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Investigação da infecção pelo Bocavírus Humano em pacientes de diferentes grupos de risco / Human bocavirus infection investigation among patients from different risk groupsCaccia, Elaine Regina Baptista [UNIFESP] 31 March 2010 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2010-03-31 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O Bocavírus Humano (HBoV) é um parvovírus recentemente descoberto em isolados de secreções respiratórias humanas. Pesquisado em todo o mundo, sua detecção é muito variável de 1,3% a 19%. Há poucos estudos no Hemisfério Sul, particularmente no Brasil, sendo que a maioria relata maior incidência em crianças. Assim, investigamos crianças e adultos com infecção respiratória aguda e diferentes grupos de risco para doenças respiratórias em amostras de swabs, lavados e aspirados nasofaríngeos coletados de pacientes com sintomas de infecção aguda do trato respiratório. Quinhentos e trinta e quatro amostras provenientes de sete diferentes grupos de risco, entre 2001 e 2008 foram investigadas para presença de DNA HBoV através da amostra de PCR de acordo com o protocolo de Allander, et al. 2005. Em geral, 3% das crianças (8/264) e 0,4% dos adultos (1/270) foram positivos: 2,4% (3/127) das crianças da creche 4,8% (5/103) das crianças com cardiopatia congênita, 0,9% adultos transplantados de medula óssea (1/112), mas nenhum dos profissionais de saúde (83), adultos transplantados renais (31) e pacientes do pronto atendimento (44 adultos e 34 crianças). Três crianças da cardiopatia congênita apresentaram infecção leve, e 4 dos 7 pacientes co-infectados com Rinovírus apresentaram dispnéia e chiado. Os sintomas mais comumente observados foram coriza, tosse, febre que foram observados geralmente em mais de 50% dos casos positivos para HBoV. Estes dados sugerem que a infecção por HBoV em adultos mesmo em imunodeprimidos não é relevante e a elevada taxa de co-infecção observada em crianças aponta a necessidade de melhor avaliação do papel do HBoV na patogênese entre pacientes co-infectados. / The Human Bocavirus (HBoV) is a recently discovered parvovirus isolate from human respiratory secretions. Published reports pointed to detection rates from 1.3% to 19%. Limited data is available from Southern hemisphere circulation and, particularly in Brazil, there are some reports with a high incidence in children. We investigated samples from children and adults and other risk groups for respiratory diseases with acute respiratory infection. Five hundred thirty four samples collected from seven different risk groups between 2001 and 2008 were investigated for DNA HBoV by in house PCR adapted from Allander (2005). In general, 3% of children (8/264) and 0.4% of adults (1/270) were HBOV positive: 2.4% (3/127) of children from day care, 4.8% (5/103) of children with congenital heart disease, 0.9% of adult bone marrow transplant (1/112), but none of the health care workers (83), adult renal transplantation patients (31) and community patients in the emergency department (44 adults and 34 children). Commonly observed symptoms were runny nose, cough and fever which were usually observed in more than 50% of cases positive for HBoV. The three children with heart disease had mild infection but four co-infected patients with Rhinovirus had dyspnea and wheezing. These data suggest that HBoV infection among adults, including immunocompromised patients is not relevant. Children co-infection is highly observed and this fact highlights the need for better assessment of the HBoV role in the pathogenesis of symptomatic patients. / FAPESP: 2008/50352-2 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação das infecções respiratórias virais em pacientes com fibrose cística / Respiratory viral infections evaluation in cystic fibrosis patientsAlmeida, Marina Buarque de 03 April 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto clínico, funcional e bacteriológico das infecções respiratórias virais nos pacientes com fibrose cística durante um ano. A identificação viral foi feita por métodos de biologia molecular para os seguintes virus: Vírus sincicial respiratório, Influenza A e B, Parainfluenza 1, 2 e 3, Adenovírus, Rinovírus, Metapneumovírus humano, Coronavírus, Enterovírus e