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Alterações celulares e variações comportamentais de caramujos do gênero Biomphalaria hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni / Cellular alterations and behaviour variations of snails of the Biomphalaria intermediate hosts of the Schistosoma mansoniCoelho, João Rodrigues January 2004 (has links)
COELHO, João Rodrigues. Alterações celulares e variações comportamentais de caramujos do gênero Biomphalaria hospedeiros intermediários do Schistosoma mansoni. 2004. 65 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-21T14:02:31Z
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Previous issue date: 2004 / Schistosomiasis is one illnesses that in Brazil still is a serious problem of public health. Ambient, mannering and immunological alterations occured in its intermediate hosts can predict the success or not of one infection. The alterations that occured during the development of an infection involve internal and external factors on the molusc. Among the interns the cellular alterations (hemocytes) and humoral (serum) have been sufficiently studied. In relation to external the temperature was one of the factors chosen for us to evaluate its importance in the relation snail-parasite, mainly because almost the totality of the works approaching this subject dates of the fifty decade. This work had as objective study the resistance and susceptibility of snails of the genus Biomphalaria ahead of the S. Mansoni infection in front of endogenous and exogens factors. Hemocytes of B. glabrata had been gotten according to praised technique and evaluated about its fagocitary capacity, using the technique of reduction of the MTT, being its values quantified for absorbancy 570mm. B. glabrata snailswere also infected in the temperatures of 15oC, 20oC and 30oC and analyzed about the elimination of cercaries to the 30 and 60 days after-infection (DPI). In another experiment, a group of B. tenagophila (CF) - susceptible, received serum from B. tenagophila (Taim) - resistant, being later infected by the S. mansoni and observed about the alteration of the resistance level. Our results show that the behavior of the hemocytes about its fagocitary activity presented significant values between B. glabrata groups not infected in its compared basal state with the not infected and cooled group, as also the same groups when activated by zimozan. Another gotten data shows that the reduction of the temperature influences in the infection development with significant differences (p<0,05) between 15oC and 30oC. We also observe that the serum transference conferred an increase in the number of resistant snails originally susceptible around 50% in comparison to the group not immunized (p<0.05). The extrapolation of these data can take to one better understanding of schistosomiasis on the epidemiologist point of view. The results gotten allow us to conclude that the fagocitary activity of the hemocytes of B. glabrata is influenced by the temperature, as also that the transference of serum of B. tenagophila resistant for B. tenagophila susceptible, increased the resistance of this last one. Finally, we can also affirm that the temperature influences directly in the capacity of infection of B. glabrata by the S. mansoni. / A esquistossomose é uma doença que no Brasil ainda é um sério problema de saúde pública. Alterações ambientais, comportamentais e imunológicas ocorridas nos seus hospedeiros intermediários podem predizer o sucesso ou não de uma infecção. As alterações ocorridas durante o desenvolvimento de uma infecção envolvem fatores internos e externos ao molusco. Dentre os internos as alterações celulares (hemócitos) e humorais (soro) têm sido bastante estudadas. Em relação aos externos a temperatura foi um dos fatores por nós escolhido para se avaliar a sua importância na relação molusco-parasito, principalmente porque a quase totalidade dos trabalhos abordando este assunto data da década de 50. Este trabalho teve como objetivo estudar a resistência ou susceptibilidade de moluscos do gênero Biomphalaria frente à infecção pelo S. mansoni diante de fatores endógenos e exógenos. Hemócitos de B. glabrata foram obtidos conforme técnica preconizada e avaliados quanto a sua capacidade fagocitária, utilizando a técnica de redução do MTT, um sal de formazan, sendo seus valores quantificados por absorbância a 570 nm. Caramujos B. glabrata foram também infectados nas temperaturas de 15oC, 20oC e 30oC e analisados quanto à eliminação de cercarias