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Avaliação dos arcos dentais e das estruturas miofuncionais orais, em função do uso e tipo de chupeta, em crianças com dentição decídua completa. / Evaluation of the dental arches and myofunctional oral structures in children with complete primary dentition, according to pacifier use and type.

Zardetto, Cristina Giovannetti Del Conte 27 October 2000 (has links)
Neste estudo avaliou-se as características dos arcos dentais e das estruturas miofuncionais orais de 61 crianças na faixa etária de 36 a 60 meses que apresentavam hábito de sucção de chupeta ou não, e a relação entre o uso e tipo de chupeta com diversos aspectos comportamentais da mãe, grau de escolaridade materna e renda familiar. Estes últimos três aspectos foram avaliados por meio de questionário distribuído à s mães, e as características dos arco dentais e das estruturas miofuncionais orais por meio de exame clínico. As crianças foram dividas em três grupos conforme o uso e tipo de chupeta: 1. grupo que nunca sugou chupeta, 2. grupo que sugava somente a chupeta anatômica (ortodôntica) e, 3. grupo que sugava somente a chupeta convencional. Não foi encontrada associação estatisticamente significante entre o uso da chupeta e o sexo e número de irmãos da criança, renda familiar e grau de estudo formal da mãe. Verificou-se que o período de aleitamento materno menor e o fato de ter tido uma ou mais chupetas já no enxoval do bebê, favoreceram o uso da chupeta. Não foi encontrada relação estatisticamente significante entre o tipo de arco dental, relação terminal dos segundos molares decíduos, linha média e espaço primata entre os três grupos avaliados. Notou-se que a relação canina Classe II foi significantemente maior nas crianças que sugavam chupeta do que naquelas que não tinham este hábito. Constatou-se que tanto a chupeta anatômica como a convencional, favoreceram o desenvolvimento da mordida aberta anterior e cruzada posterior. Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de mordida aberta anterior nas crianças que usavam chupeta convencional ou anatômica (p=0,344). A prevalência da mordida cruzada posterior foi estatisticamente maior nas crianças que sugavam a chupeta convencional do que naquelas que sugavam a anatômica (ortodôntica) ou não tinham este hábito (p=0,010). As distâncias intercaninas do arco superior foram significantemente menores nas crianças que sugavam chupeta do que naquelas sem este hábito. Já nas distâncias intercaninas do arco inferior, não houve diferença entre os três grupos. A dimensão da sobressaliência foi maior em ambos os grupos de chupeta quando comparados ao grupo sem hábito de sucção (p=0,000). Em relação ao modo de sugar a chupeta, observou-se que a sobressaliência nas crianças que sugavam sempre a chupeta (p= 0,021), foi estatisticamente maior do que daquelas que sugavam às vezes . Das estruturas miofuncionais orais avaliadas, houve associação estatisticamente significante entre a mobilidade da bochecha (p=0,022) e formato do palato duro (p=0,042) com o uso e tipo de chupeta; sendo que as crianças que nunca sugaram chupeta, apresentaram uma prevalência maior de normalidade destas duas estruturas do que aquelas que sugavam chupeta. / This study evaluated through clinical examination the characteristics of the dental arches and myofunctional oral structures of 61 children aged 36- to-60-months, who either had pacifier-sucking habit or did not. Pacifier use and type was compared to family income and mother’s attitudes and educational level. This was assessed by a questionnaire distributed to the mothers. The children were divided into three groups: 1. those who never had pacifier sucking habit, 2. those who only used anatomic or orthodontic pacifier, and 3. those who only used conventional pacifier. No statistically significant relationship was found between pacifier use and the family income, mother´s educational level, and child´s sex and number of siblings. The children who were breastfed for a smaller period of time and had one or more pacifiers on his/her layette had higher prevalence of pacifier sucking habit. No statistical significant relationship was found between arch type (Type I or Type II according to Baume´s classification), terminal plane relationship of second primary molars, medline and primate spaces among the three groups studied. Class II primary canine relationship was significantly greater among pacifier users than among those without this sucking habits. It was observed that both, the anatomic (orthodontic) and conventional pacifiers lead to anterior open bite and posterior crossbite. No significant difference was found between the ones who used the anatomic (orthodontic) pacifier or the conventional one, in respect to the mean openbite (p=0,344). Compared to children without sucking habit, children with pacifier habit had a greater mean overjet (in milimeters) (p=0,000). Posterior crossbite was statistically different among the children who used the conventional pacifier when compared to the other two groups (p=0,010). The upper intercanine distance was significantly smaller among those who had pacifier sucking-habit when compared to those habit-free, but no significant difference was found among the three groups with respect to the lower intercanine distance. Among the myofunctional oral structures evaluated, the ones that demonstrated statistical difference among the three groups were the cheek mobility (p=0,022) and the hard palate shape (p=0,022); being that the group of children who never sucked a pacifier, showed a higher prevalence of normality of these two structures than the ones who had a pacifier sucking habit. In regards to how frequent the child sucked the pacifier throughout the day, it was seen that those who “always sucked" had a significantly greater overjet (p=0,021), than those who “suck sometimes" or “just held" the pacifier in the mouth.