Bocavírus. Foram 408 amostras com identificação viral em 199 amostras (48,7%). O Rinovírus foi o mais prevalente sendo identificado em 140 amostras (34,31%), mas contrastando com outros estudos em fibrose cística e em outras doenças pulmonares crônicas, o Rinovírus não mostrou ter impacto clínico, funcional ou bacteriológico significativo nos pacientes com fibrose cística / The objective of this study was to evaluate the clinical, functional and bacteriological impact of the viral respiratory tract infections in cystic fibrosis patients over one year. Viral identification was done through molecular biology methods for the following virus: Respiratory syncytial virus, Influenza A and B, Parainfluenza viruses type 1 to 3, Adenovirus, Rhinovirus, Human metapneumovirus, Coronavirus, Enterovirus and Human bocavirus. 199 (48,7%) samplings among 408 were positive for at least one virus. Rhinovirus was the virus with a higher prevalence, which was identified in 140 samplings (34,31%), but without clinical, functional or bacteriological impact contrasting with other studies in patients with cystic fibrosis and other chronic lung diseases
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Infecções respiratórias por bocavirus humano: aspectos clínicos e moleculares / Respiratory infections by human bocavirus: molecular and clinical features.Modena, José Luiz Proença 20 May 2009 (has links)
O bocavirus humano (HBoV) é um parvovirus recentemente identificado em associação com a presença de sintomas de infecção do trato respiratório. Esse vírus possui um genoma de aproximadamente 5217 nucleotídeos que contém 3 open reading frames que codificam 4 proteínas (NS1, NP-1, VP-1 e VP-2). HBoV tem sido detectado em amostras respiratórias de diversas partes do mundo, incluindo Austrália, América do Norte, Europa, Ásia e África, o que sugere uma distribuição global desse vírus. Entretanto, nenhum estudo longitudinal de HBoV em amostras respiratórias foi realizado na América Latina. Dessa forma, nós realizamos um estudo prospectivo de HBoV em lavados nasofaríngeos (LFNs) coletados de pacientes com sintomas de infecção do trato respiratório (IRA) atendidos em um hospital universitário de Ribeirão Preto, SP e em um hospital universitário de Salvador, BA no período entre 2005 a 2007. 1288 LFNs de 1217 pacientes foram encaminhados ao laboratório de virologia e foram testados por PCR para HBoV. Desses pacientes, 962 eram menores de 5 anos e 177 eram maiores de 5 anos. Além disso, também foram analisados 50 LFNs de crianças menores de 5 anos que não tinham sintomas respiratórios. Todas as amostras positivas para HBoV foram testadas para todos os outros vírus respiratórios, incluindo o vírus sincicial respiratório (HRSV), rinovirus humano (HRV), influenza humano (HFLU), metapneumovirus humano (HMPV), parainfluenza humano (HPIV), coronavirus humano (HCoV) e adenovirus humano (HAdV). A carga viral de HBoV foi determinada por PCR em tempo real em todas as amostras positivas e o genoma completo de 19 amostras de HBoV foi seqüenciado. Com intuito, de fazer um levantamento sorológico e determinar sítios replicativos de HBoV, nós ainda clonamos e expressamos em S. cerevisae (Y258) o gene de VP2, que codifica uma das proteínas do capsídeo viral. A prevalência desse vírus foi de 4,8% em crianças menores de cinco anos e de 1% em pacientes maiores de cinco anos. HBoV não foi detectado em crianças sem sintomas. Dos 259 pacientes analisados em 2005, 25 (10%) foram positivos para HBoV. Esse vírus circulou mais frequentemente em abril, mês de maior incidência do HRSV. Em 2006, HBoV foi detectado em apenas 10 LFNs de 334 (3%) amostras testadas, sem qualquer pico de freqüência. Em 2007 HBoV foi detectado em 13 de 552 (2%) amostras, com uma freqüência de detecção um pouco maior em junho e julho. Os sintomas mais comumente observados foram rinorréia, tosse, febre e chiado, que foram observados geralmente em mais de 50% dos casos positivos para HBoV. Não houve uma diferença significativa na prevalência desses sintomas entre as crianças positivas e negativas para HBoV. Entretanto, foi observada uma maior freqüência de diarréia entre as crianças com esse vírus. Nesse estudo também foi documentado uma alta freqüência de co-infecções virais entre os pacientes com HBoV. Os vírus mais