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Mutualismo digestivo entre aranhas, cupins e a planta protocarnívora paelalanthus bromelioides (Eriocaulaceae) /

Nishi, Aline Hiroko. January 2011 (has links)
Resumo: A espécie de planta protocarnívora Paepalanthus bromelioides (Eriocaulaceae) assemelha-se a uma bromélia por possuir arquitetura em roseta e acumular água da chuva (e.g., fitotelmata). Enquanto suas rosetas são frequentemente habitadas por predadores (e.g., aranhas), suas raízes são envoltas por cupinzeiros construídos sob a planta. Portanto, estas plantas podem derivar nutrientes tanto de processos de reciclagem de nutrientes por cupins, como de atividades de predadores nas rosetas (fezes e carcaças de presas), e até mesmo de insetos que eventualmente caem no fitotelmata. Bactérias habitantes destes fitotelmatas podem acelerar a ciclagem de nutrientes derivados dos predadores. Para testar estas predições, desenvolvemos vários experimentos em campo utilizando métodos isotópicos de 15 N. Análises de abundância natural de 15 N mostram que a assinatura isotópica da P. bromelioides é semelhante à de plantas carnívoras e superior a das demais plantas não carnívoras da área de estudo, sugerindo a utilização de presas como fonte de nutrientes. Modelos lineares de mistura mostraram que insetos que eventualmente caem na roseta, carcaças de insetos (Tenebrio) e fezes de aranhas (Latrodectus geometricus) enriquecidos isotopicamente contribuíram com 8,6 ± 1,1% (EP), 7,5 ± 0,6% e 19 ± 3,1% para a nutrição de P. bromelioides, respectivamente. Embora plantas sobre cupinzeiros tenham valores isotópicos superiores às plantas sem associação com cupins, não detectamos fluxo de nitrogênio de cupins para plantas a partir de decomposição de papelão enriquecido. Bactérias não afetaram a ciclagem de nutrientes e absorção de nitrogênio proveniente de carcaças de presas e fezes das aranhas. Estes resultados sugerem que P. bromelioides obtém nitrogênio tanto a partir de predadores associados como de cupins, porém, a velocidade da ciclagem de nitrogênio parece... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Not available / Orientador: Gustavo Qevedo Romero / Coorientador: João Vasconcellos Neto / Banca: Martin Francisco Pareja / Banca: Vinicius Fortes Farjalla / Mestre
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Mutualismo digestivo entre aranhas, cupins e a planta protocarnívora paelalanthus bromelioides (Eriocaulaceae)

Nishi, Aline Hiroko [UNESP] 31 January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-01-31Bitstream added on 2014-06-13T20:10:12Z : No. of bitstreams: 1 nishi_ah_me_sjrp_parcial.pdf: 209926 bytes, checksum: 1eed519d81859998c427adaf8cae4359 (MD5) Bitstreams deleted on 2015-08-28T16:08:45Z: nishi_ah_me_sjrp_parcial.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-28T16:09:54Z : No. of bitstreams: 1 000639705_20160301.pdf: 253649 bytes, checksum: 2f082c710469524d4027f0a8a7277ec4 (MD5) Bitstreams deleted on 2016-03-02T17:37:19Z: 000639705_20160301.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-03-02T17:38:06Z : No. of bitstreams: 1 000639705.pdf: 1767168 bytes, checksum: 1e97f628211cbae0da87273d72446fc0 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A espécie de planta protocarnívora Paepalanthus bromelioides (Eriocaulaceae) assemelha-se a uma bromélia por possuir arquitetura em roseta e acumular água da chuva (e.g., fitotelmata). Enquanto suas rosetas são frequentemente habitadas por predadores (e.g., aranhas), suas raízes são envoltas por cupinzeiros construídos sob a planta. Portanto, estas plantas podem derivar nutrientes tanto de processos de reciclagem de nutrientes por cupins, como de atividades de predadores nas rosetas (fezes e carcaças de presas), e até mesmo de insetos que eventualmente caem no fitotelmata. Bactérias habitantes destes fitotelmatas podem acelerar a ciclagem de nutrientes derivados dos predadores. Para testar estas predições, desenvolvemos vários experimentos em campo utilizando métodos isotópicos de 15 N. Análises de abundância natural de 15 N mostram que a assinatura isotópica da P. bromelioides é semelhante à de plantas carnívoras e superior a das demais plantas não carnívoras da área de estudo, sugerindo a utilização de presas como fonte de nutrientes. Modelos lineares de mistura mostraram que insetos que eventualmente caem na roseta, carcaças de insetos (Tenebrio) e fezes de aranhas (Latrodectus geometricus) enriquecidos isotopicamente contribuíram com 8,6 ± 1,1% (EP), 7,5 ± 0,6% e 19 ± 3,1% para a nutrição de P. bromelioides, respectivamente. Embora plantas sobre cupinzeiros tenham valores isotópicos superiores às plantas sem associação com cupins, não detectamos fluxo de nitrogênio de cupins para plantas a partir de decomposição de papelão enriquecido. Bactérias não afetaram a ciclagem de nutrientes e absorção de nitrogênio proveniente de carcaças de presas e fezes das aranhas. Estes resultados sugerem que P. bromelioides obtém nitrogênio tanto a partir de predadores associados como de cupins, porém, a velocidade da ciclagem de nitrogênio parece... / Not available
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Historia natural e ecologia comportamental de opiliões (Arachnida : Opiliones) : defesa, socialidade e investimento parental

