O discurso dos indivíduos com Doença de Alzheimer (DA) é descrito como desorganizado e vazio, apresentando um grande número de termos indefinidos e frases sem significado (Obler, Albert & Helm-Estabrooks, 1985). Além disso, estudos apontam a ausência de elementos importantes para a compreensão do discurso pelo interlocutor (Ripich & Terrel, 1988). Essas características discursivas refletem uma dificuldade evidente na produção do discurso, especialmente nos níveis pragmáticos e semânticos do processamento. O objetivo desta pesquisa foi investigar a coerência e os déficits no manejo do conhecimento de pessoas com DA em três tarefas de discurso, comparando as relações dessas características com habilidades cognitivas. Participaram do estudo 8 idosos com DA no estágio GDS 4, 10 com DA no estágio GDS 5 e 16 idosos do grupo controle sem DA. Os discursos foram analisados a partir de uma tarefa sem pistas informativas, uma tarefa com pistas informativas e uma tarefa com pistas visuais Os participantes foram avaliados com testes neuropsicológicos relacionados à compreensão verbal, memória semântica, memória episódica e memória de trabalho. Os resultados demonstraram que participantes com DA apresentaram escores de coerência global mais baixos do que idosos sem D.A. Idosos com DA também apresentaram maiores dificuldades de manejo do conhecimento do que idosos normais. As características discursivas de participantes com DA correlacionaram-se com suas habilidades cognitivas. Os grupos GDS 4 e GDS 5 diferiram com relação à coerência local (na tarefa com pistas visuais) e ao déficit no manejo do conhecimento (na tarefa com pistas informativas). Os desempenhos discursivos dos participantes com DA diferiram significativamente entre as tarefas autobiográficas e a tarefa com pistas visuais. Esses dados podem contribuir para ampliar e aprofundar os métodos de detecção precoce, avaliação e intervenção das desordens discursivas de pessoas com DA.

O discurso dos indivíduos com Doença de Alzheimer (DA) é descrito como desorganizado e vazio, apresentando um grande número de termos indefinidos e frases sem significado (Obler, Albert & Helm-Estabrooks, 1985). Além disso, estudos apontam a ausência de elementos importantes para a compreensão do discurso pelo interlocutor (Ripich & Terrel, 1988). Essas características discursivas refletem uma dificuldade evidente na produção do discurso, especialmente nos níveis pragmáticos e semânticos do processamento. O objetivo desta pesquisa foi investigar a coerência e os déficits no manejo do conhecimento de pessoas com DA em três tarefas de discurso, comparando as relações dessas características com habilidades cognitivas. Participaram do estudo 8 idosos com DA no estágio GDS 4, 10 com DA no estágio GDS 5 e 16 idosos do grupo controle sem DA. Os discursos foram analisados a partir de uma tarefa sem pistas informativas, uma tarefa com pistas informativas e uma tarefa com pistas visuais Os participantes foram avaliados com testes neuropsicológicos relacionados à compreensão verbal, memória semântica, memória episódica e memória de trabalho. Os resultados demonstraram que participantes com DA apresentaram escores de coerência global mais baixos do que idosos sem D.A. Idosos com DA também apresentaram maiores dificuldades de manejo do conhecimento do que idosos normais. As características discursivas de participantes com DA correlacionaram-se com suas habilidades cognitivas. Os grupos GDS 4 e GDS 5 diferiram com relação à coerência local (na tarefa com pistas visuais) e ao déficit no manejo do conhecimento (na tarefa com pistas informativas). Os desempenhos discursivos dos participantes com DA diferiram significativamente entre as tarefas autobiográficas e a tarefa com pistas visuais. Esses dados podem contribuir para ampliar e aprofundar os métodos de detecção precoce, avaliação e intervenção das desordens discursivas de pessoas com DA.

O discurso dos indivíduos com Doença de Alzheimer (DA) é descrito como desorganizado e vazio, apresentando um grande número de termos indefinidos e frases sem significado (Obler, Albert & Helm-Estabrooks, 1985). Além disso, estudos apontam a ausência de elementos importantes para a compreensão do discurso pelo interlocutor (Ripich & Terrel, 1988). Essas características discursivas refletem uma dificuldade evidente na produção do discurso, especialmente nos níveis pragmáticos e semânticos do processamento. O objetivo desta pesquisa foi investigar a coerência e os déficits no manejo do conhecimento de pessoas com DA em três tarefas de discurso, comparando as relações dessas características com habilidades cognitivas. Participaram do estudo 8 idosos com DA no estágio GDS 4, 10 com DA no estágio GDS 5 e 16 idosos do grupo controle sem DA. Os discursos foram analisados a partir de uma tarefa sem pistas informativas, uma tarefa com pistas informativas e uma tarefa com pistas visuais Os participantes foram avaliados com testes neuropsicológicos relacionados à compreensão verbal, memória semântica, memória episódica e memória de trabalho. Os resultados demonstraram que participantes com DA apresentaram escores de coerência global mais baixos do que idosos sem D.A. Idosos com DA também apresentaram maiores dificuldades de manejo do conhecimento do que idosos normais. As características discursivas de participantes com DA correlacionaram-se com suas habilidades cognitivas. Os grupos GDS 4 e GDS 5 diferiram com relação à coerência local (na tarefa com pistas visuais) e ao déficit no manejo do conhecimento (na tarefa com pistas informativas). Os desempenhos discursivos dos participantes com DA diferiram significativamente entre as tarefas autobiográficas e a tarefa com pistas visuais. Esses dados podem contribuir para ampliar e aprofundar os métodos de detecção precoce, avaliação e intervenção das desordens discursivas de pessoas com DA.

