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Metabólitos secundários de plantas do SEMI-ÁRIDO de PERNAMBUCO - uma inovação no controle de FITOPATÓGENOSSilva, Cibele Maria Alves da 07 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-07 / CAPES / A formação de uma consciência ecológica e a necessidade de se preservar o meio ambiente têm gerado a necessidade de testar produtos naturais visando um controle alternativo de fitopatógenos. O objetivo desse estudo foi contribuir com os estudos das plantas da Caatinga, propondo-se realizar um screening de atividade antagonista contra bactérias fitopatógena dos extratos aquosos de doze espécies de plantas existentes no Semi-árido de Pernambuco, e avaliar o potencial anti-fitopatógeno dos extratos das folhas de Anadenanthera colubrina var. cebil coletadas nas estações seca e chuvosa, bem como investigar os constituintes químicos existentes nesses extratos. Atividade anti-fitopatógeno dos extratos aquosos foi estudada pela determinação da Concentração inibitória mínima (CIM) e Concentração microbicida mínima (CMM) contra Acidovorax citrulli, Pectobacterium carotovorum subsp. carotovorum, Ralstonia solanacearum, Xanthomonas campestris pv. campestris. Todas as espécies bacterianas foram sensíveis aos extratos aquosos, com os valores de CIM variando 3,12 a 25 mg/mL. Dada a maior atividade de A. colubrina foi realizada a extração orgânica a partir de amostras de diferentes períodos seguida da avaliacão da atividade antimicrobiana contra A. citrulli, P carotovorum, R. solanacearum, X. campestris pv. campestris, X. campestris pv. malvacearum, X. campestris pv. viticola, Fusarium oxysporum, F. moniliforme, F. solani, Verticillium lecanii, Rhizopus stolonifer, Aspergillus flavus. Os extratos orgânicos foram ativos contra todos fitopatógenos testados, sendo a maior atividade observada para o extrato ciclohexano da estação seca. Foi observado por microscopia eletrônica de transmissão que células de X. campestris pv. campestris tratadas com extrato ciclohexano apresentaram danos internos: citoplasma destruído com presença de vacúolos e espaço periplasmático irregular. Adicionalmente, a análise fitoquímica dos extratos das folhas de A. colubrina por Cromatografia em Camada Delgada revelou a presença de terpenos, flavanoides, triterpenos, taninos, cumarinas e açúcares redutores. De acordo com estes resultados, podemos concluir que a flora do Nordeste do Brasil pode ser considerada como uma fonte rica de plantas com atividade contra fitopatógenos.
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Avaliação das atividades biológicas do oléo do látex da Mangifera indica L. (var. Espada e Rosa)Ramos, Eduardo Henrique da Silva 28 February 2014 (has links)
Submitted by Luiza Maria Pereira de Oliveira (luiza.oliveira@ufpe.br) on 2015-05-20T15:52:20Z
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Previous issue date: 2014-02-28 / Mangifera indica popularmante conhecida como mangueira é uma planta amplamente empregada na medicina popular como laxativa, antigripal, utilizada no combate à tosse, ao escorbuto, à anemia e diurética etc. Na literatura são descritas as atividades imunoestimulante, antiviral, antimicrobiana, anti-inflamatória, analgésica, antioxidante, citotóxica, antimutagênica, antiadipogênica, antidiarréica, hipolipidêmica, hipoglicemiante e antineoplásica. Dentre os produtos naturais empregados em abordagens terapêuticas, os óleos essenciais são descritos como produtos com grande potencial terapêutico e farmacológico. Portanto, este trabalho teve como objetivos a extração, caracterização química, avaliação da toxicidade aguda e das atividades biológicas do óleo essencial do látex de M. indica var. Rosa (OEMiR) e