aos 30 e 60 dias pós-infecção (DPI). Em outro experimento, um grupo de B. tenagophila (CF)- susceptível, recebeu soro de B. tenagophila (Taim) - resistente, sendo posteriormente infectados pelo S. mansoni e observados quanto à alteração do nível de resistência. Nossos resultados mostram que o comportamento dos hemócitos quanto a sua atividade fagocitária apresentou diferença significativa entre os grupos B. glabrata não infectado no seu estado basal comparado com o grupo não infectado e resfriado, como também os mesmos grupos quando ativados pelo zymozan. Um outro dado obtido mostra que a diminuição da temperatura influencia no desenvolvimento da infecção com diferenças significativas (p<0,05) entre 15oC e 30oC. Observamos também que a transferência de soro conferiu um aumento no número de caramujos resistentes originalmente susceptíveis em torno de 50% em comparação ao grupo não imunizado (p<0.05). A extrapolação destes dados pode levar a um melhor entendimento da esquistossomose sobre o ponto de vista epidemiológico. Os resultados obtidos nos permitem concluir que a atividade fagocitária dos hemócitos de B. glabrata é influenciada pela temperatura, e que esta influi diretamente na capacidade de infecção de B. glabrata pelo S. mansoni. Observamos também que a transferência de soro de B. tenagophila resistente para B. tenagophila susceptível, aumentou a resistência desta última ao Schistosoma mansoni
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Avaliação do perfil lipídico e proteico e caracterização dos hemócitos da hemolinfa de aranha marrom (Loxosceles intermedia)Bednaski, Aline Viana 18 July 2013 (has links)
Resumo: No Paraná, ocorrem apenas quatro espécies de aranhas do gênero Loxosceles: L. gaucho, L. laeta, L. hirsuta e L. intermedia, sendo essa ultima espécie a mais abundante em Curitiba-PR e região metropolitana. Essas aranhas também são conhecidas como aranhas-marrons devido a sua coloração que varia de marrom claro a marrom escuro. Atualmente, acidentes com aranha-marrom é um problema de saúde publica devido aos inúmeros casos de envenenamento. O veneno dessas aranhas já foi caracterizado e diversas toxinas foram estudadas. Contudo, a hemolinfa de Loxosceles nunca foi pesquisada e de forma geral a hemolinfa de artrópodes é pouco investigada. Hemolinfa de diferentes animais tem sido alvo de estudos que envolvem diversas aplicações biotecnológicas, tais inibição de proteases e aplicação dos peptídeos antimicrobianos nas áreas médicas. Portanto, esse trabalho teve como objetivo determinar as características bioquímicas e biológicas da hemolinfa da aranha-marrom L. intermedia. A hemolinfa de L. intermedia apresentou um perfil proteico com amplo espectro de proteínas. O componente proteico mais representativo foi identificado na região de 66 kDa. Alguns autores mostraram que essa região refere-se às subunidades de hemocianina, que é a proteína mais abundante na hemolinfa dos artrópodes. Além disso, o perfil proteico apresentou outras duas bandas bem características da hemolinfa de outros artrópodes em 116 e 97 kDa. O perfil em gel 2D revelou que as proteínas totais da hemolinfa de L. intermedia estão distribuídas principalmente na faixa de pH ácido e neutro. A análise lipídica da hemolinfa foi realizada através de HPTLC e foram identificados fosfolipídios como fosfatidilcolina, fosfatidil-inositol e fostatidiletanolamina. Os esteróis identificados nesse trabalho foram colesterol, ergosterol e triacilglicerol; e não foram identificados glicolipídios. O perfil de glicosilação proteica foi avaliado através de Lectin Blot e as proteínas totais da hemolinfa de L. intermedia apresentaram resíduos de alta manose e N-acetilglucosamina. Não foram identificados resíduos de ácido siálico, corroborando com dados de glicosilação de toxinas do veneno dessa mesma aranha. Através de microscopia de luz foram identificados pró-hemócitos, que são células precursoras dos outros tipos celulares. Também foi constatada a presença de plasmatócitos e granulócitos, que são células envolvidas na imunidade inata, realizando fagocitose, nodulação, encapsulação e melanização. Esse trabalho foi o primeiro a estudar a hemolinfa da aranha-marrom caracterizando o perfil proteico, lipídico e de glicosilação de seus componentes. Além disso, a fração celular também foi investigada e diferentes hemócitos identificados. Dessa forma esse estudo inicia uma nova linha de pesquisa no estudo de Loxosceles, ampliando o conhecimento e as fontes naturais de moléculas bioativas com potenciais biotecnológicos.
