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Ecologia de populações da aranha Porrimosa lagotis (Lycosidae) nas reservas da Mata de Santa Genebra, Campinas (SP) eSerra do Japi, Jundiai (SP)De Sordi, Simone Justamante 12 January 1996 (has links)
Orientador: João Vasconcellos Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-20T21:40:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1996 / Resumo: Porrimosa lagotis (Holmberg) é uma aranha tecedeira, sul-americana, da família Lycosidae. Constitue uma das exceções desta família, que é composta preponderantemente por aranhas errantes. Entre maio de 1990 e janeiro de 1992, foram examinados e comparados aspectos da ecologia de P. lagotis, a partir de duas populações nas seguintes áreas de mata: a Serra do Japi (Jundiaí, SP) e a Reserva Mata de Santa Genebra (Campinas, SP). Foram descritos aspectos da história natural desta espécie, sua fenologia, variação em medidas de teia e utilização de recursos nestes dois locais. Seu ciclo de vida com um único evento reprodutivo e que se completa no período de um ano, além de sua fenologia, marcada por aspectos sazonais com períodos bem definidos de deposição de ovissacos e de nascimento dos filhotes, estão possivelmente associados à alternância de uma estação mais fria e seca com outra mais quente e úmida. Foram investigadas variações nas densidades de P. lagotis relacionadas ao seu ciclo de vida e à utilização de recursos nos dois locais. A área do lençol de captura da teia e o comprimento do funil aumentaram com o tamanho do indivíduo, tendo sido maiores na Santa Genebra que na Serra do Japi em todas as classes de tamanho corporal. Fêmeas portando ovissacos modificam o formato de suas teias reduzindo a área do prato e alongando o tubo do funil. Este comportamento parece constituir um mecanismo de "trade-off' que envolve aquisição de alimento, termoregulação e proteção à prole. A estratificação em altura das teias variou ao longo do ciclo em cada local, e entre eles, a utilização dos vários tipos de substratos, onde são construídos os refúgios, variou entre aranhas de diferentes estádios de tamanho e entre os locais. Disponibilidade de alimento, estrutura da vegetação, perturbações antrópicas ocorridas nos dois locais e aspectos climáticos são alguns dos fatores discutidos como determinantes dos padrões observados neste estudo e das diferenças entre as duas populações / Abstract: Porrimosa lagotis (Holmberg) is a South-american web-building spider of the Family Lycosidae. It is an exception in this family, that is composed mainly by wandering spiders. From May of 1990 to January of 1992, ecological aspects of two populations of P. lagotis were studied in the following forest areas: Serra do Japi (Jundiaí - SP) and Reserva de Santa Genebra (Campinas - SP). Some natural history aspects of this species were described, as well as its phenology, variations in size and height of the webs and resources utilization at these two areas. Its phenology, marqued by seasonal aspects with well defined periods of egg sacs deposition and spiderlings birth, was possibly associated with a drier and colder period alternating with nother warmer and humid. Variations in density of P. lagotis and its associations to life cycle and resources utilization were investigated in each area. The sheet-web area and the tube funnel length tended to increase with the individual body size. Females carrying egg sacs modified their webs by decreasing the sheet-web area and increasing the funnel tube. This behavior seems to constitute a trade-off mechanism envolving food acquisition, termorregulation and brood-protection. Vertical stratification of webs varied with the life cycle in each area and differed between them. The utilization of different kinds of substracts, where the refuges were constructed, varied with the individual body size and differed in frequencies between the two study areas. Food availability, vegetation structure, climatic aspects and anthropic perturbations, that ocorred at both areas, are some factors discussed as responsible for the patterns observed in each area and for the differences between the two populations in these study / Mestrado / Ecologia / Mestre em Ciências Biológicas
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História natural da aranha Corinna sp. nov. (Corinnidae) : interações com bromélias e comportamento de submersão em fitotelmata /Piccoli, Gustavo Cauê de Oliveira. January 2011 (has links)
