with at least three antihypertensive drugs in appropriate doses, including a diuretic, were compared to 63 controls, defined as those with BP ≤140/90 mmHg on drug treatment, from the same outpatient university hospital-based hypertension clinic. Groups were matched by age, gender and bodymass index (BMI). All patients underwent home portable polysomnography PP and ambulatory blood pressure (ABP) monitoring. OSAS was defined as an AIH index ≥ 10 episodes/hour of sleep. Results: Cases and controls were comparable in terms of age, proportion of women, and BMI. Prevalence of OSAS was 71% in cases and 38% in controls (P<0,001). When only those confirmed by ABP monitoring as resistant or controlled HTN are included, this association becomes even stronger (72% in cases and 33% in controls; p< 0,001). In a logistic regression model, controlling for age, gender, BMI, and years of HTN, only AHI was associated with resistant hypertension (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusions: OSAS is highly prevalent and independently associated with resistant HTN. Screening OSAS with portable sleep monitors in such patients is feasible and should be encouraged.
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Associação independente entre síndrome das apnéias - hipopnéias obstrutivas do sono avaliada por polissonografia portátil e hipertensão resistenteGonçalves, Sandro Cadaval January 2006 (has links)
Introdução: Evidências crescentes apontam as Síndromes das Apnéias-hipopnéias Obstrutivas do Sono (SAOS) como fator de risco independente para Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS). Demonstrou-se alta prevalência de SAOS entre hipertensos e, em estudos não-controlados, prevalência ainda maior em hipertensos resistentes. Entretanto, essa associação pode ser enviesada por fatores de confusão como sexo, idade e obesidade. Objetivo: Avaliar se existe associação independente entre SAOS e HAS resistente. Delineamento: Estudo de casos e controles. Pacientes e Métodos: Foram avaliados 63 pacientes com HAS resistente (casos) definidos por pressão arterial (PA) ≥ 140/90 mmHg em vigência de tratamento com pelo menos três anti-hipertensivos em doses plenas, incluindo um diurético e 63 pacientes com PA ≤140/90 mmHg em vigência de tratamento (controles). Todos foram oriundos do mesmo ambulatório de hipertensão de um hospital universitário. Sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram pareados entre os dois grupos. Todos os pacientes foram submetidos a polissonografia portátil (PP) e monitorização ambulatorial da PA (MAPA). SAOS foi definida como índice de apnéia-hipopneia (IAH) ≥ 10 episódios/hora de sono. Resultados: Casos e controles apresentaram mesmas distribuições em termos de sexo, idade e IMC. A prevalência de SAOS foi 71% em casos e 38% de controles (P<0,001). Quando apenas os pacientes com PA elevada em ambos os métodos foram comparados com aqueles com PA controlada em ambos, essa associação se torna ainda mais intensa (72% em casos e 33 em controles; p< 0,001). Em modelo de regressão logística, controlando-se para idade, sexo, IMC e duração de HAS, apenas o IAH foi significantemente associado à HAS-resistente (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusões: SAOS é altamente prevalente e independentemente associada à HAS resistente. O rastreamento dessa condição com monitores portáteis parece ser factível e pode ser estimulado. / Background: There is increasing evidence that obstructive sleep apnea syndrome (OSAS) is an independent risk factor for systemic hypertension (HTN). Among patients with HTN, some uncontrolled studies have shown even higher prevalence of OSAS in those with resistant HTN. However, this association can be confounded by gender, age and obesity. Objective: To investigate wether OSAS is a risk factor for resistant HTN. Design: Case-control study. Patients and Methods: 63 patients with resistant HTN, defined as blod pressure ≥ 140/90 mmHg under treatment with at least three antihypertensive drugs in appropriate doses, including a diuretic, were compared to 63 controls, defined as those with BP ≤140/90 mmHg on drug treatment, from the same outpatient university hospital-based hypertension clinic. Groups were matched by age, gender and bodymass index (BMI). All patients underwent home portable polysomnography PP and ambulatory blood pressure (ABP) monitoring. OSAS was defined as an AIH index ≥ 10 episodes/hour of sleep. Results: Cases and controls were comparable in terms of age, proportion of women, and BMI. Prevalence of OSAS was 71% in cases and 38% in controls (P<0,001). When only those confirmed by ABP monitoring as resistant or controlled HTN are included, this association becomes even stronger (72% in cases and 33% in controls; p< 0,001). In a logistic regression model, controlling for age, gender, BMI, and years of HTN, only AHI was associated with resistant hypertension (RR 1.9; 95% CI 1.3 - 2.9). Conclusions: OSAS is highly prevalent and independently associated with resistant HTN. Screening OSAS with portable sleep monitors in such patients is feasible and should be encouraged.
