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Pedir em italiano: um estudo sobre a percepção da cortesia por parte de falantes nativos e aprendizes brasileiros / Requests in Italian: a study on the perception of politeness by native speakers and Brazilian learners

Mayara da Silva Neto 22 March 2018 (has links)
O pedido, no âmbito da Pragmática cross-cultural, tem sido estudado por diversos pesquisadores, tanto por ser um dos exemplos mais claros de que é possível fazer coisas com as palavras, como prevê a Teoria dos Atos de Fala (Austin, 1962), quanto por seu potencial de ameaçar a face positiva de quem o profere e negativa de quem o recebe, conforme postularam Brown e Levinson (1987). Tendo em vista esses pressupostos, a pesquisa aqui apresentada teve o intuito de investigar a percepção que aprendizes brasileiros de italiano e falantes nativos dessa língua têm da cortesia linguística presente em pedidos realizados em italiano, a fim de verificar se há semelhanças ou disparidades nas percepções relatadas pelos diferentes grupos e quais são os elementos que podem motivar essas percepções. Para tal, uma amostra de oito pedidos, gravados em áudio e vídeo, foi apresentada aos informantes brasileiros e italianos, que deveriam indicar, em uma escala de 1 a 5, qual o nível de cortesia neles presente, além de indicar, em um conjunto de 19 variáveis, o quanto elas influenciaram a percepção relatada. O corpus coletado é composto por 40 aprendizes brasileiros e 51 italianos e, a partir da análise dos dados, concluímos que i) quatro dos oito pedidos avaliados pelos informantes suscitaram percepções análogas e, consequentemente, outros quatro pedidos causaram percepções diversas; ii) algumas variáveis (modificadores de força ilocucionária e aspectos como a entoação) tiveram impacto significante sobre a percepção da cortesia em geral e, quanto a cada pedido em específico, que nem sempre a presença de modificadores de força ilocucionária influencia a percepção da cortesia, podendo também a ausência desses elementos ter um impacto positivo ou negativo. Também concluímos que uma grande quantidade de modificadores não necessariamente resulta em uma alta percepção da cortesia. / The request, in the context of cross-cultural Pragmatics, has been studied by several researchers, both for being one of the clearest examples of the possibility of doing things with words, as predicted by the Theory of Speech Acts (Austin, 1962), as well as for its potential to threaten the positive face of the speaker and the negative face of the hearer, as postulated by Brown and Levinson (1987). In view of these presuppositions, the research presented here was intended to investigate how Brazilians learners of Italian and native speakers of this language evaluate the linguistic politeness in requests made in Italian, in order to verify if there are similarities or disparities in the perceptions reported by the different groups and what are the elements that can motivate these perceptions. To do this, a sample of eight requests, recorded in audio and video, was presented to Brazilian and Italian informants, who were asked to indicate, on a scale of 1 to 5, the level of politeness of those speech acts, besides indicating, in a set of 19 variables, how much they influenced the reported perception. The corpus collected is composed of 40 Brazilians and 51 Italians and, based on data analysis, we concluded that i) four out of eight requests evaluated by the informants presented similar perceptions and, consequently, four other requests caused different perceptions; ii) some variables (modifiers and aspects such as intonation) had a significant impact on the perception of politeness in general. For each specific request, we concluded that the presence of modifiers does not always influence the perception of politeness, and that the absence of such elements may also have a positive or negative impact. Finally, it was possible to notice that a large number of modifiers does not necessarily result in a high perception of politeness.