Orientador: Gustavo Quevedo Romero / Banca: João Vasconcellos Neto / Banca: Denise de Cerqueira Rossa Feres / Resumo: As interações entre aranhas e bromélias estão entre os poucos casos de interações entre estes predadores e grupos específicos de plantas. As aranhas encontram na arquitetura foliar em forma de roseta, sítios favoráveis para forrageamento, reprodução, abrigo e proteção contra predadores e condições climáticas severas e, por isso, algumas espécies são especializadas na utilização deste habitat. Este estudo teve a finalidade de descrever a interação entre a aranha Corinna sp. e bromélias tanque, caracterizar sua utilização espacial do microhabitat de Q. arvensis, de testar a influência do tamanho da bromélia em sua abundância, assim como a sua preferência por determinado habitat. Para isso, comparamos a ocorrência da aranha entre bromélias, solo e vegetação. Por meio de amostragens e um experimento analisamos a preferência por fêmeas adultas na seleção de folhas para o estabelecimento do abrigo localizadas em camadas distintas da roseta e/ou a influência de detritos acumulados. Analisamos com uma regressão linear a relação entre o tamanho da bromélia e a abundância de aranhas e, com uma regressão logística, a relação desta variável na co-ocorrência de adultos e imaturos. A espécie Corinna sp. foi encontrada em todas as fases do seu ciclo de vida somente em bromélias e nestas, utilizando apenas uma axila foliar para a construção de um abrigo com uma teia de arquitetura característica. Os dados obtidos com as observações e experimento em campo indicaram que fêmeas adultas estabeleceram frequentemente seu abrigo em folhas localizadas na terceira camada nas amostragens (33,93% nas observações e 44,83% no experimento). Em relação à preferência de habitat, Corinna sp. foi encontrada apenas em bromélias localizadas na restinga fechada. Houve uma relação positiva entre o tamanhoncia de aranhas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Mestre
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Relação de custo/benefício na interação entre a aranha Peucetia flava (Oxyopidae) e a planta Rhynchanthera dichotoma (Melastomataceae) /Morais Filho, José Cesar de. January 2009 (has links)
Orientador: Gustavo Quevedo Romero / Banca: Adalberto José dos Santos / Banca: Maria Stela M. Castilho Noll / Resumo: Até dez espécies de aranhas do gênero Peucetia (Oxyopidae), incluindo duas espécies sul-americanas, P. flava e P. rubrolineata, vivem associadas a várias espécies de plantas com tricomas glandulares nas regiões Neotropical, Paleártica, Neártica e Afrotropical; estas associações provavelmente evoluíram porque insetos aderidos aos tricomas glandulares podem ser utilizados como fonte de alimento pelas aranhas. Na região noroeste do estado de São Paulo, indivíduos de P. flava ocorrem estritamente sobre a planta com tricomas glandulares Rhynchanthera dichotoma (Melastomataceae). Neste sistema nós desenvolvemos experimentos para testar quais os custos e benefícios de P. flava para R. dichotoma e se há condicionalidade nestas associações. Além disso, testamos o papel dos tricomas glandulares como mediadores destas associações aranhas-plantas. Nós observamos que estas aranhas atuam como guarda-costas das plantas e que este efeito é temporalmente condicional; forças base-topo minimizam os efeitos das aranhas durante o período chuvoso. Além disso, estas aranhas indiretamente aumentaram a aptidão da planta pela redução do número de botões inviáveis. Os tricomas glandulares podem ter uma função análoga ao de uma teia pela retenção de presas. As aranhas preferem plantas com tricomas glandulares intactos e permanecem mais tempo sobre estas do que em plantas com tricomas glandulares removidos. Análises isotópicas de 15N mostraram que estas aranhas podem se alimentar tanto de insetos vivos como de carcaças de insetos aderidos aos tricomas glandulares, exibindo hábitos carniceiros. Estes resultados demonstram que esta associação é um mutualismo facultativo. / Abstract: Up to ten species of the genus Peucetia (Oxyopidae), including two South American species, P. flava and P. rubrolineata, live strictly associated with many species of glandular plants in Neotropical, Palearctic, Afrotropical and Neartic regions; this associations probably evolved because insects adhered to these sticky structures may be used as prey by the spiders. In southeastern Brazil