Orientadora: Profa. Dra. Ruth Ferreira Santos-Galduróz / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa de Pós-Graduação em Neurociência e Cognição, 2014. / No processo do desenvolvimento cognitivo, os estímulos fornecidos ajudam na construção do conhecimento, e cada vez mais se tem pesquisado os efeitos da música sobre esse processo. Apesar da música se basear em proporções matemáticas, poucos trabalhos buscam a sua relação com a aquisição de conceitos matemáticos. O presente estudo realizou uma pesquisa experimental, num modelo longitudinal, com o objetivo de verificar a contribuição da iniciação musical para o desenvolvimento de habilidades cognitivas, sobretudo em frações. A amostra constituiu de 61 crianças entre cinco e seis anos de idade, recém ingressas nas escolas municipais de uma cidade da Grande São Paulo. Após a aprovação do responsável, através do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido ¿ TCLE, foram aplicados testes cognitivos (Escala de Maturidade Mental Colúmbia, teste visuoespacial, teste de memória, teste de escrita de palavras e números, e teste de fração e geometria) e escalas - (Escala de stress infantil ¿ ESI). Em seguida, as crianças foram divididas em dois grupos: 30 crianças formaram o grupo controle e 31 crianças o grupo experimental. O grupo experimental, passou por intervenção musical, duas vezes por semana, com duração de 50 minutos cada sessão, por um período de quatro meses; já o grupo controle, durante o mesmo período, continuaram a receber a estimulação prevista em suas atividades curriculares. Após o fim da intervenção musical, ambos os grupos foram reavaliados para comparação do desempenho em dois momentos (pré e pós-intervenção musical). A análise dos dados foi realizada através do programa SPSS 20 e Statistica 10, adotando um nível de significância de 95% (p<0,05) para as análises. Os resultados mostraram haver diferença significativa nos testes de fração (p=0,01), visuoespacial (p<0,01), memória I (p=0,04), memória II (p=0,01) e psicomotor (p=0,03). Estes resultados sugerem que a instrução musical contribuiu para uma melhora no desempenho de tarefas relacionadas ao cálculo de fração, juntamente com o desenvolvimento de habilidade na memória, visuoespacial e psicomotora. / During the processes of cognitive development, the stimuli provided helps building your knowledge and more and more has been researched on the effects of music on this process. Though the music is based on mathematical proportions, very few works seek their relation to the acquisition of mathematical concepts. This study conducted an experimental study, a longitudinal model, with the objective of verifying the contribution of musical initiation for the development of cognitive abilities, especially in fractions. The sample consisted of 61 children between five and six years old, newly joined in municipal schools at the city of São Paulo. After parents or legal guardians approval through the Term of Consent - Informed Consent, cognitive tests were applied (Columbia Mental Maturity Scale, visual spatial test, memory tests I and II, writing words and numbers test and fraction and geometry test) and scales - (Infant Stress Scale - ISS). Then the children were divided into two groups: 30 children formed the control group and 31 children formed the experimental group 31. The experimental group underwent musical intervention twice a week lasting 50 minutes each session for a period of four months, whereas the control group during the same period continued to receive stimulation provided by their school activities. After the end of the musical intervention, both groups were evaluated for performance comparison (pre and post-intervention musical). Data analysis was performed by using the following programs: SPSS 20 and Statistica 10, adopting a significance level of 95% (p<0.05). The results showed a significant difference in the tests, fraction (p=0.01), visuospatial (p<0.01), memory I ( p=0,04), memory II (p=0.01) and psychomotor (p=0.03). These results suggests that musical training contributed to an improvement in performance for tasks related to fraction calculation, along with the development of skill in short-term memory, visual spatial and psychomotor.