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Pedir em italiano: um estudo sobre a percepção da cortesia por parte de falantes nativos e aprendizes brasileiros / Requests in Italian: a study on the perception of politeness by native speakers and Brazilian learners

Silva Neto, Mayara da 22 March 2018 (has links)
O pedido, no âmbito da Pragmática cross-cultural, tem sido estudado por diversos pesquisadores, tanto por ser um dos exemplos mais claros de que é possível fazer coisas com as palavras, como prevê a Teoria dos Atos de Fala (Austin, 1962), quanto por seu potencial de ameaçar a face positiva de quem o profere e negativa de quem o recebe, conforme postularam Brown e Levinson (1987). Tendo em vista esses pressupostos, a pesquisa aqui apresentada teve o intuito de investigar a percepção que aprendizes brasileiros de italiano e falantes nativos dessa língua têm da cortesia linguística presente em pedidos realizados em italiano, a fim de verificar se há semelhanças ou disparidades nas percepções relatadas pelos diferentes grupos e quais são os elementos que podem motivar essas percepções. Para tal, uma amostra de oito pedidos, gravados em áudio e vídeo, foi apresentada aos informantes brasileiros e italianos, que deveriam indicar, em uma escala de 1 a 5, qual o nível de cortesia neles presente, além de indicar, em um conjunto de 19 variáveis, o quanto elas influenciaram a percepção relatada. O corpus coletado é composto por 40 aprendizes brasileiros e 51 italianos e, a partir da análise dos dados, concluímos que i) quatro dos oito pedidos avaliados pelos informantes suscitaram percepções análogas e, consequentemente, outros quatro pedidos causaram percepções diversas; ii) algumas variáveis (modificadores de força ilocucionária e aspectos como a entoação) tiveram impacto significante sobre a percepção da cortesia em geral e, quanto a cada pedido em específico, que nem sempre a presença de modificadores de força ilocucionária influencia a percepção da cortesia, podendo também a ausência desses elementos ter um impacto positivo ou negativo. Também concluímos que uma grande quantidade de modificadores não necessariamente resulta em uma alta percepção da cortesia. / The request, in the context of cross-cultural Pragmatics, has been studied by several researchers, both for being one of the clearest examples of the possibility of doing things with words, as predicted by the Theory of Speech Acts (Austin, 1962), as well as for its potential to threaten the positive face of the speaker and the negative face of the hearer, as postulated by Brown and Levinson (1987). In view of these presuppositions, the research presented here was intended to investigate how Brazilians learners of Italian and native speakers of this language evaluate the linguistic politeness in requests made in Italian, in order to verify if there are similarities or disparities in the perceptions reported by the different groups and what are the elements that can motivate these perceptions. To do this, a sample of eight requests, recorded in audio and video, was presented to Brazilian and Italian informants, who were asked to indicate, on a scale of 1 to 5, the level of politeness of those speech acts, besides indicating, in a set of 19 variables, how much they influenced the reported perception. The corpus collected is composed of 40 Brazilians and 51 Italians and, based on data analysis, we concluded that i) four out of eight requests evaluated by the informants presented similar perceptions and, consequently, four other requests caused different perceptions; ii) some variables (modifiers and aspects such as intonation) had a significant impact on the perception of politeness in general. For each specific request, we concluded that the presence of modifiers does not always influence the perception of politeness, and that the absence of such elements may also have a positive or negative impact. Finally, it was possible to notice that a large number of modifiers does not necessarily result in a high perception of politeness.
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Os efeitos da instrução na aquisição-aprendizagem lexical: implícito vs explícito / The effects of instruction in lexical acquisition: implicit versus explicit

Oliveira, Viviane Carvalho de 14 March 2017 (has links)
A presente pesquisa tem como foco a análise dos efeitos produzidos pela instrução implícita e pela instrução explícita na aquisição-aprendizagem lexical por parte de aprendizes brasileiros de italiano, realizada comparando dados coletados em três momentos: antes, logo depois e um mês depois da intervenção didática. No primeiro tipo de instrução, a implícita, a atenção dos aprendizes não foi direcionada para o elemento lexical. Após a leitura dos textos input, foram realizadas atividades comunicativas, cujas características foram a interação e a negociação de sentido (SWAIN, 1985, 2005; LONG, 1996). Para a instrução explícita, após a leitura dos mesmos textos input, foram realizadas atividades com foco no léxico (LEWIS, 1993, 1997; PARIBAKHT; WESCHE, 1996; SÖKMEN, 1997). O experimento didático teve oito horas de duração, distribuídas em quatro encontros, para os quais foram selecionadas 10 palavras-alvo