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Relações filogenéticas das tribos da subfamília Chelodesminae Hoffman, 1980 baseada em caracteres morfológicos (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae) / Phylogenetic framework for the tribes of the subfamily Chelodesminae Hoffman, 1980, based on morphological characters (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae)Barbosa, João Paulo Peixoto Pena 23 October 2015 (has links)
Com aproximadamente 800 espécies descritas, Chelodesmidae constitui a segunda maior família em Polydesmida; seus membros ocorrem na América do Sul (subfamília Chelodesminae) e oeste Africano (subfamília Prepodesminae). Hoffman, ao examinar e ilustrar inúmeros caracteres em seu extensivo trabalho com a família, propôs numerosas tribos, a maioria em Chelodesminae. Empregando o uso de caracteres morfológicos, a monofilia e a relação de 18, das 19 tribos de Chelodesminae, são testadas. Duas matrizes de dados contendo 68 terminais e 70 caracteres e 68 terminais e 65 caracteres foram construídas. Para as análises, foi utilizada pesagem implícita de caracteres am ambas as matrizes de caracteres com valores de concavidade igual a 10,23926 e 15,136, resultando em uma árvore cada. A primeira de 411 passos (IC=21; IR=66) e a segunda de 401 passos (IC=22; IR=65). No atual conjunto de dados, a maioria das tribos propostas é monofilética; exceções são Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. A tribo monoespecífica Gonorygmatini surge interna a Telonychopodini. A polifilia de Macrocoxodesmini é confirmada. Ambas as árvores de pesagem implícita mostram Chelodesminae monofilética. Assim, a subfamília é composta por, além dos grupos parafiléticos e polifiléticos, pelas tribos monofiléticas: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. Todas são restritas à América do Sul e América Central, bem como as ilhas do Caribe / With close to 800 described species, the Chelodesmidae constitute the second largest family in Polydesmida; its members occurring in South America (subfamily Chelodesminae) and western Africa (subfamily Prepodesminae). Hoffman, examining and illustrating numerous characters in his extensive work on the family, proposed numerous tribes, mainly in the Chelodesminae. Employing morphological characters, the monophyly and the interelationship of the 18 chelodesmine tribes are tested. Two data matrixes were built, one with 68 terminals and 70, and another with 68 terminals and 65 characters. For the analysis, implied weighting was used in both data matrixes with k values as 10,23926 and 15,136, resulting in one tree each. The first with 411 steps (CI=21; RI=66) and the second with 401 steps (CI=22; RI=65). In this dataset, the majority of tribes are monophyletic; exceptions are Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. The mono-specific tribe Gonorygmatini appears internally to Telonychopodini. The polyphyly of Macrocoxodesmini is confirmed. Both implied weighting trees shows Chelodesminae as monophyletic. This way, the subfamily is composed by, despite the paraphyletic and polyphyletic groups, for the monophyletic tribes: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. All tribes are restrict to South and Central Americas, as well to Caribbean Islands
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Revisão taxonômica do gênero Stryphnodendron Mart. (Leguminosae-Mimosoideae) / Taxonomic revision of the genus Stryphnodendron Mart. (Leguminosae-Mimosoideae)Scalon, Viviane Renata 27 September 2007 (has links)
Leguminosae - Mimosoideae possui cerca de 3300 espécies subordinadas a cerca de 80 gêneros, distribuídas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, com alguns gêneros se estendendo até áreas de clima temperado. O presente trabalho refere-se ao estudo taxonômico das espécies do gênero Stryphnodendron, que apresenta distribuição neotropical com limite norte de ocorrência a Nicarágua e como limite sul o Estado do Paraná no Brasil. A realização desse estudo foi baseada em levantamento bibliográfico, consultas aos acervos dos principais herbários brasileiros e do exterior, e em expedições de coleta em áreas de ocorrência natural dos táxons do gênero. Stryphnodendron reúne 36 táxons, dos quais cerca de 89% ocorrem no Brasil e aproximadamente 50% são exclusivos do território brasileiro, ocorrendo em diversos tipos de vegetação, mas principalmente em Cerrados e na Floresta Amazônica. Apenas quatro espécies não têm registro de coleta no Brasil: S. excelsum Harms (Nicarágua, Costa Rica e Panamá), S. levelii R.S.Cowan (Venezuela), S. moricolor Barneby & Grimes (Guiana Francesa) e S. porcatum D.A.Neill & Occhioni f. (Equador). Com base na morfologia externa, Stryphnodendron pode ser caracterizado por ser inerme, apresentar ápice dos ramos dotados de indumento ferrugíneo, folhas bipinadas (dotadas de nectários extraflorais), flores pentâmeras, sépalas e pétalas unidas, corola de 2-6mm de comprimento, dez estames livres ou unidos muito próximo à base, ovário curto-estipitado, flores reunidas em espigas, além de frutos tipo legume nucóide ou folículo, septados e sementes com endosperma e pleurograma do tipo apical-basal. Como resultado da revisão, foram definidos quatro padrões de distribuição das espécies, dezoito lectotipificações são aqui designadas, seis novas sinonimizações, duas novas combinações, um restabelecimento de espécie, uma mudança de status nomenclatural, três espécies excluídas e dois nomes mantiveram-se como nomes duvidosos. Foram ainda detectadas nove espécies novas: Stryphnodendron conicum, Stryphnodendron dryaticum, Stryphnodendronfasciatum, Stryphnodendron holosericeum, Stryphnodendron orinocense, Stryphnodendron procerum, Stryphnodendron riparium, Stryphnodendron velutinum e Stryphnodendron venosum. / Leguminosae - Mimosoideae comprises 80 genera and about 3,300 species, mainly distributed in tropical and subtropical regions, although some genera can reach temperate areas. We reviewed species from Stryphnodendron, which presents Neotropical distribution with northern limit in Nicaragua and southern limit in Paraná state, Brazil. This study was based on bibliographical review, consults to the main Brazilian, North American and European herbaria, and field expeditions to the genus\' natural occurrence areas. Stryphnodendron includes 36 taxa; about 89% of which occur in Brazil, and ca. 50% of these are exclusive of this country. It can be found at several kinds of vegetations, mainly at Cerrado and Amazon Forest. Only four species have not been reported to Brazil: S. excelsum Harms (Nicaragua, Costa Rica and Panama), S. levelii R.S.Cowan (Venezuela), S. moricolor Barneby & Grimes (French Guiana) and S. porcatum D.A.Neill & Occhioni f. (Ecuador). Based on its external morphology, Stryphnodendron can be characterized by its spineless habit, ferruginous terminal portion of shoots, bipinnate leaves (with extrafloral nectaries), flowers with 5¬fused sepals, 5-fused petals, corolla 2 to 6 mm long, 10 stamens, the filaments free or sometimes united just near the base, short-stipitate ovary, spike-arranged flowers, nucoid legume or follicle fruits (sensu Barroso et al. 1999), septate, and endospermous seeds with apical-basal pleurograms. We defined four distribution patterns within Stryphnodendron, twelve lectotipifications, six new synonyms, two new combinations, one species reestablishment, one nomenclatural status change, three excluded species and two were kept as doubtful names. Nine new species were also detected: Stryphnodendron conicum, Stryphnodendron dryaticum, Stryphnodendronfasciatum, Stryphnodendron holosericeum, Stryphnodendron orinocense, Stryphnodendron procerum, Stryphnodendron riparium, Stryphnodendron velutinum e Stryphnodendron venosum.