specimens of P. flava were reported to occur strictly on Rhynchanthera dichotoma (Melastomataceae), a glandular shrubby plant that typically inhabits swamps. In this system we used experiments to test the cost and benefit of these spiders to plants and also the role of glandular trichomes as mediators of this association. We found that these spiders act as plant body-guards and this function is temporally conditional; bottom-up forces mitigate the impact of spiders during the rainy season. Moreover, these spiders indirectly increase fitness of the host plant by reducing the number of unviable flower buds, without influence on the seed set. Glandular trichomes probably have an analogous function of a web by capture or prey retention. Spiders prefer plants with intact glandular trichomes, remaining much longer on these ones than on those with these structures removed. Isotopic analyses of 15N demonstrated that these spiders fed on live and dead prey adhered to glandular trichomes, exhibiting a scavenging behavior. These results demonstrate that this association is a facultative mutualism. / Mestre
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História natural da aranha Corinna sp. nov. (Corinnidae): interações com bromélias e comportamento de submersão em fitotelmataPiccoli, Gustavo Cauê de Oliveira [UNESP] 18 February 2011 (has links) (PDF)
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piccoli_gco_me_sjrp_parcial.pdf: 109118 bytes, checksum: 3d01f8eebe8dd49d1b472776f42cab09 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-03-20T11:45:17Z: piccoli_gco_me_sjrp_parcial.pdf,Bitstream added on 2015-03-20T11:45:49Z : No. of bitstreams: 1
000641179.pdf: 1968380 bytes, checksum: 1519e973a256e31762a51473d2c25160 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / As interações entre aranhas e bromélias estão entre os poucos casos de interações entre estes predadores e grupos específicos de plantas. As aranhas encontram na arquitetura foliar em forma de roseta, sítios favoráveis para forrageamento, reprodução, abrigo e proteção contra predadores e condições climáticas severas e, por isso, algumas espécies são especializadas na utilização deste habitat. Este estudo teve a finalidade de descrever a interação entre a aranha Corinna sp. e bromélias tanque, caracterizar sua utilização espacial do microhabitat de Q. arvensis, de testar a influência do tamanho da bromélia em sua abundância, assim como a sua preferência por determinado habitat. Para isso, comparamos a ocorrência da aranha entre bromélias, solo e vegetação. Por meio de amostragens e um experimento analisamos a preferência por fêmeas adultas na seleção de folhas para o estabelecimento do abrigo localizadas em camadas distintas da roseta e/ou a influência de detritos acumulados. Analisamos com uma regressão linear a relação entre o tamanho da bromélia e a abundância de aranhas e, com uma regressão logística, a relação desta variável na co-ocorrência de adultos e imaturos. A espécie Corinna sp. foi encontrada em todas as fases do seu ciclo de vida somente em bromélias e nestas, utilizando apenas uma axila foliar para a construção de um abrigo com uma teia de arquitetura característica. Os dados obtidos com as observações e experimento em campo indicaram que fêmeas adultas estabeleceram frequentemente seu abrigo em folhas localizadas na terceira camada nas amostragens (33,93% nas observações e 44,83% no experimento). Em relação à preferência de habitat, Corinna sp. foi encontrada apenas em bromélias localizadas na restinga fechada. Houve uma relação positiva entre o tamanho da bromélia e a abundância de aranhas... / Not available
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Aranhas (Arachnida, Araneae) sobre bromélias em um remanescente de Mata Atlântica no estado do Espírito Santo: associações específicas, arquitetura das bromélias e estrutura de comunidadesGonçalves-Souza, Thiago [UNESP] 28 April 2009 (has links) (PDF)
