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Efeito de borda e estrutura das comunidades de borboletas frugívoras em fragmentos de mata paludosa na planície costeira norte do Rio Grande do Sul

Bellaver, Juliane Maria Fernandes January 2012 (has links)
Uma das consequências do processo de fragmentação de biomas florestais é o aumento na proporção de áreas de borda das florestas. Os efeitos dessas alterações – chamados de efeitos de borda - geram modificações na estrutura das comunidades de invertebrados. As borboletas são consideradas um excelente grupo indicador da qualidade ambiental. Entretanto, há carência de estudos que indiquem possíveis mudanças na composição desse grupo através do efeito de borda. O presente estudo teve como objetivos: (i) testar o efeito de borda nas comunidades de borboletas frugívoras em fragmentos de Mata Paludosa (ii) verificar influências da distância e do tamanho dos fragmentos com a composição e abundância de borboletas (iii) avaliar diferenças e a influência de fatores abióticos na distribuição de borboletas (iv) gerar uma lista de espécies para os ambientes estudados através de uma compilação de dados pregressos (ano de 2005) com os dados gerados nas amostragens do presente trabalho. As amostragens ocorreram em fragmentos de Mata Paludosa e de matas de Restinga na Planície Costeira norte do Rio Grande do Sul. As amostragens do ano de 2005 foram realizadas em um fragmento de Mata Paludosa e três áreas de Restinga através das metodologias de rede entomológica e armadilhas. As amostragens com redes tiveram, para cada ocasião amostral, duração de cinco dias, com esforço padronizado em três horas/amostrador. Já para o segundo método, um grupo três de armadilhas foi disposto formando uma Unidade Amostral (UA). Cada uma destas permaneceram instaladas durante 48 horas na Mata Paludosa e na Mata de Restinga. Para as amostragens do presente estudo (2011), foram escolhidos dez fragmentos, nos quais quatro UAs foram delimitadas, sendo duas na borda e duas no interior, com três armadilhas em cada. As UAs foram dispostas em duas transecções lineares, cada uma com 50 metros de extensão e separadas por 100 metros. Em cada fragmento, variáveis abióticas foram registradas. Os resultados obtidos foram testados em relação à abundância, riqueza, composição de espécies e variáveis abióticas. Com um total de 10560 horas de esforço amostral, 342 indivíduos e 29 espécies de borboletas frugívoras foram registradas. Para a lista de espécies, a compilação dos dados totalizou 205 espécies para ambientes de Mata Paludosa e de Restinga. Novos registros foram encontrados para o RS com um total de 21 espécies e 37 novos registros para a Mata Atlântica no Estado. As curvas de acúmulo obtidas não atingiram a assíntota, porém, com uma maior ascendência na borda. A riqueza de espécies não apresentou diferenças significativas para estes ambientes. Resultados diferentes foram encontrados quando a composição de espécies foi comparada entre a borda e o interior através dos índices de similaridade de Morisita (p<0,01) e Jaccard (p=0,05). O teste multivariado Simper também encontrou diferenças apresentando alta dissimilaridade (88,44%) com três táxons explicando grande parte da variação encontrada na composição de espécies dos fragmentos. A borda, notadamente, foi significativamente (p<0,01) mais abundante em relação ao interior com espécies associadas a habitats generalistas. Os fragmentos mais próximos mostraram maior similaridade em relação à composição de espécies. Este padrão encontrado reforça as discussões existentes entre as teorias vigentes de fragmentação, pois alguns fragmentos, embora pequenos, podem estar contribuindo para a conexão de espécies entre tais remanescentes mais próximos. Não houve relação entre a comparação do tamanho dos fragmentos e a abundância, indicando que o número de indivíduos é independente do tamanho dos fragmentos. As variáveis ambientais obtidas foram significativamente diferentes (p<0.01) quando borda e interior foram comparados, mostrando diferenças nas condições ambientais. Porém, não houve correlação representativa quando a composição de espécies e variáveis abióticas foram testadas. Os padrões encontrados neste trabalho indicam que o efeito de borda foi evidenciado a partir de diferenças representativas entre a borda e o interior. Alguns resultados importantes também foram verificados a partir do processo da fragmentação de florestas contribuindo, portanto, para um conhecimento mais abrangente de determinados parâmetros de diversidade.