frequentemente associados com o bocavirus humano foram: HRSV, HRV e HAdV. Além disso, foi detectado uma maior carga viral media e uma maior freqüência de diarréia nos 15 pacientes com infecção exclusiva por HBoV do que nos pacientes com co-infecção. Esses resultados mostraram que HBoV pode alcançar títulos enormes (tão grandes como1014/mL) em LFNs de pacientes com sintomas respiratórios e que isso é associado a de diarréia. O seqüenciamento do genoma inteiro de HBoV realizado nesse estudo indica que a divergência genômica entre as amostras desse vírus é muito pequena. Como conclusão, nós demonstramos que HBoV circula e é detectado em associação com sintomas de infecção respiratória e diarréia no Brasil. Novos estudos, com um longo acompanhamento em diferentes populações serão necessários para determinar a sazonalidade e o real impacto clínico de HBoV em nosso país. / Human bocavirus (HBoV) is a parvovirus recently identified in association with respiratory tract infections. HBoV 5217 nt genome contains 3 open reading frames encoding four proteins (NS1, NP-1, VP-1 and VP-2). HBoV has been reported in respiratory samples from children in several parts of the world (including Australia, North America, Europe, Asia, and Africa), suggesting that the virus circulates worldwide. However, no longitudinal studies of HBoV in respiratory samples have been reported in Latin America. We report a prospective study of HBoV in nasopharyngeal aspirates (NPAs) collected from patients seen for acute respiratory tract infections (ARI) at the University of Sao Paulo Hospital in Ribeirao Preto, southeast Brazil and at the University Hospital in Salvador, Brazil. 1288 NPAs from 1217 patients was submitted to the virology lab for respiratory virus detection from 2005 to 2007 and were screened for HBoV by polymerase chain reaction (PCR), whom 962 were under 5 years of age and 177 were older than 5 years. In addition, NPAs from 50 children under 12 years without IRA was also tested to HBoV for PCR. All samples positive of HBoV was tested for others respiratory virus, including the human respiratory syncitial virus (HRSV), human rhinovirus (HRV), human influenza (HFLU), human metapneumovirus (HMPV), human parainfluenza virus (HPIV), human coronavirus (HCoV) and human adenovirus (HAdV). These samples had their HBoV viral load determined by real time PCR and the viral entire genome of nineteen HBoV sample was sequenced. We also cloned and expressed in S. cerevisae (Y258) the gene of VP2, one protein of viral capside. The prevalence of this virus was of 4,8% in children under 5 years and 1% in adults, both with IRA. HBoV was not found on the patients without symptoms. In 2005, of the 259 patients tested, 25 (10%) were positive for HBoV. Interestingly, the virus circulated more frequently in April, the month of peak activity of respiratory HRSV. In 2006 HBoV was detected in only 10 NPAs out of 334 samples (3%) tested, without any notable peak of frequency. In 2007 HBoV was detected in 13 out of 552 (2%) tested samples with little higher frequency of detection in June an July. Rhinorrhea, cough, and wheezing were observed in more than 50% of the HBoV-positive children, and no obvious respiratory clinical differences were noted between HBoV-positive and negative children. However, was noted a higher frequency of diarrhea on HBoV-positive patients. In this study was also observed a larger frequency (71%) of viral coinfections between the HBoV-positive patients. The respiratory viruses more frequently associated with human bocavirus were: HRSV, HRV and HAdV. Interestingly, on the 15 HBoV-alone patients was observed a higher viral load and a higher prevalence of diarrhea than HBoV-coinfection patients. These results showed that this virus can reach enormous titles (like 1014) in NPAs from patients with respiratory infection symptoms and this is associated with diahhrea. The entire genome sequencing of HBoV of our study indicates that the genetic divergence between the HBoV lineages is small. In conclusion, we demonstrated that HBoV circulates and is detected in association with respiratory symptoms and diarrhea in Brazil. Long term surveillance will be needed to determine whether or not an HBoV season occurs and what is the real clinical impact of this virus in our country.