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Taxonomia e Análise Cladística de Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Scarabaeidae, Melolonthinae, Macrodactylini) / Taxonomy and cladistic analysis of Dicramia LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Scarabaeidae, Melolonthinae, Macrodactylini)Fuhrmann, Juares 09 December 2015 (has links)
A revisão e a análise cladística de Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Coleoptera, Scarabaeidae, Melolonthinae), inicialmente com 40 espécies foi realizada. Após esse estudo, o gênero compreende 81 espécies sul americanas. Um sinônimo genérico é proposto entre o gênero monotípico Canestera Saylor, 1938 syn. nov. de Dicrania, e a espécie previamente alocada no primeiro gênero, recebe nova combinação (D. marshalli (Saylor, 1938) comb. nov.). Plectris pellita (Eschscholtz, 1822) comb. nov. é transferida de Dicrania para Plectris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Três espécies são revalidadas: Dicrania badia Burmeister, 1855 reval., anteriormente sinônimo de D. castaneipennis Chevrolat, 1844, D. quadricristata Guérin-Méneville, 1844 reval., anteriormente sinônimo de D. velutina Guérin-Méneville, 1830, e D. nigricans Laporte, 1832 reval., anteriormente sinônimo de D. flavoscutellata Laporte, 1832. Três sinônimos são confirmados: D. lasiopus Burmeister, 1855 sinônimo de D. nigricans Laporte, 1832, D. luridipennis (Laporte, 1832) sinônimo de D. nigra LePeletier & Audinet-Serville, 1828 e D. femorata (Mannerheim, 1829) sinônimo de D. appendiculata (Mannerheim, 1829). Dez sinônimos novos são propostos: D. morio Kraatz, 1895 syn. nov. e D. rugosipennis Blanchard, 1850 syn. nov. de D. velutina, D. plaumanni Frey, 1972 syn. nov. de D. notaticollis Moser, 1921, D. popei Frey, 1972 syn. nov. de D. setosicollis Frey, 1942, D. metzi Kraatz, 1895 syn. nov. e D. unicolor fulvicollis Kraatz, 1895 syn. nov. de D. unicolor Kraatz, 1895, D. piligera Blanchard, 1850 syn. nov.de D. subvestita Guérin-Méneville, 1844, D. flavoscutellata viridescens Moser, 1919 syn. nov. de D. flavoscutellata Laporte, 1832, D. squamulata Moser, 1919 syn. nov. de D. hirtipes Laporte, 1832 (anteriormente sinônimo de D. subvestita), e D. hirsuta Frey, 1972 sinônimo novo de Dasyus collaris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Quarenta e oito espécies novas são descritas: D. abdita sp. nov., O. albisetosa sp. nov., D. armatipennis sp. nov., D. atra sp. nov., D. bellicosa sp. nov., D. bilix sp. nov., D. bilopha sp. nov., D. concolor sp. nov., D. confusa sp. nov., D. crassa sp. nov., D. cruralis sp. nov., D. denticulata sp. nov. , D. dubia sp. nov., D. echinosa espécie nova, D. euryta sp. nov., D. fallax sp. nov., D. flava sp. nov., D. glabra sp. nov., D. gracilis sp. nov., D. hexaphylla sp. nov., D. hirta sp. nov., D. idiota sp. nov., D. imitatrix sp. nov., D. inermis sp. nov., D. inops sp. nov., D. lanosa sp. nov., D. leptonyx sp. nov., D. mendax sp. nov., D. mimosa sp. nov., D. minuta sp. nov., D. neglecta sp. nov., D. nigripennis sp. nov., D. notosia sp. nov., D. nudipes sp. nov., D. perfida sp. nov., D. pinnigera sp. nov., D. punctata sp. nov., D. pusillanimai sp. nov., D. quadricornis sp. nov., D. rugosa sp. nov., D. serrata sp. nov., D. tetraphyllai sp. nov., D. tomentosa sp. nov., D. tridentata sp. nov., D. una sp. nov., D. unguiculata sp. nov., D. villosa sp. nov., D. zephyria sp. nov. Lectótipos para 29 espécies e neótipos para D. hirtipes e D. flavoscutellata são designados. São caracterizadas pela primeira vez a fêmea de D. ebenina Blanchard, 1850, D. laevipennis Moser, 1921, D. marshalli, D. peruana Frey, 1972, D. quadricristata, D. similis Frey, 1972, D. subvestita, e o macho de D. badia. São disponibilizados uma chave de identificação para as espécies, notas biológicas, mapa da distribuição geográfica, novos registros de ocorrência e a primeira hipótese filogenética para o gênero baseada em análise cladística. Além disso, uma nova hipótese filogenética é proposta para Macrodactylini, baseada no estudo das espécies-tipo dos gêneros da tribo. Como resultado da análise filogenética, o gênero Dicrania é monofilético e Macrodactylini é polifilético. Objetivando uma classificação que reflita a organização natural dos táxons e corrigir a sistemática do grupo, são revalidados sinônimos prévios de Macrodactylini; além disso a tribo recebe uma nova definição, Macrodactylini, sensu novum. Cinco tribos são revalidadas: Barybini Gutiérez, 1952, reval., emend.; Ceraspini Burmeister, 1855, reval.; Clavipalpini Lacordaire, 1856, reval.; Dicraniini Burmeister, 1855, reval., emend.; Plectrini Burmeister, 1855, reval. / The taxonomic review and cladistic analysis of Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Coleoptera, Scarabaeidae, Melolonthinae), previously with 40 species are presented. After this study, the genus comprises 81 South American species. A generic synonymy is proposed to monotypic Canestera Saylor, 1938 syn. nov. for Dicrania and a new combination to the species previously placed on the former genus, D. marshalli (Saylor, 1938) comb. nov. Plectris pellita (Eschscholtz, 1822) comb. nov. is transferred from Dicrania to Plectris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Three species are revalidated: Dicrania badia Burmeister, 1855 reval., formerly synonymy of D. castaneipennis Chevrolat, 1844, Dicrania quadricristata Guérin-Méneville, 1844 reval., formerly synonymy of D. velutina Guérin-Méneville, 1830, and D. nigricans Laporte, 1832 reval., formerly synonymy of D. flavoscutellata Laporte, 1832. Three synonymies are confirmed: D. femorata (Mannerheim, 1829) for D. appendiculata (Mannerheim, 1829), D. lasiopus Burmeister, 1855 for D. nigricans Laporte, 1832, and D. luridipennis (Laporte, 1832) for D. nigra LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Ten new synonymies are