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Efeito de borda e estrutura das comunidades de borboletas frugívoras em fragmentos de mata paludosa na planície costeira norte do Rio Grande do Sul

Bellaver, Juliane Maria Fernandes January 2012 (has links)
Uma das consequências do processo de fragmentação de biomas florestais é o aumento na proporção de áreas de borda das florestas. Os efeitos dessas alterações – chamados de efeitos de borda - geram modificações na estrutura das comunidades de invertebrados. As borboletas são consideradas um excelente grupo indicador da qualidade ambiental. Entretanto, há carência de estudos que indiquem possíveis mudanças na composição desse grupo através do efeito de borda. O presente estudo teve como objetivos: (i) testar o efeito de borda nas comunidades de borboletas frugívoras em fragmentos de Mata Paludosa (ii) verificar influências da distância e do tamanho dos fragmentos com a composição e abundância de borboletas (iii) avaliar diferenças e a influência de fatores abióticos na distribuição de borboletas (iv) gerar uma lista de espécies para os ambientes estudados através de uma compilação de dados pregressos (ano de 2005) com os dados gerados nas amostragens do presente trabalho. As amostragens ocorreram em fragmentos de Mata Paludosa e de matas de Restinga na Planície Costeira norte do Rio Grande do Sul. As amostragens do ano de 2005 foram realizadas em um fragmento de Mata Paludosa e três áreas de Restinga através das metodologias de rede entomológica e armadilhas. As amostragens com redes tiveram, para cada ocasião amostral, duração de cinco dias, com esforço padronizado em três horas/amostrador. Já para o segundo método, um grupo três de armadilhas foi disposto formando uma Unidade Amostral (UA). Cada uma destas permaneceram instaladas durante 48 horas na Mata Paludosa e na Mata de Restinga. Para as amostragens do presente estudo (2011), foram escolhidos dez fragmentos, nos quais quatro UAs foram delimitadas, sendo duas na borda e duas no interior, com três armadilhas em cada. As UAs foram dispostas em duas transecções lineares, cada uma com 50 metros de extensão e separadas por 100 metros. Em cada fragmento, variáveis abióticas foram registradas. Os resultados obtidos foram testados em relação à abundância, riqueza, composição de espécies e variáveis abióticas. Com um total de 10560 horas de esforço amostral, 342 indivíduos e 29 espécies de borboletas frugívoras foram registradas. Para a lista de espécies, a compilação dos dados totalizou 205 espécies para ambientes de Mata Paludosa e de Restinga. Novos registros foram encontrados para o RS com um total de 21 espécies e 37 novos registros para a Mata Atlântica no Estado. As curvas de acúmulo obtidas não atingiram a assíntota, porém, com uma maior ascendência na borda. A riqueza de espécies não apresentou diferenças significativas para estes ambientes. Resultados diferentes foram encontrados quando a composição de espécies foi comparada entre a borda e o interior através dos índices de similaridade de Morisita (p<0,01) e Jaccard (p=0,05). O teste multivariado Simper também encontrou diferenças apresentando alta dissimilaridade (88,44%) com três táxons explicando grande parte da variação encontrada na composição de espécies dos fragmentos. A borda, notadamente, foi significativamente (p<0,01) mais abundante em relação ao interior com espécies associadas a habitats generalistas. Os fragmentos mais próximos mostraram maior similaridade em relação à composição de espécies. Este padrão encontrado reforça as discussões existentes entre as teorias vigentes de fragmentação, pois alguns fragmentos, embora pequenos, podem estar contribuindo para a conexão de espécies entre tais remanescentes mais próximos. Não houve relação entre a comparação do tamanho dos fragmentos e a abundância, indicando que o número de indivíduos é independente do tamanho dos fragmentos. As variáveis ambientais obtidas foram significativamente diferentes (p<0.01) quando borda e interior foram comparados, mostrando diferenças nas condições ambientais. Porém, não houve correlação representativa quando a composição de espécies e variáveis abióticas foram testadas. Os padrões encontrados neste trabalho indicam que o efeito de borda foi evidenciado a partir de diferenças representativas entre a borda e o interior. Alguns resultados importantes também foram verificados a partir do processo da fragmentação de florestas contribuindo, portanto, para um conhecimento mais abrangente de determinados parâmetros de diversidade.
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Efeito de borda e estrutura das comunidades de borboletas frugívoras em fragmentos de mata paludosa na planície costeira norte do Rio Grande do Sul

Bellaver, Juliane Maria Fernandes January 2012 (has links)
Uma das consequências do processo de fragmentação de biomas florestais é o aumento na proporção de áreas de borda das florestas. Os efeitos dessas alterações – chamados de efeitos de borda - geram modificações na estrutura das comunidades de invertebrados. As borboletas são consideradas um excelente grupo indicador da qualidade ambiental. Entretanto, há carência de estudos que indiquem possíveis mudanças na composição desse grupo através do efeito de borda. O presente estudo teve como objetivos: (i) testar o efeito de borda nas comunidades de borboletas frugívoras em fragmentos de Mata Paludosa (ii) verificar influências da distância e do tamanho dos fragmentos com a composição e abundância de borboletas (iii) avaliar diferenças e a influência de fatores abióticos na distribuição de borboletas (iv) gerar uma lista de espécies para os ambientes estudados através de uma compilação de dados pregressos (ano de 2005) com os dados gerados nas amostragens do presente trabalho. As amostragens ocorreram em fragmentos de Mata Paludosa e de matas de Restinga na Planície Costeira norte do Rio Grande do Sul. As amostragens do ano de 2005 foram realizadas em um fragmento de Mata Paludosa e três áreas de Restinga através das metodologias de rede entomológica e armadilhas. As amostragens com redes tiveram, para cada ocasião amostral, duração de cinco dias, com esforço padronizado em três horas/amostrador. Já para o segundo método, um grupo três de armadilhas foi disposto formando uma Unidade Amostral (UA). Cada uma destas permaneceram instaladas durante 48 horas na Mata Paludosa e na Mata de Restinga. Para as amostragens do presente estudo (2011), foram escolhidos dez fragmentos, nos quais quatro UAs foram delimitadas, sendo