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Avaliação das infecções respiratórias virais em pacientes com fibrose cística / Respiratory viral infections evaluation in cystic fibrosis patientsMarina Buarque de Almeida 03 April 2010 (has links)
O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto clínico, funcional e bacteriológico das infecções respiratórias virais nos pacientes com fibrose cística durante um ano. A identificação viral foi feita por métodos de biologia molecular para os seguintes virus: Vírus sincicial respiratório, Influenza A e B, Parainfluenza 1, 2 e 3, Adenovírus, Rinovírus, Metapneumovírus humano, Coronavírus, Enterovírus e Bocavírus. Foram 408 amostras com identificação viral em 199 amostras (48,7%). O Rinovírus foi o mais prevalente sendo identificado em 140 amostras (34,31%), mas contrastando com outros estudos em fibrose cística e em outras doenças pulmonares crônicas, o Rinovírus não mostrou ter impacto clínico, funcional ou bacteriológico significativo nos pacientes com fibrose cística / The objective of this study was to evaluate the clinical, functional and bacteriological impact of the viral respiratory tract infections in cystic fibrosis patients over one year. Viral identification was done through molecular biology methods for the following virus: Respiratory syncytial virus, Influenza A and B, Parainfluenza viruses type 1 to 3, Adenovirus, Rhinovirus, Human metapneumovirus, Coronavirus, Enterovirus and Human bocavirus. 199 (48,7%) samplings among 408 were positive for at least one virus. Rhinovirus was the virus with a higher prevalence, which was identified in 140 samplings (34,31%), but without clinical, functional or bacteriological impact contrasting with other studies in patients with cystic fibrosis and other chronic lung diseases
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Infecções respiratórias por bocavirus humano: aspectos clínicos e moleculares / Respiratory infections by human bocavirus: molecular and clinical features.José Luiz Proença Modena 20 May 2009 (has links)
O bocavirus humano (HBoV) é um parvovirus recentemente identificado em associação com a presença de sintomas de infecção do trato respiratório. Esse vírus possui um genoma de aproximadamente 5217 nucleotídeos que contém 3 open reading frames que codificam 4 proteínas (NS1, NP-1, VP-1 e VP-2). HBoV tem sido detectado em amostras respiratórias de diversas partes do mundo, incluindo Austrália, América do Norte, Europa, Ásia e África, o que sugere uma distribuição global desse vírus. Entretanto, nenhum estudo longitudinal de HBoV em amostras respiratórias foi realizado na América Latina. Dessa forma, nós realizamos um estudo prospectivo de HBoV em lavados nasofaríngeos (LFNs) coletados de pacientes com sintomas de infecção do trato respiratório (IRA) atendidos em um hospital universitário de Ribeirão Preto, SP e em um hospital universitário de Salvador, BA no período entre 2005 a 2007. 1288 LFNs de 1217 pacientes foram encaminhados ao laboratório de virologia e foram testados por PCR para HBoV. Desses pacientes, 962 eram menores de 5 anos e 177 eram maiores de 5 anos. Além disso, também foram analisados 50 LFNs de crianças menores de 5 anos que não tinham sintomas respiratórios. Todas as amostras positivas para HBoV foram testadas para todos os outros vírus respiratórios, incluindo o vírus sincicial respiratório (HRSV), rinovirus humano (HRV), influenza humano (HFLU), metapneumovirus humano (HMPV), parainfluenza humano (HPIV), coronavirus humano (HCoV) e adenovirus humano (HAdV). A carga viral de HBoV foi determinada por PCR em tempo real em todas as amostras positivas e o genoma completo de 19 amostras de HBoV foi seqüenciado. Com intuito, de fazer um levantamento sorológico e determinar sítios replicativos de HBoV, nós ainda clonamos e expressamos em S. cerevisae (Y258) o gene de VP2, que codifica uma das proteínas do capsídeo viral. A prevalência desse vírus foi de 4,8% em crianças menores de cinco anos e de 1% em pacientes maiores de cinco anos. HBoV não foi detectado em crianças sem sintomas. Dos 259 pacientes analisados em 2005, 25 (10%) foram positivos para HBoV. Esse vírus circulou mais frequentemente em abril, mês de maior incidência do HRSV. Em 2006, HBoV foi detectado em apenas 10 LFNs de 334 (3%) amostras testadas, sem qualquer pico de freqüência. Em 2007 HBoV foi detectado em 13 de 552 (2%) amostras, com uma freqüência de detecção um pouco maior em junho e julho. Os sintomas mais comumente observados foram rinorréia, tosse, febre e chiado, que foram observados geralmente em mais de 50% dos casos positivos para HBoV. Não houve uma diferença significativa