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Entre montagens e constelações: um estudo sobre a mobilidade das imagens. / Between mounts and constellations: a study on the mobility of imagesSantos, Daniele Queiroz dos 02 June 2017 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo sobre as representações e o imaginário da arquitetura e do espaço construído pelo viés da mobilidade das imagens, a partir da análise e interpretação de três obras cinematográficas que se constituem como os objetos de estudo: Alice nas Cidades (1974), Dogville (2003) e Solaris (1972). Os filmes são abordados quanto à característica de apresentação do espaço de cada obra: tem-se então a cidade real (Alice nas Cidades), a cidade sugerida (Dogville) e a cidade imaginada (Solaris). Ao longo do texto são percorridos caminhos teóricos que partem das conexões entre cinema e arquitetura, cinema e imaginário e chegam na técnica da montagem, mostrando como esta pode servir não somente à narrativa fílmica, mas também como processo formativo de construção de imagens e significados através da justaposição de imagens e do processo de colisão entre elas. Ao transformar frames das obras cinematográficas em reproduções fotográficas, é convocado o Atlas Mnemosyne, painéis de imagens da autoria do historiador alemão Aby Warburg, como guia na construção de constelações de imagens. Entendendo o processo de feitura da Mnemosyne como uma técnica da montagem, as reproduções fotográficas vão sendo transformadas em narrativas outras por meio das constelações e galáxias de imagens, trabalhando com os conceitos de escala, dimensionamento, intervalo, aproximações e saltos das imagens; movimentos esses que encontram paralelo não somente no cinema - closes, travelling, saltos no tempo e no espaço -, como também no percurso dentro do espaço construído e nas representações da arquitetura. / This research presents a study about architecture\'s representations and imaginary, and its constructed space through the point of view of the mobility of images, from analysing and interpreting three cinematographic works that constitute the objects of study: Alice in the Cities (1974), Dogville (2003) and Solaris (1972). Each film is approached as to its characteristic presentation of space: the real (Alice in the Cities), the suggested (Dogville) and the imagined city (Solaris). Throughout the text, theoretical paths are drawn from connections between cinema and architecture, cinema and imaginary, and lead us to the technique of montage, showing how it can serve not only to the film narrative but also as a formative process of constructing images and meanings through the juxtaposition of pictures and the process of collision between them. By transforming frames of the cinematographic works into photographic reproductions, the Atlas Mnemosyne, panels of images by the German historian Aby Warburg, is called as a guide in the construction of constellations of images. Understanding the Mnemosyne process as a montage technique, photographic reproductions are transformed into other narratives through the constellations and galaxies of images, working with the concepts of scale, sizing, interval, approximations and jumps of images; movements that find parallel not only in cinema - closes, travelling, jumps in time and space - but also in the course within constructed space and in representations of architecture.
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Entre montagens e constelações: um estudo sobre a mobilidade das imagens. / Between mounts and constellations: a study on the mobility of imagesDaniele Queiroz dos Santos 02 June 2017 (has links)
Este trabalho apresenta um estudo sobre as representações e o imaginário da arquitetura e do espaço construído pelo viés da mobilidade das imagens, a partir da análise e interpretação de três obras cinematográficas que se constituem como os objetos de estudo: Alice nas Cidades (1974), Dogville (2003) e Solaris (1972). Os filmes são abordados quanto à característica de apresentação do espaço de cada obra: tem-se então a cidade real (Alice nas Cidades), a cidade sugerida (Dogville) e a cidade imaginada (Solaris). Ao longo do texto são percorridos caminhos teóricos que partem das conexões entre cinema e arquitetura, cinema e imaginário e chegam na técnica da montagem, mostrando como esta pode servir não somente à narrativa fílmica, mas também como processo formativo de construção de imagens e significados através da justaposição de imagens e do processo de colisão entre elas. Ao transformar frames das obras cinematográficas em reproduções fotográficas, é convocado o Atlas Mnemosyne, painéis de imagens da autoria do historiador alemão Aby Warburg, como guia na construção de constelações de imagens. Entendendo o processo de feitura da Mnemosyne como uma técnica da montagem, as reproduções fotográficas vão sendo transformadas em narrativas outras por meio das constelações e galáxias de imagens, trabalhando com os conceitos de escala, dimensionamento, intervalo, aproximações e saltos das imagens; movimentos esses que encontram paralelo não somente no cinema - closes, travelling, saltos no tempo e no espaço -, como também no percurso dentro do espaço construído e nas representações da arquitetura. / This research presents a study about architecture\'s representations and imaginary, and its constructed space through the point of view of the mobility of images, from analysing and interpreting three cinematographic works that constitute the objects of study: Alice in the Cities (1974), Dogville (2003) and Solaris (1972). Each film is approached as to its characteristic presentation of space: the real (Alice in the Cities), the suggested (Dogville) and the imagined city (Solaris). Throughout the text, theoretical paths are drawn from connections between cinema and architecture, cinema and imaginary, and lead us to the technique of montage, showing how it can serve not only to the film narrative but also as a formative process of constructing images and meanings through the juxtaposition of pictures and the process of collision between them. By transforming frames of the cinematographic works into photographic reproductions, the Atlas Mnemosyne, panels of images by the German historian Aby Warburg, is called as a guide in the construction of constellations of images. Understanding the Mnemosyne process as a montage technique, photographic reproductions are transformed into other narratives through the constellations and galaxies of images, working with the concepts of scale, sizing, interval, approximations and jumps of images; movements that find parallel not only in cinema - closes, travelling, jumps in time and space - but also in the course within constructed space and in representations of architecture.