duas na borda e duas no interior, com três armadilhas em cada. As UAs foram dispostas em duas transecções lineares, cada uma com 50 metros de extensão e separadas por 100 metros. Em cada fragmento, variáveis abióticas foram registradas. Os resultados obtidos foram testados em relação à abundância, riqueza, composição de espécies e variáveis abióticas. Com um total de 10560 horas de esforço amostral, 342 indivíduos e 29 espécies de borboletas frugívoras foram registradas. Para a lista de espécies, a compilação dos dados totalizou 205 espécies para ambientes de Mata Paludosa e de Restinga. Novos registros foram encontrados para o RS com um total de 21 espécies e 37 novos registros para a Mata Atlântica no Estado. As curvas de acúmulo obtidas não atingiram a assíntota, porém, com uma maior ascendência na borda. A riqueza de espécies não apresentou diferenças significativas para estes ambientes. Resultados diferentes foram encontrados quando a composição de espécies foi comparada entre a borda e o interior através dos índices de similaridade de Morisita (p<0,01) e Jaccard (p=0,05). O teste multivariado Simper também encontrou diferenças apresentando alta dissimilaridade (88,44%) com três táxons explicando grande parte da variação encontrada na composição de espécies dos fragmentos. A borda, notadamente, foi significativamente (p<0,01) mais abundante em relação ao interior com espécies associadas a habitats generalistas. Os fragmentos mais próximos mostraram maior similaridade em relação à composição de espécies. Este padrão encontrado reforça as discussões existentes entre as teorias vigentes de fragmentação, pois alguns fragmentos, embora pequenos, podem estar contribuindo para a conexão de espécies entre tais remanescentes mais próximos. Não houve relação entre a comparação do tamanho dos fragmentos e a abundância, indicando que o número de indivíduos é independente do tamanho dos fragmentos. As variáveis ambientais obtidas foram significativamente diferentes (p<0.01) quando borda e interior foram comparados, mostrando diferenças nas condições ambientais. Porém, não houve correlação representativa quando a composição de espécies e variáveis abióticas foram testadas. Os padrões encontrados neste trabalho indicam que o efeito de borda foi evidenciado a partir de diferenças representativas entre a borda e o interior. Alguns resultados importantes também foram verificados a partir do processo da fragmentação de florestas contribuindo, portanto, para um conhecimento mais abrangente de determinados parâmetros de diversidade.
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Borboletas frugívoras do Parque Estadual de Itapuã : padrões de diversidade e avaliação do efeito de diferentes iscas, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Fucilini, Lidiane Luisa January 2014 (has links)
Apesar do grande conhecimento de borboletas no RS, as borboletas frugívoras ainda exirem regiões pouco exploradas, principalmente em áreas de Pampa. As borboletas desta guilda se alimentam de frutas fermentadas, exsudatos de plantas, fezes e carcaças. Assim, destacam-se em estudos de monitoramento ambiental, pois podem ser capturadas com armadilhas com iscas, o que possibilita a amostragem simultânea com esforço padronizado em diferentes áreas e meses do ano. Todavia, não é claro qual a efetividade da isca utilizada na amostragem destas borboletas. O Parque Estadual de Itapuã (PEI) é uma das Unidades de Conservação de maior importância no RS. Está sob domínio do bioma Pampa e caracteriza-se pelo encontro de Formações Pioneiras com Floresta Estacional. O presente trabalho visou descrever a assembleia de borboletas frugívoras ocorrentes no PEI e verificar a atratividade de diferentes iscas na captura destas borboletas. As amostragems foram com armadilhas com iscas atrativas e foram divididas em dois módulos, conforme os objetivos. Para estudar a diversidade de borboletas frugívoras do PEI, foram selecionadas duas trilhas, em cada uma das seguintes formações: Mata Mista (FMM), Mata Higrófila (FMH) e Mata de Restinga (FMR). Nestas foram colocadas duas unidades amostrais (UA) com cinco armadilhas cada. A isca utilizada foi de banana fermentada com caldo de cana. As amostragens ocorreram duas vezes por estação, entre outubro de 2012 e setembro de 2013. Com intensidade amostral de 1440 armadilhas-dia foram registrados 854 indivíduos em 32 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. FMM foi mais rica (S=27) e a abundância (N=510) foi significativamente maior (p< 0,0001) do que as registradas em FMH (S= 22 e N= 207) e FMR (S= 20 e N= 137). O inverno foi significativamente menos rico e abundante do que o verão e a primavera em todas as formações vegetais. FMH e FMR apresentaram assembleias significativamente diferentes (p=0.0218). Satyrinae foi a subfamília mais rica e mais abundante seguida por Biblidiane, Charaxinae e Nymphalinae. Três espécies foram muito abundantes – Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) e Paryphthimoides phronius (Godart, 1824). Para testar o efeito das iscas, foram dispostos 36 UAs com duas armadilhas cada. Utilizou-se as iscas: banana com caldo de cana fermentados (banana), butiá fermentado (nativa) e fezes humanas (fezes). Em cada amostragem, a localização das iscas ao longo da trilha foi sorteada, com finalidade de minimizar o efeito do local sobre a isca. As armadilhas foram colocadas na Estrada de acesso à Praia de Fora, mensalmente de janeiro a maio de 2013. No teste das iscas, registrou-se 207 indivíduos em 22 espécies. A isca de fezes foi significativamente menos rica (S=6, p< 0,0003) e abundante (N= 13, p< 0,0005) que as iscas de banana (S= 17, N= 97) e nativa (S=18, N=97). Satyrinae foi significativamente mais abundante (p< 0,001) na isca nativa e Biblidinae foi mais abundante (p< 0,001) na isca de fezes. A análise de associação indicou que a abundância das espécies foi significativamente diferentes entre as iscas (χ2 = 87,92; df = 42, p= 0,0013). Na isca nativa, Carminda paeon e Yphthimoides ordinaria, foram significativamente mais capturadas. Na isca de fezes, Diaethria clymena e Eunica eburnea foram capturadas significativamente mais do que o esperado. Assim, é importante em amostragem de borboletas frugívoras, considerar que riqueza, abundância e composição de espécies podem variar entre diferentes iscas, podendo levar a erros na descrição de padrões de diversidade da comunidade. Ressalta-se a grande carência de conhecimento sobre a composição da dieta da guilda de borboletas frugívoras.