na prevalência desses sintomas entre as crianças positivas e negativas para HBoV. Entretanto, foi observada uma maior freqüência de diarréia entre as crianças com esse vírus. Nesse estudo também foi documentado uma alta freqüência de co-infecções virais entre os pacientes com HBoV. Os vírus mais frequentemente associados com o bocavirus humano foram: HRSV, HRV e HAdV. Além disso, foi detectado uma maior carga viral media e uma maior freqüência de diarréia nos 15 pacientes com infecção exclusiva por HBoV do que nos pacientes com co-infecção. Esses resultados mostraram que HBoV pode alcançar títulos enormes (tão grandes como1014/mL) em LFNs de pacientes com sintomas respiratórios e que isso é associado a de diarréia. O seqüenciamento do genoma inteiro de HBoV realizado nesse estudo indica que a divergência genômica entre as amostras desse vírus é muito pequena. Como conclusão, nós demonstramos que HBoV circula e é detectado em associação com sintomas de infecção respiratória e diarréia no Brasil. Novos estudos, com um longo acompanhamento em diferentes populações serão necessários para determinar a sazonalidade e o real impacto clínico de HBoV em nosso país. / Human bocavirus (HBoV) is a parvovirus recently identified in association with respiratory tract infections. HBoV 5217 nt genome contains 3 open reading frames encoding four proteins (NS1, NP-1, VP-1 and VP-2). HBoV has been reported in respiratory samples from children in several parts of the world (including Australia, North America, Europe, Asia, and Africa), suggesting that the virus circulates worldwide. However, no longitudinal studies of HBoV in respiratory samples have been reported in Latin America. We report a prospective study of HBoV in nasopharyngeal aspirates (NPAs) collected from patients seen for acute respiratory tract infections (ARI) at the University of Sao Paulo Hospital in Ribeirao Preto, southeast Brazil and at the University Hospital in Salvador, Brazil. 1288 NPAs from 1217 patients was submitted to the virology lab for respiratory virus detection from 2005 to 2007 and were screened for HBoV by polymerase chain reaction (PCR), whom 962 were under 5 years of age and 177 were older than 5 years. In addition, NPAs from 50 children under 12 years without IRA was also tested to HBoV for PCR. All samples positive of HBoV was tested for others respiratory virus, including the human respiratory syncitial virus (HRSV), human rhinovirus (HRV), human influenza (HFLU), human metapneumovirus (HMPV), human parainfluenza virus (HPIV), human coronavirus (HCoV) and human adenovirus (HAdV). These samples had their HBoV viral load determined by real time PCR and the viral entire genome of nineteen HBoV sample was sequenced. We also cloned and expressed in S. cerevisae (Y258) the gene of VP2, one protein of viral capside. The prevalence of this virus was of 4,8% in children under 5 years and 1% in adults, both with IRA. HBoV was not found on the patients without symptoms. In 2005, of the 259 patients tested, 25 (10%) were positive for HBoV. Interestingly, the virus circulated more frequently in April, the month of peak activity of respiratory HRSV. In 2006 HBoV was detected in only 10 NPAs out of 334 samples (3%) tested, without any notable peak of frequency. In 2007 HBoV was detected in 13 out of 552 (2%) tested samples with little higher frequency of detection in June an July. Rhinorrhea, cough, and wheezing were observed in more than 50% of the HBoV-positive children, and no obvious respiratory clinical differences were noted between HBoV-positive and negative children. However, was noted a higher frequency of diarrhea on HBoV-positive patients. In this study was also observed a larger frequency (71%) of viral coinfections between the HBoV-positive patients. The respiratory viruses more frequently associated with human bocavirus were: HRSV, HRV and HAdV. Interestingly, on the 15 HBoV-alone patients was observed a higher viral load and a higher prevalence of diarrhea than HBoV-coinfection patients. These results showed that this virus can reach enormous titles (like 1014) in NPAs from patients with respiratory infection symptoms and this is associated with diahhrea. The entire genome sequencing of HBoV of our study indicates that the genetic divergence between the HBoV lineages is small. In conclusion, we demonstrated that HBoV circulates and is detected in association with respiratory symptoms and diarrhea in Brazil. Long term surveillance will be needed to determine whether or not an HBoV season occurs and what is the real clinical impact of this virus in our country.
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