Espada (OEMiE). A toxicidade aguda foi realizada segundo as normas da ANVISA. A avalição do efeito citototóxico dos óleos essenciais em células tumorais (HEp-2, HT-29, NCI-H292 e HL-60) foi realizado através do teste do MTT (brometo de 3-(4,5-dimetiltiazol-2-il)-2,5-difeniltetrazólio). A ação leishmanicida foi determinada através da analise da ação de OEMiR e OEMiE sobre formas promastigotas. Para avaliação da atividade anti-inflamatória foram realizados os testes do bolsão de ar, peritonite, edema de pata induzidos por carragenina e permeabilidade vascular induzida por ácido acético. A quantificação de citocinas e NO foi feita no exsudato inflamatório do teste do bolsão de ar. Para avaliação do efeito antinociceptivo foram realizados os ensaios da nocicepção induzida por ácido acético, formalina e placa quente. No teste da toxicicidade aguda os óleos essenciais apresentaram baixa toxicidade oral aguda, com DL50 > 5.000 mg/kg. No teste de citotoxicidade, os óleos testados foram citotóxicos para todas as linhagens testadas, com valores de IC50 entre 3,6-38,9 μg/mL. No teste do bolsão de ar os melhores resultados foram obtidos nas doses de 12.5, 25 e 50 mg/kg para ambos os óleos essenciais em relação ao grupo controle. Na peritonite, OEMiR e OEMiE (25 mg/kg) inibiram a migração leucocitária em 86% e 85%, respectivamente. Os óleos testados diminuíram a permeabilidade vascular induzida por ácido acético, quando comparado ao grupo controle. Na nocicepção induzida por ácido acético, os óleos apresentaram diminuição no número de contorções abdominais em relação ao grupo controle, onde OEMiR inibiu a nocicepção em torno de 58% e OEMiE em torno de 59%. No teste da formalina, os óleos testados apresentaram efeitos em ambas as fases, sendo mais ativo na segunda. No teste da placa quente os óleos apresentaram inibição da nocicepção. Nossos resultados mostraram que OEMiR e OEMiE apresentaram baixa toxicidade aguda oral, mas foram citotóxicos para células tumorais. Os óleos essenciais apresentaram ação leishmanicida, com boa seletividade. Os óleos também demonstraram atividade anti-inflamatória relacionada à inibição da migração celular, diminuição da produção de citocinas pró-inflamatórias e NO. O efeito antinociceptivo parece estar relacionado a ambos, efeitos centrais e periféricos.
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Purificação, caracterização e determinação de atividade coagulante da lectina de sementes de Moringa oleiferade Andrade Luz, Luciana 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / Moringa oleifera é uma planta tropical com grande importância econômica e de usos
industriais e medicinais. Diferentes partes da planta são aplicadas e o extrato de
sementes é comumente usado na purificação de água para consumo humano. Lectinas
são proteínas ou glicoproteínas de origem não-imune que se ligam bioespecificamente a
carboidratos, com capacidade de aglutinar células de forma reversível; extração e
purificação dessas biomoléculas permite sua aplicação no âmbito biotecnológico. O
objetivo deste trabalho foi investigar a atividade hemaglutinante (AH) em extratos de
diferentes tecidos de M. oleifera, purificar e caracterizar uma lectina de sementes com
propriedades coagulantes (cMoL). AH foi detectada em extratos salinos (NaCl 0,15 M)
de flores e raques da inflorescência (5 %, p/v), sementes, folhas e tecido fundamental do
tronco e casca do tronco (10 %, p/v). cMoL isolada após extração salina e cromatografia
em gel de guar foi ativa na faixa de pH de 4 a 9, termoestável a 100 ºC durante 7 h e
aglutinou eritrócitos de coelho e humanos. AH dos extratos dos tecidos e de cMoL foi
inibida por carboidratos; azocaseína e asialofetuína aboliram a AH de cMoL.