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goncalvessouza_t_me_sjrp.pdf: 528020 bytes, checksum: c517fa0c7acfebb2b1d0502c18e30b48 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A complexidade arquitetural de plantas é frequentemente reconhecida como um dos fatores que melhor prediz a distribuição de artrópodes sobre a vegetação. Basendose na hipótese da heterogeneidade ambiental plantas estruturalmente mais complexas possuem maior abundância e riqueza de artrópodes. Porém, não se sabe como a variação arquitetural e a distribuição espacial de grupos específicos, como as bromélias, afetam a riqueza e composição de espécies de aranhas. Neste trabalho nosso objetivo foi responder as seguintes questões: 1) espécies de bromélias com características arquiteturais similares possuem subconjuntos não-aleatórios da comunidade de aranhas bromelícolas? 2) a complexidade arquitetural das bromélias aumenta a abundância e a riqueza de espécies de aranhas? 3) espécies de bromélias com distribuição vertical mais ampla possuem maior riqueza de espécies de aranhas? Amostramos aranhas em 39 espécies de bromélias que apresentam diferenças de complexidade arquitetural e distribuição vertical em uma área de Mata Atlântica na região sudeste do Brasil. Usamos uma análise de equação estrutural para testar os efeitos da complexidade arquitetural e da distribuição vertical de bromélias sobre a abundância e riqueza de aranhas. Ao contrário do esperado, a arquitetura de bromélias não afetou a composição de espécies de aranhas. A complexidade arquitetural (i.e., número de folhas) e a distribuição vertical (amplitude de ocupação do estrato vertical por uma espécie de bromélia) correlacionaram-se positivamente com a abundância e a riqueza de aranhas. Nossos resultados corroboram a hipótese da heterogeneidade ambiental e sugerem que, além da estrutura da planta, a distribuição espacial das mesmas pode ser um forte determinante do aumento da diversidade de animais / Although bromeliads can be important in the organization of invertebrate communities in Neotropical forests, there are few studies supporting this assumption. Bromeliads possess a three-dimensional architecture and rosette grouped leaves that provide associated animals with a good place for foraging, reproduction and egg laying, as well as shelter against desiccation and natural enemies. In this work we collected spiders from an area of the Atlantic Forest, southeastern Brazil, through manual inspection in bromeliads, beating trays in herbaceous+shrubby vegetation and pitfall traps in the soil, to test if: (1) species subsets that make up the spider Neotropical forest community are compartmentalized in different habitat types (i.e., bromeliads, soil, vegetation) and amplify spider beta diversity, (2) bromeliads are important elements that structure spider communities and thus generate different patterns of abundance distributions and species composition. There were subsets of spider species compartmentalized into the three habitat types. The presence of bromeliads represented 41% of increase in total spider richness, and contributed mostly to explain the high beta diversity values among habitats. Pattern of abundance distribution of spider community differed among habitats. These results indicate that bromeliads are key elements in structuring spider community and highlight the importance of Bromeliaceae as biodiversity amplifiers in Neotropical ecosystems
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Relação de custo/benefício na interação entre a aranha Peucetia flava (Oxyopidae) e a planta Rhynchanthera dichotoma (Melastomataceae)Morais Filho, José Cesar de [UNESP] 05 October 2009 (has links) (PDF)
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moraisfilho_jc_me_sjrp.pdf: 1021463 bytes, checksum: 598badad9689497c075bc1a02b27e9a6 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Até dez espécies de aranhas do gênero Peucetia (Oxyopidae), incluindo duas espécies sul-americanas, P. flava e P. rubrolineata, vivem associadas a várias espécies de plantas com tricomas glandulares nas regiões Neotropical, Paleártica, Neártica e Afrotropical; estas associações provavelmente evoluíram porque insetos aderidos aos tricomas glandulares podem ser utilizados como fonte de alimento pelas aranhas. Na região noroeste do estado de São Paulo, indivíduos de P. flava ocorrem estritamente sobre a planta com tricomas glandulares Rhynchanthera dichotoma (Melastomataceae). Neste sistema nós desenvolvemos experimentos para testar quais os custos e benefícios de P. flava para R. dichotoma e se há condicionalidade nestas associações. Além disso, testamos o papel dos tricomas glandulares como mediadores destas associações aranhas-plantas. Nós observamos que estas aranhas atuam como guarda-costas das plantas e que este efeito é temporalmente condicional; forças base-topo minimizam os efeitos das aranhas durante o período