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Facies e ambientes de sedimentação da formação Rio do Sul (Permiano), Bacia do Paraná, na região de Rio do Sul, Estado de Santa Catarina

Jose Roberto Canuto 06 April 1994 (has links)
A \"depressão\" de Rio do Sul é uma ampla área de deposição relativamente espessa de sedimentos clásticos, predominantemente finos (acima de 400 m) da Formação Rio do Sul, unidade superior do Subgrupo Itararé (Carbonífero superior), mostrada em mapas de isópacas e litofacies, na parte centro-leste de Santa Catarina, Bacia do Paraná, Brasil. A subsidência da área iniciou-se durante o Permiano inferior (Intervalo H; DAEMON & QUADROS, 1970) controlada por sistemas de falhamentos sudeste-noroeste e nordeste-sudoeste, resultando em uma depressão de mais de 200 km de comprimento por mais de 100 km de largura, adjacente à margem leste da Bacia do Paraná. Os altos de Porto União-Canoinhas e uma sela interveniente delimitam a margem noroeste da sub-bacia, que foi circundada em suas margens nordeste, sul e sudoeste por terrenos de relevo moderado, desenvolvidos sobre rochas do Pré-Cambriano e Paleozóico inferior. Durante o Permiano inferior, um lobo glacial moveu-se para noroeste, ocupando a \"depressão\", como indicado por estrias e marcas em crescente, sobre rochas do embasamento cristalino, extensivamente depositando camadas finas e descontínuas de tilito de alojamento. Deu-se então um rápido recúo da frente da geleira, controlada por marés, seguido de elevação do nível do mar na Bacia do Paraná (SANTOS, 1987), a qual inundou a borda a partir de noroeste, permitindo a deposição local de diamictito estratificado (fluxos de detritos) e de ritmitos regulares com clastos caídos (varvitos), por sobre o tilito de alojamento ou sobre o assoalho marinho erodido pelo gelo e isostaticamente rebaixado. Os depósitos glaciais foram cobertos por espessa seção de folhelhos escuros, marinhos de água profunda, com abundantes clastos caídos, que se tornam gradualmente escassos e desaparecem rumo à parte média da sequência. Embora isto possa ser considerado indicativo da existência de uma frente glacial controlada por marés, produzindo grande quantidade de areias, diamictons e lamas em sua linha de aterramento, por correntes de água de degelo, eventuais sedimentos glácio-marinhos proximais que tenham sido depositados foram erodidos. As condições persistentes de facies de águas profundas são associadas com frequentes episódios de fluxo gravitacional de sedimentos, sob a forma de espessos turbiditos e fluxo de diamictitos arenosos, que se moveram das margens da sub-bacia, centripetamente rumo ao centro, formando grandes corpos lobados (leques) que se transformam em turbiditos finos a espessos de flanja de leque. Os fluxos de massa podem ter sido disparados principalmente por subsidência contínua, tectonicamente controlada, da sub-bacia, associada a variações do nível do mar. Um possível reavanço da frente glacial, de curta duração, é evidenciado na parte superior da Formação Rio do Sul, em sua margem sudeste e outros pontos da margem da sub-bacia, pela intercalação, no folhelho negro, de associação de areias escorregadas ou depósitos sigmóides deltáicos, e diamictito arenoso, conglomerados e clastos caídos dispersos, ou espessa seção de ritmitos regulares (varvitos) erosionalmente truncados por massas de arenitos caóticos, escorregados, conglomerados e diamictito arenoso. Os ritmitos contêm abundantes clastos caídos, pelotas de till, montículos e lentes de detritos despejados de icebergs, ou liberados de icebergs aterrados, às vezes associados a sulcos causados pelos mesmos. Uma extensa facies de folhelho síltico e arenito fino, com estratificação lenticular, ondulada e flaser, segue-se, transicionalmente, aos folhelhos escuros marinhos, indicando condições de águas rasas, provavelmente sob a ação de marés, recoberta por arenitos deltáicos progradantes da Formação Rio Bonito. / The Rio do Sul embayment is an ample are of relatively thick and predominantly fine clastic deposition (over 400 m) of the Rio do Sul Formation, uppermost unit of the Itararé Subgroup (Late Carboniferous-Early Permian), depicted by isopach and lithofscies mapping in central-eastern Santa Catarina State, Paraná Basin, Brazil. Subsidence of the area started in the Early Permian (Patynozone H; DAEMON & QUADROS,1970), contrcted by criscrossed southeast-northwest and noftheast-southwest faults resulting in a more than 200 km long and more than 100 km wide depression adjacent to the eastern margin of the Paraná Basin. The Porto União-Canoinhas highs and an intervening saddle delimitate the northwest margin of the sub-basin. Moderate relief terrains developed on Precambrian-Lower Paleozoic rocks surround the basin on its northeast, south and southwest margins. In the Early Permian, a grounded glacial lobe of Western Gondwana Ice Sheet moving towards northwest occupied the depression, as indicated striae and crescentic marks on crystalline basement rocks, extensively depositing thin, discontinuous patches of lodgement tillite. Rapid retreat of a