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Avaliação comparativa da Borda WALA em mandíbulas secas e modelos e da sua mensuração em radiografias oclusais e tomografias / A comparative assessment of the WALA ridge in dissected mandibles and cast models as well as its measurement in occlusal radiographies and tomographies

Moura Neto, Gastão 06 May 2010 (has links)
Introdução: a determinação da Borda WALA em modelos de gesso permitia defini-la como uma linha imaginária utilizada no planejamento, seguimento e finalização de casos clínicos. Procurou-se determinar a Borda WALA em modelos de gesso de pacientes ortodônticos, mandíbulas secas, radiografias oclusais e cortes tomográficos dos pacientes e mandíbulas respectivas. O objetivo foi detectar a viabilidade de mensurar e determinar, por um método reproduzível, a Borda WALA em radiografias oclusais e cortes tomográficos. Metodologia: foram utilizados modelos, radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico de 12 pacientes ortodônticos, e 12 mandíbulas e suas respectivas radiografias oclusais e cortes tomográficos. As mensurações tomográficas foram realizadas, em todos os dentes, do ponto mais vestibular das raízes dentárias no nível cervical até a parte mais externa da cortical óssea vestibular. Nas mandíbulas secas e nos modelos, as medidas verticais partiam do ponto EV até a linha de grafite que determinou o ponto vestibular mais externo. Resultados: os arcos correspondentes à Borda WALA obtidos nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas se equivaleram em sua forma, sendo um pouco menores, em sua dimensão, nos modelos. Os arcos obtidos a partir das mensurações realizadas em radiografias oclusais e cortes tomográficos se equivaleram, em sua forma, nos modelos e mandíbulas, com correlação fortemente positiva, detectada pelo Coeficiente de Correlação de Pearson. Conclusões: 1. a Borda WALA não representa uma estrutura anatômica, mas uma medida/anagrama/referência a ser mensurada e utilizada nos tratamentos ortodônticos e ortopédicos; 2. a Borda WALA não deve ser considerada uma linha imaginária, mas um arco a ser determinado por medidas que devem servir de parâmetro nas correções das alterações da oclusão e alinhamento dos dntes inferiores; 3. em seu contorno e forma, as medidas obtidas nos modelos e nas mandíbulas, assim como nas radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico, se equivaleram estatisticamente. Nas radiografias oclusais dos pacientes, houve dificuldades técnicas para a obtenção de imagens que permitissem uma mensuração precisa na determinação da Borda WALA. Nos cortes tomográficos, as medidas realizadas para determinação da Borda WALA reproduziram, com coeficiente de correlação fortemente positivo, a dimensão e a forma obtidas em medidas nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas. Em suma, a determinação da Borda WALA a partir de cortes tomográficos transversais no nível cervical dos dentes inferiores é viável, pois a dimensão e a forma do arco obtido se equivalem estatisticamente ao arco obtido pelas medidas realizadas em modelos de gesso e mandíbulas secas. / Introduction: The WALA ridge is an imaginary line determined in cast models and used as reference for orthodontic treatment planning, execution and finalization. In the following study, the WALA ridge was defined in cast models of orthodontic patients, dissected mandibles, occlusal radiographies and tomographic slices of patients and respective mandibles aiming to find a reproducible method for determining the WALA ridge in occlusal radiographies and tomographic slices. Methodology: The sample comprised 12 cast models, occlusal radiographies and cone beam tomographies of orthodontic patients and 12 dissected mandibles, their respective occlusal radiographies and tomographic slices. Tomographic measurements were made in all teeth from the most buccal point of dental roots on their cervical level until the most external and anterior cortical line of bone. Vertical measurements on dissected mandibles and cast models were taken from FA point until the pencil line that determined the most external edge of bone around mandibular teeth. Results: The arches corresponding to the WALA ridge obtained from cast models and dissected mandibles were equivalent in form but a little smaller in size for cast models. The arches obtained from occlusal radiographies and tomographic slices were equivalent in form to the ones obtained from models and dissected mandibles, with a high positive correlation of proportion statistically confirmed by Pearsons coefficient. Conclusion: 1. The WALA ridge is not an anatomical structure, but a measurement/anagram/reference to be measured and used during orthodontic and orthopedic treatment. 2. The WALA ridge should not be considered an imaginary line, but an arch to be determined by measurements and used as parameter when correcting the occlusion of misalignment of inferior teeth; 3. The measurements obtained from models and dissected mandibles, as well as from occlusal radiographies and cone beam tomographies were equivalent in shape and form. Obtaining the WALA ridge from occlusal radiographies in patients involve technical difficulties to acquire a good image for precise measurement. Tomographic measurements to determine the WALA ridge were reproducible, with a high positive correlation coefficient to the dimension and form obtained from cast models and dissected mandible measurements. To sum up, determining the WALA ridge from tomographic transversal slices on the cervical level of inferior teeth is viable, since the dimension and arch form are statistically equivalent to the arch form obtained from cast models and dissected mandibles.
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"Avaliação oclusal e miofuncional oral em crianças com dentição decídua completa e mordida aberta anterior antes e após remoção do hábito de sucção de chupeta" / Occlusal and oral myofunctional evaluation in children with complete primary dentition and anterior open bite before and after removal of pacifier sucking habit.

Verrastro, Anna Paula 11 January 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar características oclusais e miofuncionais orais em crianças entre 3 e 5 anos de idade, com mordida aberta anterior e também verificar o comportamento dessas características após remoção do hábito de sucção de chupeta. Participaram 69 crianças, 34 com oclusão normal (Grupo Controle) e 35 com mordida aberta anterior (Grupo Mordida Aberta). No Grupo Mordida Aberta, a média da mordida aberta anterior foi 2,96 mm, da sobressaliência foi 4,1 mm e da distância intercanina superior foi 28,7 mm. No Grupo Controle, a média da sobressaliência foi 2,6 mm e a da distância intercanina superior foi 30,3 mm. A média da sobressaliência foi maior (p=0,001) e a média da distância intercanina superior foi menor (p<0,001) no Grupo Mordida Aberta que no Controle. O número de crianças com relação canina classe II foi maior no Grupo Mordida Aberta que no Controle (p<0,001). A análise de regressão logística univariada mostrou que maior sobressaliência, menor distância intercanina superior e relação canina classe II coexistiram com a mordida aberta anterior. No Grupo Mordida Aberta, o número de crianças com postura de lábios entreabertos em repouso (60,0%), alteração no tônus labial (68,6%), postura inadequada de língua em repouso (65,7%), alteração no tônus de bochechas (42,9%), interposição lingual anterior durante a deglutição (91,4%) e interposição lingual anterior durante a fala (85,7%) foi maior (p<0,05) que no Grupo Controle (respectivamente 35,3%, 35,3%, 23,6%, 17,7%, 32,4% e 38,2%). A análise de regressão logística múltipla identificou a interposição lingual anterior durante a deglutição (odds ratio 18,97) e durante a fala (odds ratio 9,24) bem como a postura de lábios entreabertos em repouso (odds ratio 6,23) como as principais características miofuncionais orais nas crianças com mordida aberta anterior. Das 35 