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Ambiente térmico, qualidade do ar, bem-estar e desempenho produtivo de emas (Rhea americana) confinadas, em fase de crescimento / Thermal environment, air quality, well-being and productive performance of confined emus (Rhea americana), in growth phaseBressan, Waleska Soares 18 March 2005 (has links)
Submitted by Marco Antônio de Ramos Chagas (mchagas@ufv.br) on 2017-03-17T17:10:55Z
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Previous issue date: 2005-03-18 / Com finalidade de suprir informações a respeito da criação de emas e considerando a importância do conforto térmico ambiental na criação de animais, o presente estudo teve como objetivos analisar os efeitos de temperatura, umidade, radiação e velocidade do ar, bem como da qualidade do ar sobre o desempenho produtivo, respostas fisiológicas e resultantes comportamentais de emas, durante a fase de crescimento, e também estabelecer faixas de índices do ambiente térmico, associadas ao conforto, ao bem-estar e conseqüentemente, à eficiência produtiva desses animais. O experimento foi realizado no município de Viçosa - MG, durante o período de abril e maio de 2004. Foram utilizadas trinta e seis emas em fase de crescimento, com idade média de sete meses. Os animais ficaram alojados sobre piso sem cama, em um galpão de 61,0 m de comprimento; 10,0 m de largura e 3,50 m de pé-direito, orientado no sentido leste-oeste. O galpão foi dividido longitudinalmente em boxes, de dimensões idênticas (3,0 m x 10,0 m), nos quais ficou alojado um casal em cada boxe. Para aquisição dos valores das variáveis ambientais (temperatura do ar, umidade relativa e temperatura de globo negro), dados para cálculo do Índice de Temperatura de Globo e Umidade (ITGU), Carga Térmica Radiante (CTR) e Umidade Relativa do Ar (UR), foram utilizadas unidades de aquisição de dados e para os valores de velocidade do ar, um anemômetro digital de hélice. Com finalidade de caracterizar o ar dentro do galpão, foram feitas medições de concentrações instantâneas de amônia. O desempenho animal foi avaliado de acordo com os índices zootécnicos, ou seja, peso vivo médio (PVM), ganho de peso (GP), consumo de ração (CR) e conversão alimentar (CA). Respostas fisiológicas como a freqüência respiratória (FR) e a temperatura retal (TR) também foram avaliadas. O comportamento das aves foi registrado mediante observações visuais e também por meio de fotografias. Com base nos resultados das variáveis ambientais, observou-se que entre 11 e 14 horas foram registrados os maiores de valores de ITGU e CTR, durante este período as emas tiveram indicativos comportamentais de desconforto por calor, tais como eriçamento de penas, abertura das asas, bico entreaberto e contato direto com o piso. Durante este período pode-se sugerir que o ajuste do ambiente térmico ou acondicionamento de galpões para emas, em crescimento, seja feito de forma que o ITGU seja mantido na faixa de 65 a 71, a CTR na faixa de 398 a 452 W.m -2 e a UR, de 50 a 70%. Foram observadas respostas isoladas dos animais indicando mal-estar por frio, como exposição ao sol da manhã e uso da campânula. Não foi detectada presença de amônia internamente no galpão. Os maiores valores de FR foram observados durante o período de maiores valores de ITGU e CTR. Os valores médios de TR mantiveram-se semelhantes durante todo período experimental. O desempenho dos animais, no que diz respeito ao PVM, GP, CR e CA atingidos, não foi afetado de maneira significativa pela condição ambiental imposta, considerando-se o tempo de exposição utilizado deste experimento. Por meio dos resultados da presente pesquisa, foi enfatizada a importância do ajuste do ambiente térmico para a criação racional, manutenção do conforto e bem-estar de emas confinadas, em fase de crescimento. / Intending to supply information regarding the production of emus (Rhea americana) and considering the importance of the thermal environmental comfort in the production of animals, the present study had as objective to analyze the effect of temperature, humidity, radiation and air speed, as well as the quality of air on the productive performance, physiological responses and resultant behavior of emus, during the growth phase, and also to establish thermal