a partir dos textos input. Participaram desse experimento 27 aprendizes, dos quais 16 fizeram parte do grupo que realizou atividades com instrução implícita e 11 do grupo que teve atividades com instrução explícita. Antes das atividades didáticas, os aprendizes dos dois grupos realizaram um pré-teste receptivo, tendo como modelo a Vocabulary Knowledge Scale (VKS) de Paribakht e Wesche (1996), e um pré-teste produtivo de descrição de imagens. Após a intervenção didática e um mês depois da intervenção, a VKS foi aplicada novamente com mais dois pós-testes produtivos. Os resultados foram analisados à luz dos estudos de aquisição-aprendizagem de línguas estrangeiras e da Pragmática lexical e apontaram para uma vantagem da instrução explícita em relação ao conhecimento receptivo de curto prazo. Em relação aos efeitos a longo prazo, na instrução implícita foram obtidos resultados mais significativos, já que foram mantidos os mesmos níveis constatados nos pós-testes, enquanto na explícita houve uma diminuição de 21%. No que se refere ao aspecto produtivo e à variação lexical, nos dois tipos de instrução não foram constatadas diferenças significativas. / The present research focuses on the effects of implicit and explicit instruction in lexical acquisition-learning by Brazilian learners of Italian, comparing data collected in three moments: before, immediately after and one month after the didactic intervention. In the first type of instruction, the implicit, the attention of learners was not directed to the lexical element. After reading the input texts, communicative activities, whose characteristics were interaction and negotiation of meaning (SWAIN, 1985, 2005; LONG, 1996), were carried out. For the explicit instruction, after reading the same input texts, were made activities focusing on lexicon (LEWIS, 1993, 1997; PARIBAKHT; WESCHE, 1996; SÖKMEN, 1997). The didactic experiment lasted eight hours, distributed in four meetings, for which 10 target words were selected from the input texts. Twenty-seven learners participated in this experiment, of which 16 were part of the group that performed activities with implicit instruction, and 11 of the group that had activities with explicit instruction. Before the didactic activities, the learners of the two groups performed a receptive pre-test, taking as a model the Parabakht and Wesche Vocabulary Knowledge Scale (VKS) (1996), and a productive pre-test of image description. After the didactic intervention and one month after the intervention, the VKS was applied again with two more productive post-tests. The results were analyzed starting from the acquisition-learning studies of foreign languages and the lexical Pragmatics and pointed to an advantage of explicit instruction in relation to short-term receptive knowledge. Regarding the long-term effects, more significant results were obtained in the implicit instruction, since the same levels observed in the post-tests were maintained, while in the explicit one there was a decrease of 21%. Regarding the productive aspect and the lexical variation, in both types of instruction no significant differences were found.
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Os efeitos da instrução na aquisição-aprendizagem lexical: implícito vs explícito / The effects of instruction in lexical acquisition: implicit versus explicit

Viviane Carvalho de Oliveira 14 March 2017 (has links)
A presente pesquisa tem como foco a análise dos efeitos produzidos pela instrução implícita e pela instrução explícita na aquisição-aprendizagem lexical por parte de aprendizes brasileiros de italiano, realizada comparando dados coletados em três momentos: antes, logo depois e um mês depois da intervenção didática. No primeiro tipo de instrução, a implícita, a atenção dos aprendizes não foi direcionada para o elemento lexical. Após a leitura dos textos input, foram realizadas atividades comunicativas, cujas características foram a interação e a negociação de sentido (SWAIN, 1985, 2005; LONG, 1996). Para a instrução explícita, após a leitura dos mesmos textos input, foram realizadas atividades com foco no léxico (LEWIS, 1993, 1997; PARIBAKHT; WESCHE, 1996; SÖKMEN, 1997). O experimento didático teve oito horas de duração, distribuídas em quatro encontros, para os quais foram selecionadas 10 palavras-alvo a partir dos textos input. Participaram desse experimento 27 aprendizes, dos quais 16 fizeram parte do grupo que realizou atividades com instrução implícita e 11 do grupo que teve atividades com instrução explícita. Antes das atividades didáticas, os aprendizes dos dois grupos realizaram um pré-teste receptivo, tendo como modelo a Vocabulary Knowledge Scale (VKS) de Paribakht e Wesche (1996), e um pré-teste produtivo de descrição de imagens. Após a intervenção didática e um mês depois da intervenção, a VKS foi aplicada novamente com mais dois pós-testes produtivos. Os resultados foram analisados à luz dos estudos de aquisição-aprendizagem de línguas estrangeiras e da Pragmática lexical e apontaram para uma vantagem da instrução explícita em relação ao conhecimento receptivo de curto prazo. Em relação aos efeitos a longo prazo, na instrução implícita foram obtidos resultados mais