crianças do Grupo Mordida Aberta, 27 apresentavam hábito de sucção de chupeta ao início do estudo e, após orientação, 15 abandonaram o hábito e 12 diminuíram a freqüência do hábito. Observou-se que a taxa de sucesso na remoção do hábito foi 55,6%, sem diferença entre gêneros e idades. A remoção do hábito favoreceu, após 3 meses de acompanhamento, redução média da mordida aberta anterior de 1,97 mm, sendo maior (p<0,001) que nas crianças que diminuíram o hábito (0,33 mm). A média da redução da sobressaliência nas crianças que abandonaram o hábito foi 0,6 mm e a média do aumento da distância intercanina superior foi 0,67 mm, mas não foram estatisticamente diferentes das crianças que diminuíram o hábito (respectivamente 0,0 mm e 0,50 mm) nem do Controle (respectivamente 0,2 mm e 0,42 mm). A remoção do hábito de sucção de chupeta promoveu melhora na postura de lábios em repouso (p=0,0313), favoreceu a respiração nasal (p=0,0078) e reduziu a ocorrência de interposição lingual anterior durante a deglutição (p=0,0078), após 3 meses de acompanhamento. A análise de regressão logística univariada identificou a postura de língua inadequada em repouso, como a principal característica miofuncional oral capaz de impedir a correção espontânea da mordida aberta anterior nas crianças avaliadas durante esse período (odds ratio 17,50) / The aim of this study was to evaluate occlusal and oral myofunctional characteristics in children between 3 and 5 years old, with anterior open bite and also to verify the behavior of these characteristics, 3 months after removal of pacifier sucking habit. Sixty nine children participated, 34 presented normal occlusion (Control Group) and 35 presented anterior open bite (Open Bite Group). In the Open Bite Group, the mean anterior open bite was 2.96 mm, the mean overject was 4.1 mm and the mean upper intercanine distance was 28.7 mm. In the Control Group, the mean overject was 2.6 mm and the upper intercanine distance was 30.3 mm. The mean overject was larger (p=0.001) and the mean upper intercanine distance was smaller (p<0.001) in the Open Bite Group than in the Control Group. The number of children with canine class II relationship was larger in the Open Bite than in the Control Group (p<0.001). Simple logistic regression analysis showed that larger overject, smaller upper intercanine distance and class II canine relationship coexisted with anterior open bite. In the Open Bite Group, the number of children with incompetent lips at rest (60.0%), inadequate labial tonus (68.6%), inadequate posture of tongue at rest (65.7%), inadequate cheeks tonus (42.9%), tongue thrust during swallow (91.4%) and tongue thrust during speech (85.7%) was larger (p<0.05) that in the Control Group (respectively 35.3%, 35.3%, 23.6%, 17.7%, 32.4% and 38.2%). Multiple logistic regression analysis identified tongue thrust during swallow (odds ratio 18.97) and during speech (odds ratio 9.24) as well as incompetent lips at rest (odds ratio 6.23) as the main oral myofunctional characteristics in children with anterior open bite. Of the 35 children in the Open Bite Group, 27 presented pacifier sucking habit at the beginning of the study and after instruction, 15 abandoned the habit and 12 reduced the frequency of the habit. It was observed that the success rate for habit removal was 55.6%, without difference related to sex and age. The habit removal favored, after 3 months of attendance, 1.97 mm mean reduction of anterior open bite, being larger (p<0.001) compared with those children that reduced the habit (0.33 mm). The mean reduction of the overject in children that abandoned the habit was 0.6 mm and the mean increase of the upper intercanine distance was 0.67 mm, but were not statistically different from the children that reduced the habit (respectively 0.0 mm and 0.50 mm) nor from the Control (respectively 0.2 mm and 0.42 mm). The removal of the pacifier sucking habit promoted improvement in the posture of lips at rest (p=0.0313), favored the nasal respiration (p=0.0078) and reduced the occurrence of tongue thrust during swallow (p=0.0078) after 3 months of attendance. Simple logistic regression analysis identified the inadequate posture of the tongue at rest, as the main oral myofunctional characteristic capable to prevent the spontaneous correction of the anterior bite in the appraised children during that period (odds ratio 17.50)
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Avaliação dos arcos dentais e das estruturas miofuncionais orais, em função do uso e tipo de chupeta, em crianças com dentição decídua completa. / Evaluation of the dental arches and myofunctional oral structures in children with complete primary dentition, according to pacifier use and type.

Cristina Giovannetti Del Conte Zardetto 27 October 2000 (has links)
Neste estudo avaliou-se as características dos arcos dentais e das estruturas miofuncionais orais de 61 crianças na faixa etária de 36 a 60 meses que apresentavam hábito de sucção de chupeta ou não, e a relação entre o uso e tipo de chupeta com diversos aspectos comportamentais da mãe, grau de escolaridade materna e renda familiar. Estes últimos três aspectos foram avaliados por meio de questionário distribuído à s mães, e as características dos arco dentais e das estruturas miofuncionais orais por meio de exame clínico. As crianças foram dividas em três grupos conforme o uso e tipo de chupeta: 1. grupo que nunca sugou chupeta, 2. grupo que sugava somente a chupeta anatômica (ortodôntica) e, 3. grupo que sugava somente a chupeta convencional. Não foi encontrada associação estatisticamente significante entre o uso da chupeta e o sexo e número de irmãos da criança, renda familiar e grau de estudo formal da mãe. Verificou-se que o período de aleitamento materno menor e o fato de ter tido uma ou mais chupetas já no enxoval do bebê, favoreceram o uso da chupeta. Não foi encontrada relação estatisticamente significante entre o tipo de arco dental, relação terminal dos segundos molares decíduos, linha média e espaço primata entre os três grupos avaliados. Notou-se que a relação canina Classe II foi significantemente maior nas crianças que sugavam chupeta do que naquelas que não tinham este hábito. Constatou-se que tanto a chupeta anatômica como a convencional, favoreceram o desenvolvimento da mordida aberta anterior e cruzada posterior. Não houve diferença estatisticamente significante entre as médias de mordida aberta anterior nas crianças que usavam chupeta convencional ou anatômica (p=0,344). A prevalência da mordida cruzada posterior foi estatisticamente maior nas crianças que sugavam a chupeta convencional do que naquelas que sugavam a anatômica (ortodôntica) ou não tinham este hábito (p=0,010). As distâncias intercaninas do arco superior foram significantemente menores nas crianças que sugavam chupeta do que naquelas sem este hábito. Já nas distâncias intercaninas do arco inferior, não houve diferença entre os três grupos. A dimensão da sobressaliência foi maior em ambos os grupos de chupeta quando comparados ao grupo sem hábito de sucção (p=0,000). Em relação ao modo de sugar a chupeta, observou-se que a sobressaliência nas crianças que sugavam sempre a chupeta (p= 0,021), foi estatisticamente maior do que daquelas que sugavam às vezes . Das estruturas miofuncionais orais avaliadas, houve associação estatisticamente significante entre a mobilidade da bochecha (p=0,022) e formato do palato duro (p=0,042) com o uso e tipo de chupeta; sendo que as crianças que nunca sugaram chupeta, apresentaram uma prevalência maior de normalidade destas duas estruturas do que aquelas que sugavam chupeta. / This study evaluated through clinical examination the characteristics of the dental arches and myofunctional oral structures of 61 children aged 36- to-60-months, who either had pacifier-sucking habit or did not. Pacifier use and type was compared to family income and mother’s attitudes and educational level. This was assessed by a questionnaire distributed to the mothers. The