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Avaliação dos genes AURKA e AURKB em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfóide aguda / Evaluation of genes AURKA and AURKB in pediatric patients with acute lymphoblastic leukemia

Dutra, Luana Leticia Alves January 2015 (has links)
DUTRA, Luana Leticia Alves. Avaliação dos genes AURKA e AURKB em pacientes pediátricos portadores de leucemia linfóide aguda. 2015. 71 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) – Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T13:04:41Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_lladutra.pdf: 2557352 bytes, checksum: e975042e7681efc6efceafbfb84d43f4 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2015-11-19T13:32:20Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_lladutra.pdf: 2557352 bytes, checksum: e975042e7681efc6efceafbfb84d43f4 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-11-19T13:32:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_lladutra.pdf: 2557352 bytes, checksum: e975042e7681efc6efceafbfb84d43f4 (MD5) Previous issue date: 2015 / Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common malignancy of childhood. It is a hematologic malignant neoplasm derived from undifferentiated young lymphoid lineage cells that accumulate and replace the normal population of blood cells. The Aurora kinase genes A, B and C are involved in cell cycle and encode proteins of great importance in the regulation of the mitosis process - separation of sister chromatids during metaphase / anaphase. The aim of this study was to evaluate the AURKA and AURKB genes in pediatric patients with ALL-B treated at Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). This was a cross-sectional, observational and analytical study and 30 patients were enrolled. The sex, age, and laboratory data profile were obtained from medical records of patients diagnosed at HIAS. The analysis of mutations in AURKA and AURKB genes was performed by the fluorescence in situ hybridization technique (FISH) using probes specific for each gene. Statistical analysis was performed using GraphPad Prism 5 and used 5% significance level for all tests. Of all children 53.33% were male and 46.67% female, with age ranging from 1 to 16, and average of 7.1 years. Using the FAB classification, 86.67% of patients had ALL-L1 and 13.33% had ALL-L2. According to the EGIL classification, 33.33% were pre-B ALL and 66.67% were common ALL. The mean hemoglobin levels, hematocrit, white blood cells and platelet counts were, respectively, 7.50 g/dL, 22.80%, 69.494/mm3 and 56.439,64/mm3. 73.33% of the children studied had some type of numerical or structural karyotipic abnormality. Regarding the risk classification, 26.67% were favorable, 40% intermediate and 33.33% unfavorable risk. Patients with unfavorable karyotype had a higher white blood cell count (p = 0.0025), and the analysis of other parameters was not significant. Monosomy and polysomy of AURKA gene and polysomy of AURKB gene were observed. Some kind karyotypic change was observed in approximately 50% of cases, the more frequent change was in AURKB. Most patients with abnormal AURKB gene presented a favorable karyotype, and white blood cell and platelet counts less altered. The study of AURKA and AURKB genes showed that these genes may be markers of genomic instability and that AURKB seems more involved in the pathogenesis of childhood ALL, being also a good prognostic factor. / A leucemia linfóide aguda (LLA) é a neoplasia mais frequente na infância. É uma neoplasia hematológica maligna derivada de células linfocitárias indiferenciadas com acúmulo de células jovens e substituição da população normal de células sanguíneas. Os genes Aurora quinase A, B e C estão envolvidos no ciclo celular e codificam proteínas de grande importância na regulação do processo de mitose - separação das cromátides irmãs durante a metáfase/anáfase. O objetivo desse estudo foi avaliar os genes AURKA e AURKB em pacientes pediátricos portadores de LLA-B tratados no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS). Tratou-se de um estudo transversal, observacional e analítico. A amostra utilizada no estudo foi de 30 pacientes. O perfil de sexo, idade e dados laboratoriais foi obtido em prontuários dos pacientes e no serviço de diagnóstico do HIAS. A análise de mutações nos genes AURKA e AURKB foi pela técnica de Fluorescência por Hibridização in Situ (FISH), com o uso de sondas específicas