tidewater glacier margin followed a sea level rise in the Paraná Basrn (SANTOS, 1987), which flooded the basin from its northwest mouth. This left only local deposits of stratified diamictite (debris flow) and of regular rhythmites with dropstones (varvites) on the lodgement tillite or the gtacially abraded and isostatically depressed basin floor. The glacial deposits were overlain by a thick section of marine deep water, dark shales with abundant dropstones which become gradually scarcer and disappear towards the middle part of the sequence. Although this may be taken as denotating a tidewater ice margin, no proximal glacial-marine sediments have been preserved. The persistent deep water facies deposition is associated with frequent episodes of downslope sediment gravity flow of thick sand turbidites and by stumped and flowed sandy diamictites which moved from the basin margins centripetally towards its center forming large, lobate bodies (fans) fringed by thin to thick turbidites. Triggering of the flows is mostly assigned to continuous tectonic controlled subsidence of the basin associated with minor sea level changes. A possible short lived readvance of the ice front is recorded in the upper part of the Rio do Sul Formation at the southeast end and other points at the basin margin by dropstones and the intercalation in the dark shales of chaotic associations of slumped or sigmoidal deltaic sandstone, sandy diamictite, conglomerate and dispersed, oversized clasts, or by a thick section of regular rhythmites (vavites) erosionaly truncated by chaotic slumped masses of sandstone, conglomerate and sandy diamictite. The rhyhmites contain abundant dropstones, till pellets, mound and lenses of debris dumped or released from floating or grounded icebergs sometimes associated with icebergs scours. A widespread facies of interlaminated silty-shale and fine sandstone with lenticular, wavy and flaser stratification follows transitionally the marine dark shales indicating shallower, probably tidal conditions, below the prograding deltaic sandstones of the ovelying Rio Bonito Formation.
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Bioestratigrafia dos tentaculitóidea no flanco oriental da Bacia do Paraná e sua ocorrência na América do Sul (Ordoviciano-Devoniano) / Not available.

Jose Henrique Godoy Ciguel 29 May 1989 (has links)
A microestrutura esqueletal foliada ocorrente na concha dos tentaculitóideos, além de aspectos relacionados à filogenia, permitem aventar a hipótese de que o grupo possui um ancestral comum com os cafalópodos, durante o Cambriano Superior. Já, a partir do Ordoviciano exibem uma evolução paralela, porém com convergência adaptativa com os representantes da Classe Cephalopoda. Os tentaculitóideos ocorrem na América do Sul, do Ordoviciano ao Devoniano. No entanto, o grupo não tem sido utilizado com fins bioestratigráficos, a exemplo de várias bacias de outros continentes. O estudo dos tentaculitóideos provenientes da Argentina (Formações Trapiche, Mogotes Negros, Los Espejos e Salar Del Rincón), Bolívia (Formações Pizarras Cordillera Real, Catavi e Icla), Brasil (Formações Trombetas e Ponta Grossa), Paraguai (Formações Vargas Pena e Cariay), Peru (Formação Excelsior) e Uruguai (Formações Cordobés e La Paloma), demonstraram diversidade a nível genérico. Entre os gêneros registrados pela primeira vez na América do Sul, tem-se: Uniconus (2 espécies; 1 nova e 1 redefinida), Multiconus (1 espécie nova), Heteroctenus (2 espécies novas), Turmalites (1 espécie nova), Nowakia (1 espécie nova), Paranowakia (2 espécies novas), Variella (1 espécie nova), Homoctenus (9 espécies novas), Seretites (3 espécies novas e 1 redefinida), Dmitriella (2 espécies novas). A presença de Styliolina (2 espécies novas) era duvidosamente referida como ocorrente e Tentaculites (20 espécies novas, 2 se mantêm), que possuíam o registro comprovado no continente. A potencialidade na utilização dos tentaculitóideos como guias bioestratigráficos ficou melhor evidenciada no flanco oriental da Bacia do Paraná (Formação Ponta Grossa), onde os estudos se desenvolveram com minucioso controle de campo e laboratório. Para essa região foram estabelecidas Cenozonas, Zonas de Amplitude concorrente e Zonas de Apogeu a partir de 31 seções colunares descritas, entre as quais, 19 são utilizadas no presente trabalho. As Cenozonas são denominadas pelos algarismos 1, 2, 3 e 4. As Zonas de Amplitude Concorrente são: U. crotalinus e T. gorceixensis; T. clarkensis, H. barbosensis e H. carvalhensis; e T. brannerensis e S. jaculus. As Zonas de Apogeu; U. crotalinus e S. jaculus. Esta proposta de bio- e cronoestratigrafia para a faixa aflorante da Formação Ponta Grossa no Estado do paraná, corrobora em parte com a bioestratigrafia da unidade baseada em polimorfos. A idade da formação, conforme a distribuição dos tentaculitóideos, situar-se-ia entre Zlichoviano e o Frasniano. Em termos paleoclimático os tentaculitóideos sugerem a existência de águas mais frias no flanco oriental em relação ao setentrional. Paleogeograficamente atestam a distribuição mundial