environmental indexes ranges, associated to the comfort, to well-being and consequently, the productive efficiency of these animals. The experiment was made in the city of Viçosa - MG, during the period of April and May of 2004. Thirty six emus in growth phase were used, with an average age of seven months. The animals had been maintained on floor without bed, in a shed of 61.0 m of length, 10.0 m of width and a roof height of 3.50 m, guided east-west. The shed was divided longitudinally in boxes, of identical dimensions (3.0 m x 10.0 m), and in each one a couple of emus were lodged. For the environmental data acquisition (air temperature, relative humidity and black globe temperature), for calculation of the Black Globe and Humidity Index (BGHI), Thermal Radiant Load (TRL) and Air Relative Humidity (RH), data acquisition units were used, and for the air speed measure, it was used a digital anemometer. Intending to characterize the air inside the shed, measurements of instantaneous ammonia concentrations were made. The animal performance was evaluated in accordance with the animal indexes, that is, average alive weight (AAW), weight gain (WG), consumption of food (CF) and food conversion (FC). Physiological responses as the respiratory frequency (RF) and the retal temperature (RT) also were evaluated. The behavior of the birds was registered by means of visual observations and also by means of photographs. On the basis of the results of the environmental variables, it was observed that between 11 and 14 P.M. the greater values of BGHI and TRL were observed, and during this period emus presented behavioral indicatives of discomfort caused by heat, such as bristling the feathers, opening the wings, half-opened beak and direct contact with the floor. During this period, it can suggested that the thermal environmental control adjustment of facilities for emus in growth phase, could be made keeping the BGHI values between 65 and 71, the TRL between 398 and 452 W.m -2 and the RH, between 50 and 70%. Isolated responses of the animals were observed, indicating discomfort for cold, as exposition to the sun in the morning and use of the heater. The presence of ammonia was not detected inside the facility. The greater values of RF were observed during the period of greater values of BGHI and TRL. The average values of RT remained similar during all experimental period. The performance of the animals, according to the AAW, WG, CF and FC, was not affected by the imposed environmental condition, considering the period of exposition used in this experiment. By means of the results of the present research, it was emphasized the importance of the adjustment of the thermal environment for the rational creation, maintenance of the comfort and well-being of confined emus, in growth phase. / Dissertação importada do Alexandria
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Redução da proteína bruta em rações formuladas com o conceito de proteína ideal para poedeiras leves de 24 a 40 semanas de idade / Reduction of dietary crude protein levels based on ideal protein concept for white laying hens from 24 to 40 weeks of ageViana, Gabriel da Silva 22 July 2013 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2017-01-18T14:52:46Z
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Previous issue date: 2013-07-22 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Foi conduzido um ensaio experimental no Setor de Avicultura da Universidade Federal de Viçosa com objetivo de avaliar o efeito da redução dos níveis de proteína bruta em rações para poedeiras leves no período de 24 a 40 semanas de idade. O período experimental teve duração de 112 dias, sendo subdividido em 4 períodos de coleta de dados de 28 dias cada. Foram utilizadas 240 aves distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, constituído por cinco tratamentos, oito repetições e seis aves por unidade experimental. Ao completarem 24 semanas de idade, as aves foram submetidas aos tratamentos experimentais que consistiram dos níveis decrescentes de proteína bruta de 17, 16, 15, 14 e 13%. Para determinar o efeito dos tratamentos sobre o desempenho produtivo e qualidade dos ovos das aves foram avaliados os seguintes parâmetros: consumo de ração (g/ave/dia), produção