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Arte e psicanálise : dos usos freudianos da arte à arte como terapêuticaBleicher, Taís 25 May 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Psicologia Clínica, 2007. / Submitted by Fabrícia da Silva Costa Feitosa (fabriciascf@gmail.com) on 2010-01-11T18:04:56Z
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Previous issue date: 2007-05-25 / A relação da arte com a psicanálise é próxima desde os primórdios da última. A sociedade em que viveu o criador da psicanálise, Sigmund Freud, atribuía um forte valor à produção artística, assim como ele próprio. As produções artísticas foram entendidas como manifestações do Inconsciente, assim como os atos falhos e os sonhos. Portanto, a arte teve diversos usos entre os psicanalistas: como ilustração; como possibilidade de validação de descobertas clínicas; como elemento para a realização de psicobiografias; como forma de favorecer a associação livre, entre outros. A retomada desse percurso freudiano, de forma breve por diversos artigos relacionados à arte, e especificamente, nos artigos “Delírios e Sonhos na Gradiva de Jensen” e “Leonardo da Vinci e uma lembrança da sua infância” permite demonstrar esses usos e refletir sobre os mecanismos psíquicos da criação artística, pensados metapsicologicamente. O estudo do romance “López e eu”, de Carlos Cañeque, permite discutir sobre como podem ser pensadas a arte, a criatividade e o processo de criação artística, para refletir sobre a questão: é possível lançar mão do recurso artístico visando um tratamento psicanalítico? Entendemos que sim, respeitando o caráter de especificidade de cada sujeito no que diz respeito a se é possível ou não se beneficiar do uso da arte como técnica para um tratamento psicanalítico. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The relationship of art with psychoanalysis has been close since the first years of the latter. The society where the creator of psychoanalysis, Sigmund Freud, lived attributed great value to artistic production, and so did he. Artistic productions were understood as manifestations of the Unconscious as well as faulty actions and dreams. Thus, art had several uses among psychoanalysts: as illustration; as an element for the realization of psycho biographies; as a form of benefiting the free association, among others. The retaking of this Freudian course, in a brief form, by several articles related to art, and specifically, in the articles “Delírios e sonhos na Gradiva de Jensen” and “Leonardo da Vinci e uma lembrança de sua infância” permits to demonstrate these uses and think about the psychic mechanisms of the artistic creation, considered metapsychologically. The study of the novel “López e eu”, by Carlos Cañeque, permits to discuss how art, creativity and the process of artistic creation can be thought in order to consider the question: is it possible to make use of the artistic resource aiming a psychoanalytic treatment? We think so since the character of each subject is respected in what concerns if it is possible or not to benefit from the use of art as a technique for a psychoanalytic treatment.
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