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Borboletas frugívoras do Parque Estadual de Itapuã : padrões de diversidade e avaliação do efeito de diferentes iscas, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Fucilini, Lidiane Luisa January 2014 (has links)
Apesar do grande conhecimento de borboletas no RS, as borboletas frugívoras ainda exirem regiões pouco exploradas, principalmente em áreas de Pampa. As borboletas desta guilda se alimentam de frutas fermentadas, exsudatos de plantas, fezes e carcaças. Assim, destacam-se em estudos de monitoramento ambiental, pois podem ser capturadas com armadilhas com iscas, o que possibilita a amostragem simultânea com esforço padronizado em diferentes áreas e meses do ano. Todavia, não é claro qual a efetividade da isca utilizada na amostragem destas borboletas. O Parque Estadual de Itapuã (PEI) é uma das Unidades de Conservação de maior importância no RS. Está sob domínio do bioma Pampa e caracteriza-se pelo encontro de Formações Pioneiras com Floresta Estacional. O presente trabalho visou descrever a assembleia de borboletas frugívoras ocorrentes no PEI e verificar a atratividade de diferentes iscas na captura destas borboletas. As amostragems foram com armadilhas com iscas atrativas e foram divididas em dois módulos, conforme os objetivos. Para estudar a diversidade de borboletas frugívoras do PEI, foram selecionadas duas trilhas, em cada uma das seguintes formações: Mata Mista (FMM), Mata Higrófila (FMH) e Mata de Restinga (FMR). Nestas foram colocadas duas unidades amostrais (UA) com cinco armadilhas cada. A isca utilizada foi de banana fermentada com caldo de cana. As amostragens ocorreram duas vezes por estação, entre outubro de 2012 e setembro de 2013. Com intensidade amostral de 1440 armadilhas-dia foram registrados 854 indivíduos em 32 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. FMM foi mais rica (S=27) e a abundância (N=510) foi significativamente maior (p< 0,0001) do que as registradas em FMH (S= 22 e N= 207) e FMR (S= 20 e N= 137). O inverno foi significativamente menos rico e abundante do que o verão e a primavera em todas as formações vegetais. FMH e FMR apresentaram assembleias significativamente diferentes (p=0.0218). Satyrinae foi a subfamília mais rica e mais abundante seguida por Biblidiane, Charaxinae e Nymphalinae. Três espécies foram muito abundantes – Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) e Paryphthimoides phronius (Godart, 1824). Para testar o efeito das iscas, foram dispostos 36 UAs com duas armadilhas cada. Utilizou-se as iscas: banana com caldo de cana fermentados (banana), butiá fermentado (nativa) e fezes humanas (fezes). Em cada amostragem, a localização das iscas ao longo da trilha foi sorteada, com finalidade de minimizar o efeito do local sobre a isca. As armadilhas foram colocadas na Estrada de acesso à Praia de Fora, mensalmente de janeiro a maio de 2013. No teste das iscas, registrou-se 207 indivíduos em 22 espécies. A isca de fezes foi significativamente menos rica (S=6, p< 0,0003) e abundante (N= 13, p< 0,0005) que as iscas de banana (S= 17, N= 97) e nativa (S=18, N=97). Satyrinae foi significativamente mais abundante (p< 0,001) na isca nativa e Biblidinae foi mais abundante (p< 0,001) na isca de fezes. A análise de associação indicou que a abundância das espécies foi significativamente diferentes entre as iscas (χ2 = 87,92; df = 42, p= 0,0013). Na isca nativa, Carminda paeon e Yphthimoides ordinaria, foram significativamente mais capturadas. Na isca de fezes, Diaethria clymena e Eunica eburnea foram capturadas significativamente mais do que o esperado. Assim, é importante em amostragem de borboletas frugívoras, considerar que riqueza, abundância e composição de espécies podem variar entre diferentes iscas, podendo levar a erros na descrição de padrões de diversidade da comunidade. Ressalta-se a grande carência de conhecimento sobre a composição da dieta da guilda de borboletas frugívoras.
