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História biogeográfica dos peixes da bacia amazônica: uma abordagem metodológica comparativa / Biogeographic history of the fishes from the Amazon Basin: a comparative methodological comparative approachD'Agosta, Fernando Cesar Paiva 26 April 2016 (has links)
O presente estudo busca reunir todo o conhecimento disponível acerca da diversidade e distribuição dos peixes amazônicos. A ictiofauna amazônica é composta por 2441 espécies válidas, 527 gêneros, 55 famílias e 16 ordens. Esses números tornam o Amazonas, por ampla margem, a bacia hidrográfica mais rica em diversidade de peixes do planeta. A presente tese é dividida em quatro capítulos, cada um explorando um diferente aspecto da biogeografia dos peixes amazônicos. O primeiro capítulo aborda o assunto a partir de uma perspectiva histórica, desde sua fundação com Louis Agassiz na metade do século XIX até os dias atuais, abrangendo diversas escolas de pensamento. O segundo capítulo descreve a assembléia de peixes amazônicos, incluindo diversos testes estatísticos sobre a riqueza, composição taxonômica e a distribuição geográfica dos peixes da Amazônia. Um dos resultados é que a ictiofauna amazônica é composta em torno de 4,000 a 12,000 espécies. O terceiro capítulo descreve todos os padrões de distribuição presentes entre os peixes da Amazônia, sendo apresentados diversos exemplos e todos esses são discutidos dentro dos contextos temporal e geomorfológico. O último capítulo implementa análises biogeográficas quantitativas e as topologias resultantes formam a base conceitual para discussões sobre áreas de endemismo, sobre os problemas de faunas reticuladas histórica e cronologicamente e sobre a relação entre a filogenia e a biogeografia. / The present study is an effort to assemble all available knowledge about the diversity and the distribution of Amazonian fishes. The Amazonian ichthyofauna is composed of 2441 valid species, 527 genera, 55 families and 16 orders. These numbers make the Amazon, by a wide margin, the richest basin of the world in fish diversity. The present thesis is divided into four chapters, each one exploring a different aspect of the biogeography of Amazonian fishes. The first chapter addresses the subject from a historical perspective, from its foundation by Louis Agassiz in the middle of the nineteenth century to the present day, covering several schools of thought. The second chapter describes the Amazonian fish assemblage, including several statistical tests of hypotheses about the richness, taxonomic composition and geographic distribution of Amazonian fishes. One of the results is that the Amazonian ichthyofauna is composed of somewhere between 4,000 and 12,000 species. The third chapter describes every distribution pattern present in Amazonian fishes, with numerous examples of each, and discusses them in temporal and geomorphological contexts. The last chapter offers quantitative biogeographic analyzes, and the resulting topologies form the basis for conceptual discussions about the nature of areas of endemism, about the problems of historical reticulation and chronologically hybrid faunas, and on the relationship between phylogeny and biogeography.