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Hemócitos da aranha Lasiodora sp (Araneae: Theraphosidae) : ultracaracterização e purificação de inibidor de serino proteasesSoares, Tatiana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os artrópodes se protegem das infecções através da imunidade inata, dividida em
reações celular e humoral. As células do sangue de invertebrados, os hemócitos, são
identificadas com base na morfologia, ultraestrutura e função fisiológica. Sendo a
fagocitose de corpos estranhos, como microorganismos, uma das funções celulares
desempenhadas pelos hemócitos durante a imunidade inata; enquanto que a defesa
humoral geralmente envolve componentes liberados pelos hemócitos, incluindo os
peptídeos antimicrobianos, proteases e inibidores de proteases. Os últimos
desempenham um papel importante como moduladores de vários processos biológicos,
em especial, a ativação da fenoloxidase e coagulação. A aranha brasileira Lasiodora sp,
amplamente distribuída na Região Nordeste do Brasil, é conhecida pelo nome trivial de
caranguejeira. Estes animais têm mais tempo de vida do que os outros artrópodes e esta
longevidade pode ser atrubuída aos hemócitos e suas funções (imunidade inata). A
maioria dos estudos de caracterização funcional e bioquímica de hemócitos de
artrópodes foram realizados em insetos, com uma limitada literatura sobre outros
grupos. O presente estudo relata, pela primeira vez, o isolamento e caracterização de
inibidor de elastase de neutrófilos humanos presente nos hemócitos de Lasiodora sp
(EILaH, do inglês Elastase Inhibitor of Lasiodora sp Hemocytes ) e a caracterização dos
hemócitos quanto a morfologia e função fagocitária. EILaH foi purificado por
cromatografia de afinidade em coluna de tripsina-sepharose seguida por cromatografia
de fase reversa. Eletroforese em gel de poliacrilamida em presença de sulfato sódico de
dodecila reveleou a massa molecular de 8 kDa e espectrometria de massa (MALDITOF)
revelou a massa molecular de 8274 Da. A seqüência amino terminal determinada
foi LPCP(F)PYQQELTC e a constante de inibição (Ki) para elastase de neutrófilos
humanos foi 0,32 nM. Seis tipos celulares de hemócitos foram determinados e
caracterizados quanto a presença de atividade fagocítica in vivo e in vitro. O estudo
contribui para a caracterização inédita do gênero e para a elucidação do papel
bioquímico de inibidores de proteases em hemócitos de aranhas
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Caracterização da resposta imunológica de Aedes aegypti e Culex quinquefasciatus à infecção pelo sorotipo 1 do Dengue vírus / Characterization of immune response of Aedes aegypti and Culex quinquefasciatus to infection by Dengue virus serotype 1Gonçalves, Gabriel Gazzoni Araújo January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / Fundação OSwaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / Os insetos podem atuar como pragas agrícolas e vetores de patógenos causadores de doenças ao homem e outros animais. Investigações a respeito do sistema imunológico de Ae. aegypti e Cx. quinquefasciatus poderão contribuir para o desenvolvimento de métodos de controle das doenças veiculadas por estes insetos, principalmente a dengue, enfermidade causadora de sério problema de saúde pública no mundo. Apesar de Ae. aegypti ser a única espécie vetora confirmada na transmissão do vírus Dengue no Brasil, considera-se também importante um melhor entendimento dos mecanismos imunológicos de Cx. quinquefasciatus tido como refratário ao vírus. Neste estudo foram utilizadas linhagens de Ae. aegypti e Cx. quinquefasciatus mantidas no Insetário do Departamento de Entomologia do CPqAM/FIOCRUZ. Três grupos experimentais de fêmeas com 10 dias de idade foram formados para cada espécie. Grupo I, composto por fêmeas alimentadas com solução sacarose (10 por cento); grupo II, fêmeas alimentadas com sangue limpo e grupo III, fêmeas alimentadas com sangue infectado com o sorotipo DENV-1. De cada grupo foram obtidos hemolinfa, glândula salivar, intestino médio e corpo gorduroso para avaliação da expressão dos antimicrobianos defensina e transferrina. Essa avaliação foi realizada através de PCR em Tempo Real utilizando o kit QuantiFast SYBR Green - One-Step qRT-PCR. A avaliação da hemodinâmica foi realizada utilizando 10 microlitros de hemolinfa de cada grupo, através da contagem das células em câmara de Neubauer. Nossos resultados demonstraram que o Cx. quinquefasciatus tem um maior aumento da expressão de defensina e um maior número total de hemócitos quando infectados com DENV-1 em relação ao Ae. aegypti e a transferrina teve sua expressão alterada somente no Ae. aegypti. Em ambas as espécies estudadas, apenas a alimentação sanguínea não interfere na produção de hemócitos ou quanto na indução de defensina e transferrina. Esses dados sugerem que fêmeas de Cx. quinquefasciatus parecem apresentar uma resposta imune celular e humoral mais intensa do que Ae. aegypti quando infectados com DENV-1
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Ultra-estrutura dos hemócitos de Aedes aegypti (Linnaeus, 1762) (Diptera, Culicidae) / Hemocytes ultrastructure of Aedes aegyptiAraújo, Helena Rocha Côrrea de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Made available in DSpace on 2016-07-05T22:16:55Z (GMT). No. of bitstreams: 3
