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Avaliação do potencial esquistossomicida da arctiina, extraída de Arctium lappa L.

Saço, Luana Carla 30 July 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-01-11T12:51:11Z No. of bitstreams: 1 luanacarlasaco.pdf: 2126264 bytes, checksum: 52375e7c0fb34e4e12a8cbcf2262b635 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2017-01-31T11:19:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1 luanacarlasaco.pdf: 2126264 bytes, checksum: 52375e7c0fb34e4e12a8cbcf2262b635 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-31T11:19:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 luanacarlasaco.pdf: 2126264 bytes, checksum: 52375e7c0fb34e4e12a8cbcf2262b635 (MD5) Previous issue date: 2015-07-30 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A esquistossomíase é considerada uma das doenças tropicais negligenciada mais significativa no mundo. Sendo que a presença de apenas um medicamento para o tratamento da infecção leva a busca por novos compostos esquistossomicidas, utilizando os produtos naturais como uma das principais fontes destas novas moléculas. Neste sentido, a lignana Arctiina extraída da espécie Arctium lappa, cujas funções anti-inflamatórias e antiproliferativas já foram descritas na literatura, se tornou alvo do nosso estudo. O nosso propósito foi pesquisar a sua ação esquistossomicida através de testes in vitro e em modelo murino. A substância foi utilizada nas concentrações de 30, 60, 120 e 240 µg/mL nos ensaios in vitro. Após o período de incubação, em nenhuma das concentrações, a molécula foi capaz de promover modificação na viabilidade do parasito em cultura quando comparado ao grupo controle. Após a administração por via intraperitoneal, para verificar a presença da substância no plasma murino, foi realizada uma análise cromatográfica. A análise da amostra de arctiina pura, diluída em metanol, e diluída em plasma murino não tratado mostrou um pico no cromatograma medido a 254 nm, com retenção de 5 minutos. A amostra de plasma animal coletada após uma hora de tratamento com arctiina, sob as mesmas condições experimentais, revelou um pico semelhante ao da amostra pura, confirmando que a arctiina está disponível no plasma após administração. Os testes in vivo, foram realizados em camundongos fêmeas da linhagem Swiis que receberam por via intraperitoneal duas dosagens de arctiina (50 mg/kg), sendo a primeira administrada 20 dias após a infecção e a segunda após duas semanas. Nos parâmetros analisados: peso hepático, leucometria global, redução da carga parasitária e alteração no oograma, não foi verificado nenhuma alteração significativa em relação aos parâmetros encontrados no grupo controle infectado, tratado com praziquantel (200 mg/kg) e Dimetilsulfóxido (0,5%). O resultado mais promissor foi uma redução das médias das áreas dos granulomas, a administração da arctiina provocou uma redução em torno de 20% em comparação com o controle infectado. Mais estudos devem ser realizados a fim de verificar o possível mecanismo de atuação sobre os componentes inflamatórios presentes na formação do granuloma. / Schistosomiasis is one of the most significant neglected tropical diseases in the world. Only one drug is currently available for the treatment and control of schistosomiasis, therefore there is an urgent need for the development of new schistosomicide compounds, being natural products an important source of these molecules. Hence, in this work we studied the lignan arctiin extracted from Arctium lappa species, whose anti-inflammatory and antiproliferative functions have been previously described. Our aim was to investigate in vitro and in vivo its schistosomicidal activity. We tested the compound in vitro at the follow concentrations 30, 60, 120 and 240 ug/ml. There was no difference in all tested concentrations in the viability of the parasite in the culture after the incubation when compared to the control group. In addition we verified the plasmatic concentration of arctiin after intraperitoneal administration in mice by chromatographic analysis. The analysis of pure arctiin diluted in either methanol or mouse plasma showed a peak in the chromatogram at retention time of 5 minutes, absorbance was measured at 254 nm. Animal plasma sample collected one hour after treatment with arctiin was analyzed under same experimental conditions and revealed a similar peak, confirming the availability of arctiin in the plasma following administration. The in vivo tests were performed in Swiss female mice, those were intraperitoneally injected with two dosages of arctiin (50 mg/kg) - the first administered 20 days after infection and the second two weeks later. The follow parameters were analyzed: liver weight, white blood cell count, parasitic load and oogram. We did not find any significant change in those parameters comparing infected control groups treated either with praziquantel (200 mg / kg) or dimethyl sulfoxide (0.5 %) to the group treated with arctiin. The most promising result was the reduction around 20% of the average area of the granuloma in the arctiin group compared with the infected control. More studies are needed to verify possible mechanisms of action of this molecule in inflammatory components that play a role in granuloma formation.
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Avaliação da atividade esquistossomicida in vitro do extrato hidroalcoólico bruto e metabólitos secundários dos frutos da Arctium lappa L. (Asteraceae) / Schistosomicidal a ctivity evaluation in vitro of the crude extract and secondary metabolites of the Arctium lappa L. (Asteraceae) fruit