children were divided into three groups: 1. those who never had pacifier sucking habit, 2. those who only used anatomic or orthodontic pacifier, and 3. those who only used conventional pacifier. No statistically significant relationship was found between pacifier use and the family income, mother´s educational level, and child´s sex and number of siblings. The children who were breastfed for a smaller period of time and had one or more pacifiers on his/her layette had higher prevalence of pacifier sucking habit. No statistical significant relationship was found between arch type (Type I or Type II according to Baume´s classification), terminal plane relationship of second primary molars, medline and primate spaces among the three groups studied. Class II primary canine relationship was significantly greater among pacifier users than among those without this sucking habits. It was observed that both, the anatomic (orthodontic) and conventional pacifiers lead to anterior open bite and posterior crossbite. No significant difference was found between the ones who used the anatomic (orthodontic) pacifier or the conventional one, in respect to the mean openbite (p=0,344). Compared to children without sucking habit, children with pacifier habit had a greater mean overjet (in milimeters) (p=0,000). Posterior crossbite was statistically different among the children who used the conventional pacifier when compared to the other two groups (p=0,010). The upper intercanine distance was significantly smaller among those who had pacifier sucking-habit when compared to those habit-free, but no significant difference was found among the three groups with respect to the lower intercanine distance. Among the myofunctional oral structures evaluated, the ones that demonstrated statistical difference among the three groups were the cheek mobility (p=0,022) and the hard palate shape (p=0,022); being that the group of children who never sucked a pacifier, showed a higher prevalence of normality of these two structures than the ones who had a pacifier sucking habit. In regards to how frequent the child sucked the pacifier throughout the day, it was seen that those who “always sucked” had a significantly greater overjet (p=0,021), than those who “suck sometimes” or “just held” the pacifier in the mouth.
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Avaliação comparativa da Borda WALA em mandíbulas secas e modelos e da sua mensuração em radiografias oclusais e tomografias / A comparative assessment of the WALA ridge in dissected mandibles and cast models as well as its measurement in occlusal radiographies and tomographies

Gastão Moura Neto 06 May 2010 (has links)
Introdução: a determinação da Borda WALA em modelos de gesso permitia defini-la como uma linha imaginária utilizada no planejamento, seguimento e finalização de casos clínicos. Procurou-se determinar a Borda WALA em modelos de gesso de pacientes ortodônticos, mandíbulas secas, radiografias oclusais e cortes tomográficos dos pacientes e mandíbulas respectivas. O objetivo foi detectar a viabilidade de mensurar e determinar, por um método reproduzível, a Borda WALA em radiografias oclusais e cortes tomográficos. Metodologia: foram utilizados modelos, radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico de 12 pacientes ortodônticos, e 12 mandíbulas e suas respectivas radiografias oclusais e cortes tomográficos. As mensurações tomográficas foram realizadas, em todos os dentes, do ponto mais vestibular das raízes dentárias no nível cervical até a parte mais externa da cortical óssea vestibular. Nas mandíbulas secas e nos modelos, as medidas verticais partiam do ponto EV até a linha de grafite que determinou o ponto vestibular mais externo. Resultados: os arcos correspondentes à Borda WALA obtidos nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas se equivaleram em sua forma, sendo um pouco menores, em sua dimensão, nos modelos. Os arcos obtidos a partir das mensurações realizadas em radiografias oclusais e cortes tomográficos se equivaleram, em sua forma, nos modelos e mandíbulas, com correlação fortemente positiva, detectada pelo Coeficiente de Correlação de Pearson. Conclusões: 1. a Borda WALA não representa uma estrutura anatômica, mas uma medida/anagrama/referência a ser mensurada e utilizada nos tratamentos ortodônticos e ortopédicos; 2. a Borda WALA não deve ser considerada uma linha imaginária, mas um arco a ser determinado por medidas que devem servir de parâmetro nas correções das alterações da oclusão e alinhamento dos dntes inferiores; 3. em seu contorno e forma, as medidas obtidas nos modelos e nas mandíbulas, assim como nas radiografias oclusais e tomografias de feixe cônico, se equivaleram estatisticamente. Nas radiografias oclusais dos pacientes, houve dificuldades técnicas para a obtenção de imagens que permitissem uma mensuração precisa na determinação da Borda WALA. Nos cortes tomográficos, as medidas realizadas para determinação da Borda WALA reproduziram, com coeficiente de correlação fortemente positivo, a dimensão e a forma obtidas em medidas nos modelos de gesso e nas mandíbulas secas. Em suma, a determinação da Borda WALA a partir de cortes tomográficos transversais no nível cervical dos dentes inferiores é viável, pois a dimensão e a forma do arco obtido se equivalem estatisticamente ao arco obtido pelas medidas realizadas em modelos de gesso e mandíbulas secas. / Introduction: The WALA ridge is an imaginary line determined in cast models and used as reference for orthodontic treatment planning, execution and finalization. In the following study, the WALA ridge was defined in cast models of orthodontic patients, dissected mandibles, occlusal radiographies and tomographic slices of patients and respective mandibles aiming to find a reproducible method for determining the WALA ridge in occlusal radiographies and tomographic slices. Methodology: The sample comprised 12 cast models, occlusal radiographies and cone beam tomographies of orthodontic patients and 12 dissected mandibles, their respective occlusal radiographies and tomographic slices. Tomographic measurements were made in all teeth from the most buccal point of dental roots on their cervical level until the most external and anterior cortical line of bone. Vertical measurements on dissected mandibles and cast models were taken from FA point until the pencil line that determined the most external edge of bone around mandibular teeth. Results: The arches corresponding to the WALA ridge obtained from cast models and dissected mandibles were equivalent in form but a little smaller in size for cast models. The arches obtained from occlusal radiographies and tomographic slices were equivalent in form to the ones obtained from models and dissected mandibles, with a high positive correlation of proportion statistically confirmed by Pearsons coefficient. Conclusion: 1. The WALA ridge is not an anatomical structure, but a measurement/anagram/reference to be measured and used during orthodontic and orthopedic treatment. 2. The WALA ridge should not be considered an imaginary line, but an arch to be determined by measurements and used as parameter when correcting the occlusion of misalignment of inferior teeth; 3. The measurements obtained from models and dissected mandibles, as well as from occlusal radiographies and cone beam tomographies were equivalent in shape and form. Obtaining the WALA ridge from occlusal radiographies in patients involve technical difficulties to acquire a good image for precise measurement. Tomographic measurements to determine the WALA ridge were reproducible, with a high positive correlation coefficient to the dimension and form obtained from cast models and dissected mandible measurements. To sum up, determining the WALA ridge from tomographic transversal slices on the cervical level of inferior teeth is viable, since the dimension and arch form are statistically equivalent to the arch form obtained from cast models and dissected mandibles.