dos mares devonianos que ultrapassou os limites da Província Malvinocáfrica, concomitantemente a ampla irradiação adaptativa do grupo. Biogeograficamente, nesta província, tem-se a presença de gêneros ocorrentes em outras regiões. As espécies, tem registro regional e provavelmente evoluíram por diferenciação ou por diversificação. A presença dos icnofósseis e assembléias fossilíferas sugerem um ambiente deposicional para a formação, como situado entre a região litorânea e o sublitoral externo. A profundidade máxima dificilmente excederia 90 metros. Maa, as icnofácies, fauna e estruturas deposicionais, sugerem o predomínio do ambiente sublitoral interno, com a lâmina d\'água situando-se entre 40 e 60 metros de profundidade. Os fósseis exibem uma mescla de elementos faunísticos e limites difusos, dificultando sobremaneira o estabelecimento de comunidades estanques. Apenas os lingulídeos mostram indícios de comunidade, a qual, deve ser precedida pela identificação das tanatocenoses e tafocenoses, mesmo assim, possuem amplas recorrências. A partir da distribuição cronológica dos fósseis coniformes, faz-se proposta preliminar da amplitude dos tentaculitóideos, para os seis países sul-americanos mencionados. / The foliated skeletal microstructure of the shell of tentaculitoids, as well as aspects related to phylogeny, suggests that the group possessed a common Late Cambrian ancestor with the cephalopods. From the Ordovician onwards they exhibit a parallel evolution with adaptive convergence with representatives of the Class Cephalopoda. The tentaculitoids occur in South America from the Ordovician to the Devonian. However, the group has not been used for biostratigraphic purposes, as it has been in various basins on other continents. The study of tentaculitoids occurring in Argentina (Trapiche, Mogotes Negros, Los Espejos and Salar del Rincón Formations), Bolívia (Pizarras Cordillera Real, Catavi and Icla Formarions), Brazil (Trombetas and Ponta Grossa Formations), Paraguay (Vargas Pena and Cariay Formations), Peru (Excelsior Formation), and Uruguay (Cordobés and La Paloma Formations) demonstrated diversity at generic level. Genera registered for the first time in South América include: Uniconus (2 species; 1 new and 1 redefined), Multiconus (1 new species), Turmalites (1 new species), Nowakia (1 new species), Heteroctenus ( 2 new species), Paranowakia (2 new species), Variella (1 new species), Homectenus (9 new species), Seretites (3 new species and 1 redefined), Dmitriella (2 new species). The presence of Styliolina is here confirmed and two new species are created. Tentaculites (22 species, of which 20 are new), has the broadest geographic and temporal record on the continent. The potential for the utilisation of tentaculitoids as biostratigraphic guides is best shown on the eastern flank of the Paraná Basin (Ponta Grossa Formation), where studies were undertaken with detailed field and laboratory control. Cenozones were stablished for this region, as well as Concurrent Range Zones and Acme Zones, with 31 columnar section described, 19 of which are presented here. The Cenozones are designated by the numbers 1, 2, 3, and 4 in ascending order. The three Concurrent Range Zones are the U. crotalinus and T. gorceixensis Zone the T. clarkensis, H. barbosensis and H. carvalhensis Zone and the T. brannerensis and S. jaculus Zone. The two Acme Zones are the U. crotalinus and S. jaculus zones. This proposal for the bio- and chronostratigraphy of the outcrop belt of the Ponta Grossa Formation in the State of Paraná agrees in part with the biostratigraphy of the unity based upon palynomorphs. The age of the formation, according to the distribution of the tentaculitoids, is Zlichovian to Frasnian. In paleoclimatic terms, the tentaculitoids suggest the existence of cold waters on the eastern flank in relation to the northern flank. Palaegeographically, they attest both to the widespread distribution of Devonian seas and to the great adaptive radiation of the group, which surpassed the limits of Malvinokaffric Realm. Biogeographically, genera occur in this realm which are known from other regions. Species are more limited regionally and probably evolved by differentiation and diversification. The presence of ichnofossils and fossil assemblages suggest a depositional environment for the Ponta Grossa Formation located in the litoral to the outer sublitoral regions. The maximum depth most probably did not exceed 90 metres. Moreover, the ichnofacies, fauna and depositional structures suggest the predominance of an inner sublittoral environment, located between 40 and 60 metres depth. The fossils show a mixture of faunal elements with poorly-defined community limits, making the certain identification of communities extremely difficult. Only the lingulids allow for the identification of thanatocoenoses and taphocoenoses, both of which recur commonly in the sequence. From the chronological distribution of these coniform fossils, a preliminary proposal for the range of the tentaculotoids is made for six above-mentioned South American countries.