Eletroforese em gel de poliacrilamida em condições redutoras revelou uma banda
polipeptídica principal de 26.5 kDa; cMoL nativa é uma proteína básica e foi purificada
como uma única banda. A verificação da propriedade coagulante foi realizada
utilizando-se uma suspensão de caolin em água (10 g/L) e leitura espectrofotométrica de
absorbância a 500 nm. Preparações de sementes e cMoL apresentaram atividade
coagulante similar ao sulfato de alumínio, o coagulante sintético mais utilizado no
tratamento da água em todo o mundo; após o aquecimento de cMoL não foram
observadas diferenças significativas na coagulação. Em conclusão, lectinas estão
presentes em diferentes tecidos de M. oleifera; preparações lectínicas de sementes e
cMoL podem ser aplicadas no tratamento de água para consumo humano
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Caracterização e avaliação de atividades biológicas da lectina da Vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL)XIMENES, Neila Caroline de Araújo 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Lectinas são proteínas ou glicoproteínas, de origem não imunológica que se ligam
reversivelmente e especificamente a carboidratos. Caesalpinia ferrea é uma planta com
ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em medicina popular. Neste trabalho a
lectina da vagem sem as sementes, de Caesalpinia ferrea (CfePL) foi purificada,
caracterizada e avaliada biologicamente. CfePL foi avaliada quanto a potencial ação
contra bactérias Gram-positivas, Gram-negativas e fungos, na inibição do crescimento
celular e respiração celular e mitocondrial de Candida albicans e como proteína
inseticida para a espécie de cupins Nasutitermes corniger. CfePL foi obtida por
fracionamento salino de um extrato bruto a 10% seguida de cromatografia em coluna de
quitina. CfePL aglutina eritrócitos de humanos, galinha, coelho e rato, é principalmente
inibida por glicoproteínas (caseína, e as do soro de coelho e soro fetal bovino), é
termoestável (ativa após aquecimento a 100 C, 12 h), a sua atividade hemaglutinante
(AH) é estimulada pelos íons (Ca2+ e Mg2+); e em diferentes valores de pH (4,5; 5,0;
5,5; 7,5) é aumentada, sendo quase totalmente abolida em pH 9,0. Após tratamento com
enzimas proteolíticas CfePL manteve-se estável. CfePL migrou com uma única banda
na eletroforese para proteínas nativas básicas e uma banda polipeptídica de massa 8 kDa
em SDS-PAGE com ou sem agente redutor e cromatografia de filtração em gel. A sua
porção carboidrato foi estimada em 6,8%. CfePL inibe o crescimento de bactérias
Gram-positivas e Gram-negativas e de fungos, os melhores resultados caracterizados
pelos halos de inibição (17mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum
gloesporioides, com uma concentração mínima inibitória de 10 μg/mL frente a estes
dois microrganismo e a Streptococcus sp.; CfePL (40 μg/ml) inibe totalmente o
crescimento celular de C. albicans. Nas concentrações de 25 μg/ml e 40 μg/ml foi
observada uma inibição de 30% e 45 %, após 2 h de incubação na respiração celular de
C. albicans e na mitocondrial uma inibição de 45% e 90%, respectivamente. CfePL
apresenta ação inseticida e não repelente contra N. corniger. CfePL é purificada em
quantidades de miligramas por uma metodologia simples, e demonstra ser um potente
agente antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação, apresentando,
também, ação inseticida
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urificação e caracterização da lectina da vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL) : aplicação biológicaXIMENES, Neila Caroline de Araújo January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / Lectinas são proteínas que se ligam reversivelmente e especificamente a carboidratos.
Caesalpinia ferrea é uma planta com ampla distribuição no Brasil, sendo utilizada em
medicina popular. Este trabalho teve como objetivo a purificação e caracterização de lectina
da vagem de Caesalpinia ferrea (CfePL). Extrato da vagem (E) em NaCl 0,15 M foi
submetido a purificação parcial com carvão ativado seguido de precipitação com sulfato de
amônio (0 80%, F80). A Atividade hemaglutinante (AH) de E e F80 foram avaliadas
usando diferentes eritrócitos. F80 foi cromatografada em coluna de quitina e lavada com
NaCl 0,15 M, seguido de NaCl 1M; CfePL foi eluída com ácido acético 1 M (pH 4,0). AH
de CfePL foi avaliada em presença de soluções de íons (Ca2+ e Mg2+), diferentes valores de
pH (2 12), por carboidratos, glicoproteínas e tratamento com diferentes temperaturas (30°
100°C, 30 min). A massa molecular da proteína nativa foi determinada pelo sistema
ÄKTAFPLC usando a coluna Sephacryl S-300; Preparações de CfePL foram avaliadas por