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Previous issue date: 2009 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães. Recife, PE, Brasil / O sucesso dos insetos em explorar diversos ambientes é devido, em grande parte, à habilidade em se defender contra patógenos e parasitas. Nos insetos, os principais mecanismos de defesa são desempenhados pelos hemócitos. A classificação dos tipos de hemócitos presentes na hemolinfa ainda é bastante controversa. A biodiversidade desses organismos tem proporcionado modelos importantes para o estudo de suas estratégias antimicrobianas, as quais podem fornecer informações relevantes para o combate a diversas doenças, bem como para o estudo da imunologia geral. O objetivo do presente estudo foi caracterizar a resposta imune celular de Aedes aegypti sob o ponto de vista morfológico, funcional e ultra-estrutural através da microscopia óptica e eletrônica de transmissão. Em nossos estudos identificamos seis tipos morfológicos de hemócitos circulantes na hemolinfa de Ae. aegypti através da microscopia de luz, eletrônica de transmissão e contraste de interferência diferencial, são eles: prohemócitos, adipohemócitos, granulócitos, plasmatócitos, oenocitóides e trombocitóides. Os prohemócitos foram as menores células encontradas na hemolinfa. Sua principal característica é a presença de um citoplasma ocupando uma pequena área em torno do núcleo. Os adipohemócitos foram os mais abundantes tipos celulares presentes e exibiam grandes inclusões lipídicas preenchendo praticamente todo o citoplasma. Os granulócitos possuem um citoplasma contendo diversos grânulos elétron-densos. Os plasmatócitos exibiram morfologia bastante polimórfica e diversos filopódios e pseudópodes. Os oenocitóides possuem citoplasma homogêneo com poucas organelas. Os trombocitóides são raros e possuem características similares aos oenocitóides com organelas pouco desenvolvidas. Os hemócitos responsáveis pela resposta imune contra partículas de látex conjugadas a FITC foram identificados através da microscopia laser confocal, assim como as lectinas que marcam os hemócitos. Os granulócitos foram as únicas células envolvidas na fagocitose de alvos abióticos in vitro e in vivo. As lectinas BSI, ConA, HPA, LCA, PNA, UEA e WGA marcaram os hemócitos com variações na intensidade. A WFA e LPL não marcaram hemócitos de Ae. aegypti (AU).
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Caracterização hemocitária de uma linhagem resistente de Biomphalaria straminea (Dunker, 1848) exposta a Schistosoma mansoni Sambon, 1907Silva, Thatiane Cristina Barros da January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil / A esquistossomose mansônica ainda constitui um grave problema de saúde pública no Brasil e, portanto, o conhecimento dos diversos aspectos da interação Schistosoma mansoni-Biomphalaria, são pertinentes e relevantes como subsídios à medidas de controle e prevenção desta parasitose. Estudos in vitro têm mostrado que a suscetibilidade dos hospedeiros intermediários de S. mansoni, Biomphalaria straminea e Biomphalaria glabrata está relacionado à presença de lectinas. Importante transmissor da Esquistossomose no Brasil, B. straminea apresenta baixos índices de infecção em condições experimentais. Apesar disto, existem poucos estudos a respeito das características morfológicas e do comportamento in vitro dos hemócitos deste molusco frente à infecção por S. mansoni. Com o objetivo de caracterizar a resposta hemocitária de B. straminea (cepa Souza-PB) expostas a miracídios de S. mansoni, os moluscos foram expostos em massa e expostos individualmente a cinco miracídios. Exemplares de B. glabrata foram utilizadas como controle positivo. A hemolinfa foi coletada, corada em Azul de Tripan e os hemócitos foram contados em câmara de Neubauer. Alguns hemócitos foram colocados em placa de cultura para observação da interação das células com os parasitos e outros foram submetidos à marcação por lectinas fluoresceinadas de Griffonia simplicifolia e Lens culinaris conjugadas a FITC. As imagens foram obtidas e gravadas através de microscópio AxioObserver e câmera McR5 Zeiss. Os moluscos expostos em massa foram sacrificados logo após a penetração inicial do parasito (0 minuto), 24, 48, 72 horas e 30 dias após exposição (dpe)
Moluscos expostos a cinco miracídios foram mortos após 0, 15, 30 e 45 minutos de exposição. Os órgãos foram fixados em formalina Millonig de Carson, incluídos em parafina e corados em HE. Após a exposição em massa verificou-se um aumento de 496,37% de células na hemolinfa de B. straminea e de 230,29% na hemolinfa de B. glabrata logo após a penetração dos miracídios. Na exposição por cinco miracídios houve um aumento de 78,14% de células na hemolinfa de B. straminea e de 36,36% na hemolinfa de B. glabrata logo após a penetração dos miracídios. A maioria das células encontradas na hemolinfa eram células blásticas e seu diâmetro foi em torno de 6\03BCm para B. straminea e 7\03BCm para B. glabrata. Hemócitos de B. straminea exibiram marcação mais intensa para lectina de G. simplicifolia nos tempos iniciais após a exposição, enquanto que aos 30 dias dpe as células estavam mais positivas para L. culinaris. Na análise histológica dos tempos iniciais, não foram observadas reações celulares nem parasitos mortos nos tecidos de ambos os hospedeiros. Entretanto, B. glabrata apresentou esporocistos secundários na região da massa cefalopediosa aos 30 dias após a infecção. Concluímos que a resistência de B. straminea está associada a modulação de lectinas expressas nos hemócitos. Além do mais, verificamos que as células blásticas, as células precursoras de outros hemócitos, são as mais abundantes nos dois hospedeiros estudados / Schistosomiasis still remain as an important parasitic disease under the public health point of view. Thus, studies that involve the interaction between Schistosoma mansoni-Biomphalaria are pertinent and useful to the disease prevention and control. In vitro studies have shown that the susceptibility of Biomphalaria straminea and Biomphalaria glabrata, intermediate hosts of Schistosoma mansoni, is related to the presence of lectins. As an important carrier