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Aspectos geoquímicos de rios da bacia do Paraná / Not available

Mária Szikszay 01 April 1972 (has links)
Os rios da bacia hidrográfica do Paraná drenam uma área de 1.510.000 km2, considerada a segunda maior bacia hidrográfica do Brasil. A falta de estudos sobre a composição química das águas dos rios brasileiros, levou-nos à realização da presente pesquisa. A região sendo razoavelmente conhecida do ponto de vista geológico, facilita certos tipos de intepretação e permite um maior relacionamento entre dados de composição das soluções com a litologia. Outra vantagem que encontramos na realização deste trabalho, foi a existência na área, de muitos pontos de observação, com medidas de vazão dos rios, como também estações meteorológicas, cujos dados sobre precipitações são de grande importância no estudo da quantidade de sais dissolvidos nas águas dos rios. / Not available
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Bioestratigrafia e paleoambientes da Formação Rio do Rasto na borda leste da bacia do Paraná (permiano superior, Estado do Paraná) / Not available.

Rohn, Rosemarie 05 August 1988 (has links)
O estudo de fósseis e litologias da Formação Rio do Rasto (Grupo Passa Dois) ao longo de 11 estradas do sul ao nordeste do Estado do Paraná e de 1 estrada no extremo-norte de Santa Catarina deu suporte a correlações entre as colunas de diversas áreas, à definição de biozonas, à interpretação dos possíveis paleoambientes e a novas considerações sobre a história evolutiva da Bacia do Paraná durante o final do Permiano. A parte da seqüência estudada abrange as porções anteriormente designadas Membro Serrinha (cerca de 1/4 da coluna, a partir da base) e Membro do Morro Pelado, cujas características litológicas, no entanto, não parecem sustentar adequadamente estas subdivisões. Do sul ao centro-norte do Estado do Paraná, na área aflorante, a espessura da Formação Rio do Rasto atinge 420 m, diminuindo acentuadamente da região de São Jerônimo da Serra para a Santo Antônio da Platina, onde se encontram porções mais marginais da bacia. As análises dos fósseis (formalmente descritos em outros trabalhos especialmente preparados para esta dissertação) buscaram dados paleoecológicos, de correlação interbacinal, bioestratonômicos e bioestratigráficos; também fundamentaram a maior parte das correlações entre os afloramentos e entre as seções colunares compostas, tendo permitido estimar os mergulhos aproximados das camadas (entre 0,5º e 0,9º) e, em alguns casos, os rejeitos de falhas de gravidade (muito freqüentes na região do Arco da Ponta Grossa). A distribuição, a diversidade e a abundância de conchostráceos dão sustentação a zoneamento bioestratigráfico relativamente detalhado, comportando, em ordem ascendente, as Zonas Cyzicus sp., Monoleaia unicostata micropolygonata, Paranaleaia supina-Asmussia sp., Asmussia regularis (que compreende a Subzona Palaeolimnadiopsis subalata) e o \"Intervalo de Conchostráceos Superior\". Os conchostráceos evidenciam principalmente ambientes continentais de águas rasas, relativamente quentes e são típicos das regiões semi-áridas. Estes fósseis não lograram importantes correlações interbacinais. Os bivalves, relativamente comuns na parte inferior da formação, estão distribuídos nas Zonas Leinzia similis (inferior) e ? Palaeomutela platinensis (superior, com a Subzona Nothoterraia acarinata em sua porção inferior). Aquelas formas da segunda zona, incluindo algumas similares a espécies do Permiano Superior de outras regiões gondvânicas, certamente representam ambientes continentais de águas calmas. Já os bivalves da zona inferior parecem ser endêmicos, de águas um pouco mais agitadas, possivelmente com salinidade mais elevada. Os megafósseis vegetais possibilitaram o estabelecimento das Zonas Pecopteris dolianitii (inferior, com 3 subdivisões) e Schizoneura gondwanensis ( superior, com 2 subdivisões). Os elementos são típicos da última fase de desenvolvimento da Flora Glossopteris, permitindo correlação principalmente com o Grupo Ecca Superior, Grupo Beaufort Inferior e a Formação Madumabisa do sul da África e a Formação Raniganj da Índia. Estes fósseis ocorrem em relativa abundância, mas são pouco representativos da vegetação global e apresentam diversidade não muito elevada. Há diversos elementos com possíveis adaptações xeromórficas. A análise palinológica de uma amostra da localidade-tipo do Membro Serrinha, praticamente da base da Formação Rio do Rasto, sugere correlação principalmente com os palinomorfos dos depósitos da Zona Tapinocephalus da parte inferior do Grupo Beaufort Inferior. Endossando ainda as correlações anteriores indicadas pelo estudo de tetrápodes da Serra do Cadeado, a deposição da unidade na área estudada pode ter ocorrido no intervalo equivalente ao Kazaniano Superior-Tatariano Inferior, tendo possivelmente cessado um pouco mais cedo na região de Santo Antônio da Platina. Além dos fósseis mencionados, ainda foram constatados estromatólitos nodulares (particularmente na base da formação), pequenos gastrópodes, ostracodes, escamas de peixes (em maior abundância no nordeste do estado), e ainda icnofósseis (principalmente na porção inferior da formação). Estes fósseis apoiam as interpretações ambientais já mencionadas ou, pelo menos, não parecem indicar ambientes estritamente marinhos. Os depósitos sedimentares, quase todos avermelhados, exceto na porção basal da seqüencia, foram classificados em 17 tipos. O conjunto das evidências litológicas, bioestratonômicas e