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Padrão dia-noite de morte cardiovascular na apneia obstrutiva do sonoMartins, Emerson Ferreira January 2014 (has links)
Resumo não disponível.
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Alteração recumbência-dependente na circunferência do pescoço imediatamente e após oito horas : efeitos na gravidade da SAHOS em sujeitos obesos e não obesosFischer, Marcia Kraide January 2010 (has links)
Obesidade e perímetro cervical se correlacionam fortemente com a gravidade da síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). O deslocamento de fluido durante a noite para a região cervical foi estudado previamente em indivíduos não obesos e parece explicar a colapsibilidade faríngea. Em obesos, ao recumbir, observa-se aumento do perímetro cervical por deslocamento circuncervical da gordura. Estudos correlacionando aumento do perímetro cervical devido ao decúbito com a gravidade da SAHOS não foram encontrados. Objetivo Avaliar os efeitos da recumbência imediata e por 8 horas na distribuição de gorduras e líquidos corpóreos em pacientes com SAHOS obesos e não obesos. Métodos Em 34 homens, 20 não obesos e 14 obesos encaminhados à polissonografia por suspeita de SAHOS, foram mensurados perímetros do pescoço, cintura, quadril, panturrilhas e tornozelos em ortostatismo e decúbito assim como antes e após o sono. Foram calculadas as diferenças tanto entre as perimetrias em pé e ao recumbir (variação rápida) como entre antes e após o sono (variação lenta). Essas diferenças foram correlacionadas com o índice de apneia-hipopneia (IAH) e a saturação mínima de oxigênio (SaOmin).2 Foram verificadas as pressões inspiratórias (PIM) e expiratórias máximas (PEM) nas posições sentado e em decúbito dorsal, antes e depois do sono, foram correlacionadas com a velocidade de dessaturação de oxigênio. Resultados Ocorre aumento significante de perímetro cervical (PC) da noite para a manhã (p=0,002), similar em obesos (0,5 cm) e não obesos (0,3 cm; p=0.5). As demais medidas mostraram redução durante a noite sendo significantes as variações de cintura (p=0,000), quadril (p=0,003) e perna (p=0,000). O aumento de PC com recumbência foi significantemente maior em obesos (1,8 cm) do que em não obesos (1 cm: p=0,02). A variação rápida do PC mostrou tendência de correlação com IAH em obesos (r=0,509). As variações lentas de PC não se correlacionaram com IAH ou SaO2min. A variação lenta da cintura em obesos se correlacionou com IAH (r=-0,619; p=0.001) e com a saturação mínima de oxigênio (r=0,565; p=0.003). A PEM se correlacionou com a velocidade de dessaturação durante apneias em sono REM. Conclusão Estes resultados sugerem que o deslocamento de fluidos imediato, mas não após 8 horas, afeta o IAH e a SaOmin. A definição das perimetrias úteis para o entendimento do papel do 2deslocamento de fluidos na SAHOS permitirá avançar em estudos futuros com maior casuística. São necessários estudos incluindo medidas mais acuradas dos conteúdos segmentares de água e gordura como na bioimpedância. / Background: Overnight rostral fluid displacement was shown to explain pharyngeal collapsibility in obstructive sleep apnea (OSA). Studies correlating cervical displacement of adipose “fluid” tissue in different postures were not found. Aim: To evaluate the effects of recumbence, immediately and after 8 hours, in the OSA severity in obese and non-obese subjects. Methods: In 34 male patients, 20 non-obese and 14 obese, undergoing polysomnography for suspected OSA were measured, before and after sleep, circumferences of the neck (NC), waist, hips, calves and ankles while standing and lying. We calculated the perimetry change between standing and recumbent positions (rapid change) and between before and after sleep (slow change). These changes were correlated with apnea-hypopnea index (AHI) and minimum oxygen saturation (SaO2min). We studied the maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures in sitting and supine positions, before and after sleep were correlated with the rate of oxygen desaturation. Results: Significant slow change occurs in the NC (p=0.002) that is similar in obese (0.5 cm) and non-obese (0.3cm; p=0.5). The rapid change in NC was significantly higher in obese (1.8 cm) than in non-obese individuals (1.0cm; p=0.02). The rapid change in NC showed a tendency of correlation with AHI in obese subjects (r = 0.509). The slow change in neck circumference was correlated neither with AHI nor with SaO2min. MEP correlated with the velocity of desaturation during apnea in REM sleep. Conclusion: These results suggest that immediate rostral displacement of fluid, but not after 8 hours, affects AHI and SaO2min.