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Borboletas frugívoras do Parque Estadual de Itapuã : padrões de diversidade e avaliação do efeito de diferentes iscas, Viamão, Rio Grande do Sul, Brasil

Fucilini, Lidiane Luisa January 2014 (has links)
Apesar do grande conhecimento de borboletas no RS, as borboletas frugívoras ainda exirem regiões pouco exploradas, principalmente em áreas de Pampa. As borboletas desta guilda se alimentam de frutas fermentadas, exsudatos de plantas, fezes e carcaças. Assim, destacam-se em estudos de monitoramento ambiental, pois podem ser capturadas com armadilhas com iscas, o que possibilita a amostragem simultânea com esforço padronizado em diferentes áreas e meses do ano. Todavia, não é claro qual a efetividade da isca utilizada na amostragem destas borboletas. O Parque Estadual de Itapuã (PEI) é uma das Unidades de Conservação de maior importância no RS. Está sob domínio do bioma Pampa e caracteriza-se pelo encontro de Formações Pioneiras com Floresta Estacional. O presente trabalho visou descrever a assembleia de borboletas frugívoras ocorrentes no PEI e verificar a atratividade de diferentes iscas na captura destas borboletas. As amostragems foram com armadilhas com iscas atrativas e foram divididas em dois módulos, conforme os objetivos. Para estudar a diversidade de borboletas frugívoras do PEI, foram selecionadas duas trilhas, em cada uma das seguintes formações: Mata Mista (FMM), Mata Higrófila (FMH) e Mata de Restinga (FMR). Nestas foram colocadas duas unidades amostrais (UA) com cinco armadilhas cada. A isca utilizada foi de banana fermentada com caldo de cana. As amostragens ocorreram duas vezes por estação, entre outubro de 2012 e setembro de 2013. Com intensidade amostral de 1440 armadilhas-dia foram registrados 854 indivíduos em 32 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. A compilação com registros de outros estudos totalizam 44 espécies de frugívoras para o PEI. As estimativas analíticas de Chao2 e Jackknafe2 indicaram que a riqueza da comunidade amostrada deve estar entre 47 e 52 espécies. FMM foi mais rica (S=27) e a abundância (N=510) foi significativamente maior (p< 0,0001) do que as registradas em FMH (S= 22 e N= 207) e FMR (S= 20 e N= 137). O inverno foi significativamente menos rico e abundante do que o verão e a primavera em todas as formações vegetais. FMH e FMR apresentaram assembleias significativamente diferentes (p=0.0218). Satyrinae foi a subfamília mais rica e mais abundante seguida por Biblidiane, Charaxinae e Nymphalinae. Três espécies foram muito abundantes – Yphthimoides ordinaria Freitas, Kaminski & Mielke, 2012, Paryphthimoides poltys (Prittwitz, 1865) e Paryphthimoides phronius (Godart, 1824). Para testar o efeito das iscas, foram dispostos 36 UAs com duas armadilhas cada. Utilizou-se as iscas: banana com caldo de cana fermentados (banana), butiá fermentado (nativa) e fezes humanas (fezes). Em cada amostragem, a localização das iscas ao longo da trilha foi sorteada, com finalidade de minimizar o efeito do local sobre a isca. As armadilhas foram colocadas na Estrada de acesso à Praia de Fora, mensalmente de janeiro a maio de 2013. No teste das iscas, registrou-se 207 indivíduos em 22 espécies. A isca de fezes foi significativamente menos rica (S=6, p< 0,0003) e abundante (N= 13, p< 0,0005) que as iscas de banana (S= 17, N= 97) e nativa (S=18, N=97). Satyrinae foi significativamente mais abundante (p< 0,001) na isca nativa e Biblidinae foi mais abundante (p< 0,001) na isca de fezes. A análise de associação indicou que a abundância das espécies foi significativamente diferentes entre as iscas (χ2 = 87,92; df = 42, p= 0,0013). Na isca nativa, Carminda paeon e Yphthimoides ordinaria, foram significativamente mais capturadas. Na isca de fezes, Diaethria clymena e Eunica eburnea foram capturadas significativamente mais do que o esperado. Assim, é importante em amostragem de borboletas frugívoras, considerar que riqueza, abundância e composição de espécies podem variar entre diferentes iscas, podendo levar a erros na descrição de padrões de diversidade da comunidade. Ressalta-se a grande carência de conhecimento sobre a composição da dieta da guilda de borboletas frugívoras.
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Organização das comunidades de borboletas frugívoras em uma paisagem dominada por plantações de seringueiras (Euphorbiaceae: Hevea brasiliensis Muell. Arg.) Salvador.

Barbosa, Elaine Cristina Cambui 26 November 2013 (has links)
Submitted by Mendes Eduardo (dasilva@ufba.br) on 2013-08-05T18:42:18Z No. of bitstreams: 1 Dissertação de Elaine Cristina Cambuí Barbosa.pdf: 660054 bytes, checksum: e5cdb9d1b7310b2eb8aa9546bf7f1240 (MD5) / Approved for entry into archive by Rodrigo Meirelles (rodrigomei@ufba.br) on 2013-11-26T15:23:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertação de Elaine Cristina Cambuí Barbosa.pdf: 660054 bytes, checksum: e5cdb9d1b7310b2eb8aa9546bf7f1240 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-11-26T15:23:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação de Elaine Cristina Cambuí Barbosa.pdf: 660054 bytes, checksum: e5cdb9d1b7310b2eb8aa9546bf7f1240 (MD5) / As paisagens podem ser caracterizadas como um conjunto de unidades heterogêneas que interagem entre si sob uma determinada escala e sob o ponto de vista de um observador (Turner 1989). As fontes de heterogeneidade nas paisagens, derivam principalmente de variações físicas do ambiente (solo, topografia, umidade), perturbações naturais (fogo, tornado, tempestades, inundações) e antrópicas (perda de habitat e fragmentação) (Sousa 1984; Turner, 1989; Metzger 1999). A fragmentação de habitats tem sido apontada como uma das principais ameaças a manutenção da biodiversidade, especialmente nas Florestas Tropicais (Laurance e Bierregarrd 1997; Myers et al. 2000). Este processo atua no aumento da redução da cobertura de