PAGE para proteínas nativas ácidas e básicas, bem como, em condições desnaturantes e
redutoras. Atividade antimicrobiana de CfePL foi avaliada com amostras de bactérias Grampositivas
(5) e Gram-negativas (3) ou fungo (4). CfePL não apresentou especificidade para
eritrócitos humanos, eritrócitos de coelho (512-1) foram escolhidos para avaliação de AH. AH
de CfePL foi estimulada por íons (65536-1) e diferentes valores de pH, a melhor AH (2048-1)
foi obtida com tampão citrato-fosfato (pH 4,5, 5,0, 5,5) e fosfato de sódio (pH 7,5), sendo
quase totalmente abolida em pH 9,0 (2-1). CfePL continuou ativa após aquecimento à 100°C,
foi parcialmente inibida pelos carboidratos (manose, frutose, N-acetilglicosamina, trealose,
raminose, sacarose, galactose, fucose) e ovoalbumina, caseína, fetuína e glicoproteínas de
soro de coelho, humano e fetal bovino. CfePL, uma proteína básica, apresentou uma banda
principal por SDS-PAGE. Sistema ÄKTAFPLC revelou dois picos protéicos com 43 e 31
kDa. CfePL (1,5μg) inibiu o crescimento dos microrganismos testados; os melhores
resultados (halo, 17 mm) foram com Escherichia coli e Colletotrichum gloesporioides e
apresentou uma concentração mínima inibitória (CMI) de 10μg/ml frente a estes dois
microrganismos. CfePL, purificada em quantidades de miligramas, foi um poderoso agente
antimicrobiano de baixo custo, com amplo espectro de ação
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Avaliação do potencial anti-inflamatório e antinociceptivo de dervidados tiazolidinônicos 3,5-dissubstituidosJussara do Nascimento Malta, Diana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A reação inflamatória caracteriza-se como um mecanismo de defesa frente a agentes lesivos. No
entanto, os processos de inflamação e reparo podem ser potencialmente danosos ao organismo
quando sua intensidade ou duração ultrapassam o limite necessário para conter o agente agressor. O
aumento na prevalência de doenças inflamatórias na população traz a necessidade contínua de
novos e melhores fármacos que sejam tão potentes quanto os atuais e acarretem menos efeitos
adversos, desta forma, inúmeros compostos tem sido alvo de estudo visando o desenvolvimento de
novos fármacos. Sendo assim, este trabalho teve como objetivo avaliar as propriedades antiinflamatória
e antinociceptiva de cinco derivados tiazolidinônicos 3,5-dissubstituídos: LPSF/GQ-
115 3-(2-bromo-benzil)-5-( 4-flúor-benzilideno)tiazolidina-2,4-diona, LPSF/GQ-120 3- (2-bromobenzil)-
5-(4-metilbenzilideno)tiazolidina-2,4-diona, LPSF/GQ-122 3-(2-bromo-benzil)-5-(2-cloro
benzilideno)tiazolidina-2,4-diona, LPSF/GQ-125 3-(2-bromo-benzil)-5-(4-metilsufonilbenzilideno)
tiazolidina-2,4-diona, LPSF/GQ-192 3-(2,6-difluor-benzil)-5-(4-metilsufonilbenzilideno)-
tiazolidina-2,4-diona. Os derivados tiazolidinônicos 3,5-dissubstituídos foram
testados por via oral na dose de 3mg/kg. Para o estudo da atividade anti-inflamatória foi avaliado o
potencial destes compostos em inibir a o edema, migração celular e a produção de citocinas próinflamatórias,
utilizando os testes de edema de pata, peritonite e bolsão de ar induzidos por
carragenina. Os resultados obtidos no teste do edema de pata apresentaram-se entre 42% a 69%,
para o teste do bolsão de ar a inibição da migração leucocitária variaram entre 70% a 60% e para o
teste da peritonite induzida entre 51% a 67%. Os compostos que apresentaram melhores resultados
quanto à inibição de TNF-α e IL-1β foram LSPF/GQ-125 e LPSF/GQ-192. No teste do bolsão de ar
as concentrações de TNF-α no exsudato obtido foram às seguintes: controle (1096,47 pg/mL),
LPSF/GQ-192 (239,88 pg/mL), LPSF/GQ-125 (416,86 pg/mL). A dosagem de IL-1ß indicou as
seguintes concentrações: controle (870,96 pg/mL), LPSF/GQ-125 (691,83 pg/mL), LPSF/GQ-192
(338,84 pg/ml). Os exsudatos oriundos do teste da peritonite apresentaram os seguintes resultados
referentes à concentração de TNF-α: controle (794,32 pg/mL), LPSF/GQ-192 (26,30 pg/mL),
LPSF/GQ-125 (44,66 pg/mL). A dosagem de IL-1ß indicou as seguintes concentrações: controle
(891,25 pg/mL), LPSF/GQ-125 (120,22 pg/mL), LPSF/GQ-192 (70,79 pg/mL). Para o estudo da
atividade antinociceptiva realizou-se o teste de contorções abdominais induzidas por ácido acético
(1%) e o teste da placa quente. O fármaco utilizado como padrão no teste de contorções abdominais
foi o diclofenaco (10mg/Kg), enquanto que o fentanil (0,2 mg/Kg) foi utilizado no teste da placa
quente. Os resultados para o teste das contorções abdominais induzidas por ácido acético foram:
LPSF/GQ-115 (64%), LPSF/GQ-120 (58%), LPSF/GQ-122 (41%), LPSF/GQ-125 (58%) e
LPSF/GQ-192 (51%). Os resultados obtidos no teste da placa quente indicaram que os compostos