proposed: D. morio Kraatz, 1895 syn. nov. and D. rugosipennis Blanchard, 1850 syn. nov. for D. velutina, D. plaumanni Frey, 1972 syn. nov. for D. notaticollis Moser, 1921, D. popei Frey, 1972 syn. nov. for D. setosicollis Frey, 1942, D. metzi Kraatz, 1895 syn. nov. and D. unicolor fulvicollis Kraatz, 1895 syn. nov. for D. unicolor Kraatz, 1895, D. piligera Blanchard, 1850 syn. nov. for D. subvestita Guérin-Méneville, 1844, D. flavoscutellata viridescens Moser, 1919 syn. nov. for D. flavoscutellata Laporte, 1832, D. squamulata Moser, 1919 syn. nov., formerly synonymy of D. subvestita for D. hirtipes Laporte, 1832, and D. hirsuta Frey, 1972 syn. nov. for Dasyus collaris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Forty eigth species are described: D. abdita sp. nov., D. albiserosa sp. nov., D. armatipennis sp. nov., D. atra sp. nov., D. bellicosa sp. nov., D. bilix sp. nov., D. bilopha sp. nov., D. concolor sp. nov., D. confusa sp. nov., D. crassa sp. nov., D. cruralis sp. nov., D. crassa sp. nov., D. denticulata sp. nov., D. dubia sp. nov., D. echinosa sp. nov., D. euryta sp. nov., D. fallax sp. nov., D. flava sp. nov., D. glabra sp. nov., D. gracilis sp. nov., D. hexaphylla sp. nov., D. hirta sp. nov., D. idiota sp. nov., D. imitatrix sp. nov., D. inermis sp. nov., D. inops sp. nov., D. lanosa sp. nov., D. leptonyx sp. nov., D. mendax sp. nov., D. mimosa sp. nov., D. minuta sp. nov., D. neglecta sp. nov., D. nigripennis sp. nov., D. notosia sp. nov., D. nudipes sp. nov., D. perfida sp. nov., D. pinnigera sp. nov., D. punctata sp. nov., D. pusillanima sp. nov., D. quadricornis sp. nov., D. rugosa sp. nov., D. serrata sp. nov., D. tetraphylla sp. nov., D. tomentosa sp. nov., D. tridentata sp. nov., D. una sp. nov., D. unguiculata sp. nov., D. villosa sp. nov., D. zephyria sp. nov. Lectotypes to 29 species and neotype to D. hirtipes and D. flavoscutellata are designed. The previously unknown female of D. ebenina Blanchard, 1850, D. laevipennis Moser, 1921, D. marshalli, D. quadricristata, D. peruana Frey, 1972, D. similis Frey, 1972, D. subvestita, and male of D. badia are first time characterized. Keys to species, biological notes, geographic distribution, new occurrences and the first phylogenetic hypothesis to Dicrania based on cladistics analysis are provided. Furthermore, a new phylogenetic hypothesis to Macrodactylini is presented based on the type species of the genera. As resulting of this analysis, Dicrania is monophyletic and Macrodactylini as polyphyletic. To correct and clarify the group systematic and recover the natural condition of the group, some formerly synonymies of Macrodactylini are revalidated, and the tribe receives a new view, Macrodactylini sensu novum. Five tribes are revalidated: Barybini Gutiérez, 1952, reval., emend.; Ceraspini Burmeister, 1855, reval.; Clavipalpini Lacordaire, 1856, reval.; Dicraniini Burmeister, 1855, reval., emend.; Plectrini Burmeister, 1855, reval.
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Taxonomia e Análise Cladística de Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Scarabaeidae, Melolonthinae, Macrodactylini) / Taxonomy and cladistic analysis of Dicramia LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Scarabaeidae, Melolonthinae, Macrodactylini)Juares Fuhrmann 09 December 2015 (has links)
A revisão e a análise cladística de Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Coleoptera, Scarabaeidae, Melolonthinae), inicialmente com 40 espécies foi realizada. Após esse estudo, o gênero compreende 81 espécies sul americanas. Um sinônimo genérico é proposto entre o gênero monotípico Canestera Saylor, 1938 syn. nov. de Dicrania, e a espécie previamente alocada no primeiro gênero, recebe nova combinação (D. marshalli (Saylor, 1938) comb. nov.). Plectris pellita (Eschscholtz, 1822) comb. nov. é transferida de Dicrania para Plectris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Três espécies são revalidadas: Dicrania badia Burmeister, 1855 reval., anteriormente sinônimo de D. castaneipennis Chevrolat, 1844, D. quadricristata Guérin-Méneville, 1844 reval., anteriormente sinônimo de D. velutina Guérin-Méneville, 1830, e D. nigricans Laporte, 1832 reval., anteriormente sinônimo de D. flavoscutellata Laporte, 1832. Três sinônimos são confirmados: D. lasiopus Burmeister, 1855 sinônimo de D. nigricans Laporte, 1832, D. luridipennis (Laporte, 1832) sinônimo de D. nigra LePeletier & Audinet-Serville, 1828 e D. femorata (Mannerheim, 1829) sinônimo de D. appendiculata (Mannerheim, 1829). Dez sinônimos novos são propostos: D. morio Kraatz, 1895 syn. nov. e D. rugosipennis Blanchard, 1850 syn. nov. de D. velutina, D. plaumanni Frey, 1972 syn. nov. de D. notaticollis Moser, 1921, D. popei Frey, 1972 syn. nov. de D. setosicollis Frey, 1942, D. metzi Kraatz, 1895 syn. nov. e D. unicolor fulvicollis Kraatz, 1895 syn. nov. de D. unicolor Kraatz, 1895, D. piligera Blanchard, 1850 syn. nov.de D. subvestita Guérin-Méneville, 1844, D. flavoscutellata viridescens Moser, 1919 syn. nov. de D. flavoscutellata Laporte, 1832, D. squamulata Moser, 1919 syn. nov. de D. hirtipes Laporte, 1832 (anteriormente sinônimo de D. subvestita), e D. hirsuta Frey, 1972 sinônimo novo de Dasyus collaris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Quarenta e oito espécies novas são descritas: D. abdita sp. nov., O. albisetosa sp. nov., D. armatipennis sp. nov., D. atra sp. nov., D. bellicosa sp. nov., D. bilix sp. nov., D. bilopha sp. nov., D. concolor sp. nov., D. confusa sp. nov., D. crassa sp. nov., D. cruralis sp. nov., D. denticulata sp. nov. , D. dubia sp. nov., D. echinosa espécie nova, D. euryta sp. nov., D. fallax sp. nov., D. flava sp. nov., D. glabra sp. nov., D. gracilis sp. nov., D. hexaphylla sp. nov., D. hirta sp. nov., D. idiota sp. nov., D. imitatrix sp. nov., D. inermis sp. nov., D. inops sp. nov., D. lanosa