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Comparação entre a forma e dimensão do arco dentário inferior de Brasileiros e Norte Americanos / Comparison of dental arch form and dimension between Brazilian and North American

Thaís Macedo Soares 30 April 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A largura e a forma do arco dentário são importantes fatores para se determinar os objetivos e a estabilidade do tratamento ortodôntico. Este estudo visa determinar as diferenças morfológicas entre o arco dentário inferior de indivíduos Caucasianos Norte-Americanos (AM) e Caucasianos Brasileiros (BR), de acordo com a Classe de Angle e o gênero. A amostra foi constituída por 331 modelos de gesso pré-tratamento ortodôntico da arcada inferior, tendo sido obtida a partir de dois grupos: 160 Caucasianos Norte-Americanos (60 Classe I, 50 Classe II e 50 Classe III) e 171 Caucasianos Brasileiros (61 Classe I, 60 Classe II e 50 Classe III). As superfícies oclusais dos modelos de gesso foram fotocopiadas; a partir das imagens obtidas, foi identificado o ponto clínico do braquete para cada dente de acordo com a espessura do dente inferior referentes aos dados de Andrews. Baseado nestes pontos, foram realizadas medidas de dimensões do arco dentário com o uso de um paquímetro e verificada a forma do arco com templates ortodônticos. Os dados referentes às dimensões do arco foram avaliados estatisticamente através da análise de Kruskal-Wallis e para se avaliar a diferença na distribuição de freqüência de forma de arco foi utilizado o teste Qui-quadrado. Os resultados mostraram que existem diferenças significativas nas dimensões do arco dentário entre AM e BR. O grupo AM apresentou uma menor largura intercaninos que o grupo BR (p<0,05), exceto para o subgrupo feminino Classe I. A largura intermolares também foi menor no grupo AM (p<0,05), mas não foram encontradas diferenças significativas nos subgrupos de Classe III. Os valores médios de profundidade de arco na região de caninos e de molares foram menores para o grupo BR, porém apenas significativas para o subgrupo feminino Classe I (p<0,05). Quando comparada a forma de arco houve diferença na distribuição de freqüência entre os grupos AM e BR, entretanto pelo tamanho da amostra e por serem dados nominais as diferenças não foram estatisticamente significativas. Verificou-se que para o grupo AM a forma de arco mais prevalente foi a parabólica (44%), seguida pela ovóide (38%) e quadrática (18%). Para o grupo BR a forma prevalente foi a ovóide (43%), seguida pela parabólica (29%) e quadrática (28%). Para o subgrupo de Classe II houve uma maior freqüência da forma parabólica nos grupos AM e BR masculino; para o subgrupo de Classe III houve uma maior freqüência da forma quadrática para os grupos AM e BR feminino. Conclui-se que existem diferenças na forma e dimensão do arco dentário inferior entre os grupos AM e BR e de acordo com a Classificação de Angle. Clinicamente parece ser favorável a disponibilidade de fios ortodônticos com diversos tipos de arcos pré-formados de acordo com o grupo étnico e o tipo de maloclusão. / The purpose of this study was to evaluate the morphologic differences between North American Caucasian (AM) and Brazilian Caucasian (BR) mandibular dental arches. The sample consisted of 331 pretreatment mandibular orthodontic plaster models divided in two groups; 160 of North American Caucasians (60 Class I, 50 Class II and 50 Class III) and 171 of Brazilians (61 Class I, 60 Class II and 50 Class III). The occlusal surfaces of the mandibular models were photocopied and the clinical bracket point for each tooth was identified. Templates were overlaid to select the arch form; additionally 4 linear and 2 proportional measurements were taken. The results showed significantly differences in arch dimension between the two ethnic groups. The AM group showed significantly smaller intercanine width (p<0,05), excepting for the Class I aches in the female group. In addition, the AM group also showed a significantly smaller intermolar width (p<0,05); no differences were found in the Class III malocclusion group though. The BR group showed smaller canine and molar depths, but the differences were significantly smaller only in the Class I female group (p<0,05). The comparison of arch forms between AM and BR revealed no statistically significant difference due to the insufficient sample size for nominal data. Despite that, differences in the frequency of distributions of the three arch forms were found. The tapered arch forms were more common in the AM group (44%), followed by ovoid (38%) and square (18%). The most frequent arch forms seen were the ovoid in the BR group (43%), followed by tapered (29%) and squared (28%). Differences among Angle classifications were observed in arch form; the Class II group exhibited the higher frequency of tapered arch forms and the Class III the higher frequency of squared arch form. Brazilian arch forms were more ovoid and the Caucasian arch forms were more tapered. Brazilian arches were wider than Caucasian arches. The arch form had a tendency to be more ovoid or tapered in Class I group, more tapered in Class II group, and more ovoid or square in Class III group. The arches had a tendency to be wider in Class III group and narrower in Class II group. The results suggest that it is necessary to have specific arch forms available according to the Angle Classification and ethnic group. Significant differences exist among the AM and BR mandibular arch form and dimensions. These differences are also observed between Angle classifications. Clinically, it seems reasonable to have different preformed arch wires available according to the ethnic group and type of malocclusion.
