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Os batistas em movimento: um estudo da dinâmica sóciorreligiosa de batistas no Brasil: o exemplo de Macaé-RJ / Baptists in movement: a study of the socio-religious dynamic of Baptists in Brazil: the example of Macaé-RJAlvarenga, Leonardo Gonçalves de 15 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação São Paulo - FUNDASP / Baptists are Brazil's largest (traditional) evangelical church. The last IBGE census (2010)
presented 3,723.853 million members, that is, within the category of "Evangelical Mission"
church Baptists have 49%, almost half of evangelical churches. Why have Baptists grown
more than other traditional churches? What is the socio-religious dynamic of this grouping
and religious denomination? Who are Baptists and what is their relation to tradition? The
purpose of this research is to understand, in order to unveil, the plots of the socio-religious
dynamics of Baptists within a sociological perspective of religious transmission, taking as a
starting point the data of the last four surveys that point both to an atypical growth in relation
to other evangelical groups classified by sociology as "traditional" as for a slight numerical
deceleration at the turn of the millennium. The socio-religious dynamic of Baptists can be
understood from a few moments and key elements: a plurality accentuated by the autonomy
of the churches; the priority given to an "aggressive" evangelization, albeit with traces of a
strong American civil religion in the mid-twentieth century and in the early years of the
second half of the twentieth century; the growth of Pentecostalism as a competitor and strong
ally for the growth of Baptists on different fronts; the historical and social moment on which
Brazil was going through the process of modernization and urbanization on the rise, as well
represented in the case of Macaé-RJ after the installation of Petrobrás in the 1970s; the
strategies of entrepreneurial and charismatic leaders, driven by the "imperative of change",
which brought to their communities innovations and new means or "ways of believing", less
concerned with continuing a "believing line" and more affectionate emotions and bricolages .
Therefore, as reading the census numbers, there is nothing that can be called the "Baptist
Church" in Brazil, but "Baptist churches" in Brazil / Os batistas são a maior igreja evangélica histórica (tradicional) do Brasil. O último censo do
IBGE (2010) apresentou 3.723,853 milhões de membros, ou seja, dentro da categoria de
igreja “Evangélica de Missão” os batistas tinham 49%, praticamente a metade das igrejas
evangélicas históricas reunidas. Por que razão os batistas cresceram mais do que as demais
igrejas tradicionais? Qual a dinâmica sociorreligiosa desse agrupamento e denominação
religiosa? Quem são os batistas e qual a sua relação com a tradição? O objetivo dessa
pesquisa é compreender, no sentido de desvelar, as tramas da dinâmica sócio religiosa dos
batistas dentro de uma perspectiva sociológica da transmissão religiosa, tomando como ponto
de partida os dados dos quatro últimos censos que apontam tanto para um crescimento atípico
em relação aos demais grupos evangélicos classificados pela sociologia como “tradicionais”
quanto para uma leve desaceleração numérica na virada do milênio. A dinâmica sócio
religiosa dos batistas pode ser compreendida a partir de alguns momentos e elementos chaves:
uma pluralidade acentuada pela autonomia das igrejas; a prioridade dada uma evangelização
“agressiva”, ainda que com traços de uma religião civil norte-americana forte na metade do
século XX e nos primeiros anos da segunda metade do século XX; o crescimento dos
pentecostalismos como concorrente e forte aliado para o crescimento dos batistas em
diferentes frentes; o momento histórico e social sobre o qual o Brasil atravessava com o
processo de modernização e urbanização em alta, como bem representado no caso de Macaé-
RJ após a instalação da Petrobrás na década de 70; as estratégias de líderes empreendedores e
carismáticos, impulsionados pelo “imperativo de mudança”, que trouxeram as suas
comunidades inovações e novos meios ou “modalidades de crer”, menos preocupados em dar
continuidade a uma “linhagem crente” e mais afeitos as emoções e bricolages. Portanto, como
leitura dos números censitários, não há nada que possa ser chamado de a “igreja batista” no
Brasil, e sim de “igrejas batistas” no Brasil
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