significativos, já que foram mantidos os mesmos níveis constatados nos pós-testes, enquanto na explícita houve uma diminuição de 21%. No que se refere ao aspecto produtivo e à variação lexical, nos dois tipos de instrução não foram constatadas diferenças significativas. / The present research focuses on the effects of implicit and explicit instruction in lexical acquisition-learning by Brazilian learners of Italian, comparing data collected in three moments: before, immediately after and one month after the didactic intervention. In the first type of instruction, the implicit, the attention of learners was not directed to the lexical element. After reading the input texts, communicative activities, whose characteristics were interaction and negotiation of meaning (SWAIN, 1985, 2005; LONG, 1996), were carried out. For the explicit instruction, after reading the same input texts, were made activities focusing on lexicon (LEWIS, 1993, 1997; PARIBAKHT; WESCHE, 1996; SÖKMEN, 1997). The didactic experiment lasted eight hours, distributed in four meetings, for which 10 target words were selected from the input texts. Twenty-seven learners participated in this experiment, of which 16 were part of the group that performed activities with implicit instruction, and 11 of the group that had activities with explicit instruction. Before the didactic activities, the learners of the two groups performed a receptive pre-test, taking as a model the Parabakht and Wesche Vocabulary Knowledge Scale (VKS) (1996), and a productive pre-test of image description. After the didactic intervention and one month after the intervention, the VKS was applied again with two more productive post-tests. The results were analyzed starting from the acquisition-learning studies of foreign languages and the lexical Pragmatics and pointed to an advantage of explicit instruction in relation to short-term receptive knowledge. Regarding the long-term effects, more significant results were obtained in the implicit instruction, since the same levels observed in the post-tests were maintained, while in the explicit one there was a decrease of 21%. Regarding the productive aspect and the lexical variation, in both types of instruction no significant differences were found.
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Norma, variação e uso do passato remoto e passato prossimo: um estudo comparativo entre falantes nativos e aprendizes brasileiros de italiano / Norm, variation and use of passato remoto and passato prossimo: a comparative study between native speakers and brazilian learners of italian

Oliveira, Ingrid Campos Nardeli 09 August 2018 (has links)
A pesquisa teve sua origem no interesse em pesquisar e diferenciar o uso dos tempos perfectivos do passado da língua italiana a saber, o passato prossimo (perfeito composto) e o passato remoto (perfeito simples), por parte de falantes nativos residentes na Itália - provenientes das regiões Sul, Centro e Norte - e aprendizes brasileiros em contexto de instrução formal. Ambos os tempos expressam ações pontuais, limitadas, acabadas e dinâmicas, mas pertencem a sistemas distintos, provocando, portanto, no discurso efeitos de sentido diferentes. O passato prossimo encaixa-se no sistema enunciativo, ou seja, é anterior ao momento da enunciação (momento de referência presente), ao qual se liga diretamente, enquanto o passato remoto é utilizado para ações concomitantes ao momento de referência passado, logo, pertence ao sistema dito enuncivo (FIORIN, 2010). Há, segundo gramáticas de consulta da língua italiana, contextos que favorecem a escolha desses tempos no discurso. Com base nessas premissas, decidimos desenvolver uma pesquisa de campo que consistiu na coleta de dados realizada nas três supracitadas regiões com o objetivo de compreender, primeiramente, se há de fato diferenças relativas ao emprego desses tempos e, em caso afirmativo, a quais fatores poderiam ser associadas. Os informantes realizaram duas tarefas: o relato oral de um conto de fadas e de uma experiência pessoal e, em seguida, a escrita dos mesmos dois gêneros. Os dados mostraram que os falantes do Sul, do Centro e do Norte da Itália escolhem o passato prossimo para expressar as ações perfectivas passadas nos relatos pessoais, tanto orais quanto escritos. O tempo passato remoto, por sua vez, foi mais frequente nas produções escritas dos contos de fadas dos falantes do Norte e adotado, parcialmente, pelos falantes do Sul. Na oralidade, entretanto, grande parte dos informantes das três regiões preferiram o presente do indicativo na execução desse tipo de narrativa. Dessa maneira, compreendemos que a utilização desses tempos está relacionada, principalmente, a dois eixos de variação linguística que correspondem à diafasia e à diamesia. A fim de investigar como aprendizes de italiano L2 escolhem a utilização de um dos dois tempos, a mesma atividade foi realizada com alunos do curso de graduação em Letras, com habilitação em português e italiano, da Universidade de São Paulo. Os participantes da pesquisa executaram as tarefas, em três momentos do processo de aquisição/aprendizagem da língua estrangeira, para que pudessem ser verificados os efeitos da instrução no uso das estruturas dos