para cada gene. A análises estatística foi realizada no GraphPad Prism 5 e teve nível de significância de 5% para todos os testes. Do total de crianças 53,33% foram do sexo masculino e 46,67% do sexo feminino, com faixa de idade variando de 1 a 16 anos, e média de 7,1 anos. Quanto a classificação FAB, 86,67% dos pacientes eram portadores de LLA-L1 e 13,33% de LLA-L2. Na classificação EGIL, 33,33% eram LLA pré-B e 66,67% eram LLA-comum. Os valores médios de hemoglobina, hematócrito, leucócitos e plaquetas foram, respectivamente, 7,50 g/dL, 22,80%, 69.494/mm3 e 56.439,64/mm3. O cariótipo de 73,33% das crianças estudadas apresentou algum tipo de alteração numérica ou estrutural. Em relação à classificação de risco, 26,67% foram favoráveis, 40% intermediários e 33,33% desfavoráveis. Na relação entre parâmetros hematológicos e classificação de risco, pacientes com cariótipo desfavorável apresentaram leucometria mais elevada (p=0,0025), as análises com os outros parâmetros não foram significantes. No estudo de AURKA e AURKB foi possível observar monossomia e polissomia do gene AURKA e polissomia do gene AURKB. Dos pacientes com algum tipo de alteração no cariótipo, foi observada alteração em algum dos genes em aproximadamente 50% dos casos, sendo a alteração no AURKB mais frequente. A maioria dos pacientes com alteração no gene AURKB apresentou cariótipo favorável, assim como leucometria e contagem de plaquetas menos alteradas. O estudo dos genes AURKA e AURKB mostrou que esses genes podem ser iniciadores no processo de instabilidade genômica das células leucêmicas e que a AURKB parece estar mais envolvida na patogênese da LLA infantil, assim como fator de bom prognóstico.
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Mecanismos Envolvidos com a Inibição de Aurora-Quinases em Carcinoma de Adrenal / Mechanisms Involved in the Inhibition of Aurora Kinases in Adrenal Carcinoma

Borges, Kleiton Silva 09 May 2014 (has links)
Introdução: Tumores adrenocorticais (TAC) são raros, correspondendo somente a 0,2% de todas as neoplasias pediátricas, sendo que a maioria dos casos são diagnosticados no Brasil e estão associados com a mutação TP53 p.R337H. A cirurgia é o único tratamento efetivo conhecido para os TAC, sendo os tumores em estadios avançados frequentemente fatais. A família das Aurora-quinases é formada por três membros (Aurora-A, -B e -C) os quais atuam em diversas fases do ciclo celular, como alinhamento dos cromossomos, formação do fuso mitótico e citocinese. Diferentes trabalhos mostraram a expressão alterada de membros desta família em vários tipos de tumores e a inibição da atividade destas proteínas tem sido considerada uma potencial abordagem para o tratamento do câncer. Objetivo: A partir da análise da expressão dos genes Aurora-A e Aurora-B em amostras de TAC pediátrico, foram investigados os efeitos do AMG 900, um pan-inibidor de aurora quinases, na proliferação, apoptose, síntese hormonal e perfil transcricional da linhagem H295A. Além disso, foram avaliados os efeitos do AMG 900 combinado com diferentes quimioterápicos. Metodologia: Os níveis de expressão dos genes Aurora-A e Aurora-B foram analisados em 60 crianças com TAC através das técnicas de RT-qPCR e imuno-histoquímica. A proliferação celular foi avaliada por coloração com Giemsa e a apoptose foi realizada por citometria de fluxo. A análise de combinação de drogas foi feita com base no método de Chou-Talalay e o ensaio de microarray foi realizado utilizando a plataforma da Agilent. Resultados: A expressão dos genes Aurora-A e Aurora-B foi associada com estadios avançados da doença e a expressão do Aurora-A foi associada com a presença da mutação TP53 p.R337H. O tratamento com o AMG900 causou a inibição da proliferação, aumento da apoptose e sensibilizou as células para os inibidores de topoisomerase II (doxorrubicina e etoposídeo). Adicionalmente, o AMG 900 levou à redução da síntese de hormônios bem como modulou a expressão de genes envolvidos com esta atividade. A inibição das aurora-quinases alterou a expressão de genes associados com a regulação da fase G1 do ciclo celular e afetou a expressão de genes da via de sinalização Notch. Conclusão: A inibição das aurora-quinases pelo AMG 900 pode ser uma alternativa para o tratamento dos tumores adrenocorticais. / Introduction: Pediatric adrenocortical tumors (ACT) are rare malignancies representing only 0.2 % of all pediatric cancers. Most cases are diagnosed in Brazil and are associated with