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Palinoestratigrafia e paleoecologia da sequência lacustre do cretáceo inferior, em Serra Negra - PE, Bacia Sedimentar do Jatobá, NE do BrasilNASCIMENTO, Luiz Ricardo da Silva Lôbo do 02 September 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-09-02 / CAPES / O presente estudo baseou-se na análise palinológica de uma sondagem com 90,50 m,
denominada 2 JSN-01-PE, na Serra Negra, Ibimirim, PE, realizada pelo Projeto Rede 07 -
Caracterização Geológica e Geofísica de Campos Maduros – Fase 4, Convênio 01.07.0721.00
– FINEP/UFPE. Foram analisados 122 níveis estratigráficos, onde as amostras foram
submetidas ao procedimento químico para a extração dos palinomorfos, segundo o protocolo
palinológico para sedimentos mesozoicos. Após a leitura das lâminas observou-se que em 58
níveis não foi possível à recuperação de palinomorfos; e que 64 níveis são portadores de bom
resíduo orgânico, permitindo o reconhecimento dos palinomorfos característicos do Cretáceo
Inferior. Na análise quantitativa foram contados 200 palinomorfos para cada amostra. A
associação palinofloristica descrita para a Formação Crato na Bacia do Jatobá, demonstra o
predomínio de elementos de origem continental, com grãos de pólen de gimnospermas e
angiospermas, esporos de pteridófitas e alga Botryococcus. Nota-se a abundância dos tipos de
clima quente como Equisetosporistes, Cicatricosisporites, Crybelosporites e Classopollis,
distribuídos entre 120 espécies. Observou-se a ocorrência de palinomorfos retrabalhados de
idade Devoniana Superior, provavelmente dos sedimentos da Formação Inajá (Veryachium e
Maranhites) que serviram de fonte de parte dos sedimentos Aptianos. A associação
palinofloristica permitiu uma subdivisão da seção analisada em 4 palinozonas informais que
pode, potencialmente ser aplicada a toda bacia. Através da análise palinológica atribuiu-se a
Formação Crato idade aptiana, tendo correspondência com o Andar Alagoas (local). As
evidências palinológicas sugerem uma deposição predominantemente continental lacustre.
Devido as suas características, a associação palinoflorística pode ser inserida na província
“WASA” (Oeste da África e América do Sul) por Herngreen & Chlonova (1981), atualmente
denominada Província a “Pre-Albian Early Cretaceous Dicheiropollis etruscus/Afropollis” de
Herngreen et al. (1996).
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Geoprocessamento e integração de dados para mapeamento geomorfológico e morfoestrutural da Folha Poço da Cruz, Bacia de Jatobá - PESANTOS, Cristiano Aprígio dos 31 January 2012 (has links)
Submitted by Danielle Karla Martins Silva (danielle.martins@ufpe.br) on 2015-03-11T19:21:57Z
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Previous issue date: 2012 / CNPQ; CAPES / Este trabalho tem como objetivo fazer um mapeamento geomorfológico e morfoestrutural da Folha Poço da Cruz (SC.24-X-A-VI), a qual constitui parte da Bacia de Jatobá (Nordeste do Brasil). Este mapeamento teve como objetivo o detalhamento das unidades geomorfológicas e morfoestruturais da Bacia Sedimentar de Jatobá e do seu embasamento. A realização do mapeamento apresenta contribuição importante para a atualização do conhecimento geológico, morfoestrutural e geomorfológico a respeito da área estudada. Foram identificadas estruturas favoráveis ao jazimento de recursos naturais, além de novos detalhes da morfologia. As análises foram realizadas com base em técnicas de geoprocessamento, a partir de dados de imagens interferométricas (Shutle Radar Topographyc Mission,Visible Near Infrared e Advanced Spacebone Thermal Emission and Reflection Radiometer and Global Digital Elevation Model) e permitiram identificar nove unidades geomorfológicas: Pedimento Detrítico, Pedimento Dissecado, Encostas com coberturas Detríticas, Terraço fluvial do Moxotó, Plaino aluvial do Moxotó, Serras estruturadas em crista, Inselbergs, Maciços Estruturais e Morros Testemunhos. Através do estudo realizado foram obtidas evidencias que sugerem que: na porção norte, o controle estrutural condicionou a morfologia da superfície, enquanto que, na porção sul, o modelado é resultado da dinâmica predominante dos agentes intempéricos. Os mapas resultantes poderão ser utilizados como ferramenta para gerenciamento de riscos geológicos e bens minerais. Os resultados obtidos poderão contribui para o entendimento tectono-estratigráfico da bacia, poderão permitir uma correlação com bacias próximas.