Machado, Glauco 03 December 2002 (has links)
Orientador : Paulo S. Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-01T00:16:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Machado_Glauco_D.pdf: 9750618 bytes, checksum: 94f27fcd7900bbd2ff2d556a3bdcc219 (MD5) Previous issue date: 2002 / Doutorado / Doutor em Ecologia
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Seleção de plantas hospedeiras pela aranha bromelícola Psecas chapoda (Salticidae) /

Omena, Paula Munhoz de. January 2009 (has links)
Orientador: Gustavo Quevedo Romero / Banca: Marcelo de Oliveira Gonzaga / Banca: Paulo Enrique Cardoso Peixoto / Resumo: A aranha Psecas chapoda (Salticidae) utiliza a planta Bromelia balansae (Bromeliaceae) como sítio de forrageamento, acasalamento e postura de ootecas, bem como abrigo contra predadores e berçário. Em contraste com outras espécies de salticídeos bromelícolas, que habitam até 7-8 espécies de bromélias em regiões litorâneas, P. chapoda habita quase exclusivamente B. balansae em regiões de Cerrado e margens de Florestas Semidecíduas. Esta especialização possivelmente ocorre porque as áreas de vida de P. chapoda são dominadas apenas por B. balansae, não havendo bromélias de outras espécies/arquiteturas disponíveis para as aranhas. Neste trabalho realizamos experimentos com os objetivos de: (1) testar se a associação de P. chapoda restringia-se a uma planta hospedeira específica ou a plantas com um tipo específico de arquitetura; (2) verificar se indivíduos adultos de P. chapoda escolhiam ativamente suas plantas hospedeiras e (3) determinar os mecanismos sensoriais envolvidos na seleção de plantas hospedeiras por P. chapoda. Nossos resultados mostraram que a especialização deste salticídeo por micro-hábitat não é espécie-específica e sim restrita a certas características arquiteturais das rosetas de suas plantas hospedeiras. Psecas chapoda, guiada por estímulos visuais, avalia e distingue estruturas físicas de micro-hábitats e seleciona ativamente plantas em roseta com folhas longas e estreitas. Este padrão é incomum entre predadores invertebrados, e, provavelmente, evoluiu em virtude da grande abundância de um tipo específico de micro-hábitat aliado a excelente acuidade visual de P. chapoda que possibilita a detecção eficiente de suas plantas hospedeiras / Abstract: Spiders are selective for microhabitat and foraging sites, especially regarding the physical structure of host plants. Yet, little is known about which sensorial mechanisms they use to evaluate and select substrata. In this study, we manipulated real plants and plants' photos to test which plant traits are used by the bromeliad-dwelling spider Psecas chapoda to find their hosts, and whether this selection is based on visual (i.e., shape, color) or tactile stimuli. We further examined if Psecas is able to recognize its preferred substratum when placed on plants with different architectures. Our results showed that Psecas uses visual cues to find its preferred microhabitat. Rosette shaped monocots (Agavaceae) was preferred over other monocots and dicots. In both experiments involving real bromeliads and black-and-white bromeliad pictures choice was restricted to rosettes having narrow and long leaves. However, spiders delayed to select bromeliad pictures, suggesting that selection is primarily based on plant morphological traits, but color may also play a significant role in plant choice. Females remained longer than males on experimental bromeliads. Males detected bromeliad architecture on photos faster than females. Since males are likely to be more vulnerable to predation than females, they may have developed a more accurate vision allowing them to find shelter more efficiently. The great visual acuity of P. chapoda associated with the widespread availability of B. balansae might have lead to the evolution of this unusual spider-plant association. Key words: Bromeliaceae, visual selection, visual cues, host plant selection, plant architecture, Salticidae / Mestre
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Seleção de plantas hospedeiras pela aranha bromelícola Psecas chapoda (Salticidae)