sp. nov., D. leptonyx sp. nov., D. mendax sp. nov., D. mimosa sp. nov., D. minuta sp. nov., D. neglecta sp. nov., D. nigripennis sp. nov., D. notosia sp. nov., D. nudipes sp. nov., D. perfida sp. nov., D. pinnigera sp. nov., D. punctata sp. nov., D. pusillanimai sp. nov., D. quadricornis sp. nov., D. rugosa sp. nov., D. serrata sp. nov., D. tetraphyllai sp. nov., D. tomentosa sp. nov., D. tridentata sp. nov., D. una sp. nov., D. unguiculata sp. nov., D. villosa sp. nov., D. zephyria sp. nov. Lectótipos para 29 espécies e neótipos para D. hirtipes e D. flavoscutellata são designados. São caracterizadas pela primeira vez a fêmea de D. ebenina Blanchard, 1850, D. laevipennis Moser, 1921, D. marshalli, D. peruana Frey, 1972, D. quadricristata, D. similis Frey, 1972, D. subvestita, e o macho de D. badia. São disponibilizados uma chave de identificação para as espécies, notas biológicas, mapa da distribuição geográfica, novos registros de ocorrência e a primeira hipótese filogenética para o gênero baseada em análise cladística. Além disso, uma nova hipótese filogenética é proposta para Macrodactylini, baseada no estudo das espécies-tipo dos gêneros da tribo. Como resultado da análise filogenética, o gênero Dicrania é monofilético e Macrodactylini é polifilético. Objetivando uma classificação que reflita a organização natural dos táxons e corrigir a sistemática do grupo, são revalidados sinônimos prévios de Macrodactylini; além disso a tribo recebe uma nova definição, Macrodactylini, sensu novum. Cinco tribos são revalidadas: Barybini Gutiérez, 1952, reval., emend.; Ceraspini Burmeister, 1855, reval.; Clavipalpini Lacordaire, 1856, reval.; Dicraniini Burmeister, 1855, reval., emend.; Plectrini Burmeister, 1855, reval. / The taxonomic review and cladistic analysis of Dicrania LePeletier & Audinet-Serville, 1828 (Coleoptera, Scarabaeidae, Melolonthinae), previously with 40 species are presented. After this study, the genus comprises 81 South American species. A generic synonymy is proposed to monotypic Canestera Saylor, 1938 syn. nov. for Dicrania and a new combination to the species previously placed on the former genus, D. marshalli (Saylor, 1938) comb. nov. Plectris pellita (Eschscholtz, 1822) comb. nov. is transferred from Dicrania to Plectris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Three species are revalidated: Dicrania badia Burmeister, 1855 reval., formerly synonymy of D. castaneipennis Chevrolat, 1844, Dicrania quadricristata Guérin-Méneville, 1844 reval., formerly synonymy of D. velutina Guérin-Méneville, 1830, and D. nigricans Laporte, 1832 reval., formerly synonymy of D. flavoscutellata Laporte, 1832. Three synonymies are confirmed: D. femorata (Mannerheim, 1829) for D. appendiculata (Mannerheim, 1829), D. lasiopus Burmeister, 1855 for D. nigricans Laporte, 1832, and D. luridipennis (Laporte, 1832) for D. nigra LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Ten new synonymies are proposed: D. morio Kraatz, 1895 syn. nov. and D. rugosipennis Blanchard, 1850 syn. nov. for D. velutina, D. plaumanni Frey, 1972 syn. nov. for D. notaticollis Moser, 1921, D. popei Frey, 1972 syn. nov. for D. setosicollis Frey, 1942, D. metzi Kraatz, 1895 syn. nov. and D. unicolor fulvicollis Kraatz, 1895 syn. nov. for D. unicolor Kraatz, 1895, D. piligera Blanchard, 1850 syn. nov. for D. subvestita Guérin-Méneville, 1844, D. flavoscutellata viridescens Moser, 1919 syn. nov. for D. flavoscutellata Laporte, 1832, D. squamulata Moser, 1919 syn. nov., formerly synonymy of D. subvestita for D. hirtipes Laporte, 1832, and D. hirsuta Frey, 1972 syn. nov. for Dasyus collaris LePeletier & Audinet-Serville, 1828. Forty eigth species are described: D. abdita sp. nov., D. albiserosa sp. nov., D. armatipennis sp. nov., D. atra sp. nov., D. bellicosa sp. nov., D. bilix sp. nov., D. bilopha sp. nov., D. concolor sp. nov., D. confusa sp. nov., D. crassa sp. nov., D. cruralis sp. nov., D. crassa sp. nov., D. denticulata sp. nov., D. dubia sp. nov., D. echinosa sp. nov., D. euryta sp. nov., D. fallax sp. nov., D. flava sp. nov., D. glabra sp. nov., D. gracilis sp. nov., D. hexaphylla sp. nov., D. hirta sp. nov., D. idiota sp. nov., D. imitatrix sp. nov., D. inermis sp. nov., D. inops sp. nov., D. lanosa sp. nov., D. leptonyx sp. nov., D. mendax sp. nov., D. mimosa sp. nov., D. minuta sp. nov., D. neglecta sp. nov., D. nigripennis sp. nov., D. notosia sp. nov., D. nudipes sp. nov., D. perfida sp. nov., D. pinnigera sp. nov., D. punctata sp. nov., D. pusillanima sp. nov., D. quadricornis sp. nov., D. rugosa sp. nov., D. serrata sp. nov., D. tetraphylla sp. nov., D. tomentosa sp. nov., D. tridentata sp. nov., D. una sp. nov., D. unguiculata sp. nov., D. villosa sp. nov., D. zephyria sp. nov. Lectotypes to 29 species and neotype to D. hirtipes and D. flavoscutellata are designed. The previously unknown female of D. ebenina Blanchard, 1850, D. laevipennis Moser, 1921, D. marshalli, D. quadricristata, D. peruana Frey, 1972, D. similis Frey, 1972, D. subvestita, and male of D. badia are first time characterized. Keys to species, biological notes, geographic distribution, new occurrences and the first phylogenetic hypothesis to Dicrania based on cladistics analysis are provided. Furthermore, a new phylogenetic hypothesis to Macrodactylini is presented based on the type species of the genera. As resulting of this analysis, Dicrania is monophyletic and Macrodactylini as polyphyletic. To correct and clarify the group systematic and recover the natural condition of the group, some formerly synonymies of Macrodactylini are revalidated, and the tribe receives a new view, Macrodactylini sensu novum. Five tribes are revalidated: Barybini Gutiérez, 1952, reval., emend.; Ceraspini Burmeister, 1855, reval.; Clavipalpini Lacordaire, 1856, reval.; Dicraniini Burmeister, 1855, reval., emend.; Plectrini Burmeister, 1855, reval.