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Padrão dia-noite de morte cardiovascular na apneia obstrutiva do sonoMartins, Emerson Ferreira January 2014 (has links)
Resumo não disponível.
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Alteração recumbência-dependente na circunferência do pescoço imediatamente e após oito horas : efeitos na gravidade da SAHOS em sujeitos obesos e não obesosFischer, Marcia Kraide January 2010 (has links)
Obesidade e perímetro cervical se correlacionam fortemente com a gravidade da síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). O deslocamento de fluido durante a noite para a região cervical foi estudado previamente em indivíduos não obesos e parece explicar a colapsibilidade faríngea. Em obesos, ao recumbir, observa-se aumento do perímetro cervical por deslocamento circuncervical da gordura. Estudos correlacionando aumento do perímetro cervical devido ao decúbito com a gravidade da SAHOS não foram encontrados. Objetivo Avaliar os efeitos da recumbência imediata e por 8 horas na distribuição de gorduras e líquidos corpóreos em pacientes com SAHOS obesos e não obesos. Métodos Em 34 homens, 20 não obesos e 14 obesos encaminhados à polissonografia por suspeita de SAHOS, foram mensurados perímetros do pescoço, cintura, quadril, panturrilhas e tornozelos em ortostatismo e decúbito assim como antes e após o sono. Foram calculadas as diferenças tanto entre as perimetrias em pé e ao recumbir (variação rápida) como entre antes e após o sono (variação lenta). Essas diferenças foram correlacionadas com o índice de apneia-hipopneia (IAH) e a saturação mínima de oxigênio (SaOmin).2 Foram verificadas as pressões inspiratórias (PIM) e expiratórias máximas (PEM) nas posições sentado e em decúbito dorsal, antes e depois do sono, foram correlacionadas com a velocidade de dessaturação de oxigênio. Resultados Ocorre aumento significante de perímetro cervical (PC) da noite para a manhã (p=0,002), similar em obesos (0,5 cm) e não obesos (0,3 cm; p=0.5). As demais medidas mostraram redução durante a noite sendo significantes as variações de cintura (p=0,000), quadril (p=0,003) e perna (p=0,000). O aumento de PC com recumbência foi significantemente maior em obesos (1,8 cm) do que em não obesos (1 cm: p=0,02). A variação rápida do PC mostrou tendência de correlação com IAH em obesos (r=0,509). As variações lentas de PC não se correlacionaram com IAH ou SaO2min. A variação lenta da cintura em obesos se correlacionou com IAH (r=-0,619; p=0.001) e com a saturação mínima de oxigênio (r=0,565; p=0.003). A PEM se correlacionou com a velocidade de dessaturação durante apneias em sono REM. Conclusão Estes resultados sugerem que o deslocamento de fluidos imediato, mas não após 8 horas, afeta o IAH e a SaOmin. A definição das perimetrias úteis para o entendimento do papel do 2deslocamento de fluidos na SAHOS permitirá avançar em estudos futuros com maior casuística. São necessários estudos incluindo medidas mais acuradas dos conteúdos segmentares de água e gordura como na bioimpedância. / Background: Overnight rostral fluid displacement was shown to explain pharyngeal collapsibility in obstructive sleep apnea (OSA). Studies correlating cervical displacement of adipose “fluid” tissue in different postures were not found. Aim: To evaluate the effects of recumbence, immediately and after 8 hours, in the OSA severity in obese and non-obese subjects. Methods: In 34 male patients, 20 non-obese and 14 obese, undergoing polysomnography for suspected OSA were measured, before and after sleep, circumferences of the neck (NC), waist, hips, calves and ankles while standing and lying. We calculated the perimetry change between standing and recumbent positions (rapid change) and between before and after sleep (slow change). These changes were correlated with apnea-hypopnea index (AHI) and minimum oxygen saturation (SaO2min). We studied the maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures in sitting and supine positions, before and after sleep were correlated with the rate of oxygen desaturation. Results: Significant slow change occurs in the NC (p=0.002) that is similar in obese (0.5 cm) and non-obese (0.3cm; p=0.5). The rapid change in NC was significantly higher in obese (1.8 cm) than in non-obese individuals (1.0cm; p=0.02). The rapid change in NC showed a tendency of correlation with AHI in obese subjects (r = 0.509). The slow change in neck circumference was correlated neither with AHI nor with SaO2min. MEP correlated with the velocity of desaturation during apnea in REM sleep. Conclusion: These results suggest that immediate rostral displacement of fluid, but not after 8 hours, affects AHI and SaO2min.
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Padrão dia-noite de morte cardiovascular na apneia obstrutiva do sonoMartins, Emerson Ferreira January 2014 (has links)
Resumo não disponível.
