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Rubem Braga: a simbiose jornalística e literáriaRodrigues, Tchiago Inague [UNESP] 20 December 2012 (has links) (PDF)
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rodrigues_ti_me_assis.pdf: 735076 bytes, checksum: 478bbba3540c9c5ec24b41210519a7b9 (MD5) / Este trabalho tem como objetivo analisar o primeiro livro do escritor-jornalista Rubem Braga (1913-1990), O conde e o passarinho, coletânea de crônicas publicadas em 1936. No decorrer da vida, o escritor capixaba ficou marcado por escrever para jornais quase que exclusivamente textos de crônicas, muitas delas publicadas, posteriormente, em coletâneas ao longo dos anos, inclusive após a sua morte. Nosso estudo buscou respaldo tanto nas teorias literárias a respeito do gênero crônica, sobre suas características, história e processo de “adaptação” no Brasil, como na fortuna crítica do cronista. A análise crítico-interpretativa do corpus procurou evidenciar as estratégias textuais empregadas pelo autor e o diálogo que, muitas vezes, se estabelecia entre os textos da obra. Desse modo, partindo dessas categorias analíticas, tentamos ressaltar as questões mais significativas do objeto artístico estudado, sobretudo a recorrência de alguns temas em seus textos, como a defesa aos menos favorecidos, a descrição da mulher brasileira e seus comentários sobre leis e notícias da época. Também buscamos abordar e analisar as personagens presentes na antologia, bem como destacar as referências culturais utilizadas pelo autor, sejam elas literárias, musicais ou cinematográficas e, por fim, apontar o recurso frequente à metalinguagem na construção de parte das crônicas. A partir desse recorte, nossa análise buscou compreender os aspectos sociais, econômicos e políticos da década de 1930, sobretudo porque a crônica, gênero híbrido, caracteriza-se por transitar entre as esferas do jornalismo e da literatura e também entre o particular, o tempo vivido pelo cronista, e o universal, que permite ao cronista explorar a essência humana / This study aims to analyze the first book of the writer-journalist Rubem Braga (1913- 1990), O conde e o passarinho, a collection of chronicles published in 1936. Throughout life, the writer from Espirito Santo State was marked by writing for newspapers almost exclusively chronicles, many of them published later in collections over the years, even after his death. Our study sought support both the literary theories about the chronic gender, on its characteristics, history and process of adaptation in Brazil, as in the critical fortune of the chronicler. The critical interpretive analysis of the corpus sought to highlight the textual strategies employed by the author and the dialogue that often was established between the texts of the work. Thus, from these analytical categories, we have tried to highlight the most significant issues of the artistic object studied, especially the recurrence of certain themes in his writings, as the defense of the underprivileged, the description of Brazilian women and his comments on laws and news of the that time. We also tried to address and analyze the characters present in the anthology as well as to highlight the cultural references used by the author, whether literary, musical or cinematographic ones and, finally, to point out the frequent recourse to metalanguage in building part of the chronicles. From this side view, our analysis sought to understand the social, economic and political aspects of the 1930s, mainly because chronic, a hybrid genre, is characterized by transitions between the spheres of journalism and literature and also between the private, the time experienced by the chronicler, and the universal, which allows the chronicler to explore the human essence
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Rubem Braga : crônica e censura no Estado Novo (1938-1939)Vergara, Anelize [UNESP] 10 July 2014 (has links) (PDF)