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Zaha Hadid: pensamento criativo e montagem de imagens em diálogo com a Vanguarda Russa / Zaha Hadid: creative thinking and mouting of imagens in dialogue with the Russian Avant-GardeRodrigues, Guilherme Gasques 11 May 2018 (has links)
Submitted by Guilherme Gasques Rodrigues (guigasques@gmail.com) on 2018-05-18T14:24:46Z
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Previous issue date: 2018-05-11 / Esta pesquisa aborda a relação entre a arquiteta iraquiana-britânica Zaha Hadid e alguns artistas da Vanguarda Russa. Hadid é mundialmente reconhecida por seus trabalhos na área da arquitetura, urbanismo e design, pelos quais recebeu diversos prêmios durante sua carreira. A arquiteta estudou na Architectural Association e conheceu obras de Kazimir Malevich por meio de seus professores Rem Koolhaas e Elia Zenghelis. Hadid iniciou uma conexão criativa com o projeto Malevich’s Tektonik (1976-77), um trabalho que transportou uma obra de Malevich para o contexto arquitetônico de Londres. A partir deste projeto, a inspiração pelo artista começou a ser potencializada e demonstrada em seu pensamento criativo. Também foram inspirações para a arquiteta os artistas: Moholy-Nagy, El Lissitzky e Naum Gabo. Hadid utilizava desenhos e pinturas de características abstratas semelhantes às obras destes artistas em sua produção arquitetônica. Sendo assim, o objetivo desta dissertação é realizar uma interlocução entre os pensamentos criativos da arquiteta e dos quatro artistas que fizeram parte da Vanguarda Russa. Visto que o fazer arquitetônico de Hadid se realizava em paralelo a um fazer artístico (pinturas), utilizaremos para atingir o objetivo desta pesquisa uma montagem de imagens inspirada em Aby Warburg – historiador de arte alemão. Warburg desenvolveu o Atlas Mnemosyne nos anos de 1920 em Hamburgo, Alemanha. Ele realizou este trabalho para entender como o período da Antiguidade “sobreviveu” no Renascimento. Mnemosyne foi uma montagem com imagens de períodos temporais diferentes que permite visualizar as intricações e relações entre elas. Realizamos uma montagem nominada “Hadid-Vanguarda” com imagens de obras dos quatro artistas e do processo criativo de quatro projetos da arquiteta. Os projetos são: o clube de lazer The Peak, o corpo de bombeiros Vitra Fire Station, o terminal de trem e ônibus Hoenheim-Nord Terminus and Car Park e o Museu de Arte Contemporânea MAXXI. Após as análises das pranchas da montagem, identificou-se três categorias teóricovisuais nominadas por “A Diagonal”, “A Vista Aérea” e “As Camadas”. Cada categoria compete a elementos que aparecem em ambos os pensamentos criativos de Hadid e da Vanguarda Russa. Sendo assim, considera-se que o contato com os artistas russos fez a arquiteta transcender os limites da criação convencional de projetos. / This thesis studies the relationship between the Iraqi-British architect Zaha Hadid and some artists of the Russian Avant-Garde. Hadid is widely recognized for her work in architecture, town planning and design, for which she received various awards throughout her career. During her time as a student at the Architectural Association School in London, she became familiarized with Kazimir Malevich’s works through professors Rem Koolhaas and Elia Zenghelis. Hadid then initiated a creative connection with arts, and in Malevich's Tektonik (1976-77), she transported Malevich’s work of art to the London’s architectural context. After this project, Malevich’s influence on her work became more evident, with some aspects surfacing in her creative process. Artists such as Moholy-Nagy, El Lissitzky and Naum Gabo also corroborated to her unique creative process. As she used drawings and paintings with abstract features similar to the works of these artists in her architectonic production. Therefore, the goal of this dissertation is to perform an interlocution between the architect’s creative process and the four artists who were part of the Russian Avant-Guarde. Since Hadid’s architectural rendering happened in parallel to her artistic work (i.e., paintings), we will use the Atlas Mnemosyne, a montage of images by Aby Warburg, to achieve the objective of this project. Warburg an art historian developed the Atlas Mnemosyne in the 1920s in Hamburg, Germany. He performed this work to understand how the period of Antiquity "survived" in the Renaissance. Mnemosyne