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Comparação entre a forma e dimensão do arco dentário inferior de Brasileiros e Norte Americanos / Comparison of dental arch form and dimension between Brazilian and North American

Thaís Macedo Soares 30 April 2009 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A largura e a forma do arco dentário são importantes fatores para se determinar os objetivos e a estabilidade do tratamento ortodôntico. Este estudo visa determinar as diferenças morfológicas entre o arco dentário inferior de indivíduos Caucasianos Norte-Americanos (AM) e Caucasianos Brasileiros (BR), de acordo com a Classe de Angle e o gênero. A amostra foi constituída por 331 modelos de gesso pré-tratamento ortodôntico da arcada inferior, tendo sido obtida a partir de dois grupos: 160 Caucasianos Norte-Americanos (60 Classe I, 50 Classe II e 50 Classe III) e 171 Caucasianos Brasileiros (61 Classe I, 60 Classe II e 50 Classe III). As superfícies oclusais dos modelos de gesso foram fotocopiadas; a partir das imagens obtidas, foi identificado o ponto clínico do braquete para cada dente de acordo com a espessura do dente inferior referentes aos dados de Andrews. Baseado nestes pontos, foram realizadas medidas de dimensões do arco dentário com o uso de um paquímetro e verificada a forma do arco com templates ortodônticos. Os dados referentes às dimensões do arco foram avaliados estatisticamente através da análise de Kruskal-Wallis e para se avaliar a diferença na distribuição de freqüência de forma de arco foi utilizado o teste Qui-quadrado. Os resultados mostraram que existem diferenças significativas nas dimensões do arco dentário entre AM e BR. O grupo AM apresentou uma menor largura intercaninos que o grupo BR (p<0,05), exceto para o subgrupo feminino Classe I. A largura intermolares também foi menor no grupo AM (p<0,05), mas não foram encontradas diferenças significativas nos subgrupos de Classe III. Os valores médios de profundidade de arco na região de caninos e de molares foram menores para o grupo BR, porém apenas significativas para o subgrupo feminino Classe I (p<0,05). Quando comparada a forma de arco houve diferença na distribuição de freqüência entre os grupos AM e BR, entretanto pelo tamanho da amostra e por serem dados nominais as diferenças não foram estatisticamente significativas. Verificou-se que para o grupo AM a forma de arco mais prevalente foi a parabólica (44%), seguida pela ovóide (38%) e quadrática (18%). Para o grupo BR a forma prevalente foi a ovóide (43%), seguida pela parabólica (29%) e quadrática (28%). Para o subgrupo de Classe II houve uma maior freqüência da forma parabólica nos grupos AM e BR masculino; para o subgrupo de Classe III houve uma maior freqüência da forma quadrática para os grupos AM e BR feminino. Conclui-se que existem diferenças na forma e dimensão do arco dentário inferior entre os grupos AM e BR e de acordo com a Classificação de Angle. Clinicamente parece ser favorável a disponibilidade de fios ortodônticos com diversos tipos de arcos pré-formados de acordo com o grupo étnico e o tipo de maloclusão. / The purpose of this study was to evaluate the morphologic differences between North American Caucasian (AM) and Brazilian Caucasian (BR) mandibular dental arches. The sample consisted of 331 pretreatment mandibular orthodontic plaster models divided in two groups; 160 of North American Caucasians (60 Class I, 50 Class II and 50 Class III) and 171 of Brazilians (61 Class I, 60 Class II and 50 Class III). The occlusal surfaces of the mandibular models were photocopied and the clinical bracket point for each tooth was identified. Templates were overlaid to select the arch form; additionally 4 linear and 2 proportional measurements were taken. The results showed significantly differences in arch dimension between the two ethnic groups. The AM group showed significantly smaller intercanine width (p<0,05), excepting for the Class I aches in the female group. In addition, the AM group also showed a significantly smaller intermolar width (p<0,05); no differences were found in the Class III malocclusion group though. The BR group showed smaller canine and molar depths, but the differences were significantly smaller only in the Class I female group (p<0,05). The comparison of arch forms between AM and BR revealed no statistically significant difference due to the insufficient sample size for nominal data. Despite that, differences in the frequency of distributions of the three arch forms were found. The tapered arch forms were more common in the AM group (44%), followed by ovoid (38%) and square (18%). The most frequent arch forms seen were the ovoid in the BR group (43%), followed by tapered (29%) and squared (28%). Differences among Angle classifications were observed in arch form; the Class II group exhibited the higher frequency of tapered arch forms and the Class III the higher frequency of squared arch form. Brazilian arch forms were more ovoid and the Caucasian arch forms were more tapered. Brazilian arches were wider than Caucasian arches. The arch form had a tendency to be more ovoid or tapered in Class I group, more tapered in Class II group, and more ovoid or square in Class III group. The arches had a tendency to be wider in Class III group and narrower in Class II group. The results suggest that it is necessary to have specific arch forms available according to the Angle Classification and ethnic group. Significant differences exist among the AM and BR mandibular arch form and dimensions. These differences are also observed between Angle classifications. Clinically, it seems reasonable to have different preformed arch wires available according to the ethnic group and type of malocclusion.
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"Avaliação oclusal e miofuncional oral em crianças com dentição decídua completa e mordida aberta anterior antes e após remoção do hábito de sucção de chupeta" / Occlusal and oral myofunctional evaluation in children with complete primary dentition and anterior open bite before and after removal of pacifier sucking habit.