of schistosomiasis in Brazil, B. straminea presents low infection rates under laboratory conditions. Despite of that, there are few studies regarding the morphological features and in vitro behavior of this mollusc's haemocytes challenged by S. mansoni miracidia. For this purpose, we analyzed the haemocyte response of B. straminea (Sousa \2013 PB strain) challenged by the parasite, so the molluscs were put under mass exposure and individual exposure to five miracidia. B. glabrata molluscs were used as positive controls. The molluscs had their haemolymph drawn, the haemocytes were stained in Trypan Blue and counted in Neubauer chamber. Some haemocytes were put into cell culture plates in order to observe the interaction between the cells and the parasites and other cells were stained by FITC conjugated lectins from Griffonia simplicifolia and Lens culinaris. The images and films were made at the microscope AxioObserver with McR5 camera from Zeiss. The mass exposed molluscs were killed at 0 minutes (first penetration of the miracidia), 24, 48, 72 hours and 30 days after exposure (dae) and the five miracidia exposed molluscs were killed after 0, 15, 30 and 45 minutes
The organs were fixed in Carsons's Millonig Formalin, embedded in paraffin and stained with Hematoxylin and Eosin. After mass exposure, an increase of 496,37% in the haemolymph cells from B. straminea and an increase of 230,29% in the haemolymph cells from B. glabrata right after the miracidia penetration was observed. Most cells observed were blast cells and their diameter was 6\03BCm for B. straminea and 7\03BCm for B. glabrata. In the histological analysis of the earlier times, there were no cell reactions nor dead parasites found as the result of the exposure in both hosts tissues. Whereas at 30 dae B. glabrata shown parasites in its cephalopedal region. B. straminea haemocytes showed an intense staining for G. simplicifolia at the initial times of the exposure whereas 30 dae the cells were positive for L. culinaris lectin. Our conclusion is that B. straminea resistance to S. mansoni is associated with lectin modulation expressed by haemocytes and the fast response to miracidial penetration. Furthermore, we have seen that blast cells, precursor cells that origin other types of haemocytes, are more plentiful among both hosts studied
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Avaliação do efeito de microalgas nocivas e ficotoxinas em hemócitos de ostras do pacífico Crassostrea gigasMello, Danielle Ferraz January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Bioquímica, Florianópolis, 2012 / Made available in DSpace on 2012-10-26T10:37:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1
303237.pdf: 795654 bytes, checksum: 51c290dfa1f1196596076c3cf3bbc212 (MD5) / Os hemócitos são responsáveis por mediar uma série de reações imunológicas essenciais para a sobrevivência de bivalves. Dentre os vários fatores de estresse ambientais os quais os bivalves estão sujeitos, pode-se citar as florações de algas nocivas (FANs) que devido ao aumento abrupto de sua biomassa e produção de ficotoxinas, causam grandes prejuízos aos ecossistemas costeiros. O impacto dessas algas nocivas e suas ficotoxinas no sistema imune dos bivalves são, porém muito pouco conhecidos ainda. Para melhor compreender os possíveis efeitos dessas microalgas e suas toxinas no sistema imune de bivalves, hemócitos da ostra Crassostrea gigas foram expostos in vitro à microalga Alexandrium minutum, aos produtos extracelulares (PECs) da microalga Heterosigma akashiwo e às neurotoxinas purificadas saxitoxina (STX) e brevetoxina (PbTx-2). Foram então analisados alguns parâmetros celulares e a expressão quantitativa (qPCR) de 11 genes associados aos sistemas imunológico, antioxidante, de estresse e de biotransformação. Os resultados mostraram que apesar da viabilidade e a complexidade dos hemócitos se manterem inalteradas após incubação com A. minutum (1:6, alga/hemócito) ou com sua toxina STX (0,0375 µg/L), a capacidade fagocítica fagocitose e produção de espécies reativas de oxigênio foram prejudicadas em ambos os tratamentos (30 % e ? 38 % menores, respectivamente). Houve ainda, um aumento do tamanho dos hemócitos granulares (33 %) incubados apenas com as microalgas. Por outro lado, os hemócitos das ostras incubados com os PECs de H. akashiwo, microalga supostamente produtora de brevetoxinas (PbTxs) ou com diferentes concentrações de PbTx-2 (3 a 1.000 µg/L) também não tiveram sua viabilidade alterada. Além disso, as maiores concentrações de PbTx-2 testadas (300 e 1.000 µg/L) também não foram capazes de induzir a apoptose nos hemócitos. As análises de expressão gênica revelaram um aumento no número de transcritos da citocina IL-17 (4,5x) após 4 h de exposição à A. minutum, assim como, após exposição apenas à STX, da chaperona Hsp70 (2x) e do peptídeo antimicrobiano defensina (Defh2) (7x). Por outro lado, hemócitos incubados com a STX apresentaram também uma diminuição nos níveis de transcritos da IL-17 (10x) e de uma isoforma de citocromo P450 (CYP356A1) (3,6x). Com relação à PbTx-2 (1.000 µg/L) houve um aumento no número de transcritos da Hsp70 (2,4x) e do CYP356A1 (2x) e uma tendência a maiores valores para o gene que codifica a fatty acid binding protein (FABP) (2,8x). Em conjunto, estes resultados sugerem que a STX em geral promove uma imunosupressão dos hemócitos de ostras, enquanto que a PbTx-2 estimula a expressão de genes associados a respostas de estresse e detoxificação, mas não de genes associados aos sistemas imune e antioxidante. Os resultados claramente demonstram que as ficotoxinas apresentam efeitos específicos e interferem com a expressão gênica de hemócitos sendo, portanto, potencialmente tóxicas para bivalves.