Dias, Mirna Meana 30 July 2013 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-07-11T19:21:39Z No. of bitstreams: 1 mirnameanadias.pdf: 4854720 bytes, checksum: 6e7eee98f8d74a58201a12af9346e6f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-08-08T15:34:44Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mirnameanadias.pdf: 4854720 bytes, checksum: 6e7eee98f8d74a58201a12af9346e6f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-08T15:34:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mirnameanadias.pdf: 4854720 bytes, checksum: 6e7eee98f8d74a58201a12af9346e6f8 (MD5) Previous issue date: 2013-07-30 / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / A esquistossomíase, causada por parasitos do gênero Schistosoma, é uma doença que afeta cerca de 240 milhões de pessoas no mundo. O Praziquantel é o fármaco de escolha para o tratamento desta parasitose e, devido principalmente aos casos de resistência do parasito a esta medicamento, se faz necessária a busca de novas moléculas e/ou protótipos com potencial atividade esquistossomicida. Neste contexto, a pesquisa com produtos naturais desponta como uma alternativa para o descobrimento de novos fármacos para o tratamento da esquistossomíase. Entre as espécies vegetais de interesse para a produção de substâncias esquistossomicidas, destaca-se a Arctium lappa L. (Asteraceae), a qual é reconhecida por biossintetizar lignóides, classe de metabólitos que tem demonstrado grande potencial esquistossomicida. O presente trabalho descreve o estudo fitoquímico do extrato hidroalcoólico dos frutos de A. lappa, bem como a avaliação da atividade esquistossomicida in vitro, frente aos vermes adultos de S. mansoni, do extrato e de seus metabólitos majoritários. O estudo fitoquímico de A. lappa L. resultou no isolamento de duas lignanas dibenzilbutirolactônicas, a arctiina e arctigenina. A análise dos resultados de avaliação esquistossomicida obtidos demonstrou que o extrato hidroalcoólico bruto na concentração de 200 mg/mL apresentou expressiva atividade esquistossomicida in vitro, sendo capaz de provocar a morte de 100% dos parasitos em até 24 horas de incubação. A arctiina, metabólito majoritário purificado do extrato, foi capaz de matar e provocar lesões tegumentares em 100% dos vermes adultos. Os resultados obtidos sugerem que a atividade esquistossomicida in vitro demonstrada pelo extrato hidroalcoólico pode estar relacionada à presença da arctiina, corroborando com o potencial esquistossomicida in vitro das lignanas dibenzilbutirolactônicas, frente aos vermes adultos de S. mansoni. / Schistosomiasis caused by the Schistosoma parasite is a disease that affects about 240 million people around the world. Praziquantel is the chosen drug for the treatment of this parasitosis. It is imperative to search for new molecules and / or prototypes with potential schistosomicidal activity. This requirement is due to the tough performance of the parasite against this medicine. In this context, the research with natural products has been recognized as an alternative to discover new pharmacos for Schistosoma treatment. Arctium lappa L. (Asteraceae) stands out among vegetal plants of interest for the production of schistosomicidal substances. This is recognized for being able to biosynthesize lignoid, a kind of metabolite that has performed great schistosomicidal potential. This master thesis describes the phytochemical study of the hydroalcoholic extract from A. lappa L. fruit, as well the evaluation of the schistosomicidal activity evaluation in vitro, facing the adult worms of S. mansoni from the extract and from its majority metabolite. The phytochemical study of A. lappa L. resulted in the isolation of two dibenzyl butyrolactone lignan, a arctiin e arctigenin. The results obtained schistosomicidal evaluation showed that hydroalcoholic extract crude in concentration of 200 mg/mL showed significant antischistosomal activity in vitro and is capable of causing the death of the 100% of the parasites within 24 hours of incubation. The arctiin a major purified metabolite from the extract, was capable of killing by causing tegumentary lesions en 100% of the adult worms. The obtained results suggest that the schistosomicidal activity in vitro showed by the hydroalcoholic extract can be related to arctiin presence, supporting the potencial schistosomicidal in vitro of dibenzyl butyrolactone lignan, against the adult worms of S. mansoni.

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