TP53 p.R337H mutation. Surgery is the only effective treatment known for the ACT however this approach has a small impact on survival in advanced disease. The Aurora kinase family is comprised of three members (Aurora-A, -B and -C) which act at different phases of the cell cycle, such as chromosomes alignment, mitotic spindle formation and cytokinesis. Several studies have demonstrated altered expression of members of this family in various types of tumors and the functional inhibition of the aurora kinases have been considered as a potential approach to cancer treatment. Aim: On the basis of analysis of Aurora-A and Aurora-B gene expression in the samples from pediatric ACT, we investigated the effects of AMG 900, a pan-aurora kinase inhibitor, on proliferation, apoptosis rate, hormone synthesis and transcriptional profile of H295A cell line. Furthermore, we evaluated the effects of AMG 900 combined with different chemotherapeutic agents. Methods: The mRNA expression levels of Aurora-A and Aurora-B genes were analyzed in 60 children with ACT by RT-qPCR and immunohistochemistry. Cell proliferation was assessed by Giemsa staining and apoptosis was performed by flow cytometry. Drug combination analysis was made on the basis of Chou- Talalay method. Microarray experiments were carried out using the Agilent human microarray. Results: Aurora-A and Aurora-B overexpression was associated with advanced disease. Patients carrying the TP53 p.R337H mutation presented significantly higher expression values of Aurora-A. Treatment with AMG900 caused inhibition of proliferation, increased apoptosis and sensitized the cells to topoisomerase II inhibitors (doxorubicin and etoposide). Additionally, the AMG 900 led to decreased synthesis of hormones and modulated the expression of genes involved in this activity. Finally, Aurora kinases inhibition altered the expression of genes associated with G1 cell cycle phase regulation and affected the Notch signaling pathway target genes. Conclusion: These data suggest that Aurora kinase inhibition by AMG900 may be a new therapeutic approach to adrenocortical carcinoma treatment.
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Estudo da modulação da via Wnt pelo inibidor de Aurora-quinases AMG900 em linhagens celulares de meduloblastoma pediátrico / Study of Modulation of the Wnt pathway by Aurora kinases inhibitor AMG900 in pediatric medulloblastoma cell lines

Geron, Lenisa 12 January 2016 (has links)
O meduloblastoma (MB) é o tumor cerebral maligno mais comum na infância. A formação/progressão desta neoplasia foi associada a alterações moleculares, que inclui a desregulação da via de sinalização Wingless (Wnt), responsável pelo desenvolvimento embrionário. Além disso, as proteínas da família Aurora-quinases (A, B e C) têm sido amplamente estudadas, uma vez que a Aurora A e B foram encontrados hiperexpressas em diversas neoplasias, como o MB. Estudos recentes mostraram que existe uma associação entre a Via Wnt e as Aurora-quinases. No entanto, poucos trabalhos foram realizados para confirmar essa associação. Ademais, não existem trabalhos que relatem os efeitos do AMG900, um pan-inibidor de aurora-quinases, em MB, dando enfoque na regulação da via Wnt. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a modulação da via Wnt pelo inibidor AMG900 nas linhagens celulares de meduloblastoma pediátrico. Foram realizados os ensaios de PCR convencional, sequenciamento, qRT-PCR, transfecção transiente, ensaio clonogênico, Western Blot e ciclo celular. As linhagens celulares UW402, UW473 e ONS-76 não apresentaram mutações no éxon 3 do gene CTNNB1 (?-catenina) e no éxon 15 do gene APC. Não foi observada uma expressão significativa de CTNNB1, confirmando que as linhagens não possuíam a via Wnt ativa. Com isso foi necessário a transfecção transiente com a ?- catenina. Após este ensaio, houve um aumento da expressão de CTNNB1, Ciclina D1 e CMyc nas três linhagens, o que não ocorreu com as Auroras A e B. No ensaio clonogênico foi observado uma redução do número de colônias nas linhagens UW473 e ONS-76. Observou-se um aumento da expressão proteica da ?-catenina, da Aurora A e B na UW473, o que ocorreu somente com a ?-catenina na linhagem ONS-76. Após o tratamento com o AMG900 ocorreu uma diminuição da expressão proteica de ?