paleoecológicas sugere que a Formação Rio do Rasto representa deposição em grandes lagos rasos, com oscilação freqüente do nível de água, da área de recobrimento e possivelmente também da salinidade, sob condições climáticas variavelmente secas; supõe-se que os lagos eram limitados por terras preponderantemente baixas, com dunas eólicas em extensas áreas, vegetação melhor desenvolvida próximo às margens, e drenagem provavelmente efêmera, apenas efetiva nos eventos de chuvas torrenciais. Os lobos de suspensão e as sigmóides, acumulados nos lagos próximo às desembocaduras dos cursos de água, assim como os turbiditos das regiões de costa afora, devem atestar as maiores descargas durante as cheias. Em certas fases, principalmente durante a deposição da metade inferior da formação, a dinâmica dos lagos parece ter sido influenciada por intensas tempestades; oscilações mais fracas, como as provocadas pelo vento, deixaram marcas em diversos depósitos da base ao topo da seqüencia. Os dados apontam para a incidência de uma fase inicial de condições climáticas bastante secas, provavelmente sucedida por dois importantes intervalos de melhora climática; o primeiro intervalo um pouco mais úmido é caracterizado pelo desenvolvimento expressivo de glossopterídeas, pecopterídeas, bivalves e conchostráceos (M. unicostata micropolygonata); o segundo é representado, principalmente, pela ingressão de Schizoneura gondwanensis e pela máxima diversidade em conchostráceos; durante este intervalo pode ter havido ligeiro levantamento/basculamento tectônico da área de Reserva-Cândido de Abreu, sugerido, em parte, pela ocorrência de grandes intraclastos em dois diamictitos. O terço superior da formação evidencia novo acentuado recrudescimento climático, aparentemente com poucas fases de maior umidade, tendo provocado o desaparecimento de diversas espécies da fauna e da flora. Há registro de invasões cada vez mais freqüentes dos lagos por dunas eólicas, até a sua colmatação definitiva, a qual representa o início da deposição da Formação Pirambóia. / Study of the Rio do Rasto Formation (Passa Dois Group) along 11 roads in southern to northeastern Paraná State and 1 road in northern Santa Catarina State, Brazil, has provided the basis for stratigraphical correlation of vertical profiles, establishment of biozones, interpretation of possible paleoenvironments and new inferences on the history of the Paraná Basin at the end of the Permian. The studied sequence comprises the Serrinha Member (the lowest 1/4 of the formation) and the Morro Pelado Member. However, the lithologies observed do not provide reasonable support for this subdivision. The thickness of the formation does not exceed 420 m in the studied area and decreases markedly from São Jerônimo da Serra towards Santo Antônio da Platina near the margin of the basin. Fossils were analyzed for interbasinal correlations and for paleoecological, biostratinomic and biostratigraphic interpretations. The fossils found the most important correlations among outcrops and vertical profiles. They also helped to estimate regional dips of the strata (around 0.5°- 0.9°) and, in some cases, the approximate offset of the vertical faults, very common in the region of the Ponta Grossa Arch. The geographical distribution, diversity and abundance of the conchostracans supports the establishment of the following biozones (in ascending order): Cyzicus sp. Zone, Monoleaia unicostata micropolygonata Zone, Paranaleaia supine-Asmussia sp. Zone, Asmussia regularis Zone (including the Palaeolimnadiopsis subalata Subzone) and the \"Upper Conchostracans Interval\". These organisms are typical of freshwater ponds and shallow lakes in warm, semi-arid regions. The conchostracans seem not to be very important in interbasinal correlations. Bivalves, most frequent in the lower part of the formation, are distributed in the Leinzia similis Zone (almost entirely at the base of the formation) and the? Palaeomutela platinensis Zone (including the Nothoterraia acarinata Subzone). The bivalves of the second zone, which comprise some forms similar to other Upper Permian Gondwanic species, probably lived in calm fresh waters, whereas the bivalves of the Leinzia similis Zone seem to be endemic, associated with more agitated waters and possibly with highter salinity.Two zones of fossil plants were defined: the Pecopteris dolianitii Zone (in the lower part, with 3 subdivisions) and the Schizoneura gondwanensis Zone (in the upper part, with 2 subdivisions). The elements are typical of the last phase of development of the Glossopteris Flora, as reported for the Upper Ecca Group, the Lower Beaufort Group and the Madumabisa Formation in southern Africa, and the Raniganj Formation in India. The fossil plants are relatively abundant, but not very representative of the regional vegetation. Neither zone shows great diversity. Elements with possible xeromorphic adaptations are common. Palynological analysis of a single sample from the type-locality of the Serrinha Member, almost at the base of the Rio do Rasto Formation, suggests correlation with forms of the Tapinocephalus Zone from the basal part of the Lower Beaufort Group. In accordance with previous observations based on the study of tetrapods from the Serra do Cadeado, the sequence in the studied area may have been deposited in the Late Kazanian to the Lower Tatarian; in northeastern Paraná State (Santo Antônio da Platina), however, deposition may have ended earlier. Other fossils observed in the formation, such as nodular stromatolites (mainly