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Filogenia e uma biogeografia integrada de Acanthotetilla Burton, 1959 (Demospongiae, Spirophorida, Tetillidae): transito em mão dupla no traço peri-AfricanoFernandez, Julio January 2011 (has links)
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JULIO_FERNANDEZ_DEFINITIVA.pdf: 4981781 bytes, checksum: d76010a82a5d4c22604a9c56c4e9efa4 (MD5) / FAPESB, CAPES / A recente descrição de espécies de Acanthotetilla da Indonésia e do Brasil motivou uma análise filogenética e biogeográfica deste táxon, para descobrir se uma origem no Atlântico ou no Indo-Pacífico é a mais provável, e então descobrir se uma rota Tetiana ou pelo sul da África teria sido seguida. Uma matriz de dados foi construída a partir de caracteres morfológicos e analisada no programa PAUP* usando algorítimo de parcimônia. A árvore resultante tem alto ‘Bootstrap’, como uma conseqüência da maior taxa de estados de caracteres morfológicos por unidade taxonômica operacional (OTU) jamais conseguida entre as filogenias de poríferos. Os resultados mostram províncias do Indo-Pacífico central basais para todo o clado, e então províncias do Indo-Pacífico ocidental basais em relação às províncias do Atlântico tropical ocidental do mesmo clado, sugerindo inequivocamente colonização dessas últimas a partir das primeiras, tendo provavelmente seguido uma rota pelo sul da África. É sugerido aqui que isto pode ter sido realizado através de “rafting” nos anéis da Corrente das Agulhas. A análise de Dispersão-Vicariância postulou um evento de dispersão recente com recolonização das Seychelles a partir o Atlântico Ocidental. Esta relação de áreas irmãs é apoiada por duas sinapomorfias e dois caracteres homoplásticos, e tem 98% de “Bootstrap”. O mapa Panbiogeográfico para Acanthotetilla também indica origem no Indo-Pacífico ocidental das espécies do Atlântico tropical ocidental. Uma comparação adicional com 10 filogenias de esponjas não recuperou nenhum padrão prevalecente para as relações das principais áreas utilizadas na presente análise, mas foram identificados dois táxons com provável origem no Indo-Pacífico central (Thrinacophora, Placospongia), e um com uma origem no Indo-Pacífico ocidental do clado Atlântico tropical ocidental (Petromica). / Salvador
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História biogeográfica dos peixes da bacia amazônica: uma abordagem metodológica comparativa / Biogeographic history of the fishes from the Amazon Basin: a comparative methodological comparative approachFernando Cesar Paiva D'Agosta 26 April 2016 (has links)
O presente estudo busca reunir todo o conhecimento disponível acerca da diversidade e distribuição dos peixes amazônicos. A ictiofauna amazônica é composta por 2441 espécies válidas, 527 gêneros, 55 famílias e 16 ordens. Esses números tornam o Amazonas, por ampla margem, a bacia hidrográfica mais rica em diversidade de peixes do planeta. A presente tese é dividida em quatro capítulos, cada um explorando um diferente aspecto da biogeografia dos peixes amazônicos. O primeiro capítulo aborda o assunto a partir de uma perspectiva histórica, desde sua fundação com Louis Agassiz na metade do século XIX até os dias atuais, abrangendo diversas escolas de pensamento. O segundo capítulo descreve a assembléia de peixes amazônicos, incluindo diversos testes estatísticos sobre a riqueza, composição taxonômica e a distribuição geográfica dos peixes da Amazônia. Um dos resultados é que a ictiofauna amazônica é composta em torno de 4,000 a 12,000 espécies. O terceiro capítulo descreve todos os padrões de distribuição presentes entre os peixes da Amazônia, sendo apresentados diversos exemplos e todos esses são discutidos dentro dos contextos temporal e geomorfológico. O último capítulo implementa análises biogeográficas quantitativas e as topologias resultantes formam a base conceitual para discussões sobre áreas de endemismo, sobre os problemas de faunas reticuladas histórica e cronologicamente e sobre a relação entre a filogenia e a biogeografia. / The present study is an effort to assemble all available knowledge about the diversity and the distribution of Amazonian fishes. The Amazonian ichthyofauna is composed of 2441 valid species, 527 genera, 55 families and 16 orders. These numbers make the Amazon, by a wide margin, the richest basin of the world in fish diversity. The present thesis is divided into four chapters, each one exploring a different aspect of the biogeography of Amazonian fishes. The first chapter addresses the subject from a historical perspective, from its foundation by Louis Agassiz in the middle of the nineteenth century to the present day, covering several schools of thought. The second chapter describes the Amazonian fish assemblage, including several statistical tests of hypotheses about the richness, taxonomic composition and geographic distribution of Amazonian fishes. One of the results is that the Amazonian ichthyofauna is composed of somewhere between 4,000 and 12,000 species. The third chapter describes every distribution pattern present in Amazonian fishes, with numerous examples of each, and discusses them in temporal and geomorphological contexts. The last chapter offers quantitative biogeographic analyzes, and the resulting topologies form the basis for conceptual discussions about the nature of areas of endemism, about the problems of historical reticulation and chronologically hybrid faunas, and on the relationship between phylogeny and biogeography.
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