tempos perfectivos do passado a curto e a longo prazo. As análises permitiram identificar que, antes do ensino formal do passato remoto, os aprendizes apresentaram a tendência de associar os relatos pessoais orais e escritos ao passato prossimo e usar, por outro lado, na maioria dos casos, o presente nas narrativas dos contos de fadas. Após a instrução sobre o passato remoto, os resultados referentes aos relatos pessoais não tiveram alterações significativas, assim como também o conto de fadas oral. Entretanto, na produção escrita, alguns aprendizes começaram a fazer uso do passato remoto simples na caracterização das ações acabadas, pontuais e dinâmicas. Na última coleta de dados constatou-se que grande parte dos aprendizes manteve o uso do passato prossimo nos relatos pessoais, mas, ainda assim, alguns participantes preferiram utilizar o passato remoto. O presente do indicativo, por outro lado, predominou nas narrações orais dos contos de fadas, porém, na escrita foram observadas mais recorrências do perfectivo simples e composto. Os dados obtidos levam a pensar que os aprendizes seguem a tendência apresentada pelos nativos na seleção do tempo verbal nos gêneros relato pessoal oral e escrito e no conto de fadas oral. Entretanto, na escrita, após o ensino dos tempos perfectivos do passado e maior contato com a língua alvo, verificou-se uma tendência a empregar diferentes tempos verbais sem que haja, aparentemente, consciência dos efeitos que provocam no texto e no discurso. / The research had its origin in the interest in researching and differentiating the use of the perfective tenses of the past of the Italian language, namely passato prossimo (perfect compound) and the passato remoto (perfect simple), as used by native speakers from Southern, Central and Northern Italy and Brazilian learners undergoing formal instruction. Both tenses express specific, limited, finished and dynamic actions, but belong to distinct systems and create different effects of meaning in the discourse. Passato prossimo fits into the enunciative system, i.e., it is prior to the moment of utterance (present moment of reference), to which it connects directly, while passato remoto is used for actions concomitant to the past reference moment, it belongs to said enuncive system (FIORIN, 2010). According to Italian language grammar books, some contexts favor the choice of these tenses in the discourse. On the basis of these premises, we decided to develop a field survey that consisted of collecting data in the three regions mentioned, to understand, first, if there are any differences regarding the use of these tenses and, if so, what factors they would be associated with. The subjects had two tasks: to orally tell a fairy tale and a personal experience, and then to write the same two genres. Data showed that speakers from the Southern, Central and Northern Italy chose passato prossimo to express past perfective actions in personal reports, both oral and written. Passato remoto tense, in turn, was more frequent in the fairy tale writings of northern speakers and used, in part, by southern speakers too. However, orally, a large number of subjects from the three regions preferred the present indicative in this type of narrative. Thus, we understand that the use of these tenses is mainly related to two axes of linguistic variation that correspond to diaphasia and diamesia. To investigate how learners of Italian L2 chose to use one of the two tenses, the same activity was carried out with undergraduate students with qualification in Portuguese and Italian Language and Literature, at the University of São Paulo. The research participants performed the tasks in three moments of the process of foreign language acquisition/learning, so that the learning effects could be verified in the use of the structures of past perfective tenses in short and long terms. The analyses showed that learners associated the oral and written personal reports to passato prossimo before they formally studied passato remoto. However, in most cases, learners used the present tense in the fairy tale narratives. After studying formally passato remoto, the oral personal reports or fairy tales have not yielded significant changes. Yet, in the written production, some learners began to use the simple passato remoto in the characterization of finished, specific and dynamic actions. In the last data collection, we observed that most learners continued to use passato prossimo in personal reports, despite the fact that some participants still preferred to use passato remoto. Although the present indicative was predominant in oral narratives of fairy tales, the simple and compound perfective were more recurrent in writing. The data obtained seem to indicate that the learners follow the tendency presented by the natives in the choice of the verbal tense in oral and written personal narrative and in oral fairy tales. Nonetheless, in writing, after studying the past perfective tenses and having had more contact with the target language, the learners tended to use different verb tenses without apparently being aware of the effects created in the text or in the discourse.

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