-catenina, da Aurora A e B em ambas as linhagens. A transfecção não alterou o percentil celular em G2/M na UW402 e UW473. Já na ONS-76 houve um aumento significativo em G2/M, e o AMG900 potencializou esse bloqueio apenas nessa linhagem. Os resultados sugerem que pode haver alguma relação entre a inibição das proteínas Aurora-quinases e a expressão de proteínas da via Wnt. / Medulloblastoma (MB) is the most common malignant brain tumor in childhood. Tumor formation/progression has been associated to molecular alterations that include dysregulation of signaling pathway Wingless (Wnt), responsible for embryonic development. In addition, cell cycle proteins Aurora-kinase (A, B and C) have been widely studied since Aurora A and B were found overexpressed in many cancers such as MB. Recent studies show that there is an association between Wnt pathway and Aurora kinase proteins. However, few studies have been conducted to confirm this association. Moreover, there are no studies reporting the effects of AMG900 in MB, by focusing on the regulation of the Wnt pathway. The aim of this study is to evaluate Wnt pathway modulation by Aurora kinases inhibitor AMG900 in pediatric medulloblastoma cell lines. Conventional PCR, sequencing, qRT-PCR, transient transfection, clonogenic assay, Western Blot and cell cycle assays were performed. UW402, UW473 and ONS-76 cell lines did not present mutations in exon 3 of CTNNB1 gene and exon 15 of APC gene. There was no significant expression of CTNNB1 and their target genes in these cell lines, confirming that they did not have Wnt pathway activated. Considering this, transient transfection was necessary. After this trial, there was an increase in expression of CTNNB1 gene and its target genes Cyclin D1 and C-Myc in the three cell lines, which was not observed in Aurora kinases. Furthermore, in the clonogenic assay, a reduction in the number of colonies in UW473 and ONS-76 cell lines was observed. It was also observed an increase in ?-catenin protein, Aurora A and B in UW473 cell line, but not in ONS-76 cell line. However, after treatment there was a decrease in protein expression of ?-catenin, Aurora A and B in both cells. Transfection did not change the cellular percentile in G2 / M in UW402 and UW473. In ONS-76 there was a significant increase in G2 / M, and the treatment with AMG900 potentiated this block only in this cell line. Results suggest that there may be some relation between the inhibition of Aurora kinase protein and protein expression in Wnt pathway.
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Estudo da modulação da via Wnt pelo inibidor de Aurora-quinases AMG900 em linhagens celulares de meduloblastoma pediátrico / Study of Modulation of the Wnt pathway by Aurora kinases inhibitor AMG900 in pediatric medulloblastoma cell lines

Lenisa Geron 12 January 2016 (has links)
O meduloblastoma (MB) é o tumor cerebral maligno mais comum na infância. A formação/progressão desta neoplasia foi associada a alterações moleculares, que inclui a desregulação da via de sinalização Wingless (Wnt), responsável pelo desenvolvimento embrionário. Além disso, as proteínas da família Aurora-quinases (A, B e C) têm sido amplamente estudadas, uma vez que a Aurora A e B foram encontrados hiperexpressas em diversas neoplasias, como o MB. Estudos recentes mostraram que existe uma associação entre a Via Wnt e as Aurora-quinases. No entanto, poucos trabalhos foram realizados para confirmar essa associação. Ademais, não existem trabalhos que relatem os efeitos do AMG900, um pan-inibidor de aurora-quinases, em MB, dando enfoque na regulação da via Wnt. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a modulação da via Wnt pelo inibidor AMG900 nas linhagens celulares de meduloblastoma pediátrico. Foram realizados os ensaios de PCR convencional, sequenciamento, qRT-PCR, transfecção transiente, ensaio clonogênico, Western Blot e ciclo celular. As linhagens celulares UW402, UW473 e ONS-76 não apresentaram mutações no éxon 3 do gene CTNNB1 (?-catenina) e no éxon 15 do gene APC. Não foi observada uma expressão significativa de CTNNB1, confirmando que as linhagens não possuíam a via Wnt ativa. Com isso foi necessário a transfecção transiente com a ?- catenina. Após este ensaio, houve um aumento da expressão de CTNNB1, Ciclina D1 e CMyc nas três linhagens, o que não ocorreu com as Auroras A e B. No ensaio clonogênico foi observado uma redução do número de colônias nas linhagens UW473 e ONS-76. Observou-se um aumento da expressão proteica da ?-catenina, da Aurora A e B na UW473, o que ocorreu somente com a ?-catenina na linhagem ONS-76. Após o tratamento com o AMG900 ocorreu uma diminuição da expressão proteica de ?