chuvoso. Além disso, estas aranhas indiretamente aumentaram a aptidão da planta pela redução do número de botões inviáveis. Os tricomas glandulares podem ter uma função análoga ao de uma teia pela retenção de presas. As aranhas preferem plantas com tricomas glandulares intactos e permanecem mais tempo sobre estas do que em plantas com tricomas glandulares removidos. Análises isotópicas de 15N mostraram que estas aranhas podem se alimentar tanto de insetos vivos como de carcaças de insetos aderidos aos tricomas glandulares, exibindo hábitos carniceiros. Estes resultados demonstram que esta associação é um mutualismo facultativo. / Up to ten species of the genus Peucetia (Oxyopidae), including two South American species, P. flava and P. rubrolineata, live strictly associated with many species of glandular plants in Neotropical, Palearctic, Afrotropical and Neartic regions; this associations probably evolved because insects adhered to these sticky structures may be used as prey by the spiders. In southeastern Brazil specimens of P. flava were reported to occur strictly on Rhynchanthera dichotoma (Melastomataceae), a glandular shrubby plant that typically inhabits swamps. In this system we used experiments to test the cost and benefit of these spiders to plants and also the role of glandular trichomes as mediators of this association. We found that these spiders act as plant body-guards and this function is temporally conditional; bottom-up forces mitigate the impact of spiders during the rainy season. Moreover, these spiders indirectly increase fitness of the host plant by reducing the number of unviable flower buds, without influence on the seed set. Glandular trichomes probably have an analogous function of a web by capture or prey retention. Spiders prefer plants with intact glandular trichomes, remaining much longer on these ones than on those with these structures removed. Isotopic analyses of 15N demonstrated that these spiders fed on live and dead prey adhered to glandular trichomes, exhibiting a scavenging behavior. These results demonstrate that this association is a facultative mutualism.
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Ecologia da comunidade de aranhas de solo de uma área de cerrado no sudeste do Brasil / Community ecology of ground-dwelling spiders in a Tropical Savanna Southeast BrazilMineo, Marina Farcic 19 February 2009 (has links)
Despite being extremely abundant and diverse, ground-dwelling spiders are poorly known
in Brazil. The present study, conducted between April 2005 and February 2007,
investigates the composition, richness and diversity of ground-dwelling spiders, as well as
the influence of seasonality on them and the structure of this community. It was carried out
at the Panga Ecological Station in the State of Minas Gerais, southeastern Brazil. Three
very distinct phytophysiognomies (campo cerrado, cerrado and cerradão) were sampled
using pitfall traps during five days every two months. A total of 3,477 spiders of 112
species and 31 families were found. At least eight new species were found and one species,
Trocantheria gomezi (Trochanteridae), was recorded for the first time in Brazil. All sites
presented unique species compositions, richness and diversity. Increased abundance and
richness were observed during the wet season. The peak of individuals was in October and
April registered the lowest abundance. Furthermore, the first ecological data for Tenedos
perfidus (Zodariidae), an endemic species of this Ecoregion, was presented. Between the
eight guilds found, active hunters on the ground were the most abundant in the three habitat
types, followed by web-builders and ambushers. The community structure vary between
phytophysiognomies and between seasons. Abundance per guild was higher during wet
season. The diversity among ground-dwelling spiders in Brazilian Savannas is very
heterogeneous and pointed out the importance of conserving different habitat types for the
maintenance of their biodiversity. / Embora extremamente abundantes e diversas, as aranhas de solo são praticamente
desconhecidas no Brasil. O presente estudo, conduzido entre abril de 2005 e fevereiro de
2007, investigou a composição, riqueza e diversidade de aranhas no solo de uma savana
brasileira, avaliando a influência da sazonalidade e a estruturação dessa comunidade em
guildas. O estudo foi feito na Estação Ecológica do Panga, em Uberlândia, Minas Gerais.