at the basal part of the unit), small gastropods, ostracodes, abundant fish scales (particularly in northeast Paraná) and trace fossils (mainly in the lower part to the formation), are consistent with the above-mentioned paleoenvironmental interpretations and do not include any strictly marine species. The sedimentary deposits were classified in 17 types. Lithologic, biostratinomic and paleoecological evidence suggests that the predominantly red sequence of the Rio do Rasto Formation accumulated in great shallow lakes characterized by water level and possibly salinity oscillations within and variable arid context. The lakes were surrounded by lowlands, which contained marginal vegetation, eolian dunes and probably ephemeral streams. Flood stages would have caused the deposition of suspension lobes and sigmoidal bars near the mouths of tibutaries and turbidites farther offshore in the lakes. Occasionally, especially during the deposition of the lower part of the sequence, the lakes were influenced by heavy storm episodes; weaker wave action, such as that produced by winds, also left marks in many stata, throughout the formation. The sequence apparently began to accumulate under quite arid conditions, followed by more humid conditions, probably in two distinct intervals. The expressive development of glossopterids, pecopterids, bivalves and conchostracans (M. unicostata micropolygonata) would have occurred in the first interval, whereas Schizoneura gondwanensis and several conchostracans appeared in the second interval. In the latter interval may have occurred mild tectonic uplift of the area near Reserva-Cândido de Abreu, as suggested by the presence of two anomalous diamictites with large intraclasts. The upper third of the formation documents the return of rigorous arid conditions, that alternated with only a few, short, less severe intervals. Many floral and faunal species disappeared at this time, and eolian dunes invaded the lakes with greater frequency, finally filling them up and setting the stage for deposition of the Pirambóia Formation.
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Minerais pesados das sequências arenosas paleozóica e mesozóica no centro-leste do Estado de São Paulo / Not available.

Fu-Tai, Wu 29 October 1981 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Descrição preliminar de coníferas neopaleozóicas da Bacia do Paraná / Not available.

Yoshida, Riuiti 01 May 1968 (has links)
Neste trabalho descervem-se fragmentos de coníferas encontrados em sedimentos do Permo-carbonífero da Bacia do Paraná. O autor apresenta ainda considerações a respeito das eventuais implicações fitogeográficas a que os achados parecem conduzir, abordando também problemas fitogenéticos. Dois gêneros novos são propostos: Kraeuselcladus e Brasiliocladus. A sua atribuição às coniferales, justifica-se tanto pelas características morfológicas como pela organização estrutural. O primeiro inclui espécies novas, K. canoinhensis e K. catarinensis e o seu documentário foi obtido perto de Canoinhas, norte do Estado de Santa Catarina, na Formação Estrada Nova (fácies Teresina), Grupo Passa Dois, Permiano. Brasiliocladus é monotípico, incluindo sòmente a espécie B. acicularis, e seus espécimes foram encontrados em Criciuma, Estado de Santa Catarina, na camada de carvão Irapuá (Putzer, 1952), parte superior do Grupo Tubarão. Kraeuselcladus compreende plantas lenhosas, com ramificações tipicamente monopodial, de altura provàvelmente moderada, consistindo em um eixo principal rígido coberto de fôlhas lobadas, côncavas na superfície adaxial e com um sistema de ramos laterais cobertos de fôlhas inteiras, uninervadas, decorrentes, espiralmente arranjadas e curvadas para dentro em seus ápices. Êste gênero nôvo assemelha-se a Lecrosia Florin e Walchia Sternberg em alguns aspectos; difere pelos seus ramúsculos não arranjados em um plano, pela forma de suas fôlhas e por outros detalhes de menor importância. Pode ser comparada também a Buriadia Seward et Sahni, gênero que compreende ramos estéreis de coníferas que ocorrem na flora do Gondvana inferior da Índia (Camadas Karharbari - Permiano Inferior, Jacob, 1952), e também já referido no Brasil (Read, 1941; Dolianiti, 1952), mas suas fôlhas são convexas no lado adaxial, apresentam diferente heterofilia e morfològicamente bastante diversificadas. Por outro lado, Brasiliocladus é uma forma com ramúsculos delicados irregularmente arranjados, nos quais crescem fôlhas inteiras linearmente lanceoladas e aciculares, quase retas, decorrentes, espeiralmente dispostas e com nervações finas e paralelas. A comparação dêstes ramos estéreis com qualquer fragmento de conífera conhecido no Paleozóico Superior, apenas diz respeito a alguns aspectos morfológicos. Uma nervação paralela similar aparece em Moranocladus, conífera com Gonvana Inferior da Índia, embora suas fôlhas sejam mais longas e mais largas e apresentem ainda uma forte nervura mediana. Voltzia possui fôlhas similares quanto à forma com alguns de nossos exemplares mas são caracteristicamente dimórficas, inteiras e mais abertas. O restante do material examinado, inclui ramos folhosos estéreis de última ou penúltima ordem, encontrados na camada de carvão Irapuá, em Criciúma, Estado de Santa Catarina e em Corumbataí, Estado de São Paulo, na Formação Estrada Nova (Mendes e Mezzalira, 1946). Estes espécimes isolados de ramos de coníferas não são satisfatòriamente preservados para uma determinação precisa, mas suas possíveis afinidades genéricas são discutidas. / Not available.