Anna Paula Verrastro 11 January 2006 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar características oclusais e miofuncionais orais em crianças entre 3 e 5 anos de idade, com mordida aberta anterior e também verificar o comportamento dessas características após remoção do hábito de sucção de chupeta. Participaram 69 crianças, 34 com oclusão normal (Grupo Controle) e 35 com mordida aberta anterior (Grupo Mordida Aberta). No Grupo Mordida Aberta, a média da mordida aberta anterior foi 2,96 mm, da sobressaliência foi 4,1 mm e da distância intercanina superior foi 28,7 mm. No Grupo Controle, a média da sobressaliência foi 2,6 mm e a da distância intercanina superior foi 30,3 mm. A média da sobressaliência foi maior (p=0,001) e a média da distância intercanina superior foi menor (p<0,001) no Grupo Mordida Aberta que no Controle. O número de crianças com relação canina classe II foi maior no Grupo Mordida Aberta que no Controle (p<0,001). A análise de regressão logística univariada mostrou que maior sobressaliência, menor distância intercanina superior e relação canina classe II coexistiram com a mordida aberta anterior. No Grupo Mordida Aberta, o número de crianças com postura de lábios entreabertos em repouso (60,0%), alteração no tônus labial (68,6%), postura inadequada de língua em repouso (65,7%), alteração no tônus de bochechas (42,9%), interposição lingual anterior durante a deglutição (91,4%) e interposição lingual anterior durante a fala (85,7%) foi maior (p<0,05) que no Grupo Controle (respectivamente 35,3%, 35,3%, 23,6%, 17,7%, 32,4% e 38,2%). A análise de regressão logística múltipla identificou a interposição lingual anterior durante a deglutição (odds ratio 18,97) e durante a fala (odds ratio 9,24) bem como a postura de lábios entreabertos em repouso (odds ratio 6,23) como as principais características miofuncionais orais nas crianças com mordida aberta anterior. Das 35 crianças do Grupo Mordida Aberta, 27 apresentavam hábito de sucção de chupeta ao início do estudo e, após orientação, 15 abandonaram o hábito e 12 diminuíram a freqüência do hábito. Observou-se que a taxa de sucesso na remoção do hábito foi 55,6%, sem diferença entre gêneros e idades. A remoção do hábito favoreceu, após 3 meses de acompanhamento, redução média da mordida aberta anterior de 1,97 mm, sendo maior (p<0,001) que nas crianças que diminuíram o hábito (0,33 mm). A média da redução da sobressaliência nas crianças que abandonaram o hábito foi 0,6 mm e a média do aumento da distância intercanina superior foi 0,67 mm, mas não foram estatisticamente diferentes das crianças que diminuíram o hábito (respectivamente 0,0 mm e 0,50 mm) nem do Controle (respectivamente 0,2 mm e 0,42 mm). A remoção do hábito de sucção de chupeta promoveu melhora na postura de lábios em repouso (p=0,0313), favoreceu a respiração nasal (p=0,0078) e reduziu a ocorrência de interposição lingual anterior durante a deglutição (p=0,0078), após 3 meses de acompanhamento. A análise de regressão logística univariada identificou a postura de língua inadequada em repouso, como a principal característica miofuncional oral capaz de impedir a correção espontânea da mordida aberta anterior nas crianças avaliadas durante esse período (odds ratio 17,50) / The aim of this study was to evaluate occlusal and oral myofunctional characteristics in children between 3 and 5 years old, with anterior open bite and also to verify the behavior of these characteristics, 3 months after removal of pacifier sucking habit. Sixty nine children participated, 34 presented normal occlusion (Control Group) and 35 presented anterior open bite (Open Bite Group). In the Open Bite Group, the mean anterior open bite was 2.96 mm, the mean overject was 4.1 mm and the mean upper intercanine distance was 28.7 mm. In the Control Group, the mean overject was 2.6 mm and the upper intercanine distance was 30.3 mm. The mean overject was larger (p=0.001) and the mean upper intercanine distance was smaller (p<0.001) in the Open Bite Group than in the Control Group. The number of children with canine class II relationship was larger in the Open Bite than in the Control Group (p<0.001). Simple logistic regression analysis showed that larger overject, smaller upper intercanine distance and class II canine relationship coexisted with anterior open bite. In the Open Bite Group, the number of children with incompetent lips at rest (60.0%), inadequate labial tonus (68.6%), inadequate posture of tongue at rest (65.7%), inadequate cheeks tonus (42.9%), tongue thrust during swallow (91.4%) and tongue thrust during speech (85.7%) was larger (p<0.05) that in the Control Group (respectively 35.3%, 35.3%, 23.6%, 17.7%, 32.4% and 38.2%). Multiple logistic regression analysis identified tongue thrust during swallow (odds ratio 18.97) and during speech (odds ratio 9.24) as well as incompetent lips at rest (odds ratio 6.23) as the main oral myofunctional characteristics in children with anterior open bite. Of the 35 children in the Open Bite Group, 27 presented pacifier sucking habit at the beginning of the study and after instruction, 15 abandoned the habit and 12 reduced the frequency of the habit. It was observed that the success rate for habit removal was 55.6%, without difference related to sex and age. The habit removal favored, after 3 months of attendance, 1.97 mm mean reduction of anterior open bite, being larger (p<0.001) compared with those children that reduced the habit (0.33 mm). The mean reduction of the overject in children that abandoned the habit was 0.6 mm and the mean increase of the upper intercanine distance was 0.67 mm, but were not statistically different from the children that reduced the habit (respectively 0.0 mm and 0.50 mm) nor from the Control (respectively 0.2 mm and 0.42 mm). The removal of the pacifier sucking habit promoted improvement in the posture of lips at rest (p=0.0313), favored the nasal respiration (p=0.0078) and reduced the occurrence of tongue thrust during swallow (p=0.0078) after 3 months of attendance. Simple logistic regression analysis identified the inadequate posture of the tongue at rest, as the main oral myofunctional characteristic capable to prevent the spontaneous correction of the anterior bite in the appraised children during that period (odds ratio 17.50)
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Comparação da estabilidade dos arcos dentários em pacientes com e sem fissura labiopalatina após tratamento ortodôntico/reabilitador / &nbsp;

Caballero, Jorge Tomasio 03 May 2018 (has links)
O propósito do presente estudo foi comparar as variações das dimensões lineares dos arcos dentários de pacientes com fissura labiopalatina após o tratamento ortodôntico e protético com prótese parcial fixa e pacientes sem fissura labiopalatina imediatamente após a ortodontia e pelo menos um ano após a remoção do aparelho ortodôntico. Este estudo longitudinal retrospectivo, foi composto por uma amostra de 70 modelos digitais, dos quais 30 modelos eram de pacientes com fissura labiopalatina unilateral completa, que receberam uma prótese parcial fixa na região da fissura (n=15), grupo fissura (GF); e 40 modelos de pacientes sem fissura labiopalatina (n=20), grupo controle (GC); com idade entre 18 e 30 anos. Os modelos foram obtidos em dois tempos: (T1) término do tratamento ortodôntico, e (T2) pelo menos 1 ano após a reabilitação protética (GF); e (T1) término do tratamento ortodôntico e (T2) pelo menos um ano após remoção do aparelho ortodôntico (GC). As medidas das dimensões dos arcos dentários foram realizadas diretamente nas imagens escaneadas, por meio do Scanner 3Shapes R700TM e mensuradas pelo Software Appliance Designer. As dimensões avaliadas foram: distância inter-caninos, distância inter-1os. pré-molares, distância inter-molares, e comprimento incisivo-molar. Um examinador previamente calibrado e treinado realizou as