Três fitofisionomias de Cerrado (campo cerrado, cerrado e cerradão) foram amostradas
usando armadilhas do tipo pitfall durante cinco dias a cada dois meses. Foram encontradas
3.477 aranhas, de 112 espécies e 31 famílias. No mínimo oito novas espécies foram
amostradas e Trocantheria gomezi (Trochanteridae) foi coletada pela primeira vez no
Brasil. Os ambientes apresentaram composição única de espécies, riqueza e diversidade.
Uma maior abundância foi observada durante a estação chuvosa, com pico de indivíduos
em outubro. Foram apresentados os primeiros dados ecológicos para Tenedos perfidus
(Zodariidae), uma espécie comum do Cerrado. Das oito guildas encontradas, as aranhas
caçadoras ativas de solo foram maioria nos três tipos de habitats. As tecelãs também
foram comuns, principalmente no cerrado e cerradão. A estrutura da comunidade com
relação às guildas propostas variou dentro de cada tipo de fitofisionomia sazonalmente. O
número de indivíduos por guilda foi sempre maior na estação chuvosa em todos os habitats.
A araneofauna do Bioma Cerrado se mostrou bastante heterogênea, destacando a
importância da conservação de diferentes fitofisionomias para a manutenção de sua
biodiversidade. / Doutor em Ecologia e Conservação de Recursos Naturais
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Seleção de plantas hospedeiras pela aranha bromelícola Psecas chapoda (Salticidae) /Omena, Paula Munhoz de. January 2009 (has links)
Orientador: Gustavo Quevedo Romero / Banca: Marcelo de Oliveira Gonzaga / Banca: Paulo Enrique Cardoso Peixoto / Resumo: A aranha Psecas chapoda (Salticidae) utiliza a planta Bromelia balansae (Bromeliaceae) como sítio de forrageamento, acasalamento e postura de ootecas, bem como abrigo contra predadores e berçário. Em contraste com outras espécies de salticídeos bromelícolas, que habitam até 7-8 espécies de bromélias em regiões litorâneas, P. chapoda habita quase exclusivamente B. balansae em regiões de Cerrado e margens de Florestas Semidecíduas. Esta especialização possivelmente ocorre porque as áreas de vida de P. chapoda são dominadas apenas por B. balansae, não havendo bromélias de outras espécies/arquiteturas disponíveis para as aranhas. Neste trabalho realizamos experimentos com os objetivos de: (1) testar se a associação de P. chapoda restringia-se a uma planta hospedeira específica ou a plantas com um tipo específico de arquitetura; (2) verificar se indivíduos adultos de P. chapoda escolhiam ativamente suas plantas hospedeiras e (3) determinar os mecanismos sensoriais envolvidos na seleção de plantas hospedeiras por P. chapoda. Nossos resultados mostraram que a especialização deste salticídeo por micro-hábitat não é espécie-específica e sim restrita a certas características arquiteturais das rosetas de suas plantas hospedeiras. Psecas chapoda, guiada por estímulos visuais, avalia e distingue estruturas físicas de micro-hábitats e seleciona ativamente plantas em roseta com folhas longas e estreitas. Este padrão é incomum entre predadores invertebrados, e, provavelmente, evoluiu em virtude da grande abundância de um tipo específico de micro-hábitat aliado a excelente acuidade visual de P. chapoda que possibilita a detecção eficiente de suas plantas hospedeiras / Abstract: Spiders are selective for microhabitat and foraging sites, especially regarding the physical structure of host plants. Yet, little is known about which sensorial mechanisms they use to evaluate and select substrata. In this study, we manipulated real plants and plants' photos to test which plant traits are used by the bromeliad-dwelling spider Psecas chapoda to find their hosts, and whether this selection is based on visual (i.e., shape, color) or tactile stimuli. We further examined if Psecas is able to recognize its preferred substratum when placed on plants with different architectures. Our results showed that Psecas uses visual cues to find its preferred microhabitat. Rosette shaped monocots (Agavaceae) was preferred over other monocots and dicots. In both experiments involving real bromeliads and black-and-white bromeliad pictures choice was restricted to rosettes having