testados não apresentam ação central na inibição da dor. Desta forma, os resultados indicam que os
derivados tiazolidinônicos testados apresentam atividades anti-inflamatória, e antinociceptiva
promissoras, provavelmente através da modulação do sistema imune com a diminuição das
principais citocinas pró-inflamatórias. Sugere-se que a atividade antinociceptiva dos derivados seja
decorrente de mecanismos periféricos, atuando apenas na dor inflamatória
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Síntese e avaliação biológica de derivados tiazolidínicos visando novos antimicrobianosLeite Gouveia, Frederico 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / As doenças infecciosas são responsáveis por número apreciável de óbitos da população
mundial. A resistência de microrganismos a antibióticos existentes tem aumentado
dramaticamente nos últimos anos. Neoplasias também são fonte de grande preocupação,
visto que o câncer permanece como a segunda causa de morte, depois das desordens do
coração, tanto em países avançados como em desenvolvimento. Longe de ser apenas uma
curiosidade científica o surgimento de microrganismos resistentes a múltiplas drogas e o
grande número de casos de câncer na população mundial, têm exigido o desenvolvimento
de novas alternativas terapêuticas. Diversas publicações têm se referido às tiazolidinas,
heterocíclicos pentagonais contendo átomos de nitrogênio e enxofre em seu núcleo, como
potenciais agentes antimicrobianos e antiproliferativos. Em um estudo de relação estruturaatividade
preliminar, são descritos neste trabalho a síntese e a avaliação das atividades
antimicrobiana e citotóxica de compostos do tipo 5- benzilideno-4-tioxo-tiazolidina-2-onas.
Os derivados tiazolidínicos foram obtidos através da tiocarbonilação na posição 4 da
tiazolidina-2,4-diona, seguido de condensação tipo Knoevenagel com os respectivos
aldeídos aromáticos. Os produtos sintetizados foram purificados por cristalização, lavagem
e coluna cromatográfica em solventes apropriados, obtendo-se rendimentos entre 15 e 70%
e caracterizados estruturalmente por métodos espectroscópicos convencionais (RMN 1H,
RMN 13C e IV). A avaliação antimicrobiana foi realizada in vitro, utilizando os métodos de
difusão em disco (determinação do halo de inibição) e concentração mínima inibitória
(CMI), frente a bactérias e levedura da coleção de microrganismos do Departamento de
Antibióticos da UFPE e frente a isolados clínicos de bactérias Gram-positivas resistentes a
múltiplas drogas, obtidas e identificadas nos Setores de Bacteriologia das Unidades
Laboratoriais do hospital das Clínicas da UFPE e do Hospital Agamenon Magalhães, de
diversos sítios de infecção e setores hospitalares. Os ensaios citotóxicos foram realizados in
vitro frente a células NCI-H292 e HEp-2 (derivadas de carcinoma epidermóide de pulmão e
laringe respectivamente) cedidas pelo Instituto Adolfo Lutz. Os resultados mostraram
significativa atividade contra bactérias Gram-positivas, incluindo contra os isolados
clínicos resistentes a múltiplas drogas, destacando-se a importância da 4-tiocarbonila e do
substituinte 5-benzilideno para o aumento da atividade antibacteriana dessa classe de
compostos. Nenhum dos derivados testados exibiu atividade antiproliferativa significante
contra as linhagens celulares de carcinoma humano
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Determinação da atividade antimicrobiana e citotóxica de extratos da casca do caule de Anadenanthera colubrina (Vell.)WEBER SOBRINHO, Carlos Roberto 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Anadenanthera é reconhecido pela medicina popular por apresentar um
enorme potencial cicatrizante, no entanto, ainda apresenta questionamentos científicos
relacionadas a outras indicações de tratamento. Este fato nos levou ao presente estudo,
que visou determinar CIM (Concentração Inibitória Mínima) e IC50 (Concentração
Inibitória de 50%) dos extratos da casca do caule de Anadenanthera colubrina frente a
micro-organismos multirresistentes e células tumorais. Foi realizada a extração de
compostos através da adição sucessiva de solventes com polaridade crescente ao extrato
bruto do caule (etanol), iniciando pelo ciclo-hexano, acetato de etila e etanol-água (1:1 -
v/v). Foram dosados compostos fenólicos totais e flavonoides. Para a determinação da
CIM foi utilizada a técnica de diluição seriada em microplaca revelados com TTC e
para determinação da citotoxicidade foi utilizada a técnica do MTT. As frações
hidroalcoólica e acetato de etila apresentaram teores de fenois totais de 177,85 e 171,26
respectivamente, e teores de flavonoides totais de 13,48 e 34,16. As linhagens de S.
