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Amapá: viagem como metáfora - cultura e memóriasPompilio, Berenice W. 25 August 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-08-25 / This study aims to make an incursion in the daily lives of the inhabitants of the
Amapá, especially with the remnants of quilombos and riverside communities of the
archipelago of Bailique. From an ethnographic research carried out since 2004, this
work was inspired, mainly, on the ideas of Maurice Halbwachs, Pierre Nora and
Ecléa Bosi, about collective memory and its peculiarities, hand in hand with the
historical memory and local experience. As additional theories related to discursive
memory, were used the thoughts about the silence of memory and the ideas of
Barthes about the noise of the memory found in speech. Bringing initially an overview
of Amapá, with its historical and cultural events, the study shows a kind of diary of the
journey, narrating from the preparations for the interviews beyond the theoretical
canonicals of methodology for its implementation. Information from the corpus, then
analyzed, guided the discussion of collective memory and its role in shaping the
cultural link between the real with the memories of abstractions fruit production of a
speech that creates meaning and transfers knowledge. Guided the analysis of the
corpus to considerations about the opportunity to collect something from the people
and their memories, it establishes a place that deserves further research on the
intangible right of property, land, gestures, objects, singing and speech. The analysis
revealed in intangible wealth leads, indeed, a testimony of strength of associations of
remnants of quilombos , at present in the fifth generation, which remain alive
outlining areas, reminding rights, scheduling changes, reprinted parties and dances,
without losing of the sight the past that preserved them and the way that encloses
them / O presente estudo tem como objetivo fazer uma incursão no cotidiano dos
habitantes do Amapá, especialmente junto aos remanescentes de quilombos e
comunidades ribeirinhas do arquipélago do Bailique. A partir de uma pesquisa
etnográfica desenvolvida desde 2004, este trabalho foi inspirado, principalmente,
nas ideias de Maurice Halbwachs, Ecléa Bosi e Pierre Nora, sobre memória coletiva
e suas particularidades, de mãos dadas com a memória histórica e da vivência local.
Configuraram-se, ainda, como teorias complementares, relacionadas à memória
discursiva, as que tratam do silêncio, além das ideias sobre os ruídos da memória,
encontradas no discurso de Barthes. Trazendo, inicialmente, uma visão geral do
Amapá, com seu histórico e manifestações culturais, o estudo apresenta, logo em
seguida, uma espécie de diário da viagem, narrando desde os preparativos para a
mesma até as entrevistas realizadas no local, além dos paramentos teóricos e
metodológicos para a sua realização. As informações do corpus, posteriormente
analisadas, orientam a discussão da memória coletiva e de seu importante papel na
formação cultural entre a articulação do real e do vivido com as lembranças frutos de
abstrações produtivas de um discurso que cria significados e transfere
conhecimento. Encaminhando as análises do corpus para considerações sobre a
oportunidade de recolher algo entre os habitantes, como suas lembranças, é
estabelecido um lugar que merece aprofundamento de pesquisas sobre o direito de
propriedade imaterial, a terra, os gestos, os objetos, os cantos e o discurso. A
riqueza imaterial revelada na análise conduz, ainda, para um testemunho de
resistência das uniões de remanescentes de quilombos, hoje na quinta geração, que
permanecem vivos nos seus habitantes, delineando espaços, lembrando direitos,
agendando mudanças, reeditando festas e danças, sem perder de vista o passado
que os conservou e o meio que os cerca
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Amapá: viagem como metáfora - cultura e memóriasPompilio, Berenice W. 25 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:57:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-08-25 / This study aims to make an incursion in the daily lives of the inhabitants of the
Amapá, especially with the remnants of quilombos and riverside communities of the
archipelago of Bailique. From an ethnographic research carried out since 2004, this
work was inspired, mainly, on the ideas of Maurice Halbwachs, Pierre Nora and
Ecléa Bosi, about collective memory and its peculiarities, hand in hand with the
historical memory and local experience. As additional theories related to discursive
memory, were used the thoughts about the silence of memory and the ideas of
Barthes about the noise of the memory found in speech. Bringing initially an overview
of Amapá, with its historical and cultural events, the study shows a kind of diary of the
journey, narrating from the preparations for the interviews beyond the theoretical
canonicals of methodology for its implementation. Information from the corpus, then
analyzed, guided the discussion of collective memory and its role in shaping the
cultural link between the real with the memories of abstractions fruit production of a
speech that creates meaning and transfers knowledge. Guided the analysis of the
corpus to considerations about the opportunity to collect something from the people
and their memories, it establishes a place that deserves further research on the
intangible right of property, land, gestures, objects, singing and speech. The analysis
revealed in intangible wealth leads, indeed, a testimony of strength of associations of
remnants of quilombos , at present in the fifth generation, which remain alive
outlining areas, reminding rights, scheduling changes, reprinted parties and dances,
without losing of the sight the past that preserved them and the way that encloses
them / O presente estudo tem como objetivo fazer uma incursão no cotidiano dos
habitantes do Amapá, especialmente junto aos remanescentes de quilombos e
comunidades ribeirinhas do arquipélago do Bailique. A partir de uma pesquisa
etnográfica desenvolvida desde 2004, este trabalho foi inspirado, principalmente,
nas ideias de Maurice Halbwachs, Ecléa Bosi e Pierre Nora, sobre memória coletiva
e suas particularidades, de mãos dadas com a memória histórica e da vivência local.
Configuraram-se, ainda, como teorias complementares, relacionadas à memória
discursiva, as que tratam do silêncio, além das ideias sobre os ruídos da memória,
encontradas no discurso de Barthes. Trazendo, inicialmente, uma visão geral do
Amapá, com seu histórico e manifestações culturais, o estudo apresenta, logo em
seguida, uma espécie de diário da viagem, narrando desde os preparativos para a
mesma até as entrevistas realizadas no local, além dos paramentos teóricos e
metodológicos para a sua realização. As informações do corpus, posteriormente
analisadas, orientam a discussão da memória coletiva e de seu importante papel na
formação cultural entre a articulação do real e do vivido com as lembranças frutos de
abstrações produtivas de um discurso que cria significados e transfere
conhecimento. Encaminhando as análises do corpus para considerações sobre a
oportunidade de recolher algo entre os habitantes, como suas lembranças, é
estabelecido um lugar que merece aprofundamento de pesquisas sobre o direito de
propriedade imaterial, a terra, os gestos, os objetos, os cantos e o discurso. A
riqueza imaterial revelada na análise conduz, ainda, para um testemunho de
resistência das uniões de remanescentes de quilombos, hoje na quinta geração, que
permanecem vivos nos seus habitantes, delineando espaços, lembrando direitos,
agendando mudanças, reeditando festas e danças, sem perder de vista o passado
que os conservou e o meio que os cerca
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