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Avalia??o da aten??o humanizada ao abortamento em maternidade-escola, em Natal, Rio Grande do NorteRocha, Bianca Nunes Guedes do Amaral 03 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-03 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico - CNPq / A gravidez, n?o planejada, ? vivenciada por milh?es de mulheres em todo o mundo. Esse
fato aumenta o risco de morbimortalidade ligada ao aborto. Este estudo objetivou avaliar
os avan?os e desafios da implanta??o da Aten??o Humanizada ao Abortamento em
Maternidade-Escola, em Natal, Rio Grande do Norte. A Pesquisa foi avaliativa,
precedida por um Estudo de Avaliabilidade e seu delineamento um Estudo de Caso. A
amostra intencional totalizou 102 sujeitos, sendo 60 usu?rias, 39 profissionais e 3
gestores. As t?cnicas de coleta foram an?lise documental, entrevista-semiestruturada e
observa??o com di?rio de campo. A an?lise documental foi descritiva e para as
entrevistas e o di?rio de campo utilizou-se a An?lise de Conte?do de Bardin. No estudo
de avaliabilidade, verificou-se que a aten??o humanizada ao abortamento ? um programa
avali?vel com elabora??o e pactua??o do modelo l?gico, da matriz dos indicadores e das
perguntas avaliativas. No Estudo de Caso, as usu?rias demonstraram satisfa??o quanto ?
resolutividade do atendimento e ao acesso. Contudo, identificaram inadequa??o na
ambi?ncia, na escuta qualificada e no planejamento reprodutivo. Os profissionais
retrataram que a defici?ncia do servi?o consiste na infraestutura e na ambi?ncia,
consideradas insuficientes e inadequadas para uma assist?ncia humanizada, sobretudo,
em rela??o ?s acomoda??es das pacientes, ? escassez de leitos, ao n?mero reduzido de
salas no centro cir?rgico e ? falta de laborat?rio dentro da Maternidade. Al?m disso, o
planejamento reprodutivo n?o consiste em uma pr?tica institucionalizada no servi?o, e
n?o se efetiva a integralidade com outros servi?os e nem a parceria com a comunidade.
Conclui-se que apesar da satisfa??o das usu?rias quanto ? resolutividade do atendimento
e facilidade no acesso, h? a necessidade da implementa??o dos sistemas de escuta
qualificada, efetiva??o da sistematiza??o do trabalho em equipe, implementa??o de
ouvidorias e pesquisas de satisfa??o; n?o prevaleceu o direito de escolha compartilhada
entre as mulheres e os profissionais acerca da op??o pelo procedimento de esvaziamento
uterino; a ambi?ncia foi a categoria apontada como a que mais necessita de mudan?as,
visto como um fator limitante para o desenvolvimento de pr?ticas humanizadas e
acolhedoras; os profissionais de sa?de n?o instituem uma rotina peri?dica de
planejamento das condutas e estas n?o est?o articuladas com a Norma T?cnica; ? preciso
haver a incorpora??o de orienta??es e disponibiliza??o de uma pluralidade de m?todos e
possibilidades de escolhas para o planejamento familiar; n?o h? institucionaliza??o da
refer?ncia e contrarefer?ncia e nem parcerias com a comunidade, inviabilizando a
integralidade da aten??o. A Norma precisa ser inclu?da nos planos de a??es dos gestores,
como uma das prioridades na constru??o das estrat?gias de aten??o ? sa?de da mulher, de
maneira a viabilizar, aliada a outras iniciativas, a real integra??o entre servi?o de conduta
segura, rede de cuidados prim?rios e organiza??es sociais, a fim de garantir o respeito aos
direitos humanos e a um atendimento humanizado adequado, como forma de aten??o e
preven??o do aborto. / Unplanned pregnancy is experienced by millions of women worldwide. Such fact increases
the risk of abortion-related morbimortality, which represents a serious public health problem.
This study aims to evaluate the advances and challenges of the implementation of Humanized
Abortion Care at the Maternity-School in Natal, state of Rio Grande do Norte. The research
was evaluative, was preceded by an Evaluative Study, and resulted in a Case Study. The
intentional sample totaled 102 subjects (60 users, 39 professionals and 3 managers). The
collection techniques included documental analysis, semi-structured interview and
observation with a field diary. The documental analysis was descriptive, while the Content
Analysis by Bardin was used for semi-structured interviews and field diary. The Evaluative
Study observed that Humanized Abortion Care is an evaluative program with preparation and
pact of the logical model, of the matrix of indicators and evaluative questions. The Case
Study showed that users were satisfied with the problem-solving capacity and access to the
service; however, is also showed that they pointed out inadequacy in terms of environment,
qualified hearing and reproductive planning. Professionals reported that the inefficiency of
service consists of infrastructure and environment, which are considered inefficient and
inadequate to humanized care, especially regarding patient accommodation, the lack of
hospital beds, the reduced number of rooms in the surgical center and the lack of laboratory
inside the maternity. Moreover, reproductive planning does not consist of an institutionalized
practice in the service, and integrality with other services or partnership with the community
is not in place. The Maternity Board emphasizes that the excessive demand of patients is one
of the reasons that hinders the appropriate implementation of the technical standard. We then
conclude that although satisfied regarding problem-solving capacity in terms of service and
ease of access, there is room for improvement in qualified hearing systems, in the creation of
a system to promote team work, implementation of ombudsman and satisfaction surveys. The
right of shared choice did not prevail among users and health professionals with regard to the
option of uterine evacuation procedure. Environment was the most mentioned category as that
requiring more changes, seeing as a limited factor for the development of humanized and
welcoming practices. Health professionals do not establish a periodic routine of planning
practices, and such practices are not aligned with the Technical Standard. Incorporation of
guidelines and availability of a plurality of methods and possibilities of choices for family
planning are required. There is no institutionalization of reference and counter-reference, or
partnerships with the community, which makes integrality of care not viable. The Standard
needs to be included in the action plans of managers as one of the priorities in the
construction of care strategies for women's health, in order to enable, allied to other
initiatives, the real integration among safe conduct service, primary care network and social
organizations. As a result, respect for human rights and adequate humanized care, as a way of
attention and prevention of abortion, can be secured.
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