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APOE genotyping and its association with cognitive deficits in children with diarrhea and malnutrition in the Northeast-Brazil / Genotipagem da apolipoproteÃna E e sua associaÃÃo com dÃficits cognitivos em crianÃas com diarrÃia e desnutriÃÃo no Nordeste do BrasilReinaldo Barreto Orià 25 November 2004 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / Polymorphisms in the apolipoprotein E (APOE) have constituted the major rationale to identify potential risk groups for developing late-onset Alzheimer's disease and help to predict recovery of cognitive function after brain injury. However, the APOE impact on cognitive development in children living in poor areas of the developing world, where we have discovered profound significant associations of early childhood diarrhea (at 0-2 yo) with lasting impairments of growth, cognition and school performance, is not known. Therefore, we conducted APOE genotyping in 72 Brazilian shantytown children under active surveillance since birth, using purified DNA extracted from buccal cell samples. We found a high frequency of APOE4 alleles (18% vs 9-11% expected) in children with lower diarrhea burdens. When we examined the children who experienced the heavier diarrhea burdens (+/- median of 7 illnesses in the first 2 years of life), those with APOE4 did significantly better in the coding subtest (39 +/- 9.9; n=7, p=0.01), when compared with APOE4 negative children with similar diarrhea burdens (25 +/- 12.7; n=27). Positive correlations between the APOE4 occurrence and coding scores remained even after adjusting for family income, maternal education and breast-feeding (p<0.05). Moreover, the APOE4 positive group, under heavy burdens of diarrhea, preserved semantic fluency and the mean difference in fluency scores (DIFF), n=73, p=0.025, a standardized coefficient for disproportional verbal fluency impairment. Our findings show that APOE4 is relatively common in children from the GonÃalves Dias Community in the Northeast Brazil and suggest a protective role of APOE4 allele in children with a history of heavy burdens of diarrhea in their first 2 years of life. / Os polimorfismos da apolipoproteÃna E (APOE) tÃm se constituÃdo no principal mÃtodo para identificar grupos de risco para desenvolver a doenÃa de Alzheimer de inÃcio tardio e para servir de prognÃstico da recuperaÃÃo da funÃÃo cognitiva apÃs traumatismo craniano. Entretanto, o impacto da APOE no desenvolvimento cognitivo de crianÃas de Ãreas pobres do Brasil, onde nÃs jà temos encontrado associaÃÃes profundas e significativas entre os eventos de diarrÃia infantil precoce (aos 0-2 anos de idade) com o comprometimento duradouro do crescimento, cogniÃÃo e performance escolar, nÃo à ainda conhecido. Portanto, nÃs conduzimos um estudo da genotipagem da APOE em 72 crianÃas da Comunidade GonÃalves Dias, em Fortaleza, Nordeste do Brasil, acompanhadas por um projeto coorte desde o nascimento, utilizando DNA extraÃdo de amostras de cÃlulas bucais. Nesse trabalho, encontramos uma elevada freqÃÃncia dos alelos da APOE4 (18% vs 9-11% esperada) em crianÃas com baixa morbidade de diarrÃia. Quando avaliamos as crianÃas que apresentaram elevada morbidade de diarrÃia (+/- mediana de 7 episÃdios nos primeiros 2 anos de vida), Ãquelas portadores do alelo APOE4 mostraram uma melhor performance cognitiva no subteste de coding (39 +/- 9,9; n=7, p=0,01), quando comparadas com crianÃas negativas para o alelo APOE4 com similar morbidade de diarrÃia (25 +/- 12,7; n=27). CorrelaÃÃes positivas entre a ocorrÃncia do alelo APOE4 e os escores de coding permaneceram, mesmo apÃs controlar para renda familiar, educaÃÃo materna e aleitamento materno (p<0,05). AlÃm disso, o grupo positivo para APOE4, com elevada morbidade de diarrÃia, preservou a fluÃncia semÃntica e a diferenÃa mÃdia dos escores de fluÃncia semÃntica (DIFF), n=73, p=0,025, um coeficiente padrÃo para avaliar o impedimento desproporcional da fluÃncia verbal. Nossos achados, portanto, mostram que o alelo APOE4 à relativamente comum em crianÃas da Comunidade GonÃalves Dias, no Nordeste do Brasil, e sugerem um papel protetor do alelo APOE4 em crianÃas com histÃria de alta morbidade de diarrÃia nos primeiros dois anos de idade.
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