narrow and long leaves. However, spiders delayed to select bromeliad pictures, suggesting that selection is primarily based on plant morphological traits, but color may also play a significant role in plant choice. Females remained longer than males on experimental bromeliads. Males detected bromeliad architecture on photos faster than females. Since males are likely to be more vulnerable to predation than females, they may have developed a more accurate vision allowing them to find shelter more efficiently. The great visual acuity of P. chapoda associated with the widespread availability of B. balansae might have lead to the evolution of this unusual spider-plant association. Key words: Bromeliaceae, visual selection, visual cues, host plant selection, plant architecture, Salticidae / Mestre
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Aranhas (Arachnida, Araneae) sobre bromélias em um remanescente de Mata Atlântica no estado do Espírito Santo : associações específicas, arquitetura das bromélias e estrutura de comunidades /Gonçalves-Souza, Thiago. January 2009 (has links)
Orientador: Gustavo Quevedo Romero / Banca: Paulo Enrique Cardoso Peixoto / Banca: Lilian Casatti / Resumo: A complexidade arquitetural de plantas é frequentemente reconhecida como um dos fatores que melhor prediz a distribuição de artrópodes sobre a vegetação. Basendose na hipótese da heterogeneidade ambiental plantas estruturalmente mais complexas possuem maior abundância e riqueza de artrópodes. Porém, não se sabe como a variação arquitetural e a distribuição espacial de grupos específicos, como as bromélias, afetam a riqueza e composição de espécies de aranhas. Neste trabalho nosso objetivo foi responder as seguintes questões: 1) espécies de bromélias com características arquiteturais similares possuem subconjuntos não-aleatórios da comunidade de aranhas bromelícolas? 2) a complexidade arquitetural das bromélias aumenta a abundância e a riqueza de espécies de aranhas? 3) espécies de bromélias com distribuição vertical mais ampla possuem maior riqueza de espécies de aranhas? Amostramos aranhas em 39 espécies de bromélias que apresentam diferenças de complexidade arquitetural e distribuição vertical em uma área de Mata Atlântica na região sudeste do Brasil. Usamos uma análise de equação estrutural para testar os efeitos da complexidade arquitetural e da distribuição vertical de bromélias sobre a abundância e riqueza de aranhas. Ao contrário do esperado, a arquitetura de bromélias não afetou a composição de espécies de aranhas. A complexidade arquitetural (i.e., número de folhas) e a distribuição vertical (amplitude de ocupação do estrato vertical por uma espécie de bromélia) correlacionaram-se positivamente com a abundância e a riqueza de aranhas. Nossos resultados corroboram a hipótese da heterogeneidade ambiental e sugerem que, além da estrutura da planta, a distribuição espacial das mesmas pode ser um forte determinante do aumento da diversidade de animais / Abstract: Although bromeliads can be important in the organization of invertebrate communities in Neotropical forests, there are few studies supporting this assumption. Bromeliads possess a three-dimensional architecture and rosette grouped leaves that provide associated animals with a good place for foraging, reproduction and egg laying, as well as shelter against desiccation and natural enemies. In this work we collected spiders from an area of the Atlantic Forest, southeastern Brazil, through manual inspection in bromeliads, beating trays in herbaceous+shrubby vegetation and pitfall traps in the soil, to test if: (1) species subsets that make up the spider Neotropical forest community are compartmentalized in different habitat types (i.e., bromeliads, soil, vegetation) and amplify spider beta diversity, (2) bromeliads are important elements that structure spider communities and thus generate different patterns of abundance distributions and species composition. There were subsets of spider species compartmentalized into the three habitat types. The presence of bromeliads represented 41% of increase in total spider richness, and contributed mostly to explain the high beta diversity values among habitats. Pattern of abundance distribution of spider community differed among habitats. These results indicate that bromeliads are key elements in structuring spider community and highlight the importance of Bromeliaceae as biodiversity amplifiers in Neotropical ecosystems / Mestre