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Caracterização celular de hemócitos e análise proteômica e lipidômica da hemolinfa de aranha-marrom (Loxosceles intermedia)Bednaski, Aline Viana January 2017 (has links)
Orientador : Profª. Drª. Andrea Senff-Ribeiro / Coorientador : Profª. Drª. Olga Meiri Chaim / Coorientador : Prof. Dr. Silvio Sanches Veiga / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e Molecular. Defesa: Curitiba, 17/02/2017 / Inclui referências : f. 102-115 / Área de concentração / Resumo: As aranhas do gênero Loxosceles (aranhas-marrons) são responsáveis pela maioria dos acidentes envolvendo animais peçonhentos em Curitiba e região metropolitana, sendo consideradas um problema de saúde pública. O veneno dessas aranhas tem sido amplamente estudado e diversos grupos de pesquisa têm investido na caracterização de suas toxinas. Entretanto, a literatura referente à hemolinfa dessas aranhas é bastante restrita: o único artigo existente foi publicado pelo nosso grupo em 2015. Baseado na premissa de que o conhecimento dos conteúdos celular, lipídico e protéico podem fornecer informações importantes sobre a toxinologia e sobre moléculas bioativas, o objetivo deste trabalho foi a caracterização bioquímica e celular da hemolinfa de L. intermedia, bem como analisar potenciais atividades biológicas da hemolinfa e suas moléculas. O perfil proteico da hemolinfa de L. intermedia em eletroforese (SDS-PAGE) uni e bidimensional revelou a presença de proteínas e peptídeos com massas variando de 20 a 200 kDa. As proteínas da hemolinfa apresentaram os resíduos de glicosilação: galactose ? (1,4) N-acetilglucosamina e alta manose. Por meio de espectrometria de massas foi verificado que os lipídios predominantes na hemolinfa são a fosfatidilcolina e a fosfatidiletanolamina. Quanto à fração celular da hemolinfa, quatro tipos de hemócitos foram identificados: os pró-hemócitos, os plasmatócitos, os adipohemócitos e os granulócitos. A atividade esfingomielinásica da toxina recombinante fosfolipase-D de L. intermedia (LiRecDT1) foi reduzida em 70% na presença da hemolinfa, contudo não foi encontrado um inibidor específico para essa enzima, sugerindo que essa redução tenha sido decorrente da dificuldade da toxina em encontrar seu substrato preferencial. O ensaio de imunodetecção indicou na hemolinfa a presença de uma proteína de aproximadamente 36 kDA com epítopo similar ao da toxina LiRecDT1, mas a hemolinfa não apresentou toxicidade para camundongos nas concentrações testadas. O cultivo primário dos hemócitos foi realizado em meio Sf-900-III SFM contendo 250 ?g/ml de gentamicina e 10% de soro (SFB). Verificou-se que a incubação dos hemócitos com veneno de L. intermedia e com a toxina loxoscélica recombinante LiRecDT1 não alterou as características morfológicas das células em microscopia optica, sugerindo ausência de processos de apoptose ou necrose. Dificuldades metodológicas não permitiram a caraterização dos hemócitos por microscopia eletrônica de transmissão. O estudo de proteômica (shotgun) não identificou inibidores de proteases ou de outras enzimas presentes no veneno; e grande parte das identificações foram relacionadas a proteínas estruturais e à hemocianina. Os experimentos de citometria de fluxo utilizando a sonda fluorescente Mitotracker permitiram a separação eficiente das populações de pró-hemócitos e plasmatócitos, contudo havia granulócitos nas duas amostras isoladas. Os ensaios de atividade antimicrobiana de peptídeos presentes na hemolinfa isolados por HPLC não evidenciou a inibição do crescimento dos microrganismos Candida albicans, Escherichia coli e Staphylococcus aureus. A hemolinfa é uma amostra biológica muito rica que deve continuar a ser investigada, contudo as dificuldades de estudá-la estão relacionadas com o baixo rendimento da coleta da amostra e a grande complexidade bioquímica do seu conteúdo (celular e proteica). Palavras-chaves: hemolinfa, L. intermedia, hemócitos, antimicrobiano, cultivo primário, inibidores, citometria. / Abstract: Loxosceles genus spiders (Brown spiders) are responsible for most of the accidents