aureus foram as mais sensíveis às frações hidroalcoólica, acetato de etila e ciclohexânica
(apresentando CIM com médica geométrica de 62,5; 62,5 e 125,
respectivamente) quando comparados a P. aeruginosa, Shigella sonnei, Salmonella
enterica, Escherichia coli e Candida albicans. A fração ciclo-hexânica foi a única
fração que apresentou atividade citotóxica frente às linhagens de células tumorais HEp-
2 e NCI-H292, com IC50 de 8,45 e 12,87 respectivamente. O potencial de inibição da
proliferação de células tumorais pela fração ciclo-hexânica de A. colubrina observado
no presente estudo abre perspectivas para a sua utilização como medicamento
alternativo no tratamento e controle de neoplasias. Ao mesmo tempo em que a fração
hidroalcoólica apresenta uma ação bactericida e fungicida, possuindo assim valor
terapêutico como um agente antibacteriano contra várias linhagens de micro-organismos
resistentes aos antibióticos
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Estudo das Atividades Anti-inflamatória e Antinociceptiva dos Derivados Indol-imidazolidínicos 5-(1H-Indol-3-il-metileno)-2-tioxo-imidazolidin-4- ona (LPSF/NN-56) e 3-(4-Bromo-benzil)-5-(1H-indol-3-il-metileno)-2- tioxo-imidazolidin-4-ona(LPSF/NN-52)Stamford Henrique da Silva Guerra, Aline 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A inflamação é uma resposta vital provocada por patógenos, danos físicos, isquemia,
injúrias tóxicas ou auto-imunes com o objetivo de proteger o organismo. É um processo
complexo, incluindo atividades de vários tipos de células e dezenas de mediadores
protéicos e lipídicos. A fase inicial da inflamação inclui mudanças no fluxo sanguíneo
local e acumulação de várias células inflamatórias (neutrófilos, células dendríticas,
monócitos, mastócitos e linfócitos). Posteriormente, patógenos, debris celulares e
células inflamatórias precisam ser removidas e a integridade e funcionamento normal do
tecido restaurado. Apesar do avanço no conhecimento da fisiopatologia da inflamação,
os medicamentos atuais ainda apresentam sérios efeitos adversos. Neste estudo, nos
propomos a avaliar a atividade anti-inflamatória e antinociceptiva de derivados indolimidazolidínicos
(LPSF/NN-52 e LPSF/NN-56) e determinar as concentrações do TNF-
α e IL-1β no exsudato inflamatório de animais tratados com os compostos em estudo.
Para a avaliação da atividade anti-inflamatória, foram utilizados testes da fase aguda
como, bolsão de ar subcutâneo, peritonite e pleurisia induzidos por carragenina e
permeabilidade vascular induzida por ácido acético. Para avaliação do efeito
antinociceptivo foram realizados os ensaios da nocicepção induzida por ácido acético,
formalina e placa quente. No teste do bolsão de ar os melhores resultados foram obtidos
com o LPSF/NN-52 (10mg/kg) e LPSF/NN-56 (3mg/Kg) com inibição da migração
leucocitária de 72 e 81%, respectivamente em relação ao grupo controle. A
indometacina (10mg/kg; 87% de inibição) foi usada como fármaco de referência. Na
peritonite, os compostos LPSF/NN-52 (10mg/kg) e LPSF/NN-56 (3mg/kg) inibiram a
migração leucocitária em 56 e 55%, respectivamente, em relação ao controle. O
fármaco padrão indometacina apresentou inibição de 58%. Em relação à avaliação das
citocinas pró-inflamatórias em ambos os testes, as substâncias em estudo diminuíram a
concentração de TNF-α e IL-1β. No teste da pleurisia, as substâncias também inibiram a
migração leucocitária LPSF/NN-52 (49%) e LPSF/NN-56 (39%) em relação ao grupo
controle, porém sua inibição foi inferior aos padrões dexametasona (71%) e
indometacina (65%). Os compostos testados diminuíram a permeabilidade vascular
induzida por ácido acético. Na nocicepção induzida por ácido acético, as substâncias
apresentaram diminuição no número de contorções abdominais em relação ao grupo
controle, onde o LPSF/NN-52 inibiu a nocicepção em 52% e LPSF/NN-56 inibiu 63%.