de ovos (%), peso de ovo (g), massa de ovos (g/ave/dia), conversão alimentar por massa de ovos (kg/kg), conversão alimentar por dúzia de ovos (kg/dz), viabilidade (%), ganho de peso (g/ave), peso de albúmen, gema e casca (g) e porcentagem de albúmen, gema e casca (%). Verificou-se efeito da redução dos níveis de proteína bruta sobre a produção de ovos, peso dos ovos e massa de ovos e conversão alimentar por massa de ovos (P<0,05). O nível dietético de 13% de proteína bruta proporcionou menor produção de ovos (P<0,05) em comparação aos demais tratamentos, embora não tenha sido diferente dos níveis de proteína de 13 e 14%. Com relação ao peso dos ovos, observou-se que os níveis de proteína bruta de 14% e 13% proporcionaram menor peso de ovo (P<0,05), quando comparados ao nível de 17% de proteína bruta. Verificou-se que a redução de proteína bruta das dietas até o nível de 15% não afetou (P>0,05) negativamente a massa de ovos. Os níveis de 15%, 14% e 13% proporcionaram piora na conversão alimentar por massa de ovos em comparação ao nível de 17%, correspondendo a um aumento no valor desta variável de 3,78%, 5,82% e 7,77%, respectivamente. As demais variáveis de desempenho produtivos não foram influenciadas pelos níveis de proteína da dieta. Quanto à qualidade dos ovos, verificou-se efeito (P<0,05) dos tratamentos sobre o peso de albúmen e peso de gema. A redução no nível de proteína bruta da dieta até 16% não resultou decréscimo no peso dos componentes internos dos ovos. A redução no nível de proteína bruta em rações para poedeiras leves de 17% para até 16% não acarretou prejuízo sobre nenhuma das variáveis de desempenho e qualidade de ovo avaliadas. É possível concluir que o nível de 16% de proteína bruta na ração, correspondente ao consumo de 15,33 gramas de proteína/ave/dia atende à exigência de proteína de poedeiras leves de 24 a 40 semanas de idade. / An experimental trial was carried out in the Federal University of Viçosa, aiming to evaluate the effects of the reduction on crude protein levels on diets for laying hens from 24 to 40 weeks of age. The trial lasted 112 days, divided on four periods of twenty eight days each. A total of 240 Hy-Line W36 hens were distributed in completely randomized experimental design, with five treatments, eight replicates and six birds per experimental unit. At 24 weeks of age the hens started receiving the experimental diets, which consisted of five decreasing crude protein levels: 17,0; 16,0; 15,0; 14,0 e 13,0%. To determinate the effects of the experimental diets the variables analyzed were: feed intake (g/bird/day), egg production (%), egg weight (g), egg mass (g/bird/day), feed conversion (kg/kg) and (kg/dz), viability (%), body weight gain (g), albumen, yolk and shell weight (g), albumen, yolk and shell percentage (%). The crude protein levels affected the egg production, egg weight, egg mass and feed conversion (kg/kg). The dietary level of 13% crude protein resulted in lower egg production (P <0.05) compared to the other treatments, although it was not different protein levels of 13 and 14%. With respect to the weight of eggs, it was noted that the protein levels of 14% and 13% provided lower egg weight (P <0.05) when compared to the level of 17% crude protein. Decreasing dietary crude protein level of up to 15% did not affect (P> 0.05) egg mass. Crude protein levels of 15%, 14% and 13% resulted in worse feed conversion (kg/kg) in comparison to the level of 17%, corresponding to an increase in the value of the variable of 3.78%, 5.82% and 7.77 %, respectively. The other variables of production performance were not affected by dietary protein levels. The albumen weight and yolk weight were also affected (P <0.05) by the treatments. The decreasing in the crude protein level up to 16% did not result in decreased weight of the internal components of the eggs. The reduction in the level of crude protein in diets for laying hens from 17% up to 16% did not affect any of the variables on performance and egg quality assessed. It was concluded that the level of 16% crude protein in the diet, corresponding to the consumption of 15.33 grams of protein / bird / day meets the protein requirement of laying hens 24-40 weeks of age.
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