involving venomous animals in Curitiba and metropolitan region and for this reason they are considered a public health problem. The venom from these spiders has been widely studied and several research groups have been focused in the characterization of the toxins. However, the literature on the hemolymph from these spiders is rather restricted: the only article was published by our group in 2015. Based on the premise that knowledge of the cellular, lipidic and proteic contents can provide important information about toxinology and bioactive molecules, the aim of this work was biochemical and cellular characterization from L. intermedia hemolymph as well as to analyze potential biological activities present in this hemolymphand yours molecules. The protein from hemolpymph of L. intermedia hemolymph in one and two-dimensional SDS-PAGE revealed the presence of proteins and peptides with molecular mass varying from 20 to 200 kDa. The protein from hemolymph presented glycosylation: galactose ? (1,4) N-acetylglucosamine and high mannose. By means of mass spectrometry analysis was verified the lipidic predominance in the hemolymph are phosphatidylcholine and phosphatidylethanolamine. In relation to the hemolymph cellular fraction four types of hemocytes were identified: pro-hemocytes, plasmatocytes, adipohemocytes and granulocytes. The sphingomyelinase activity of L. intermedia recombinase phospholipase-D (LiRecDT1) was decreased 70% In the presence of hemolymph, however, no specific inhibitor to this enzyme was found, suggesting that this reduction was related to difficulty of the toxin to find your preferential substrate. The immunodetection assay indicated there are in the hemolymph a protein with nearly 36 kDa with epitope resembling LiRecDT1, but this protein showed no toxicity to mice at the concentrations tested. The primary culture of hemocytes was done in Sf-900-III SFM medium plus 250 ?g /ml gentamycin and 10% FBS. It was found that the incubation venom from L. intermedia and toxin LiRecDT1with hemocytes did not present morphological alterations in these cells analyzed by optical microscopy, indicated no apoptosis or necrosis. Methodological difficulties did not allow the hemocytes to be characterization by transmission electron microscopy. In proteomic (shotgun) analysis no protease inhibitors or other enzymes present in the venom; and the most of identification were related to structural proteins and hemocyanin. The experiments of flow citometry with MitoTracker probe labeling resulted in the efficient isolation of prohemocytes and plasmatocytes, however there was granulocytes in both of samples isolated. The antimicrobial activity assays of peptides present in hemolymph isolated by HPLC did no show isolated activity against Candida albicans, Escherichia coli and Staphylococcus aureus. Hemolymph is a very rich biological sample that needs to be investigated more thoroughly, but the difficulties of studying it are related to the low amount of sample (cellular and protein). Key-words: Hemolymph, L. intermedia, hemocytes, antimicrobial, primary culture, inhibitors, cytometry.
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Caracterização dos hemócitos de Biomphalaria glabrata e Biomphalaria straminea sadios e infectados por Schistosoma mansoniCAVALCANTI, Marília Gabriela dos Santos 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O ciclo do Schistosoma mansoni depende da existência de hospedeiros intermediários que no
Brasil são caramujos do gênero Biomphalaria. Em muitas espécies de invertebrados sabe-se
que os hemócitos e fatores humorais da hemolinfa são responsáveis pela defesa imunológica
contra patógenos, que efetivamente podem impedir ou limitar uma espécie de funcionar como
vetor competente. Sabendo-se que o B. glabrata demonstra maior suscetibilidade ao S.
mansoni em relação ao B. straminea, o presente estudo teve como objetivo elucidar as bases
celulares do sistema de defesa dos caramujos das espécies B. glabrata e B. straminea. Para a
avaliação morfológica dos hemócitos nas condições sadios e infectados pelos miracídios de S.