hábitat, no grau de isolamento entre áreas, no número de manchas e no efeito de borda (Franklin et al. 2002; Fahrig 2003). Os efeitos resultam no declínio das populações naturais, a partir do aumento das taxas de extinções de espécies (Gustafson e Gardner 1996) e alterações nos serviços ecossistêmicos (Kremen et al. 2004; Tscharntke et al. 2005). As primeiras investigações sobre a fragmentação estiveram voltadas para o entendimento de como os efeitos do grau de isolamento e do tamanho das manchas de habitat sobre as taxas de colonização e extinção das populações locais (MacArthur e Wilson 1967). Nessa abordagem, os fragmentos florestais eram considerados unidades da paisagem responsáveis pela manutenção de populações viáveis, enquanto que a matriz era caracterizada como uma unidade espacialmente dominante e inóspita no ponto de vista de manter ou propiciar o fluxo de indivíduos (Haila 2002). No entanto quando consideramos a paisagem como o mosaico heterogêneo de diferentes tipos de uso da terra, outras unidades, além das manchas de habitats são importantes para a persistência de determinadas populações pelo aumento da conectividade da paisagem e dispersão dos organismos (Taylor et al. 1993). A conectividade pode ser classificada em estrutural e funcional. A conectividade estrutural está relacionada as unidades da paisagem que possuem similaridades estruturais com as manchas de habitat como corredores ecológicos (Perault e Lomolino 2000; Hannon e Schmiegelow 2002) e pontos de ligação (Boscolo et al. 2008; Uezu et al. 2008). Já a conectividade funcional refere-se a capacidade de movimentação dos organismos em diferentes tipos de unidades da paisagem e sob diferentes escalas de observação (Taylor et al. 1993; Awade e Metzger 2008). Dentre as diferentes unidades que compõem as paisagens heterogêneas, a matriz vem atualmente recebendo atenção nas investigações ecológicas como unidade facilitadora na promoção da conectividade estrutural e funcional (Gascon et al. 1999; Ricketts 2001; Vandermeer e Carvajal 2001; Perfecto e Vandermeer 2002; Verbeylen et al. 2003; Revilla et al. 2004; Umetsu e Pardini 2007). Atualmente a matriz é caracterizada como uma unidade heterogênea espacial e funcionalmente dominante pois pode regular os efeitos de borda, intensificar o papel dos corredores e dos pontos de ligação (Baum et al. 2004), determinar e/ou selecionar os fluxos biológicos (Malcolm 1991), além de servir como expansão de hábitats para espécies mais tolerantes (Gascon et al. 1999; Antongiovanni e Metzger 2005; Ewers e Didham 2006). Dentre os diferentes tipos de matrizes que compõem as paisagens fragmentadas, os sistemas de agricultura são considerados como importantes componentes das paisagens em decorrência do predomínio e ampla distribuição nas regiões tropicais (Power 1996; Mcneely e Schroth 2006). A funcionalidade destes sistemas está relacionado a aspectos estruturais da paisagem como a configuração espacial (Giulio et al. 2001) e da porcentagem de floresta nativa (Faria et al. 2006). Certas características próprias desses sistemas de agricultura, como regimes de manejo, baseados no enriquecimento com espécies nativas para fornecer maior sombreamento, promovem maior complexidade estrutural e conseqüentemente maior facilidade dos organismos colonizarem estes ambientes (Perfecto et al. 1996; Perfecto e Vandermeer 2002; Pineda et al. 2005; Faria et al. 2007). Além disso, a similaridade estrutural de alguns sistemas de agricultura, como por exemplo as plantações florestadas, com os fragmentos florestais podem minimizar os efeitos da fragmentação (Lindenmayer et al. 2006) através da redução do efeito de borda (Malcolm 1991; Pardini et al. 2009) e aumento da conectividade estrutural e funcional (Taylor et al. 1993). Essa similaridade estrutural pode tornar as plantações florestadas habitats sustentáveis para determinadas espécies nativas (Gascon et al. 1999; Antogiovanni e Metzger 2005). Por essas razões, as monoculturas florestadas vem sendo apontadas como possíveis conectores de paisagens fragmentadas, o que tem favorecido, nas últimas décadas, a expansão destes ambientes (Fearnside 1998), especialmente em regiões tropicais, perfazendo mais de 140 milhões de hectares de áreas plantadas, grande parte voltada a produção de madeira e fibra (FAO 2005). O Brasil possui cerca de seis milhões de hectares de plantações, sendo 62% somente de eucaliptais, considerada hoje a monocultura silvícola dominante no país (ABRAF 2008). As plantações de seringueira (Hevea brasiliensis Muell. Arg.), outro exemplo desses sistemas agrícolas, encontram-se atualmente em franco processo de crescimento mundial e ocupam o quarto lugar no Brasil em número de áreas plantadas com cerca de 81 mil hectares (ABRAF 2008). No século XIX o Brasil detinha a hegemonia na produção mundial de borracha, dado o grande número de seringueiras nativas da região amazônica (Cortez et al. 2002). Esse processo foi alterado após a Segunda Guerra Mundial, quando o Brasil passou a ser importador, em decorrência da grande expansão dessas plantações no Sudeste da Ásia, que atualmente contém 72% dos 9.7 milhões de hectares plantados no mundo (FAO 2001). A produção brasileira adquiriu um novo crescimento a partir da década de 70 com o plantio de Hevea brasiliensis Muell. Arg. em muitas regiões fora da Amazônia. Atualmente, o estado de São Paulo possui a maior produção de borracha natural, seguido por Mato Grosso e Bahia (Pino et al. 2000). Os argumentos favoráveis à expansão das áreas de plantações de seringueira no Brasil refere-se ao fato do país não ser auto-sustentável na produção de borracha (SBS 2007). Além disso essa monocultura desempenha um papel sócio econômico, atribuído a grande utilização de mão de obra familiar assalariada no plantio, extração e beneficiamento, o que propicia a geração de renda para as populações locais (Pino et al. 2000). Como conseqüência, há fortes