avaliações. Foram realizadas comparações entre os grupos, em tempos distintos (T1 e T2); e na diferença entre T2 e T1 nos grupos (GF e GC); utilizando o teste T ou de Mann- Whitney, com um nível de significância de 5% (p<0.05). Houve diferença estatística (p=0,005) no valor da variação de T2-T1 na distância inter-caninos com aumento da distância no GF e diminuição no GC. Na variação da distância inter-prémolar o GF apresentou diminuição do valor e o GC mostrou aumento, com diferença estatisticamente significativa (p=0,008). Nos demais parâmetros (inter-molar e incisivo molar) não houve diferença estatística. Não houve estabilidade no GC na distância inter-caninos e observou-se estabilidade no GF, não houve estabilidade no GF na distância inter-pré molar e houve estabilidade no GC. A Prótese Parcial Fixa estabiliza os resultados obtidos com a ortodontia. / The aim of the present study was to compare the linear dimensions of dental arches of patients with cleft lip and palate following orthodontic and prosthetic treatment with fixed partial denture and patients without cleft lip and palate immediately after orthodontics and at least one year after removal of the orthodontic appliance. This retrospective longitudinal study consisted of a sample of 70 digital models, of which 30 models were from patients with complete unilateral cleft lip and palate, who received a fixed partial prosthesis in the cleft region (n = 15), cleft lip and palate group (CLPG); and 40 patient models without cleft lip and palate (n = 20), control group (CG); aged between 18 and 30 years. The models were obtained in two stages: (T1) end of orthodontic treatment, and (T2) at least 1 year after prosthetic rehabilitation (CLPG); and (T1) end of orthodontic treatment and (T2) at least one year after removal of the orthodontic appliance (CG). Measurements of the dimensions of the dental arches were performed directly on the scanned images, using the 3Shape\'s R700TM Scanner and measured by the Appliance Designer Software. The dimensions evaluated were: inter-canine distance, inter-1st premolars distance, intermolar distance, and incisormolar length. A pre-calibrated and trained examiner performed the assessments. Comparisons were made between the groups at different times (T1 and T2); and in the difference between T2 and T1 in the groups (CLPG and CG); using the T or Mann- Whitney test, with a significance level of 5% (p <0.05). There was a statistical difference (p = 0.005) in the value of the T2-T1 variation in the intercanine distance with increase in the ClG distance and decrease in the CG. In the interprémolar distance variation the ClG presented a decrease in value and the CG showed an increase, with a statistically significant difference (p = 0.008). In the other parameters (intermolar and molar incisors) there was no statistical difference. There was not stability in the CG in the intercanine distance and there was stability in the CLPG, there was stability in the CG in the inter-pre-molar distance and there was no stability in the CLPG. Partial Fixed Prosthesis stabilizes the results obtained with orthodontics.
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Comparação da estabilidade dos arcos dentários em pacientes com e sem fissura labiopalatina após tratamento ortodôntico/reabilitador / &nbsp;

Jorge Tomasio Caballero 03 May 2018 (has links)
O propósito do presente estudo foi comparar as variações das dimensões lineares dos arcos dentários de pacientes com fissura labiopalatina após o tratamento ortodôntico e protético com prótese parcial fixa e pacientes sem fissura labiopalatina imediatamente após a ortodontia e pelo menos um ano após a remoção do aparelho ortodôntico. Este estudo longitudinal retrospectivo, foi composto por uma amostra de 70 modelos digitais, dos quais 30 modelos eram de pacientes com fissura labiopalatina unilateral completa, que receberam uma prótese parcial fixa na região da fissura (n=15), grupo fissura (GF); e 40 modelos de pacientes sem fissura labiopalatina (n=20), grupo controle (GC); com idade entre 18 e 30 anos. Os modelos foram obtidos em dois tempos: (T1) término do tratamento ortodôntico, e (T2) pelo menos 1 ano após a reabilitação protética (GF); e (T1) término do tratamento ortodôntico e (T2) pelo menos um ano após remoção do aparelho ortodôntico (GC). As medidas das dimensões dos arcos dentários foram realizadas diretamente nas imagens escaneadas, por meio do Scanner 3Shapes R700TM e mensuradas pelo Software Appliance Designer. As dimensões avaliadas foram: distância inter-caninos, distância inter-1os. pré-molares, distância inter-molares, e comprimento incisivo-molar. Um examinador previamente calibrado e treinado realizou as avaliações. Foram realizadas comparações entre os grupos, em tempos distintos (T1 e T2); e na diferença entre T2 e T1 nos grupos (GF e GC); utilizando o teste T ou de Mann- Whitney, com um nível de significância de 5% (p<0.05). Houve diferença estatística (p=0,005) no valor da variação de T2-T1 na distância inter-caninos com aumento da distância no GF e diminuição no GC. Na variação da distância inter-prémolar o GF apresentou diminuição do valor e o GC mostrou aumento, com diferença estatisticamente significativa (p=0,008). Nos demais parâmetros (inter-molar e incisivo molar) não houve diferença estatística. Não houve estabilidade no GC na distância inter-caninos e observou-se estabilidade no GF, não houve estabilidade no GF na distância inter-pré molar e houve estabilidade no GC. A Prótese Parcial Fixa estabiliza os resultados obtidos com a ortodontia. / The aim of the present study was to compare the linear dimensions of dental arches of patients with cleft lip and palate following orthodontic and prosthetic treatment with fixed partial denture and patients without cleft lip and palate immediately after orthodontics and at least one year after removal of the orthodontic appliance. This retrospective longitudinal study consisted of a sample of 70 digital models, of which 30 models were from patients with complete unilateral cleft lip and palate, who received a fixed partial prosthesis in the cleft region (n = 15), cleft lip and palate group (CLPG); and 40 patient models without cleft lip and palate (n = 20), control group (CG); aged between 18 and 30 years. The models were obtained in two stages: (T1) end of orthodontic treatment, and (T2) at least 1 year after prosthetic rehabilitation (CLPG); and (T1) end of orthodontic treatment and (T2) at least one year after removal of the orthodontic appliance (CG). Measurements of the dimensions of the dental arches were performed directly on the scanned images, using the 3Shape\'s R700TM Scanner and measured by the Appliance Designer Software. The dimensions evaluated were: inter-canine distance, inter-1st premolars distance, intermolar distance, and incisormolar length. A pre-calibrated and trained examiner performed the assessments. Comparisons were made between the groups at different times (T1 and T2); and in the difference between T2 and T1 in the groups (CLPG and CG); using the T or Mann- Whitney test, with a significance level of 5% (p <0.05). There was a statistical difference (p = 0.005) in the value of the T2-T1 variation in the intercanine distance with increase in the ClG distance and decrease in the CG. In the interprémolar distance variation the ClG presented a decrease in value and the CG showed an increase, with a statistically significant difference (p = 0.008). In the other parameters (intermolar and molar incisors) there was no statistical difference. There was not stability in the CG in the intercanine distance and there was stability in the CLPG, there was stability in the CG in the inter-pre-molar distance and there was no stability in the CLPG. Partial Fixed Prosthesis stabilizes the results obtained with orthodontics.

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