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Relações filogenéticas das tribos da subfamília Chelodesminae Hoffman, 1980 baseada em caracteres morfológicos (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae) / Phylogenetic framework for the tribes of the subfamily Chelodesminae Hoffman, 1980, based on morphological characters (Diplopoda; Polydesmida; Chelodesmidae)João Paulo Peixoto Pena Barbosa 23 October 2015 (has links)
Com aproximadamente 800 espécies descritas, Chelodesmidae constitui a segunda maior família em Polydesmida; seus membros ocorrem na América do Sul (subfamília Chelodesminae) e oeste Africano (subfamília Prepodesminae). Hoffman, ao examinar e ilustrar inúmeros caracteres em seu extensivo trabalho com a família, propôs numerosas tribos, a maioria em Chelodesminae. Empregando o uso de caracteres morfológicos, a monofilia e a relação de 18, das 19 tribos de Chelodesminae, são testadas. Duas matrizes de dados contendo 68 terminais e 70 caracteres e 68 terminais e 65 caracteres foram construídas. Para as análises, foi utilizada pesagem implícita de caracteres am ambas as matrizes de caracteres com valores de concavidade igual a 10,23926 e 15,136, resultando em uma árvore cada. A primeira de 411 passos (IC=21; IR=66) e a segunda de 401 passos (IC=22; IR=65). No atual conjunto de dados, a maioria das tribos propostas é monofilética; exceções são Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. A tribo monoespecífica Gonorygmatini surge interna a Telonychopodini. A polifilia de Macrocoxodesmini é confirmada. Ambas as árvores de pesagem implícita mostram Chelodesminae monofilética. Assim, a subfamília é composta por, além dos grupos parafiléticos e polifiléticos, pelas tribos monofiléticas: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. Todas são restritas à América do Sul e América Central, bem como as ilhas do Caribe / With close to 800 described species, the Chelodesmidae constitute the second largest family in Polydesmida; its members occurring in South America (subfamily Chelodesminae) and western Africa (subfamily Prepodesminae). Hoffman, examining and illustrating numerous characters in his extensive work on the family, proposed numerous tribes, mainly in the Chelodesminae. Employing morphological characters, the monophyly and the interelationship of the 18 chelodesmine tribes are tested. Two data matrixes were built, one with 68 terminals and 70, and another with 68 terminals and 65 characters. For the analysis, implied weighting was used in both data matrixes with k values as 10,23926 and 15,136, resulting in one tree each. The first with 411 steps (CI=21; RI=66) and the second with 401 steps (CI=22; RI=65). In this dataset, the majority of tribes are monophyletic; exceptions are Batodesmini, Leptodesmini, Macrocoxodesmini, Strongylomorphini e Telonychopodini. The mono-specific tribe Gonorygmatini appears internally to Telonychopodini. The polyphyly of Macrocoxodesmini is confirmed. Both implied weighting trees shows Chelodesminae as monophyletic. This way, the subfamily is composed by, despite the paraphyletic and polyphyletic groups, for the monophyletic tribes: Arthrosolaenomeridini, Caraibodesmini, Chelodesmini, Chondrodesmini, Cornalatini, Dibolostethini, Gonorygmatini, Lepturodesmini, Platinodesmini, Priodesmini, Trichomorphini e Trachelodesmini. All tribes are restrict to South and Central Americas, as well to Caribbean Islands
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Revisão taxonômica do gênero Stryphnodendron Mart. (Leguminosae-Mimosoideae) / Taxonomic revision of the genus Stryphnodendron Mart. (Leguminosae-Mimosoideae)Viviane Renata Scalon 27 September 2007 (has links)
Leguminosae - Mimosoideae possui cerca de 3300 espécies subordinadas a cerca de 80 gêneros, distribuídas principalmente nas regiões tropicais e subtropicais, com alguns gêneros se estendendo até áreas de clima temperado. O presente trabalho refere-se ao estudo taxonômico das espécies do gênero Stryphnodendron, que apresenta distribuição neotropical com limite norte de ocorrência a Nicarágua e como limite sul o Estado do Paraná no Brasil. A realização desse estudo foi baseada em levantamento bibliográfico, consultas aos acervos dos principais herbários brasileiros e do exterior, e em expedições de coleta em áreas de ocorrência natural dos táxons do gênero. Stryphnodendron reúne 36 táxons, dos quais cerca de 89% ocorrem no Brasil e aproximadamente 50% são exclusivos do território brasileiro, ocorrendo em diversos tipos de vegetação, mas principalmente em Cerrados e na Floresta Amazônica. Apenas quatro espécies não têm registro de coleta no Brasil: S. excelsum Harms (Nicarágua, Costa Rica e Panamá), S. levelii R.S.Cowan (Venezuela), S. moricolor Barneby & Grimes (Guiana Francesa) e S. porcatum D.A.Neill & Occhioni f. (Equador). Com base na morfologia externa, Stryphnodendron pode ser caracterizado por ser inerme, apresentar ápice dos ramos dotados de indumento ferrugíneo, folhas bipinadas (dotadas de nectários extraflorais), flores pentâmeras, sépalas e pétalas unidas, corola de 2-6mm de comprimento, dez estames livres ou unidos muito próximo à base, ovário curto-estipitado, flores reunidas em espigas, além de frutos tipo legume nucóide ou folículo, septados e sementes com endosperma e pleurograma do tipo apical-basal. Como resultado da revisão, foram definidos quatro padrões de distribuição das espécies, dezoito lectotipificações são aqui designadas, seis novas sinonimizações, duas novas combinações, um restabelecimento de espécie, uma mudança de status nomenclatural, três espécies excluídas e dois nomes mantiveram-se como nomes duvidosos. Foram ainda detectadas nove espécies novas: Stryphnodendron conicum, Stryphnodendron dryaticum, Stryphnodendronfasciatum, Stryphnodendron holosericeum, Stryphnodendron orinocense, Stryphnodendron procerum, Stryphnodendron riparium, Stryphnodendron velutinum e Stryphnodendron venosum. / Leguminosae - Mimosoideae comprises 80 genera and about 3,300 species, mainly distributed in tropical and subtropical regions, although some genera can reach temperate areas. We reviewed species from Stryphnodendron, which presents Neotropical distribution with northern limit in Nicaragua and southern limit in Paraná state, Brazil. This study was based on bibliographical review, consults to the main Brazilian, North American and European herbaria, and field expeditions to the genus\' natural occurrence areas. Stryphnodendron includes 36 taxa; about 89% of which occur in Brazil, and ca. 50% of these are exclusive of this country. It can be found at several kinds of vegetations, mainly at Cerrado and Amazon Forest. Only four species have not been reported to Brazil: S. excelsum Harms (Nicaragua, Costa Rica and Panama), S. levelii R.S.Cowan (Venezuela), S. moricolor Barneby & Grimes (French Guiana) and S. porcatum D.A.Neill & Occhioni f. (Ecuador). Based on its external morphology, Stryphnodendron can be characterized by its spineless habit, ferruginous terminal portion of shoots, bipinnate leaves (with extrafloral nectaries), flowers with 5¬fused sepals, 5-fused petals, corolla 2 to 6 mm long, 10 stamens, the filaments free or sometimes united just near the base, short-stipitate ovary, spike-arranged flowers, nucoid legume or follicle fruits (sensu Barroso et al. 1999), septate, and endospermous seeds with apical-basal pleurograms. We defined four distribution patterns within Stryphnodendron, twelve lectotipifications, six new synonyms, two new combinations, one species reestablishment, one nomenclatural status change, three excluded species and two were kept as doubtful names. Nine new species were also detected: Stryphnodendron conicum, Stryphnodendron dryaticum, Stryphnodendronfasciatum, Stryphnodendron holosericeum, Stryphnodendron orinocense, Stryphnodendron procerum, Stryphnodendron riparium, Stryphnodendron velutinum e Stryphnodendron venosum.