mansoni, foi utilizada a microscopia óptica, de interferência diferencial e microscopia eletrônica
de transmissão. Na caracterização dos hemócitos através de lectinas (UEA-1, DBA, LCA, BS-I e
WGA) conjugadas a FITC, foi utilizado o microscópio confocal a laser. Foi realizado também a
avaliação cinética diferencial das células nas condições sadios e infectados pelos miracídios de
S. mansoni, utilizando hemocitômetro nos tempos de 2h, 15 e 30d. Neste trabalho foi
identificado cinco tipos celulares na hemolinfa das duas espécies: células blásticas, granulócitos
e hialinócitos do tipo I, II e III. As células blásticas se mostram esféricas com núcleo grande
localizado centralmente, em B. straminea infectados estas células não apresentaram muitas
modificações morfológicas, porém em B. glabrata este tipo celular passou a apresentar
alterações no formato da célula. Os granulócitos apresentaram-se com vários grânulos
eletrodensos. Em B. glabrata infectados estas células não se mostraram com alterações
morfológicas, porém, em B. straminea foi possível identificar liberação de grânulos. O hialinócito
do tipo I foi o tipo celular mais encontrado na hemolinfa de ambas as espécies, tais células são
polimórficas e apresentam muitas projeções citoplasmáticas. Estas células em caramujos
infectados apresentaram-se com maior adesão celular e maior quantidade de grânulos de
glicogênio. Nos hialinócitos do tipo I em B. straminea, não identificamos adesão celular, e assim
como B. glabrata, passaram a apresentar mais projeções citoplasmáticas após infecção. Os
hialinócitos do tipo II e III são células ovais e geralmente apresentam coloração homogênea.
Estes tipos celulares apresentaram poucas alterações morfológicas após a infecção nas duas
espécies estudadas. Em relação à marcação com lectinas foi evidenciado um aumento na
marcação após a infecção em quase todos os hemócitos de B. glabrata e B. straminea. Na
avaliação da dinâmica hemocitária em B. glabrata foram identificadas variações significantes
em três dos cinco tipos celulares: células blásticas, granulócito e hialinócito I. Os mesmos
resultados foram encontrados em B. straminea. Neste trabalho foi realizada a caracterização e
padronização dos hemócitos de B. glabrata e B. straminea, sadios e infectados com miracídios
de S. mansoni. Desta forma, o presente estudo possibilitou um melhor entendimento sobre o
papel dessas células no processo de defesa contra o S. mansoni e sugere uma relação da
resposta imune celular na suscetibilidade ou não ao Trematóide
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Detecção de Micronúcleo em Hemócitos de Biomphalaria glabrata exposto a Radiação Gama de 60CoSILVA, Luanna Ribeiro Santos 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / As radiações ionizantes podem induzir mutações gênicas, aberrações
cromossômicas e morte celular. Recentemente, começou a haver grande
empenho no desenvolvimento de técnicas que auxiliem na compreensão desses
possíveis danos biológicos surgidos após exposições dos organismos a certas
doses de radiação ionizante. Dentre estas técnicas, o teste do micronúcleo tem se
mostrado um ótimo biomarcador de efeitos de genotoxicidade do dano ao DNA.
Esta técnica também pode ser utilizada para detecção de genotoxicidade
ambiental, na biomonitoração. O molusco Biomphalaria glabrata, devido às suas
características biológicas e ambientais, tem se apresentado como um ótimo
modelo experimental, possibilitando a avaliação de efeitos produzidos por agentes
físicos e químicos. Diante disso, o presente trabalho visou detectar os efeitos
genotóxicos da radiação gama de 60Co em hemócitos de Biomphalaria glabrata,
por meio do teste do micronúcleo, bem como estabelecer este ensaio como um
novo biomarcador ambiental. Os moluscos foram divididos em grupos e
submetidos a dose de 0 (controle), 25, 35, 45 e 55 Gy de radiação gama. Após 48
horas da irradiação, a hemolinfa dos moluscos foi coletada e analisada em
microscópios óptico e de fluorescência. As lâminas foram coradas com Giemsa e
hoechst 33258, posteriormente foram analisadas quanto ao número de hemócitos,
alterações nucleares e frequência de micronúcleos. A análise estatística foi
realizada por meio do Teste do c2, ANOVA e teste de Tukey, com p<0,05. Os
resultados obtidos demonstram que moluscos adultos de B. glabrata se
mostraram sensíveis aos efeitos da radiação gama de 60Co. Na dose 35 Gy
apresentaram um número menor de hemócitos, enquanto que os expostos a 55
Gy uma maior quantidade de hemócitos. Os hemócitos dos moluscos irradiados
apresentaram alterações morfológicas e aterações celulares nas doses de 35, 45
e 55 Gy, sendo a dose de 55 Gy a mais radiotóxica. A freqüência de micronúcleos
não foi dose-dependente, porém apresentou diferença significativa entre o grupo
controle e os grupos irradiados. Pode-se concluir que a análise morfológica e a
frequência de micronúcleo de hemócitos de Biomphalaria glabrata são parâmetro
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