was a montage with images of different time periods that allows visualizing relations between them. We realized a montage named "Hadid-Vanguarda" with images of works by the four artists and the creative process of four architect's projects. The Peak, a leisure club; Vitra Fire Station; Hoenheim-Nord Terminus and Car Park and MAXXI, a museum of contemporary arts are the selected projects. After the montage’s analysis, we identified three theoretical-visual categories nominated "The Diagonal", "The Aerial View" and "The Layers". Each category competes in elements that appear in both creative thoughts - Hadid and the Russian Vanguard. Therefore, we regarded that contact with Russians artists did Hadid transcend the boundaries in the conventional creation of projects.
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Atlas Mnemosyne: temporalidade na perspectiva de Georges Didi-HubermanMillen, João Bosco de Camargo 21 September 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-10-04T11:03:28Z
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Previous issue date: 2017-09-21 / This work objective is to investigate the temporality matter as well as its relation to the expographic presentation mode of the images so-called Atlas Mnemosyne, brought to pass by the philosopher George Didi-Huberman, in accordance to the project initiated by the historian Aby Warburg. There are, in the realm of art, elements that enable us to assert that Didi-Huberman comprehends the images as the exposition basis, which, as a matter of fact, are the timing and also the anachronism in its constituent mode. As for the author’s understanding, the phenomenological dimension world be the basis that should be taken into account when it comes to the images relation, thought of as elements of the unconsciousness dimension and its expression, and in its waken the anachronism in the fundaments. We have as an aim, in this work, to analyze how the relation mode would be translated by means of some discourse which could fit the dialectic movement that would come about due to the temporality-subject-image-art relation. To reach this goal, the investigation pathway has as basis the method called kaleidoscopic, where the these concepts relation analysis are possible with the Merleau-Ponty’s thoughts as well as others modern thinkers, from and of which the author utilizes to delineate his thought construction, as an example, Aby Warburg, Erwin Panofsky, Sigmund Freud, Walter Benjamin and others. Thus, we have sought to point out how Mnemosyne Atlas can be considered a paradigm to those that look on the epigraphic images as a fundamental resource, propitiating the review of the production, exposition and curadory / O presente trabalho tem o objetivo de investigar a questão da temporalidade e sua relação com o modo de apresentação expográfico das imagens intitulado Atlas Mnemosyne, preconizado pelo filósofo George Didi-Huberman, em fidelidade ao projeto iniciado pelo historiador da Arte Aby Warburg. Se existem, no âmbito da Arte, elementos que nos permitem enunciar o que Didi-Huberman compreende como base de exposição das imagens, esses se constituem, de fato, na temporalidade e no modo anacrônico que a constituiria. Na compreensão do autor, a dimensão fenomenológica seria a base a ser considerada na relação com as imagens, tidas como elementos da dimensão do inconsciente e de sua expressão e, por isso, fundamentadas de modo anacrônico. Visamos ainda, com este trabalho, a analisar como o modo de relação poderia ser traduzido por algum discurso que procura acomodar o movimento dialético que se daria na relação entre sujeito-temporalidade-imagem-Arte. Para atingir esse intento, o percurso da investigação tomou como base o método denominado caleidoscópico, em que as análises das relações desses conceitos se tornaram possíveis com as contribuições do pensamento de Merleau-Ponty e outros interlocutores do pensamento moderno e contemporâneo que esse autor utiliza para delinear a construção de seu pensamento, como, por exemplo, Aby Warburg, Erwin Panofsky, Sigmund Freud, Walter Benjamin, entre outros. Por derradeiro, procuramos fundamentar como o Atlas Mnemosyne pode ser considerado um paradigma para aqueles que têm, na expografia das imagens, um recurso fundamental, permitindo revisar as experiências de produção, exposição e curadoria
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