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Revisão e análise cladística das espécies do gênero Moyosi Miller, 2007 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae) / Revision and cladistic analysis of species from genus iMoyosi Miller, 2007 (Araneae, Linyphiidae, Erigoninae).Lemos, Rafael Yuji 31 October 2013 (has links)
O gênero Moyosi Miller, 2007 tem como espécie-tipo Moyosi prativaga (Keyserling, 1886), descrita originalmente sob Erigone Audouin, 1826, M. chumota Miller, 2007 e M. rugosa (Millidge, 1991), descrita originalmente sob Sphecozone O. P.-Cambridge, 1870 e conhecida apenas pela fêmea. Moyosi, assim como Sphecozone e Psilocymbium, carecem do paracímbio, um estrutura importante dentre os Erigoninae Neotropicais, que foi perdida nos machos deste grupo. Hipóteses sobre essa perda foram elaboradas com base na história filogenética da família e os resultados apontam como perdas independentes que ocorreram por duas vezes, de acordo com o estudo da origem do paracímbio. Pela primeira vez, Moyosi é testado em uma análise cladística e sua relação interna com demais gêneros e dentro do grupo de espécies são aqui investigadas. A análise cladística foi realizada a partir de uma matriz contendo 19 táxons e 87 caracteres (58 sexuais e 29 somáticos). O grupo-externo foi selecionado a partir de uma análise preliminar da matriz completa original, com uma espécie de Moyosi incorporada, e foi composto por 11 espécies: Ceratinopsis interpres (O. P.-Cambridge, 1874), Dolabritor spineus Millidge, 1991, Gonatoraphis lysistrata Miller, 2007, Grammonota pictilis (O. P.-Cambridge, 1875), Intecymbium antarcticum (Simon, 1895), Psilocymbium acanthodes Miller, 2007, Sphecozone bicolor (Nicolet, 1849), Sphecozone crassa (Millidge, 1991), Sphecozone rubescens O. P.-Cambridge, 1870, Sphecozone spadicaria (Simon, 1894), Tutaibo phoeniceus (O. P.-Cambridge, 1894), todas espécies pertencente ao um clado onde houve perda ou redução do paracímbio. Para o grupo-interno, além de M. prativaga e M. chumota, representantes com ambos os sexos descritos, a análise contou com mais seis espécies novas brasileiras aqui descrita e diagnosticadas: Moyosi sp.n.01, conhecida para Santa Catarina, Moyosi sp.n.02, para Rio Grande do Sul, Moyosi sp.n.03 e sp.n.06, para São Paulo, Moyosi sp.n.04, com registro para Minas Gerais, e Moyosi sp.n.05, para Rio de Janeiro. Os resultados obtidos apresentaram apenas uma árvore mais parcimoniosa que comprovam a monofilia do gênero, com base em seis sinapomorfias, além de propor como grupo-irmão o gênero monotípico Intecymbium Miller, 2007. A topologia obtida também corrobora a hipótese de que Moyosi está intimamente relacionado com Psilocymbium, Intecymbium, Dolabritor e Gonatoraphis, com base na perda do paracímbio / The genus Moyosi Miller, 2007 has as type-species Moyosi prativaga (Keyserling, 1886), originally described under Erigone Audouin, 1826, M. chumota Miller, 2007, and M. rugosa (Millidge, 1991), originally described under Sphecozone O. P.- Cambridge, 1870 and known only by the female. As in Sphecozone and Psilocymbium, Moyosi also lacks of paracymbium, an important structure among Neotropical Erigoninae, which was lost in the males of this group. Hypotheses about this loss were based on phylogenetic history of the family and the results points to independent losses that occurred twice, according to the study of the origin of paracymbium. For the first time, Moyosi is included in a cladistic analysis and its internal relationship with other genera and species within the group are investigated. A cladistic analysis was performed from a matrix containing 19 taxa and 87 characters (58 sexual and 29 somatic). The outgroup was selected from a preliminary analysis of the original matrix, including one species of Moyosi, and was composed of 11 species: Ceratinopsis interpres (O. P.-Cambridge, 1874), Dolabritor spineus Millidge, 1991, Gonatoraphis lysistrata Miller, 2007, Grammonota pictilis (O. P.-Cambridge, 1875), Intecymbium antarcticum (Simon, 1895), Psilocymbium acanthodes Miller, 2007, Sphecozone bicolor (Nicolet, 1849), Sphecozone crassa (Millidge, 1991), Sphecozone rubescens O. P.-Cambridge, 1870, Sphecozone spadicaria (Simon, 1894), Tutaibo phoeniceus (O. P.-Cambridge, 1894), all species belonging to the clade in which paracymbium was lost or reduced. For the ingroup, besides M. prativaga and M. chumota, species with both sexes described, the analysis included six new Brazilian species described and diagnosed here: Moyosi sp.n.01, known from Santa Catarina, Moyosi sp.n.02, from Rio Grande do Sul, Moyosi sp.n .08 and sp.n.06, from São Paulo, Moyosi sp.n.04, from Minas Gerais, and Moyosi sp.n.05 from Rio de Janeiro. The results presented only one most parsimonious tree that corroborates the monophyly of the genus, based on six synapomorphies, and propose as sister group the monotypic genus Intecymbium Miller, 2007. The topology corroborates the hypothesis that Moyosi is closely related to Psilocymbium, Intecymbium, Dolabritor and Gonatoraphis, based on the loss of paracymbium
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Análise filogeográfica multilocos do complexo Amazona aestiva/A. ochrocephala (Aves, Psittacidae) / Multilocus phylogeographical analysis of the species complex Amazona aestiva/A. ochrocephala (Aves, Psittacidae)Sato, Fernanda Midori 15 April 2016 (has links)
O complexo sul americano de Amazona aestiva/Amazona ochrocephala possui ampla distribuição geográfica, compreendendo desde o nordeste brasileiro até o norte da Argentina e do norte da América do Sul até a Bacia Amazônica, respectivamente. Estudos de filogenia e filogeografia indicam que esses táxons não são reciprocamente monofiléticos. Contudo, esses trabalhos foram baseados apenas no DNA mitocondrial. Assim, o presente estudo teve como objetivo realizar uma análise de filogeografia multilocos do complexo A. aestiva/A. ochrocephala da América do Sul. Foram utilizados os locos mitocondriais COI (512 pb) e ND2 (524 pb) de 189 e 146 indivíduos, respectivamente; os locos nucleares autossômicos AMZ-02 (525 pb), AMZ-10 (524 pb) e AMZ-12 (524 pb) de 132, 133 e 132 indivíduos, respectivamente; e um íntron de um gene ligado ao cromossomo Z (PLAA, 473 pb) de 132 indivíduos. A estrutura genética mitocondrial indicou a presença de quatro linhagens que, apesar de incluírem indivíduos das duas espécies, cada linhagem é majoritariamente composta de indivíduos de uma das espécies. Ou seja, nossos dados mostraram maior tendência a separar os indivíduos das duas espécies do que os estudos prévios, mas ainda sem congruência total com a taxonomia vigente. Duas amostras novas se agruparam na linhagem do norte da América do Sul, ampliando sua distribuição e mostrando incongruência com a atual classificação das subespécies de A. ochrocephala. A distribuição geográfica das linhagens possui concordância com diferentes domínios, sugerindo que pressões seletivas dos ambientes podem ter contribuído para sua diversificação. Adicionalmente, os ciclos glaciais durante o Pleistoceno podem ter alguma relação com mudanças no tamanho populacional das linhagens. A estrutura baseada no loco ligado ao cromossomo Z mostrou boa congruência com a atual taxonomia de espécies. O compartilhamento de haplótipos principalmente nas áreas de maior proximidade entre A. aestiva e A. ochrocephala pode ser um indicativo de introgressão. As incongruências entre genética e plumagem encontrados no presente trabalho ressaltam a necessidade de mais estudos para melhor entender as relações dentro desse complexo de espécies. Sob o ponto de vista da conservação, as linhagens mitocondriais podem ser consideradas como Unidades de Manejo