-catenina, da Aurora A e B em ambas as linhagens. A transfecção não alterou o percentil celular em G2/M na UW402 e UW473. Já na ONS-76 houve um aumento significativo em G2/M, e o AMG900 potencializou esse bloqueio apenas nessa linhagem. Os resultados sugerem que pode haver alguma relação entre a inibição das proteínas Aurora-quinases e a expressão de proteínas da via Wnt. / Medulloblastoma (MB) is the most common malignant brain tumor in childhood. Tumor formation/progression has been associated to molecular alterations that include dysregulation of signaling pathway Wingless (Wnt), responsible for embryonic development. In addition, cell cycle proteins Aurora-kinase (A, B and C) have been widely studied since Aurora A and B were found overexpressed in many cancers such as MB. Recent studies show that there is an association between Wnt pathway and Aurora kinase proteins. However, few studies have been conducted to confirm this association. Moreover, there are no studies reporting the effects of AMG900 in MB, by focusing on the regulation of the Wnt pathway. The aim of this study is to evaluate Wnt pathway modulation by Aurora kinases inhibitor AMG900 in pediatric medulloblastoma cell lines. Conventional PCR, sequencing, qRT-PCR, transient transfection, clonogenic assay, Western Blot and cell cycle assays were performed. UW402, UW473 and ONS-76 cell lines did not present mutations in exon 3 of CTNNB1 gene and exon 15 of APC gene. There was no significant expression of CTNNB1 and their target genes in these cell lines, confirming that they did not have Wnt pathway activated. Considering this, transient transfection was necessary. After this trial, there was an increase in expression of CTNNB1 gene and its target genes Cyclin D1 and C-Myc in the three cell lines, which was not observed in Aurora kinases. Furthermore, in the clonogenic assay, a reduction in the number of colonies in UW473 and ONS-76 cell lines was observed. It was also observed an increase in ?-catenin protein, Aurora A and B in UW473 cell line, but not in ONS-76 cell line. However, after treatment there was a decrease in protein expression of ?-catenin, Aurora A and B in both cells. Transfection did not change the cellular percentile in G2 / M in UW402 and UW473. In ONS-76 there was a significant increase in G2 / M, and the treatment with AMG900 potentiated this block only in this cell line. Results suggest that there may be some relation between the inhibition of Aurora kinase protein and protein expression in Wnt pathway.
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Mecanismos Envolvidos com a Inibição de Aurora-Quinases em Carcinoma de Adrenal / Mechanisms Involved in the Inhibition of Aurora Kinases in Adrenal Carcinoma

Kleiton Silva Borges 09 May 2014 (has links)
Introdução: Tumores adrenocorticais (TAC) são raros, correspondendo somente a 0,2% de todas as neoplasias pediátricas, sendo que a maioria dos casos são diagnosticados no Brasil e estão associados com a mutação TP53 p.R337H. A cirurgia é o único tratamento efetivo conhecido para os TAC, sendo os tumores em estadios avançados frequentemente fatais. A família das Aurora-quinases é formada por três membros (Aurora-A, -B e -C) os quais atuam em diversas fases do ciclo celular, como alinhamento dos cromossomos, formação do fuso mitótico e citocinese. Diferentes trabalhos mostraram a expressão alterada de membros desta família em vários tipos de tumores e a inibição da atividade destas proteínas tem sido considerada uma potencial abordagem para o tratamento do câncer. Objetivo: A partir da análise da expressão dos genes Aurora-A e Aurora-B em amostras de TAC pediátrico, foram investigados os efeitos do AMG 900, um pan-inibidor de aurora quinases, na proliferação, apoptose, síntese hormonal e perfil transcricional da linhagem H295A. Além disso, foram avaliados os efeitos do AMG 900 combinado com diferentes quimioterápicos. Metodologia: Os níveis de expressão dos genes Aurora-A e Aurora-B foram analisados em 60 crianças com TAC através das técnicas de RT-qPCR e imuno-histoquímica. A proliferação celular foi avaliada por coloração com Giemsa e a apoptose foi realizada por citometria de fluxo. A análise de combinação de drogas foi feita com base no método de Chou-Talalay e o ensaio de microarray foi realizado utilizando a plataforma da Agilent. Resultados: A expressão dos genes Aurora-A e Aurora-B foi associada com estadios avançados da doença