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Seleção de plantas hospedeiras pela aranha bromelícola Psecas chapoda (Salticidae)Omena, Paula Munhoz de [UNESP] 27 April 2009 (has links) (PDF)
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omena_pm_me_sjrp.pdf: 777571 bytes, checksum: 868d23f2e3488299d429c238b4fab2fd (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A aranha Psecas chapoda (Salticidae) utiliza a planta Bromelia balansae (Bromeliaceae) como sítio de forrageamento, acasalamento e postura de ootecas, bem como abrigo contra predadores e berçário. Em contraste com outras espécies de salticídeos bromelícolas, que habitam até 7-8 espécies de bromélias em regiões litorâneas, P. chapoda habita quase exclusivamente B. balansae em regiões de Cerrado e margens de Florestas Semidecíduas. Esta especialização possivelmente ocorre porque as áreas de vida de P. chapoda são dominadas apenas por B. balansae, não havendo bromélias de outras espécies/arquiteturas disponíveis para as aranhas. Neste trabalho realizamos experimentos com os objetivos de: (1) testar se a associação de P. chapoda restringia-se a uma planta hospedeira específica ou a plantas com um tipo específico de arquitetura; (2) verificar se indivíduos adultos de P. chapoda escolhiam ativamente suas plantas hospedeiras e (3) determinar os mecanismos sensoriais envolvidos na seleção de plantas hospedeiras por P. chapoda. Nossos resultados mostraram que a especialização deste salticídeo por micro-hábitat não é espécie-específica e sim restrita a certas características arquiteturais das rosetas de suas plantas hospedeiras. Psecas chapoda, guiada por estímulos visuais, avalia e distingue estruturas físicas de micro-hábitats e seleciona ativamente plantas em roseta com folhas longas e estreitas. Este padrão é incomum entre predadores invertebrados, e, provavelmente, evoluiu em virtude da grande abundância de um tipo específico de micro-hábitat aliado a excelente acuidade visual de P. chapoda que possibilita a detecção eficiente de suas plantas hospedeiras / Spiders are selective for microhabitat and foraging sites, especially regarding the physical structure of host plants. Yet, little is known about which sensorial mechanisms they use to evaluate and select substrata. In this study, we manipulated real plants and plants’ photos to test which plant traits are used by the bromeliad-dwelling spider Psecas chapoda to find their hosts, and whether this selection is based on visual (i.e., shape, color) or tactile stimuli. We further examined if Psecas is able to recognize its preferred substratum when placed on plants with different architectures. Our results showed that Psecas uses visual cues to find its preferred microhabitat. Rosette shaped monocots (Agavaceae) was preferred over other monocots and dicots. In both experiments involving real bromeliads and black-and-white bromeliad pictures choice was restricted to rosettes having narrow and long leaves. However, spiders delayed to select bromeliad pictures, suggesting that selection is primarily based on plant morphological traits, but color may also play a significant role in plant choice. Females remained longer than males on experimental bromeliads. Males detected bromeliad architecture on photos faster than females. Since males are likely to be more vulnerable to predation than females, they may have developed a more accurate vision allowing them to find shelter more efficiently. The great visual acuity of P. chapoda associated with the widespread availability of B. balansae might have lead to the evolution of this unusual spider-plant association. Key words: Bromeliaceae, visual selection, visual cues, host plant selection, plant architecture, Salticidae
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