distintas. De um modo geral, o presente estudo contribuiu com mais informações sobre o complexo sul americano de A. aestiva/A. ochrocephala e mostra a importância da utilização de mais amostras e marcadores em estudos evolutivos para uma investigação de padrões filogeográficos e histórias evolutivas de maneira mais ampla / The South American Amazona aestiva/Amazona ochrocephala complex has a broad distribution, ranging from northeast Brazil to the north of Argentina and from the north of South America to the Amazon Basin, respectively. Phylogenetic and phylogeographic studies have shown that these taxa are not reciprocally monophyletic. However, these studies were based only on mitochondrial DNA. Therefore, in the present study we performed a phylogeographic analysis of South American A. aestiva/A. ochrocephala using a multilocus approach. Our database included mitochondrial DNA sequences of COI (512 bp) and ND2 (524 bp) from 189 and 146 individuals, respectively; autosomal nuclear sequences of AMZ-02 (525 bp), AMZ-10 (524 bp) and AMZ-12 (524 bp) from 132, 133 and 132 individuals, respectively; and one intron of a Z chromosome-linked gene (PLAA, 473 bp) from 132 individuals. Mitochondrial data recovered four South American lineages. Even though each lineage groups individuals from both species, the majority of individuals from each lineage belongs to one of the species. Thus, our data showed a clearer tendency to separate individuals from each species than previous studies, but still did not fully agree with current taxonomy. Two new samples clustered in the northern South America lineage, expanding its distribution and revealing incongruence between genetic data and current taxonomy of subspecies of A. ochrocephala. The geographic distribution of lineages matched that of different biomes, suggesting that selective environmental pressures may have contributed to their diversification. Additionally, climatic oscillations during the Pleistocene could have influenced demographic changes of these lineages. The genetic structure based on the Z-linked locus fairly agrees with species taxonomy. The overlap of different mitochondrial lineages mostly occured where the geographic distributions of A. aestiva and A. ochrocephala were closer, suggesting that haplotype sharing could be caused by introgression. The lack of agreement between genetic and plumage data indicated that more studies are needed to solve this question. Regarding conservation, mitochondrial lineages could be considered as distinct Management Units. In sum, the present study contributed to improve the knowledge about the South American A. aestiva/A. ochrocephala complex and highlights the importance of using more samples and markers in evolutionary studies
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Revisão taxonômica do gênero Potamotrygonocestus Brooks & Thorson, 1976 (Eucestoda: Tetraphyllidea) / Taxonomic revision of the genus Potamotrygonocestus Brooks & Thorson, 1976 (Eucestoda: Tetraphyllidea)Luchetti, Natalia da Mata 12 August 2011 (has links)
Membros do gênero Potamotrygonocestus (Eucestoda: Tetraphyllidea: Onchobothriidae) são parasitas exclusivos de raias da família Potamotrygonidae, endêmica da região Neotropical. Atualmente, são reconhecidas 7 espécies nominais para o gênero (P. magdalenensis, P. travassosi,P. amazonensis, P. maurae, P. fitzgeraldae, P. chaoi e P. marajoara), além de duas linhagens não descritas terem sido apontadas na última revisão taxonômica disponível. A taxonomia destes parasitas é tradicionalmente baseada em caracteres morfométricos e sofre com a plasticidade que a estrutura corpórea destes animais apresenta pois acaba dependente da fixação do espécime. Somada à prática comum de basear descrições em um número restrito de espécies coletados em regiões geograficamente isoladas, esta plasticidade corpórea resultou na premissa que estes parasitas apresentam baixa variabilidade morfológica. Neste estudo, foram analisados 1753 espécimes de Potamotrygonocestus, coletados amplamente na América do Sul. A análise dos parâmetros morfométricos tradicionalmente utilizados na taxonomia do gênero não mostrou utilidade na diagnose das espécies, porém os parâmetros discretos observados na morfologia do gancho mostraram-se informativos. Os ganchos são estruturas esclerotizadas cuja forma não depende da fixação do espécime, portanto possuem um enorme potencial para a resolução taxonômica destes parasitas. Baseadas na morfologia do gancho, as espécies de Potamotrygonocestus válidas foram redescritas e 4 novas linhagens foram observadas. Dentre todos os táxons observados, apenas P.chaoi e P. marajoara ainda necessitam o refinamento de sua diagnose, pois não foi possível diferenciá-los através da morfologia do gancho. Assim, uma nova chave de identificação foi proposta para Potamotrygonocestus, baseada nos caracteres discretos dos ganchos. Entre os 32 morfotipos de potamotrigonídeos amostrados neste estudo, em apenas 5 não havia infestação por Potamotrygonocestus. Estes hospedeiros restringem-se as regiões dos rios Madeira e Purus e a P. leopoldi no Xingu. Os padrões de especificidade estrita observados para grupos marinhos que se julga serem próximos a Potamotrygonocestus não se refletem no grupo dulcícola, e inclusive mais de uma espécie do gênero foi encontrada em um mesmo indivíduo hospedeiro, fato até então inédito para o gênero. / The members of the Potamotrygonocestus genus (Eucestoda: Tetraphyllidea: Onchobothriidae) are parasites that infect exclusively the stingrays of the family Potamotrygonidae, which are endemic of the Neotropical region. To date, seven species are recognized for this genus (P. magdalenensis, P. travassosi, P. amazonensis, P. maurae, P. fitzgeraldae, P. chaoi and P.marajoara) and two undescribed lineages were cited in the last taxonomic revision published. The taxonomy of these parasites is traditionally based on morphometric characters and therefore relies on soft tissue structures whose observed morphology is highly dependent on the fixation method used. This, in addition to the use of a restricted number of specimens from distant localities on taxonomic studies, led researchers to believe in a low morphological variation for the genus. In this study, 1753 Potamotrygonocestus specimens were examined from almost all of the South American basins. The traditional morphometric parameters for the genus taxonomy were not useful for species diagnosis, but the discrete parameters from the morphology of the hooks were shown to be informative characters. The hooks are sclerotized structures and its shape is not dependent on the fixation of the specimen, therefore having a great potential to distinguish species. Based on the morphology of the hooks, the Potamotrygonocestus nominal species that were recognized were redescribed and four new lineages were found. Among all the taxa examined, only P. chaoi e P. marajoara still need a detailed diagnosis, because it was not possible to distinguish these two species based on the morphology of the hooks. Based on the data at hand, an inference key for species of Potamotrygonocestus is proposed based on the morphology of the hooks. Among the 32 potamotrygonids morphotypes obtained for this study, only five were not infected by Potamotrygonocestus. These hosts were restricted to the Madeira and Purus basins and for P.leopoldi from the Xingu River. The host-specificity observed for the parasite worms of marine elasmobranchs closely related to Potamotrygonocestus were nor found in this freshwater genus Additionally, more than one species of Potamotrygonocestus were found infecting the same host specimen, an occurrence never noted for this parasite taxon.