O padrão para este teste foi o diclofenano (68%). No teste da formalina, os compostos
testados apresentaram efeitos apenas na segunda fase. No teste da Placa quente nenhum
dos derivados apresentou inibição da nocicepção. Desta forma, os resultados indicam
que os derivados indol-imidazolidínicos testados apresentaram atividade antiinflamatória
e antinociceptiva promissoras, provavelmente através da modulação do
sistema imune. Sugere-se que a atividade antinociceptiva dos derivados indolimidazolidínicos
seja decorrente de mecanismos periféricos, atuando apenas na dor
inflamatória
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Avaliação da Atividade Antitumoral In Vitro e In Vivo da NitrofurantoínaCruz, Anne Cecília Nascimento da 08 1900 (has links)
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Previous issue date: 2013-08 / A maioria dos fármacos utilizados na quimioterapia do câncer não possui especificidade para
as células tumorais, e em geral, são tóxicos aos tecidos de rápida proliferação. Esse é o
motivo, pelo qual muitos pacientes submetidos à quimioterapia sofrem com alopecia,
estomatite, necrose da mucosa do cólon, anorexia, náuseas e vômitos. Dessa forma, uma
preocupação constante dos pesquisadores é encontrar um tratamento eficaz, com o mínimo de
efeitos colaterais para curar o câncer. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo a
avaliação da atividade anticâncer in vitro e in vivo da nitrofurantoína, um antibiótico, derivado
do nitrofurano, comumente prescrito para prevenir e tratar infecções do trato urinário. Para
isso, foram realizadas as atividades citotóxicas em células tumorais HT-29, MCF-7, HL-60 e
NCI-H292 (através do método do brometo de 3-(4,5-dimetiltizol-2-il)-2,5-difeniltetrazolio),
viabilidade celular através do azul tripan e análise morfológica. A determinação da atividade
antitumoral in vivo foi realizada em camundongos albinos suíços (Mus musculus) frente ao
Carcinoma de Ehrlich. A nitrofurantoína apresentou efeitos citotóxicos nas linhagens testadas,
com CI50 de 72 horas variando de 0,8 a 7,2 μg/mL frente às células HT-29, MCF-7 e NCIH292;
e CI50 de 24 horas frente a células tumorais HL-60 no valor de 5,0 μg/mL. No ensaio
de viabilidade por azul de tripan a nitrofurantoína reduziu significativamente o número de
células viáveis nas concentrações testadas. A redução foi de 62,1% e 52,7% nas
concentrações de 10 e 5 μg/mL, respectivamente. A análise morfológica das alterações
celulares avaliada pelo método de coloração Hematoxilina/Eosina revelou características
típicas de apoptose (membrana íntegra, condensação da cromatina e desintegração do material
nuclear) e necrose (picnose e desintegração citoplasmática). A nitrofurantoína não foi capaz
de causar hemólise em eritrócitos de camundongos. Em todas as doses testadas a
nitrofurantoína inibiu o crescimento tumoral in vivo de forma significativa em relação ao
controle. O tratamento com a nitrofurantoína não provocou alteração sobre a maioria a
parâmetros hematológicos estudados em camundongos adultos. Os animais tratados com as
diferentes doses não apresentaram alteração no índice do baço, mas houve redução
significativa nos índices do fígado e do rim em relação ao grupo controle negativo, porém
essa redução foi menor que a provocada pela doxorrubicina, fármaco utilizado na clínica para
tratar o câncer. Com base nesses resultados foi possível concluir que a nitrofurantoína possuí
potencial citotóxico frente às linhagens de células testadas e significante redução do
crescimento do carcinoma de Ehrlich in vivo, podendo representar um protótipo para a síntese
de análogos contra o câncer.
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