El treball de tesi Anàlisi dels models d'ocupació del territori durant la protohistòria al curs inferior de l'Ebre pretén analitzar un procés històric emmarcat en un espai geogràfic i cronològic definit, determinant els principals factors que influeixen en l'elecció del lloc d'assentament per part de les comunitats humanes durant la protohistòria, i com aquests varien i incideixen en l'evolució econòmica, política i social d'aquests mateixos grups.A partir d'un corpus documental on es recull la màxima informació sobre els jaciments arqueològics ocupats durant la protohistòria al territori objecte d'estudi, el curs inferior de l'Ebre i la plana litoral de Vinaròs-Benicarló, i de la informació proporcionada pels textos clàssics, la numismàtica i l'epigrafia, s'analitza l'evolució en els patrons de poblament i en l'explotació del territori en aquesta àrea entre els segles VIII i I ANE. En el conjunt de la investigació s'han aplicat tècniques extretes de l'arqueologia espacial i de l'anàlisi estadístic, especialment de l'estadística multivariant.L'elecció de l'espai geogràfic investigat no ha estat producte de l'atzar, doncs tant històricament com geogràficament el curs inferior de l'Ebre (comarques del Baix Ebre i Montsià) es troba íntimament relacionat amb l'extrem septentrional del Baix Maestrat. És important senyalar com a partir del segle VIII ANE es documenta l'aparició en aquest territori dels primers nuclis d'hàbitat estables, accentuant-se aquest poblament durant el segle VII ANE, dins del que podria ser un procés de colonització de noves terres per grups procedents d'àrees veïnes, entrant just en aquest moment en contacte amb el comerç mediterrani representant pel factor fenici. L'evolució d'aquestes comunitats fomentarà l'aparició d'unes elits que consolidaran el seu poder durant el segle següent, modificant els models de poblament i les xarxes comercials.A partir de mitjans del segle V ANE, l'ocupació territorial es veurà fortament alterada, produint-se una profunda modificació en l'organització, constatant-se l'aparició d'una estructura plenament jerarquitzada i especialitzada funcionalment, transformació que podria associar-se a l'aparició d'estructures polítiques de tipus estatal -ilercavons- i de les primeres ciutats d'aquesta àrea -Hibera-Iltirca-Ilerca-. Aquest plantejament es veurà truncat a partir del segle II ANE, moment en que començaran a imposar-se les formes econòmiques i polítiques romanes, desestructurant el sistema econòmic indígena.

Dentro do campo da Arqueologia Social a questão do surgimento das primeiras comunidades políticas é um tema central de inquérito. Consagradamente, as ciências sociais assumem que as bases últimas destes processos formativos são, em alguma medida, irresgatáveis, empregando construções ideais e teóricas na formulação, construção de explanações sociológicas e culturais para este fenômeno. Tais explanações muitas vezes tem dificuldades em identificar realidades materiais nas fases ideais que correspondam as fases presumidas em suas formulações metodológicas de mudança social, materialidades estas que são o foco central da disciplina arqueológica. Nosso trabalho se propõe a tentar um estudo crítico de dois contextos materiais fundamentalmente ligados à formação das comunidades políticas no espaço do Mediterrâneo grego, aqueles das póleis de Corinto e Siracusa durante a transição inicial do Período Arcaico. Manteremos como hipótese de trabalho que estas cidades são neste recorte cronológico momentos chave e situações diagnóstico dos processos de formação da Pólis e das fundações da experiência política, procurando ligações entre a interpretação de estruturas construídas e as soluções explanativas propostas pela teoria arqueológica e social, abordando o tema dos surgimento da comunidade política, da cidade e do estado como realidades interligadas. / Within the field of Social Archaeology, the matter of the emergence of the first political communities is a central theme of inquiry. Regarding this problem the Social Sciences have well estabilished that, at in least in some regard, the fundamental bases of such formative processes are fundamentally irretrievable, opting instead to formulate ideal and theoretical constructions as basis on to formulate sociological and cultural explanations for those phenomena. Such explanations often find difficulties in corresponding direct material realities to such theoretically based ideal phases of social change, indeed even while such material realities are the centerpiece of the Archaeological Discipline. Our present work proposes to attempt a critical study of two such material contexts fundamentaly connected to the development of the polítical communities in the Mediterranean Greek area, those of the Poleis of Corinth and Syracuse during the beginnings of the Archaic Period. We mantain as research hypothesis that such contexts are, in this chronology, key moments and syntomatic examples of the formative processes of the Polis and the beginnings of the Political Community, searching for connections between the interpretation of constructed structures and spaces and the explanative solutions proposed by Archaeological and Social Theory, engaging the theme of the formations of the Political Community, the City and the State as interlinked realities.

Dentro do campo da Arqueologia Social a questão do surgimento das primeiras comunidades políticas é um tema central de inquérito. Consagradamente, as ciências sociais assumem que as bases últimas destes processos formativos são, em alguma medida, irresgatáveis, empregando construções ideais e teóricas na formulação, construção de explanações sociológicas e culturais para este fenômeno. Tais explanações muitas vezes tem dificuldades em identificar realidades materiais nas fases ideais que correspondam as fases presumidas em suas formulações metodológicas de mudança social, materialidades estas que são o foco central da disciplina arqueológica. Nosso trabalho se propõe a tentar um estudo crítico de dois contextos materiais fundamentalmente ligados à formação das comunidades políticas no espaço do Mediterrâneo grego, aqueles das póleis de Corinto e Siracusa durante a transição inicial do Período Arcaico. Manteremos como hipótese de trabalho que estas cidades são neste recorte cronológico momentos chave e situações diagnóstico dos processos de formação da Pólis e das fundações da experiência política, procurando ligações entre a interpretação de estruturas construídas e as soluções explanativas propostas pela teoria arqueológica e social, abordando o tema dos surgimento da comunidade política, da cidade e do estado como realidades interligadas. / Within the field of Social Archaeology, the matter of the emergence of the first political communities is a central theme of inquiry. Regarding this problem the Social Sciences have well estabilished that, at in least in some regard, the fundamental bases of such formative processes are fundamentally irretrievable, opting instead to formulate ideal and theoretical constructions as basis on to formulate sociological and cultural explanations for those phenomena. Such explanations often find difficulties in corresponding direct material realities to such theoretically based ideal phases of social change, indeed even while such material realities are the centerpiece of the Archaeological Discipline. Our present work proposes to attempt a critical study of two such material contexts fundamentaly connected to the development of the polítical communities in the Mediterranean Greek area, those of the Poleis of Corinth and Syracuse during the beginnings of the Archaic Period. We mantain as research hypothesis that such contexts are, in this chronology, key moments and syntomatic examples of the formative processes of the Polis and the beginnings of the Political Community, searching for connections between the interpretation of constructed structures and spaces and the explanative solutions proposed by Archaeological and Social Theory, engaging the theme of the formations of the Political Community, the City and the State as interlinked realities.