perspectivas de crescimento da produção de borracha natural, objetivando suprir as necessidades da indústria nacional e sua exportação, especialmente na faixa leste, dominada pela Floresta Atlântica, (SBS 2007). A Floresta Atlântica representa um dos mais ameaçados Hotspots do mundo pelas elevadas taxas de endemismos e alto grau de ameaça do bioma (Myers et al. 2000). Nas últimas décadas o intenso processo de conversão de suas florestas nativas provocou a redução de mais 88% de sua cobertura original (Ribeiro et al. 2009), constituindo atualmente o bioma em muitos fragmentos florestais menores de 100 ha e poucos blocos contínuos de floresta, circundados por centros urbanos e diferentes sistemas de agricultura (Dean 1995; Di Bitetti et al. 2003), como as plantações florestadas (Pardini et al. 2009). Estudos realizados na Floresta Atlântica com plantações florestadas foram concentrados em plantações de eucaliptais (Mardsen et al. 2001; Vasconcelos 2008), Pinus, Araucaria (Zurita et al. 2006), e sistemas agroflorestais como cabrucas (Faria et al. 2007; Pardini et al. 2009). Em se tratando de plantações de seringueiras, apesar de estabelecida há décadas neste bioma, foram alvo de investigação apenas nos estudos de Accacio (2002) com borboletas frugivoras e Flesher (2006) como pequenos mamíferos, que compararam estes ambientes com diferentes com diferentes sistemas agrícolas. Entretanto, fora do Brasil, mas ainda na região tropical, destacamos os estudos de Beukema et al. (2007) com aves e plantas na Indonésia. Na paisagem onde foi realizado o nosso estudo, situada na região do baixo sul da Bahia, as plantações de seringueira estão sob dois principais regimes de manejo: o primeiro consiste na retirada total da vegetação de sub-bosque e o outro na sua manutenção, o que favorece o estabelecimento de uma capoeira jovem. Este diferencial de manejo pode promover diferentes respostas do papel das plantações de seringueiras, o que não foi considerado nos estudos acima mencionados. A escassez de informações sobre o papel dessas plantações na manutenção das assembléias de espécies e o potencial de expansão dessas plantações nas regiões tropicais, especialmente em áreas dominadas por Floresta Atlântica, requer estudos bem delineados, que avaliem o papel das mesmas na manutenção da diversidade biológica regional. Assim, o presente estudo é o primeiro no Brasil delineado para investigar as respostas das comunidades de borboletas frugívoras, em uma paisagem em mosaico composta por floresta madura, floresta secundária e plantações de seringueiras (Hevea brasiliensis) sob dois regimes de manejo na Floresta Atlântica do sul da Bahia. Dentre os diferentes grupos faunísticos que vem sendo estudos em paisagens fragmentadas, as borboletas (LEPIDOPTERA: INSECTA) têm recebido atenção especial (Brown Jr e Brown 1992; Kremen 1992; Brown Jr e Freitas 2000a, b; Brown Jr e Freitas 2002; Hill e Hamer 2004; Barlow et al. 2007 b, c, d; Uehara et al. 2007), sendo consideradas como um dos grupos mais estudados, visando a identificação de padrões de diversidade da biota terrestre (Robbins e Opler 1996; DeVries e Walla 2001). Participantes dos principais processos ecológicos (competição, mutualismo, predação, herbívoria, dentre outros), possuem alta diversidade de espécies, sensibilidade as variações físicas do ambiente, baixa resiliência, e especificidade as suas plantas hospedeiras (Robbins e Opler 1996; Brown Jr 1997; Brown Jr e Freitas 2000a; DeVries e Walla 2001). / Salvador, Bahia
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Associações entre borboletas frugívoras em áreas de floresta com diferentes históricos de perturbação antrópica / Associations between fruit-feeding butterflies in forest areas with different historics of anthropic disturbances

Guidelli, Rodrigo Vieira [UNESP] 28 February 2016 (has links)
Submitted by Rodrigo Vieira Guidelli null (rguidelli4@gmail.com) on 2016-03-26T16:03:57Z No. of bitstreams: 1 Rodrigo Vieira Guidelli - Dissertação de Mestrado.pdf: 2574087 bytes, checksum: c4570e90e2f553c165e4cbcb47a0f339 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-03-28T16:40:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 guidelli_rv_me_rcla.pdf: 2574087 bytes, checksum: c4570e90e2f553c165e4cbcb47a0f339 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-28T16:40:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 guidelli_rv_me_rcla.pdf: 2574087 bytes, checksum: c4570e90e2f553c165e4cbcb47a0f339 (MD5) Previous issue date: 2016-02-28 / Pró-Reitoria de Extensão Universitária (PROEX UNESP) / Pró-Reitoria de Pós-Graduação (PROPG UNESP) / Em 2009 Uehara Prado et al., coletaram uma grande quantidade de dados para avaliar o papel das borboletas da família Nymphalidae como bioindicadoras, porém esses dados não foram utilizados em sua totalidade. O presente estudo está direcionado à experimentação e modelagem de interações ecológicas, a partir dos dados obtidos por Uehara-Prado et al. (2009), juntamente com aqueles não previamente utilizados que, no intuito de extrair o máximo de informação de relevância biológica e ecológica. Para tanto, foram utilizados três diferentes tipos de abordagens: (1) Biclusterização (Cheng & Church, 2000; Madeira & Oliveira, 2004); (2) Árvores de decisão (Quinlan, 1986; Bell, 1999; De’ath & Fabricius, 2000; Olden et al., 2008) e (3) Redes Bayesianas (Korb & Nicholson, 2003; McCann et al., 2006; Chen & Pollino, 2012; Pearl, 2014). Os resultados se mostraram bastante promissores, e as três ferramentas atingiram as expectativas; em biclusterização, conseguimos identificar todos os padrões de correlação dentro dos cenários apresentados, árvores de decisão se mostraram extremamente eficazes na classificação das variáveis apresentadas e as Redes Bayesianas conseguiram identificar quais variáveis influenciavam ou eram influenciadas pelas outras. Com este trabalho esperamos incentivar outros pesquisadores