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Ostracodes e geoquímica das camadas carbonáticas da Formação Aliança da Bacia de Jatobá na localidade de Campos, Ibimirim – PE, Nordeste do BrasilGUZMÁN-GOZÁLEZ, Juliana 31 July 2015 (has links)
Submitted by Haroudo Xavier Filho (haroudo.xavierfo@ufpe.br) on 2016-02-26T12:57:58Z
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Previous issue date: 2015-07-31 / CNPq / A Formação Aliança, na Bacia de Jatobá é constituída unicamente pelo Membro Capianga. Seus litotipos correspondem a folhelhos e siltitos vermelhos intercalados por camadas arenosas e carbonáticas que representam o estágio inicial de deposição rifte durante o Andar Local Dom João (Jurássico Superior?) em um ambiente lacustre raso. Visando estabelecer o comportamento paleolimnológico do Lago Capianga nas proximidades do povoado de Campos, Ibirimim, Pernambuco, foram analisadas a fauna de ostracodes e a geoquímica isotópica das camadas carbonáticas. De três seções estratigráficas nas localidades de Puiú, Modubim e Macambira, vinte e duas amostras foram coletadas. As camadas carbonáticas apresentam menos de 20 cm de espessura e consistem principalmente de grainstones (ostracoditos). O caráter bioclástico destes carbonatos e a ocorrência de estratificação cruzada permite caracterizá-los como depositados em margem de baixo gradiente tipo ‘rampa’ de lago raso; duas amostras da seção Macambira foram classificadas como quartzoarenito calcífero com valvas de ostracodes desarticuladas. A associação de ostracodes, característica de corpos de água-doce alcalinos, está composta pelas seguintes espécies: Theriosynoecum pricei (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. uninodosa (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. quadrinodosum (Krömmelbein & Weber, 1971), Reconcavona? Jatobaensis (Krömmelbein & Weber, 1971) e Alicenula spp. Uma hidrologia estável, com balanço precipitação-evaporação positivo para o ambiente lacustre raso da Formação Aliança foi inferida a partir das tendências de covariância isotópica entre C e O ao longo das seções de Puiú e Modubim com pouca variação dos valores de δ18O. Influxo fluvial na localidade de Macambira é suportado pelo abundante conteúdo siliciclástico e mínimos valores de δ18O. / The Aliança Formation in the Jatobá Basin is constitute only by the Capianga Member. Its lithotypes correspond to reddish shale and siltstone interbedded by sandy and carbonate layers that represent the early stage of rift deposition during the Dom João Local Stage (Upper Jurassic?) in a shallow lacustrine environment. With the aim to establish the paleolimnological behavior of the Capianga Lake in the proximity of Campos Village, Ibimirim, Pernambuco, analyzes of the ostracode fauna and isotopic geochemistry of the carbonate layers were carried out. From three sections at Puiú, Modubim and Macambira localities, twenty-two samples were collected. The carbonate layers with less than 20 cm thick are mainly composed of ostracode grainstone. Their bioclastic character led to characterize as depositated on a low gradiente ‘ramp’ type margin of shallow lake; two samples from Macambira section were classified as calcareous quartzarenite with disarticulated ostracode valves. The ostracode association, characteristic of alkaline freshwater bodies, is composed by the following species: Theriosynoecum pricei (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. uninodosa (Pinto & Sanguinetti, 1958), T. quadrinodosum (Krömmelbein & Weber, 1971), Reconcavona? jatobaensis (Krömmelbein & Weber, 1971) e Alicenula spp. A stable hydrology with positive precipitation-evaporation balance for the shallow lacustrine environment of the Aliança Formation can be inferred from the covariant isotopic trends between C and O along with little δ18O variation in Puiú and Modubim sections. Fluvial influx at Macambira locality is supported by the abundant siliciclastic content and the minimum δ18O values.