e a expressão do Aurora-A foi associada com a presença da mutação TP53 p.R337H. O tratamento com o AMG900 causou a inibição da proliferação, aumento da apoptose e sensibilizou as células para os inibidores de topoisomerase II (doxorrubicina e etoposídeo). Adicionalmente, o AMG 900 levou à redução da síntese de hormônios bem como modulou a expressão de genes envolvidos com esta atividade. A inibição das aurora-quinases alterou a expressão de genes associados com a regulação da fase G1 do ciclo celular e afetou a expressão de genes da via de sinalização Notch. Conclusão: A inibição das aurora-quinases pelo AMG 900 pode ser uma alternativa para o tratamento dos tumores adrenocorticais. / Introduction: Pediatric adrenocortical tumors (ACT) are rare malignancies representing only 0.2 % of all pediatric cancers. Most cases are diagnosed in Brazil and are associated with TP53 p.R337H mutation. Surgery is the only effective treatment known for the ACT however this approach has a small impact on survival in advanced disease. The Aurora kinase family is comprised of three members (Aurora-A, -B and -C) which act at different phases of the cell cycle, such as chromosomes alignment, mitotic spindle formation and cytokinesis. Several studies have demonstrated altered expression of members of this family in various types of tumors and the functional inhibition of the aurora kinases have been considered as a potential approach to cancer treatment. Aim: On the basis of analysis of Aurora-A and Aurora-B gene expression in the samples from pediatric ACT, we investigated the effects of AMG 900, a pan-aurora kinase inhibitor, on proliferation, apoptosis rate, hormone synthesis and transcriptional profile of H295A cell line. Furthermore, we evaluated the effects of AMG 900 combined with different chemotherapeutic agents. Methods: The mRNA expression levels of Aurora-A and Aurora-B genes were analyzed in 60 children with ACT by RT-qPCR and immunohistochemistry. Cell proliferation was assessed by Giemsa staining and apoptosis was performed by flow cytometry. Drug combination analysis was made on the basis of Chou- Talalay method. Microarray experiments were carried out using the Agilent human microarray. Results: Aurora-A and Aurora-B overexpression was associated with advanced disease. Patients carrying the TP53 p.R337H mutation presented significantly higher expression values of Aurora-A. Treatment with AMG900 caused inhibition of proliferation, increased apoptosis and sensitized the cells to topoisomerase II inhibitors (doxorubicin and etoposide). Additionally, the AMG 900 led to decreased synthesis of hormones and modulated the expression of genes involved in this activity. Finally, Aurora kinases inhibition altered the expression of genes associated with G1 cell cycle phase regulation and affected the Notch signaling pathway target genes. Conclusion: These data suggest that Aurora kinase inhibition by AMG900 may be a new therapeutic approach to adrenocortical carcinoma treatment.
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Expressão dos genes da via de sinalização celular hippo e aurora quinases na leucemia mielóide crônica / Expression of hippo signaling pathway and aurora kinase gene in chronic myeloid leukemia

Marsola, Ana Paula Zambuzi Cardoso 07 May 2018 (has links)
A Leucemia Mielóide Crônica (LMC) é uma neoplasia mieloproliferativa resultante da expansão clonal de células mielóides positivas para o cromossomo Philadelphia. A patogênese da LMC está associada à expressão do oncogene BCR-ABL1, que codifica a proteína Bcr-Abl com constitutiva atividade da tirosina quinase, promovendo a mieloproliferação exacerbada e a resistência à apoptose das células leucêmicas. Os pacientes com LMC são tratados principalmente com inibidores de tirosina quinase (TKI), mas a resistência aos inibidores e a refratariedade tem sido relatada em alguns pacientes na fase crônica e na maioria dos pacientes em fases avançadas da doença. Assim sendo, continua a ser de suma importância a elucidação da patogênese da LMC e a busca de novos alvos terapêuticos, como os membros da via de sinalização Hippo e reguladores do ciclo celular, da família Aurora quinase. O presente estudo quantificou o nível de expressão de genes que codificam componentes da via de sinalização Hippo (MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, YAP e TAZ) e Aurora quinases A e B em: 1) pacientes com LMC em diferentes fases da doença, resistentes ou sensíveis à