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Aspectos geoquímicos, mineralógicos e petrográficos de rochas basalticas da Bacia do Paraná / Not available.

Ruegg, Nabor Ricardo 01 April 1969 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Palinologia da seqüência devoniana da Bacia do Paraná no Brasil, Paraguai e Uruguai: implicações biocronoestratigráficas, paleoambientais e paleogeográficas / not available

Oliveira, Sandra de Fátima 25 April 1997 (has links)
Este trabalho apresenta o resultado da análise palinológica referente ao paleomicroplâncton de parede orgânica (acritarca s.l.) da seqüência devoniana marinha da Bacia do Paraná, no Brasil, Paraguai e Uruguai. Foram analisadas amostras coletadas nas áreas aflorantes; bordas sul, leste, norte, noroeste e nordeste, e de subsuperfície, provenientes de testemunhos de 11 poços perfurados no Brasil: RPL-1, RSP-1, RVR-1, 2-AG-1-MT, 2-JA-1-GO, 2-AP-1-PR, 2-O-1-PR, 1-CA-1-PR, 1-R-1-PR, 1-MO-1-PR, 2-CN-1-SC e 1 no Uruguai, o La Paloma. Foram estudados, também, material de calha de 2 poços situados no Paraguai: Assunção I e Assunção II, os quais revelaram-se férteis para palinologia. Os sedimentos do topo das formações Furnas (Brasil) e Cerrezuelo (Uruguai) apresentaram alguns palinomorfos. A Formação La Paloma mostrou-se totalmente estéril para palinomorfos. Os níveis equivalentes às formações Ponta Grossa (Brasil) e Cordobés (Uruguai) revelaram-se portadores de uma rica e bem preservada associação. Foram identificados e classificados 29 gêneros e 62 espécies, entre as quais uma é descrita, Puteoscortum limai. O resultado da análise palinológica dos 12 poços amostrados por testemunhos é apresentado através de tabelas, onde constam a distribuição biocronoestratigráfica das espécies identificadas, a distribuição quantitativa dos palinomorfos e a curva variação do nível do mar. Para o material aflorante, estes resultados são apresentados para cada amostra. Com base na comparação entre a associação de acritarcas s.l. aqui analisadas com outras descritas, até o presente, para diversas regiões do planeta, foi possível propor que a idade da seqüência sedimentar estudada corresponde ao intervalo de tempo situado entre o Praguiano e o Fameniano. Com relação ao paleoambiente, verificou-se que a maioria dos sedimentos pertencentes a seqüência devoniana foram depositados sob condições marinhas rasas, com registros de três eventos transgressivos principais, sendo o primeiro na base do Emsiano, o segundo, bem mais expressivo, no Givetiano e o terceiro, no Frasniano. Este menos pronunciado, mostra-se bastante evidente na Sub-bacia de Alto Garças. O principal processo regressivo é registrado a partir do Neo-emsiano até o Eifeliano. A partir do Neodevoniano verifica-se tendência a um soerguimento generalizado da bacia, tendo este iniciado, ou foi mais pronunciado, na Sub-bacia de Apucarana. É inferida uma proposta de reconstrução paleogeográfica do mar devoniano. Durante o Emsino, são sugeridas conexões entre a Sub-bacia de Apucarana e a Bacia do Cabo (África do Sul) a sudeste e, também, possivelmente, com o proto-Pacífico a sudoeste através da Bacia do Chaco (Argentina). Para a Sub-bacia de Alto Garças esta comunicação se dava a noroeste, com a região de Chiquitos na Bolívia. No Givetiano registrou-se o ápice da transgressão marinha no Devoniano. Nesta época, acredita-se que havia conexões entre a Sub-bacia de Apucarana e a Bacia do Chaco - Paraguai a oeste, através da atual região do Bajo de San Pedro e a sudeste com a Bacia do Cabo, além da franca comunicação com a Sub-bacia de Alto Garças, a qual se conectava com a Bacia do Parnaíba a norte e a Bolívia a oeste. / This study comprises a palynological analysis of organic-wall paleomicroplancton (acritarchs s.l.) from the Devonian marine sequence of the Paraná Basin in Brazil, Paraguay and Uruguay. Samples came from outcrops along the southern, eastern, northern and northwestern margin of the basin, as well as from drill cores recovered from eleven wells in Brazil (RPL-1, RSP-1, RVR-1, 2-AG-1-MT, 2-JA-1-GO, 2-AP-1-PR, 2-O-1-PR, 1-R-1-PR, 1-MO-1-PR, 2-CN-1-SC) and one (the La Paloma well) in Uruguay as well as cuttings from two wells in Paraguay (Assuncion I and Assuncion II). Sediments from the top of Furnas (Brazil) and Cerrezuelo (Uruguay) formations showed some palynomorphs, but the La Paloma Formation was totally barren of palynomorphs. The Ponta Grossa (Brazil) and Cordobés (Uruguay) formations yilded a rich and well-preserved assemblage, in which 29 genera and 62 species were identified, of which one species, Puteoscortum limai, is described as new. For the 12 wells, the biochronostratigraphic distribution of the identified species and the quantitative distribution of the palynomorphs versus variations in sea level are represented in tables, whereas the results from samples from outcrops are represented separately. Comparison of the acritarch assemblages studied here with those previously described