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Caracterização do intervalo carbonático do sistema lacustre aptiano da Bacia do Jatobá, NE do BrasilEliezer Guedes Alcoforado da Rocha, Dunaldson 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Esta tese objetiva a caracterização do intervalo carbonático da
sequência lacustre aptiana da Bacia do Jatobá, que abrange as formações
Crato e Romualdo do Grupo Santana. Foram estudados doze afloramentos, no
âmbito das formações Crato e Romualdo e perfurado um poço estratigráfico,
que se constituiu na principal fonte de dados para a elaboração desse estudo,
possibilitando a identificação e a caracterização das associações de fácies e as
microfácies carbonáticas. Foram coletadas quarenta e sete amostras para
elaboração de lâminas delgadas, sendo vinte e nove oriundas do poço
estratigráfico e dezoito de afloramentos. Dessas amostras, trinta e oito são de
carbonatos das formações Crato e Romualdo e nove de arenitos e siltitos. O
estudo do perfil do poço e observações de afloramentos permitiram identificar,
na sequência lacustre, três associações de fácies, compostas por vinte
litofácies e a caracterização de doze microfácies carbonáticas, que constituem
sete unidades carbonáticas. A associação de fácies deltaica é constituída por
cinco litofácies. A associação de fácies terrígena lacustre é composta por onze
litofácies e a associação de fácies carbonática é constituída por quatro
conjuntos de litofácies, onde se destaca a litofácies calcários laminados,
divididas em oito microfácies. Os resultados obtidos sugerem que a sequência
lacustre aptiana do Jatobá representa um paleolago de baixa salinidade,
hidrologicamente fechado, onde predominava águas doces a salobras, com
alto teor de matéria orgânica, intensa atividade bacteriana, que favoreceu o
desenvolvimento de uma grande diversidade de espécies de ostracodes, que
confirmam a sua idade aptiana
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Paleovertebrados da Formação Aliança, Jurássico Superior da Bacia de Jatobá, Nordeste do BrasilSILVA, Marcia Cristina da 06 January 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T12:48:17Z
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Previous issue date: 2012-01-06 / CNPq / Os vertebrados da Formação Aliança da Bacia de Jatobá, com idade do Jurássico Superior, foram estudados sob aspectos sistemáticos, tafonômicos e paleoecológicos, buscando conhecer a diversidade fossilífera e reconstituir o paleoambiente da região. Justificou-se pela grande quantidade de fósseis e escassez de trabalhos voltados à paleontologia de vertebrados da bacia, sendo possível identificar material fossilífero de cunho inédito, contribuindo para um melhor entendimento do Jurássico brasileiro, período geológico importante devido à rara exposição de rochas dessa época no Brasil. Os diversos trabalhos de campo efetuados em afloramentos no estado de Pernambuco, resultaram na coleta de vários fragmentos ósseos, dentes e icnofósseis de vertebrados, identificados como ossos cranianos de peixe actinístios, do gênero Mawsonia, que perfazem mais da metade do material fossilífero encontrado; placa dentária de peixe dipnoico, do gênero Ceratodus; escamas e ossos de peixe do gênero Lepidotes; dentes e espinhos de nadadeira de tubarão hibodontiforme, do gênero Planohybodus; dentes e osteodermos de crocodilomorfos Mesoeucrocodylia; e icnofósseis, representados por coprólitos e casca de ovo indeterminada. Além dos vertebrados, registra-se a ocorrência de grande quantidade dos ostracodes, Bisulcocypris pricei e Darwinula oblonga, o que corrobora a idade jurássica, e conchostráceos, do gênero Cyzicus. Esta assembleia
indica um ambiente deposicional lacustre e, em alguns afloramentos, de grande profundidade, devido ao tamanho de determinados ossos encontrados, em especial dos peixes actinístios, que poderiam atingir cerca de dois metros de comprimento. Houve a confirmação da distribuição temporal do gênero Mawsonia, no Jurássico Superior do Brasil. A presença da casca de ovo pode constituir o registro mais antigo deste tipo de icnofóssil para o território brasileiro, e os coprólitos, o primeiro para o Jurássico. É possível também correlacionar esta fauna com a de outras bacias do nordeste brasileiro, como as bacias do Tucano, Recôncavo e Araripe, sendo possível avaliar a distribuição paleogeográfica e estratigráfica dos vertebrados e as mudanças evolutivas e faunísticas dos paleoambientes na bacia.
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