terapia com mesilato de imatinibe (MI), em indivíduos saudáveis e 2) linhagens celulares HL-60, HL-60.Bcr- Abl tratadas com TKI (imatinibe, dasatinibe e nilotinibe), KCL22 e LAMA84 resistentes e sensíveis ao MI. Os níveis de expressão dos genes alvo foram correlacionados com o índice de prognóstico de Sokal. Os principais resultados revelaram que há alteração nos genes MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, TAZ, AURKA e AURKB em pacientes com LMC em relação aos controles. Não houve correlação entre o índice de Sokal e a expressão gênica dos genes da via Hippo, MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2 e TAZ, assim como os genes Aurora quinases A e B. Pacientes com LMC em fases avançadas apresentaram maiores valores de expressão dos genes TAZ e AURKB, comparado aos pacientes na fase crônica. Os pacientes resistentes ao TKI apresentaram as expressões dos genes MST1, TAZ e AURKB, significativamente mais elevadas, comparado aos pacientes sensíveis ao MI. Os resultados dos estudos em linhagens celulares indicaram principalmente que a expressão do gene LATS1 pode ser modulada pela atividade de tirosina quinase Bcr-abl e que o oncogene BCR-ABL1 induz a expressão de AURKA, AURKB, LATS1 e TAZ. Em conjunto os dados obtidos revelam que a alteração da expressão dos genes da família Aurora quinase, A e B, e dos genes que codificam proteínas da via Hippo contribui para a patogênese e progressão da LMC. O desenvolvimento de fármacos e/ou a identificação de marcadores tumorais para a via de sinalização Hippo e família Aurora quinase, podem otimizar o tratamento da LMC, aumentando a susceptibilidade das células leucêmicas a apoptose e levando a um melhor prognóstico da doença / Chronic myeloid leukemia (CML) is a myeloproliferative neoplasm resulting from clonal expansion of myeloid cells positive for the Philadelphia chromosome. The CML pathogenesis is associated with BCR-ABL1 oncogene expression, which encodes the Bcr-Abl protein with a constitutive tyrosine kinase activity, leading to leukemic cell high proliferation and resistance to apoptosis. CML patients are mainly treated with tyrosine kinase inhibitors (TKI), but some of CML patients in chronic phase are resistant and in advanced phases are refractory to TKI. Thus, it is still relevant to elucidate the CML pathogenesis and seek to new therapeutic targets, including the Hippo signaling pathway members and cell cycle regulatory genes such as those encoding the Aurora kinase family. The present study quantified the RNA expression level of genes encoding components from the Hippo cell signaling pathway (MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, YAP, and TAZ) and Aurora kinase A and B in: 1) CML patients at different stages of the disease, in CML patients resistant or sensitive to imatinib mesylate therapy, healthy individuals and 2) in cell lines HL-60, HL-60.Bcr-Abl treated with TKI (imatinib mesylate, dasatinib and nilotinib), KCL22 and LAMA84 resistant and sensitive to IM. The RNA expression levels of the target genes were also correlated to the CML Sokal\'s prognostic score values. The main results revealed that there are alterations in the genes MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2, TAZ, AURKA and AURKB in patients with CML in relation to the controls. There was no correlation between the Sokal index and the gene expression of the Hippo, MST1, MOB1B, MOBKL1B, LATS1, LATS2 and TAZ genes, as well as the Aurora kinase genes A and B. Patients with advanced phase CML had higher values of expression of the TAZ and AURKB genes, compared to the patients in the chronic phase. Patients resistant to TKI had significantly higher MST1, TAZ and AURKB gene expression compared to MI-sensitive patients. The results of the studies in cell lines indicated primarily that the expression of the LATS1 gene can be modulated by the Bcr-abl tyrosine kinase activity and the BCR-ABL1 oncogene induces the expression of AURKA, AURKB, LATS1 and TAZ. Together, the data show that altered expression of Aurora kinase family genes, A and B, and genes coding for Hippo pathway proteins contribute to the pathogenesis and progression of CML. The development of drugs and/or identification of tumor markers for the Hippo signaling pathway and the Aurora kinase family can optimize CML treatment by enhancing the susceptibility of leukemic cells to apoptosis and leading to a better disease prognosis

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