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A performatividade da recepção na arte contemporânea: o outro experimentador nos processos de criação de Lygia Clark, Ricardo Basbaum e Cláudio BuenoPanão, Josy Anne Neves 21 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-21 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In contemporary art, we come across an increasing number of processual works which, given their condition of incompleteness, demand a more active and performative reception. Thus, the aim of this research is to analyze creation processes that require reception for the work to happen. The direct action or presence of reception, of this other experimenter who completes the act of creation, is a key element for the artistic proposition to acquire meaning and have the power to disrupt the traditional contemplative patterns of aesthetic fruition and resonate through the sensorial-bodily experience. Therefore, within a very specific crosssection, we exclusively analyze Lygia Clark s proposals Caminhando [Walking] and Estruturação do Self [Structuring of the Self] (featuring her Relational Objects), created between the 1960s and 1980s and, up until more recently, the Superpronome [Superpronoun] proposals by Ricardo Basbaum; and Casa Aberta [Open House] and Redes Vestíveis [Wearable Networks], both by Cláudio Bueno. We observe a great deal of attention given to the presence and action of reception in the poetics of these artists, who opened up their practices and actions to performativity, experience and the making of the other. In the meeting of art and communication, and setting our theoretical and methodological framework on the theory of creation processes conceived by Cecilia Almeida Salles, who based her ideas on references to the critique of process to combine the Peircean semiotics and Pierre Musso's concept of network, we look into these artistic proposals through the concept of communicative act, developed by Salles, in order to delve into the subjectivity nuances of this other experimenter that appears in the creation processes of these artists. Therefore, we look into reception through artistic and creative procedures that trigger processes of singularization, collectivization and action in networks / No contexto da arte contemporânea, deparamo-nos cada vez mais com obras
processuais que, em seu caráter de inacabamento, passam a demandar uma
recepção mais ativa e performativa. Nesse sentido, o objetivo desta pesquisa é
analisar processos de criação que convocam a recepção para o acontecimento da
obra. A ação direta ou a presença da recepção, desse outro experimentador que
completa o ato de criação, aparece como fator fundamental para que a proposição
artística ganhe significado e tenha potência para romper com os padrões tradicionais
contemplativos de fruição estética, e reverbere na experiência sensório-corporal.
Assim, com um recorte bastante específico, analisamos aqui exclusivamente as
propostas Caminhando e Estruturação do Self (com os Objetos Relacionais),
elaboradas entre os anos 1960 e 1980 pela artista Lygia Clark e, avançando até os
dias atuais, as propostas de Superpronome, de Ricardo Basbaum, e Casa Aberta e
Redes Vestíveis, ambas de Cláudio Bueno. Na poética destes artistas, que abriram
suas práticas e ações à performatividade, à experiência e à elaboração do outro,
encontramos uma importante atenção dada à presença e à atuação da recepção. Na
confluência entre arte e comunicação, e tendo como base teórico-metodológica a
teoria dos processos de criação concebida por Cecilia Almeida Salles, que se
baseou em referenciais da crítica de processo na articulação da semiótica peirceana
e do conceito de rede de Pierre Musso, buscamos entender estas propostas
artísticas a partir do conceito de ato comunicativo, desenvolvido por Salles, a fim de
esmiuçar as nuances da subjetividade desse outro experimentador que aparece nos
processos de criação destes artistas. Desse modo, buscamos compreender a
recepção por meio de procedimentos artístico-criativos que desencadeiam
processos de singularização, de coletivização e de atuação nas redes
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