à revisitarem antigas bases de dados com ferramentas computacionais mais modernas, pois seu potencial é extraordinário. / Elucidating the complex interactions networks in ecological systems is not an easy task (Proulx et al., 2005) and, in order to extract information in an efficient way, powerful computational tools and the right approach, to the types of scenario to be studied, are required. In 2009 UeharaPrado et al., collected a great amount of data to assess the role of the Nymphalidae family of butterflies as bio-indicators, but these data were not used in its entirety. This study is aimed at experimentation and modeling of the ecological interactions from the data obtained by UeharaPrado et al. (2009), along with those not previously used, in order to extract the maximum information of biological and ecological significance. Therefore, three different approaches were used: (1) Biclusterization (Cheng & Church, 2000; Wood& Olive, 2004); (2) Decision Trees (Quinlan, 1986; Bell, 1999; De'ath & Fabricius., 2000; Olden et al, 2008) and (3) Bayesian Networks (Korb & Nicholson, 2003; McCann et al., 2006; Chen & Pollino, 2012; Pearl, 2014). The results were very promising, and the three tools reached our expectations; with Biclusterization we managed to identify all the correlation patterns inside the scenarios presented, Decision Trees proved to be extremely effective in the classification of the variables and the Bayesian Networks were able to identify what variables influenced or were influenced by the others. With this work, we hope to encourage other researchers to revisit old databases with more modern computational tools, because its potential is extraordinary.
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A comunidade de borboletas frugívoras de áreas em processo de restauração, fragmentos de floresta estacional semidecidual e pastagens

Furlanetti, Paula Rachel Rotta [UNESP] 02 March 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:23:30Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-03-02Bitstream added on 2014-06-13T18:09:42Z : No. of bitstreams: 1 furlanetti_prr_me_botfca.pdf: 630497 bytes, checksum: 5582f10c88dd5e1c4e6dd80bdb26a3dd (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A fragmentação da paisagem resultante das ações antrópica gera inúmeras conseqüências, sendo delas a mais grave a perda da biodiversidade. A restauração ecológica tem como objetivo levar um ecossistema degradado a um estado mais próximo possível daquele anterior aos distúrbios. As borboletas frugívoras são consideradas como ótimos insetos bioindicadores. Para se avaliar os esforços da restauração, faz-se necessário o monitoramento dessas áreas, através de bioindicadores. O objetivo deste trabalho foi avaliar a comunidade de borboletas frugívoras de áreas em processo de restauração, comparando a fragmentos de floresta nativa e a áreas degradadas (pastagem), para confirmar a hipótese de que a composição e distribuição de borboletas frugívoras (Nymphalidae) nas áreas em processo de restauração estão mais próximas às características da comunidade dos fragmentos da região do que das áreas de pastagens. O estudo foi realizado em três sítios diferentes, onde foram avaliados 3 tratamentos: uma área de pastagem (matriz), um fragmento florestal e uma área de plantio misto com espécies nativas (plantios realizados há 11 anos, visando à restauração florestal da área). As coletas dos indivíduos foram feitas em armadilhas atrativas, considerando-se um conjunto de cinco armadilhas em linha como uma unidade amostral por tratamento (Restauração, Fragmento e Pasto), em cada sítio amostral (1, 2 e 3). Foram analisadas a abundância e riqueza observada de espécies, a riqueza esperada pela curva de rarefação e a distribuição e composição das espécies para cada tratamento. Foram calculados os índices de diversidade de Shannon-Wiener e de alfa de Fisher e eqüidade de Pielou.. As amostras foram comparadas entre si através de análise de agrupamento pelo método... / The landscape fragmentation resulting from the human actions generates countless consequences, among them the most serious is the biodiversity loss. Ecological restoration has as objective taking a degraded ecosystem back to a state as close as possible to that previous to the disturbances. To evaluate the effectiveness of restoration efforts it is necessary the monitoring of those areas by means of indicators. The fruit-feeding butterflies are considered as good bioindicator insects. This research aimed at evaluating the fruit-feeding butterflies (Nymphalidae) community of ecosystems in restoration process in comparison with the neighboring native forest fragments and grasslands (pastures). The study was settled at 3 different sites where mixed tree restoration plantings were established 11 years ago. The butterflies surveys were made using attractive traps, considering a group of 5 five traps in line as one sampling unit for each treatment (Restoration, Fragment and Pasture) in every one of the three study sites (1, 2 and 3). The data were analyzed to verify the diversity patterns and expected species richness within the habitats in each treatment. We also estimated Shannon-Wiener’s and Fisher’s alpha diversity indexes and Pielou’s Equitability. The expected richness was estimated by rarefaction curves. The samples were compared by Bray- Curtis' cluster analysis and correspondence analysis. Stepwise multiple regressions were made to correlate the environmental characteristics with butterfly abundance and species richness. A total of 978 individuals were collected, distributed within 48 species, representing six subfamilies of Nymphalidae. Concerning the species composition of the fruit-feeding butterfly assemblages, we found differences among treatments, were... (Complete abstract click electronic access below)

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