Omena, Paula Munhoz de [UNESP] 27 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-27Bitstream added on 2014-06-13T18:50:02Z : No. of bitstreams: 1 omena_pm_me_sjrp.pdf: 777571 bytes, checksum: 868d23f2e3488299d429c238b4fab2fd (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A aranha Psecas chapoda (Salticidae) utiliza a planta Bromelia balansae (Bromeliaceae) como sítio de forrageamento, acasalamento e postura de ootecas, bem como abrigo contra predadores e berçário. Em contraste com outras espécies de salticídeos bromelícolas, que habitam até 7-8 espécies de bromélias em regiões litorâneas, P. chapoda habita quase exclusivamente B. balansae em regiões de Cerrado e margens de Florestas Semidecíduas. Esta especialização possivelmente ocorre porque as áreas de vida de P. chapoda são dominadas apenas por B. balansae, não havendo bromélias de outras espécies/arquiteturas disponíveis para as aranhas. Neste trabalho realizamos experimentos com os objetivos de: (1) testar se a associação de P. chapoda restringia-se a uma planta hospedeira específica ou a plantas com um tipo específico de arquitetura; (2) verificar se indivíduos adultos de P. chapoda escolhiam ativamente suas plantas hospedeiras e (3) determinar os mecanismos sensoriais envolvidos na seleção de plantas hospedeiras por P. chapoda. Nossos resultados mostraram que a especialização deste salticídeo por micro-hábitat não é espécie-específica e sim restrita a certas características arquiteturais das rosetas de suas plantas hospedeiras. Psecas chapoda, guiada por estímulos visuais, avalia e distingue estruturas físicas de micro-hábitats e seleciona ativamente plantas em roseta com folhas longas e estreitas. Este padrão é incomum entre predadores invertebrados, e, provavelmente, evoluiu em virtude da grande abundância de um tipo específico de micro-hábitat aliado a excelente acuidade visual de P. chapoda que possibilita a detecção eficiente de suas plantas hospedeiras / Spiders are selective for microhabitat and foraging sites, especially regarding the physical structure of host plants. Yet, little is known about which sensorial mechanisms they use to evaluate and select substrata. In this study, we manipulated real plants and plants’ photos to test which plant traits are used by the bromeliad-dwelling spider Psecas chapoda to find their hosts, and whether this selection is based on visual (i.e., shape, color) or tactile stimuli. We further examined if Psecas is able to recognize its preferred substratum when placed on plants with different architectures. Our results showed that Psecas uses visual cues to find its preferred microhabitat. Rosette shaped monocots (Agavaceae) was preferred over other monocots and dicots. In both experiments involving real bromeliads and black-and-white bromeliad pictures choice was restricted to rosettes having narrow and long leaves. However, spiders delayed to select bromeliad pictures, suggesting that selection is primarily based on plant morphological traits, but color may also play a significant role in plant choice. Females remained longer than males on experimental bromeliads. Males detected bromeliad architecture on photos faster than females. Since males are likely to be more vulnerable to predation than females, they may have developed a more accurate vision allowing them to find shelter more efficiently. The great visual acuity of P. chapoda associated with the widespread availability of B. balansae might have lead to the evolution of this unusual spider-plant association. Key words: Bromeliaceae, visual selection, visual cues, host plant selection, plant architecture, Salticidae

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