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Alteração recumbência-dependente na circunferência do pescoço imediatamente e após oito horas : efeitos na gravidade da SAHOS em sujeitos obesos e não obesosFischer, Marcia Kraide January 2010 (has links)
Obesidade e perímetro cervical se correlacionam fortemente com a gravidade da síndrome da apneia-hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). O deslocamento de fluido durante a noite para a região cervical foi estudado previamente em indivíduos não obesos e parece explicar a colapsibilidade faríngea. Em obesos, ao recumbir, observa-se aumento do perímetro cervical por deslocamento circuncervical da gordura. Estudos correlacionando aumento do perímetro cervical devido ao decúbito com a gravidade da SAHOS não foram encontrados. Objetivo Avaliar os efeitos da recumbência imediata e por 8 horas na distribuição de gorduras e líquidos corpóreos em pacientes com SAHOS obesos e não obesos. Métodos Em 34 homens, 20 não obesos e 14 obesos encaminhados à polissonografia por suspeita de SAHOS, foram mensurados perímetros do pescoço, cintura, quadril, panturrilhas e tornozelos em ortostatismo e decúbito assim como antes e após o sono. Foram calculadas as diferenças tanto entre as perimetrias em pé e ao recumbir (variação rápida) como entre antes e após o sono (variação lenta). Essas diferenças foram correlacionadas com o índice de apneia-hipopneia (IAH) e a saturação mínima de oxigênio (SaOmin).2 Foram verificadas as pressões inspiratórias (PIM) e expiratórias máximas (PEM) nas posições sentado e em decúbito dorsal, antes e depois do sono, foram correlacionadas com a velocidade de dessaturação de oxigênio. Resultados Ocorre aumento significante de perímetro cervical (PC) da noite para a manhã (p=0,002), similar em obesos (0,5 cm) e não obesos (0,3 cm; p=0.5). As demais medidas mostraram redução durante a noite sendo significantes as variações de cintura (p=0,000), quadril (p=0,003) e perna (p=0,000). O aumento de PC com recumbência foi significantemente maior em obesos (1,8 cm) do que em não obesos (1 cm: p=0,02). A variação rápida do PC mostrou tendência de correlação com IAH em obesos (r=0,509). As variações lentas de PC não se correlacionaram com IAH ou SaO2min. A variação lenta da cintura em obesos se correlacionou com IAH (r=-0,619; p=0.001) e com a saturação mínima de oxigênio (r=0,565; p=0.003). A PEM se correlacionou com a velocidade de dessaturação durante apneias em sono REM. Conclusão Estes resultados sugerem que o deslocamento de fluidos imediato, mas não após 8 horas, afeta o IAH e a SaOmin. A definição das perimetrias úteis para o entendimento do papel do 2deslocamento de fluidos na SAHOS permitirá avançar em estudos futuros com maior casuística. São necessários estudos incluindo medidas mais acuradas dos conteúdos segmentares de água e gordura como na bioimpedância. / Background: Overnight rostral fluid displacement was shown to explain pharyngeal collapsibility in obstructive sleep apnea (OSA). Studies correlating cervical displacement of adipose “fluid” tissue in different postures were not found. Aim: To evaluate the effects of recumbence, immediately and after 8 hours, in the OSA severity in obese and non-obese subjects. Methods: In 34 male patients, 20 non-obese and 14 obese, undergoing polysomnography for suspected OSA were measured, before and after sleep, circumferences of the neck (NC), waist, hips, calves and ankles while standing and lying. We calculated the perimetry change between standing and recumbent positions (rapid change) and between before and after sleep (slow change). These changes were correlated with apnea-hypopnea index (AHI) and minimum oxygen saturation (SaO2min). We studied the maximal inspiratory (MIP) and expiratory (MEP) pressures in sitting and supine positions, before and after sleep were correlated with the rate of oxygen desaturation. Results: Significant slow change occurs in the NC (p=0.002) that is similar in obese (0.5 cm) and non-obese (0.3cm; p=0.5). The rapid change in NC was significantly higher in obese (1.8 cm) than in non-obese individuals (1.0cm; p=0.02). The rapid change in NC showed a tendency of correlation with AHI in obese subjects (r = 0.509). The slow change in neck circumference was correlated neither with AHI nor with SaO2min. MEP correlated with the velocity of desaturation during apnea in REM sleep. Conclusion: These results suggest that immediate rostral displacement of fluid, but not after 8 hours, affects AHI and SaO2min.
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O impacto da apneia do sono na aptidão física de idososPedroso, Martina Madalena January 2015 (has links)
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