Orientador: Prof. Dr. Evonir Albrecht / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa De Pós-Graduação em Ensino, História, Filosofia das Ciências e Matemática, 2017. / Esta pesquisa, aplicada em um colégio da rede privada, foi dividida em duas etapas e envolveu um grupo de 17 alunos do 6.º ao 9.º ano, selecionado pela coordenação devido às suas dificuldades em matemática. No intuito de contribuir para melhor aproveitamento na disciplina de matemática, despertar interesse pela aprendizagem e possibilitar uma aula interativa com a participação dos alunos, utilizando jogos de raciocínio, o estudo pautou-se por esta questão norteadora: Os jogos e a mediação podem contribuir para o desenvolvimento das habilidades, como facilitadores no processo ensino-aprendizagem da matemática? Nas duas etapas, os alunos jogaram inicialmente sem intervenção e, após apropriação das regras, com intervenção do mediador. Analisaram-se e compararam-se estratégias utilizadas antes e depois do processo de mediação; e demonstraram-se os benefícios e os desafios da mediação para o desenvolvimento das funções cognitivas. A postura dos alunos durante o jogo evidenciou as contribuições desse para aulas mais atrativas, interativas e estimulantes e a importância do mediador para o envolvimento dos alunos e também para o melhor aproveitamento do tempo, maior clareza das regras e elaboração mais aprimorada das estratégias. Os participantes apresentaram envolvimento com o jogo e com a mediação, porém tiveram dificuldade para aplicar à resolução de problemas às estratégias utilizadas no jogo. / This research, applied in a private school, was divided in two stages, involving a group of 17 students from 6th to 9th year, selected by the coordination due to their difficulties in mathematics. In order to contribute to a better use of mathematics discipline, to arouse interest in learning and enable an interactive class with students¿ participation, using logic games, the study was guided by this guiding question: Can games and mediation contribute to the development of skills as facilitators in the teaching-learning process of mathematics? In both stages, the students played initially without intervention and, after appropriation of the rules, with the mediator¿s intervention. Strategies used before and after the mediation process were analyzed and compared; and they demonstrated the benefits and challenges of mediation for the development of cognitive functions. The students¿ posture during the game showed their contributions to more attractive, interactive and stimulating classes and the mediator¿s importance for students¿ involvement and, also, for better use of time, rules¿ clarity and better elaboration of strategies. The participants showed an involvement with the game and the mediation, but they had difficulty applying the strategies used in the game to solving problems.

Orientadora: Profª Drª. Fernanda Franzolin / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC, Programa De Pós-Graduação em Ensino, História, Filosofia das Ciências e Matemática, 2016. / Esta pesquisa é um estudo sobre o desenvolvimento de habilidades em um espaço de educação não formal ¿ Centro Aprendiz de Pesquisador, baseado no desempenho de alunos do Ensino Fundamental. As habilidades estimuladas e investigadas nesse espaço foram: entender o que foi pedido para fazer, observar, medir e usar unidades de medida, classificar ou organizar, desenhar ou esquematizar, analisar os dados, comparar, registrar os dados na folha de atividades, discutir os resultados com os colegas, levantar hipóteses e usar o microscópio ou lupa. O objetivo da pesquisa foi identificar quais habilidades os alunos apresentaram mais facilidades e desafios ao desenvolver atividades investigativas em um espaço de educação não formal. Para a coleta de dados foram aplicados questionários de autoavaliação para os alunos de uma unidade escolar da rede municipal e um questionário de percepção para os mediadores que acompanharam estes alunos durante as visitas. Os resultados indicam contribuições para o desenvolvimento das habilidades de observar, entender o que foi pedido para fazer, classificar e registrar os dados na folha ao longo de três visitas ao espaço. Notou-se que outras habilidades praticadas foram mais desafiadoras, como: desenhar, analisar os dados, comparar, discutir os resultados com os colegas e levantar hipóteses. Esta dissertação oferece a possibilidade de apresentar o trabalho desenvolvido nestes últimos dois anos pelo Centro Aprendiz de Pesquisador e seus respectivos resultados analisados, o que pode auxiliar futuros projetos ou publicações na área. / This research is a study on the development of skills in a non-formal education space - Researcher Apprentice Center, based on the performance of elementary school students. The skills stimulated and investigated in this space were to: understand what was asked to do, observe, measure and use units of measurement, sort or organize, draw or diagram, analyze data, compare, register the data on the activity sheet, discuss results with colleagues, make hypotheses and use the microscope or magnifying glass . The objective of the research was to identify which skills students had more facilities and challenges to develop inquiry activities in a non-formal education space. For data collection were applied self-assessment questionnaires to students of a school unit in the municipal system and a perception questionnaire for mediators who accompanied these students during visits. The results indicate contributions to the development of skills to: observe, understand what was asked to do, sort and register the data on the sheet over three visits to the space. It was noted that other practiced skills were more challenging, such as to: design, analyze data, compare, discuss the results with colleagues and make hypotheses. This dissertation provides the opportunity to present the work in the last two years by the Researcher Apprentice Center and its results analyzed, which may help future projects or publications in the area.