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Revisão e análise cladística dos gêneros de Aphilodontinae Silvestri, 1909 (Chilopoda, Geophilomorpha, Geophilidae) / Revision and cladistic analysis of the Aphilodontinae Silvestri, 1909 genera (Chilopoda, Geophilomorpha, Geophilidae)Calvanese, Victor de Carvalho 13 September 2017 (has links)
Geophilomorpha é a mais diversa dentre as cinco ordens de Chilopoda, contando com 1250 espécies em sete famílias e 215 gêneros. Na região neotropical são conhecidos cerca de 320 espécies e 91 gêneros, distribuídos em cinco famílias: Balophilidae, Schendylidae, Oriydae, Mecistocephalidae e Geophilidae. Aphilodontinae atualmente pertence à Geophilidae e possui distribuição na região centro-sul do continente Sul americano e África do Sul. Atualmente conta com quatro gêneros: Aphilodon com 14 espécies, sendo destas, quatro neotropicais e 10 africanas, Mecophilus e Mecistauchenus, endêmicos do Brasil e Philacroterium, sul-africano, os três monotípicos. Neste projeto são abordadas as relações filogenéticas e a taxonomia dos gêneros de Aphilodontinae através de estudo morfológico com base no material-tipo e não tipo, encontrados nas principais coleções miriapodológicas nacionais e internacionais. Treze das dezessete espécies válidas de Aphilodontinae foram examinadas e sete novas espécies são descritas para o Brasil nos estados do Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Para o estudo filogenético, 34 terminais tiveram 54 caracteres morfológicos analisados, sendo 14 obtidos na literatura e 40 testados pela primeira vez. Representantes de 20 espécies de Aphilodontinae foram commparados com no mínimo dois representantes de todas as outras subfamílias de Geophilidae, incluindo Geophilinae, Ribautiinae, Macronicophilinae, Dignathodontinae e Linotaeniinae. Dicellophilus carniolencis, de Mecistocephalidae foi utilizado para enraizamento. A análise filogenética foi realizada no programa T.N.T. sob busca exaustiva (Comando IP) com pesagem igualitária. A otimização realizada no software Winclada foi baseada na não ambiguidade de estado entre terminais. Como resultado recuperamos uma única árvore mais parcimoniosa, com 119 passos. Os resultados de nossa análise mostram uma nova disposição dos táxons em Aphilodontinae, onde: 1- Geoperingueyia (Geophilidae) deve ser transferido para Aphilodontinae. 2- Mecistauchenus e Mecophilus são sinônimos juniores de Aphilodon. 3- As espécies africanas de Aphilodon são relacionadas a espécie-tipo de Philacroterium, e, portanto, transferidas. Com base em nossos resultados fornecemos chaves de identificação para as subfamílias de Geophilidae, para os gêneros de Aphilodontinae e suas espécies, uma nova organização taxonômica para Aphilodontinae, assim como mapas de distribuição das espécies da subfamília / Geophilomorpha is the most diverse of the five orders of Chilopoda, counting on 1250 species in seven families and 215 genera. For the Neotropical region about 320 species are known, 91 genera in five families: Balophilidae, Schendylidae, Oriydae, Mecistocephalidae e Geophilidae. Aphilodontinae is currently a member of the Geophilidae and has a distribution in the south-central region of the South American continent and South Africa. It currently has four genera: Aphilodon with 14 species, four Neotropical and 10 African, Mecophilus and Mecistauchenus, endemic to Brazil and Philacroterium, South African, the three monotypic. In this project we discuss the phylogenetic relationships and the taxonomy of Aphilodontinae genera through a morphological study based on the type and non-type material found in the main national and international miriapodological collections. Thirteen of the seventeen valid species of Aphilodontinae were examined and seven new species are described for Brazil in the states of Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro and Minas Gerais. For the phylogenetic study, 34 terminals had 54 morphological characters analyzed, of which 14 were obtained in the literature and 40 were tested for the first time. Representatives of 20 species of Aphilodontinae were compared with at least two representatives of all other subfamilies of Geophilidae, including Geophilinae, Ribautiinae, Macronicophilinae, Dignathodontinae and Linotaeniinae. Dicellophilus carniolencis, from Mecistocephalidae was used for rooting. The phylogenetic analysis was performed in the TNT program under exhaustive search (IP Command) with egalitarian weighing. The optimization performed in the Winclada software was based on the unambiguous state between terminals. As a result, we recovered a single more parsimonious tree, with 119 steps. The results of our analysis show a new arrangement of the taxa in Aphilodontinae, where: 1- Geoperingueyia (Geophilidae) should be transferred into Aphilodontinae. 2- Mecistauchenus and Mecophilus are junior synonyms of Aphilodon. 3 - The African species of Aphilodon are related to species-type of Philacroterium, and, therefore, are transferred. Based on our results we provided identification keys for the subfamilies of Geophilidae, for the genera of Aphilodontinae and their species, a new taxonomic organization for Aphilodontinae, as well as distribution maps of the subfamily species
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