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Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoniCAVALCANTI, Marília Gabriela dos Santos 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O ciclo do Schistosoma mansoni depende da existência de hospedeiros intermediários que no
Brasil são caramujos do gênero Biomphalaria. Em muitas espécies de invertebrados sabe-se
que os hemócitos e fatores humorais da hemolinfa são responsáveis pela defesa imunológica
contra patógenos, que efetivamente podem impedir ou limitar uma espécie de funcionar como
vetor competente. Sabendo-se que o B. glabrata demonstra maior suscetibilidade ao S.
mansoni em relação ao B. straminea, o presente estudo teve como objetivo elucidar as bases
celulares do sistema de defesa dos caramujos das espécies B. glabrata e B. straminea. Para a
avaliação morfológica dos hemócitos nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S.
mansoni, foi utilizada a microscopia óptica, de interferência diferencial e microscopia eletrônica
de transmissão. Na caracterização dos hemócitos através de lectinas (UEA-1, DBA, LCA, BS-I e
WGA) conjugadas a FITC, foi utilizado o microscópio confocal a laser. Foi realizado também a
avaliação cinética diferencial das células nas condições sadios e infectados pelos miracídios de
S. mansoni, utilizando hemocitômetro nos tempos de 2h, 15 e 30d. Neste trabalho foi
identificado cinco tipos celulares na hemolinfa das duas espécies: células blásticas, granulócitos
e hialinócitos do tipo I, II e III. As células blásticas se mostram esféricas com núcleo grande
localizado centralmente, em B. straminea infectados estas células não apresentaram muitas
modificações morfológicas, porém em B. glabrata este tipo celular passou a apresentar
alterações no formato da célula. Os granulócitos apresentaram-se com vários grânulos
eletrodensos. Em B. glabrata infectados estas células não se mostraram com alterações
morfológicas, porém, em B. straminea foi possível identificar liberação de grânulos. O hialinócito
do tipo I foi o tipo celular mais encontrado na hemolinfa de ambas as espécies, tais células são
polimórficas e apresentam muitas projeções citoplasmáticas. Estas células em caramujos
infectados apresentaram-se com maior adesão celular e maior quantidade de grânulos de
glicogênio. Nos hialinócitos do tipo I em B. straminea, não identificamos adesão celular, e assim
como B. glabrata, passaram a apresentar mais projeções citoplasmáticas após infecção. Os
hialinócitos do tipo II e III são células ovais e geralmente apresentam coloração homogênea.
Estes tipos celulares apresentaram poucas alterações morfológicas após a infecção nas duas
espécies estudadas. Em relação à marcação com lectinas foi evidenciado um aumento na
marcação após a infecção em quase todos os hemócitos de B. glabrata e B. straminea. Na
avaliação da dinâmica hemocitária em B. glabrata foram identificadas variações significantes
em três dos cinco tipos celulares: células blásticas, granulócito e hialinócito I. Os mesmos
resultados foram encontrados em B. straminea. Neste trabalho foi realizada a caracterização e
padronização dos hemócitos de B. glabrata e B. straminea, sadios e infectados com miracídios
de S. mansoni. Desta forma, o presente estudo possibilitou um melhor entendimento sobre o
papel dessas células no processo de defesa contra o S. mansoni e sugere uma relação da
resposta imune celular na suscetibilidade ou não ao Trematóide
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