throughout the world suggests that the age of the studied sedimentary sequence corresponds to the interval between the Pragian and the Famennian. Furthermore, it was verified that the most of the Devonian sequence was deposited under shallow marine conditions, recorded in three transgressive events: the first event at the beginning of the Emsian, the second, and the most widespread, in the Givetian, and the third, in the Frasnian. The last one was the least widespread but is well documented in the Alto Garças Sub-Basin. The principal Devonian regression in the basin occurred from the Late Emsian to the Eifelian. Beginning in the Late Devonian, a general tendency for uplift in the basin is observed, which could have started, or at least could have been more expressive, in the Apucarana Sub-Basin. The paleogeographic reconstruction of the Devonian sea based on the present study suggests that connections could have existed during the Emsian between the Apucarana Sub-basin and the Cabo Basin (South Africa) to the southeast and possibly, with the Proto-Pacific, to the southwest through the Chaco basin in Argentina. Connections could also have existed to the northwest with the Alto Garças Sub-Basin and the Chiquitos region of Bolivia. The climax of the Devonian transgression is recorded in the Givetian, at which time, the Apucarana Sub-Basin and the Chaco Basin to the west in Paraguay were apparently connected through the present region of the Bajo de San Pedro. The Apucarana Sub-Basin was possibly continuous with the Cabo Basin (South Africa) to the southeast as well as with the Alto garças Sub-Basin, which could have been connected in turn with the Parnaíba Basin to the north and to Bolívia to the west.
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A caracterização cuticular de Glossopteris communis Feistmantel, 1876, Formação Rio Bonito (Permiano inferior), da Bacia do Paraná, Brasil / Not available.

Fittipaldi, Fernando Cilento 24 September 1982 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo o estudo, da cutícula de Glossopteris communis Feistmantel, 1876, como exemplo de pesquisa cuticular das glossopterídeas e de outras plantas eogondvânicas. G. communis foi selecionada por ser uma das espécies de mais ampla distribuição na região gondvânica e, no entanto, ter seus aspectos cuticulares muito pouco conhecidos. Cutículas epidérmicas dessa espécie, obtidas pelo processo de maceração a partir de exemplares morfograficamente determinados, procedentes da Formação Rio Bonito (Membro Triunfo), no estado do Paraná, foram submetidas ao vexame combinado de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura, inclusive com a utilização de técnicas especialmente desenvolvidas. Os vários parâmetros, como formato e tamanho de células, espessura e tipo de paredes anticlinais, orientação de estômatos e natureza das células peristomáticas, foram estudados ao longo de toda superfície de ambas as faces foliares. Entre as conclusões do presente trabalho, constatou-se que feições como demarcação de áreas vasculares e intervasculares em apenas uma das faces foliares, pequeno número de anastomoses, paredes anticlinais predominantemente retilíneas, e estômatos concentrados na região central da lâmina foliar, em conjunto, caracterizam a cutícula de G. communis. / Not available.
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A caracterização cuticular de Glossopteris communis Feistmantel, 1876, Formação Rio Bonito (Permiano inferior), da Bacia do Paraná, Brasil / Not available.

Fernando Cilento Fittipaldi 24 September 1982 (has links)
O presente trabalho tem por objetivo o estudo, da cutícula de Glossopteris communis Feistmantel, 1876, como exemplo de pesquisa cuticular das glossopterídeas e de outras plantas eogondvânicas. G. communis foi selecionada por ser uma das espécies de mais ampla distribuição na região gondvânica e, no entanto, ter seus aspectos cuticulares muito pouco conhecidos. Cutículas epidérmicas dessa espécie, obtidas pelo processo de maceração a partir de exemplares morfograficamente determinados, procedentes da Formação Rio Bonito (Membro Triunfo), no estado do Paraná, foram submetidas ao vexame combinado de microscopia óptica e microscopia eletrônica de varredura, inclusive com a utilização de técnicas especialmente desenvolvidas. Os vários parâmetros, como formato e tamanho de células, espessura e tipo de paredes anticlinais, orientação de estômatos e natureza das células peristomáticas, foram estudados ao longo de toda superfície de ambas as faces foliares. Entre as conclusões do presente trabalho, constatou-se que feições como demarcação de áreas vasculares e intervasculares em apenas uma das faces foliares, pequeno número de anastomoses, paredes anticlinais predominantemente retilíneas, e estômatos concentrados na região central da lâmina foliar, em conjunto, caracterizam a cutícula de G. communis. / Not available.

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