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Abordagem semiótica dos textos de auto-ajuda /Merenciano, Levi Henrique. January 2009 (has links)
Orientador: Arnaldo Cortina / Banca: Renata Maria F. C. Marchezan / Banca: Antonio Vicente S. Pietroforte / Resumo: A procura do leitor brasileiro pelo discurso de auto-ajuda tem sido um fato inegável contemporaneamente. Por isso, este trabalho visa descrever a organização e o funcionamento dos textos de auto-ajuda mais vendidos de 1991 a 2006, a partir dos rankings "auto-ajuda e esoterismo", listados semanalmente pela revista Veja. A partir de um corpus organizado por meio do levantamento dessas listas de livros, o objetivo central consiste em sugerir uma tipologia lingüística para os discursos de auto-ajuda mais vendidos atualmente. A abordagem semiótica de orientação greimasiana possui critérios adequados de descrição do plano de conteúdo, com vistas a oferecer uma definição tipológica mais refinada dos discursos. Os níveis fundamental, narrativo e discursivo, na sua dimensão sintagmática e paradigmática, do percurso gerativo de sentido, podem oferecer um quadro suficiente de elementos descritivos, segundo a maior ou menor incidência dos seus componentes na organização dos discursos, tais como: o investimento axiológico das categorias fundamentais (euforia e disforia); os percursos dos actantes funcionais (destinador-manipulador, destinatário-sujeito e do destinador-julgador); as fases da narrativa (manipulação, competência, perfórmance e sanção); a natureza do objeto-valor (cognitivo ou pragmático, modal ou descritivo); a projeção do sujeito da enunciação (as marcas do enunciador e do enunciatário); e a constituição discursiva (textos predominantemente figurativos, predominantemente temáticos ou equivalentemente temático-figurativos). A auto-ajuda, à maneira dos discursos técnicos (manuais de montagem, receitas de cozinha, por exemplo), tende a privilegiar a fase da competência. Nesta, o percurso do destinador-manipulador contribui para que o seu enunciatário (a projeção do leitor) saiba e possa construir o valor subjetivo que procura. Nesse caso... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The Brazilian reader's search for self-help discourses has been a fact nowadays. For this reason, this work proposes to study the linguistic and discursive processes related to bestselling books of self-help literature in the period 1991-2006, by means of the lists of bestsellers in the Self-Help genre organized and listed weekly by Veja, a Brazilian news magazine. Starting from a corpus collected from these book lists, the aim is to suggest a linguistic typology for the current best-selling self-help books. The methodological perspective of Greimasian semiotics has appropriate criteria for the description of the level of contents, aiming at suggesting more elaborate typological definitions of discourses. The deep, narrative and discursive levels, in its syntagmatic and paradigmatic dimensions of the generative process of meaning, can offer enough descriptive elements, according to the large or small incidence - focus - of its semiotic components in the organization of discourses, such as: the axiological investment of thymic deep components (euphoria and dysphoria); the path of functional actants (sender-manipulator, receiver-subject and sender-judge); the narrative phases (manipulation, competence, perfórmance and sanction); the characteristics of the object of value (cognitive, pragmatic, modal or descriptive); the projection of the subject of enunciation (how sender and receiver can be linguistically manifest); and the discursive level components (texts which are predominantly thematic, predominantly figurative or thematic and figurative in equal measure). Self-help books, similarly to technical discourses (culinary recipes, instruction manuals), tend to focus on the phase of competence. In it, the sender-manipulator makes its receiver-subject (the reader's discursive projection) "knowing-how-to-do" and "be able-to-do" so he or she elaborate the subjective object wanted...(Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Abordagem semiótica dos textos de auto-ajudaMerenciano, Levi Henrique [UNESP] 06 April 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:26:50Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2008-04-06Bitstream added on 2014-06-13T20:15:51Z : No. of bitstreams: 1
merenciano_lh_me_arafcl.pdf: 1583595 bytes, checksum: 1c2514fb507c404d712d7d902df524cf (MD5) / A procura do leitor brasileiro pelo discurso de auto-ajuda tem sido um fato inegável contemporaneamente. Por isso, este trabalho visa descrever a organização e o funcionamento dos textos de auto-ajuda mais vendidos de 1991 a 2006, a partir dos rankings “auto-ajuda e esoterismo”, listados semanalmente pela revista Veja. A partir de um corpus organizado por meio do levantamento dessas listas de livros, o objetivo central consiste em sugerir uma tipologia lingüística para os discursos de auto-ajuda mais vendidos atualmente. A abordagem semiótica de orientação greimasiana possui critérios adequados de descrição do plano de conteúdo, com vistas a oferecer uma definição tipológica mais refinada dos discursos. Os níveis fundamental, narrativo e discursivo, na sua dimensão sintagmática e paradigmática, do percurso gerativo de sentido, podem oferecer um quadro suficiente de elementos descritivos, segundo a maior ou menor incidência dos seus componentes na organização dos discursos, tais como: o investimento axiológico das categorias fundamentais (euforia e disforia); os percursos dos actantes funcionais (destinador-manipulador, destinatário-sujeito e do destinador-julgador); as fases da narrativa (manipulação, competência, perfórmance e sanção); a natureza do objeto-valor (cognitivo ou pragmático, modal ou descritivo); a projeção do sujeito da enunciação (as marcas do enunciador e do enunciatário); e a constituição discursiva (textos predominantemente figurativos, predominantemente temáticos ou equivalentemente temático-figurativos). A auto-ajuda, à maneira dos discursos técnicos (manuais de montagem, receitas de cozinha, por exemplo), tende a privilegiar a fase da competência. Nesta, o percurso do destinador-manipulador contribui para que o seu enunciatário (a projeção do leitor) saiba e possa construir o valor subjetivo que procura. Nesse caso... / The Brazilian reader’s search for self-help discourses has been a fact nowadays. For this reason, this work proposes to study the linguistic and discursive processes related to bestselling books of self-help literature in the period 1991-2006, by means of the lists of bestsellers in the Self-Help genre organized and listed weekly by Veja, a Brazilian news magazine. Starting from a corpus collected from these book lists, the aim is to suggest a linguistic typology for the current best-selling self-help books. The methodological perspective of Greimasian semiotics has appropriate criteria for the description of the level of contents, aiming at suggesting more elaborate typological definitions of discourses. The deep, narrative and discursive levels, in its syntagmatic and paradigmatic dimensions of the generative process of meaning, can offer enough descriptive elements, according to the large or small incidence – focus – of its semiotic components in the organization of discourses, such as: the axiological investment of thymic deep components (euphoria and dysphoria); the path of functional actants (sender-manipulator, receiver-subject and sender-judge); the narrative phases (manipulation, competence, perfórmance and sanction); the characteristics of the object of value (cognitive, pragmatic, modal or descriptive); the projection of the subject of enunciation (how sender and receiver can be linguistically manifest); and the discursive level components (texts which are predominantly thematic, predominantly figurative or thematic and figurative in equal measure). Self-help books, similarly to technical discourses (culinary recipes, instruction manuals), tend to focus on the phase of competence. In it, the sender-manipulator makes its receiver-subject (the reader’s discursive projection) “knowing-how-to-do” and “be able-to-do” so he or she elaborate the subjective object wanted...(Complete abstract click electronic access below)
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