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000804654.pdf: 2488768 bytes, checksum: db5ab26542438288a0c0e491c8721167 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O reconhecimento de Rubem Braga no meio literário deveu-se à sua atuação como cronista, gênero ao qual se consagrou integralmente por mais de sessenta anos. Foi considerado, pelos estudiosos do tema, como o escritor responsável por dotar a crônica de um caráter singular sendo, de acordo com Antonio Candido, o “primeiro a elevar a crônica ao nível de mais alta categoria literária”. No inicio de sua formação como cronista, colaborou em periódicos que integravam o maior conglomerado da imprensa na época, os Diários Associados, de Assis Chateaubriand. No entanto, após um desentendimento com Chatô, o cronista deixou o conglomerado, em 1935, e passou a colaborar em diversos periódicos num curto período de tempo, o que o levou a ser chamado de “cigano” pelo amigo Carlos Drummond. É significativo que a maioria destas publicações faziam oposição a Getúlio Vargas, ao integralismo e à Igreja Católica, postura também compartilhada por Braga que, muitas vezes, recorreu a pseudônimos para poder publicar. A presente pesquisa tem como objetivo estudar as crônicas publicadas por Rubem Braga nos primeiros anos de sua formação como escritor e jornalista, numa conjuntura que ainda não foi, sistematicamente, analisada. Esse momento coincide com a instauração do Estado Novo (1937-1945) e a intensificação da censura institucionalizada pelo Departamento de Imprensa e Propaganda (1939). Para tanto, tratou-se de analisar os textos publicados entre os anos de 1938 e 1939 em três periódicos distintos e que tiveram colaboração simultânea do cronista, a revista Diretrizes (1939-1944) e a Revista Acadêmica (1933-1948), publicações de caráter de esquerda e, ainda, o jornal O Imparcial (1935-1942), alinhado ao projeto político estadonovista. Trata-se de analisar quais foram as principais questões e problemáticas suscitadas pelo cronista, bem como mapear seu posicionamento político e intelectual diante dos ... / Rubem Braga’s recognition in the literary world was due to his role as a chronicler, genre to which he was devoted entirely for more than sixty years. He was regarded by experts on the subject, to be responsible for providing the chronicle a unique character, according to Antonio Candido, the “first one to raise the level of chronicle to the highest literary category.” Early in his career of chronicler, collaborated in journals that formed the largest conglomerate of media at the time, the Assis Chateaubriand Diários Associados. However, after a disagreement with Chatô, the chronicler left the conglomerate in 1935, and went on to work in various newspapers in a short period of time, which led him to be called Gypsy by his friend Carlos Drummond. It is significant that most of these publications were in opposition to Vargas, the integralismo and the Catholic Church stance shared by Braga who often resorted to pseudonyms to publish. This research aims to study the chronicles published by Rubem Braga in the early years of its formation as a writer and journalist, in an environment that has not been systematically analyzed. This time coincides with the Estado Novo (1937-1945) and the intensification of institutionalized censorship by the Department of Press and Propaganda (1939). For this purpose, it comes to analyze the texts published between 1938 and 1939 in three different journals and that had simultaneous collaboration of the chronicler, Diretrizes (1938-1944) and Revista Acadêmica (1933-1948), both leftist publications and also the newspaper O Imparcial (1935-1942), aligned to the Estado Novo political project. The aim is to analyze what were the main issues and problems raised by the chronicler, as well as map his intellectual and political positioning on the early years of the newly ... / FAPESP: 11/15692-0
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A desordem dos dias : Rubem Braga e a Segunda GuerraSantos, Ricardo Luis Meirelles dos 28 April 2003 (has links)
Orientador: Francisco Foot Hardman / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T07:29:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2001 / Resumo: Esta dissertação trata da série de textos escritos por Rubem Braga entre fevereiro de 1944 e abril de 1945 para o jornal Diário Carioca, que têm como tema central a Segunda Guerra, seus efeitos no Brasil (então sob o jugo da ditadura do Estado Novo) e a participação dos soldados brasileiros nos combates na Itália. Esses textos são divididos em duas fases: os produzidos entre fevereiro e junho de 1944, quando Braga manteve a coluna Ordem do Dia (grande parte desses textos é inédita em livro), e os feitos na Itália, quando o escritor atua como correspondente de guerra junto à Força Expedicionária Brasileira (esses escritos deram origem ao livro Com a FEB na Itália). Foi dada atenção especial ao modo como o cronista constrói a intimidade com o leitor nesses dois períodos / Abstract: This dissertation talks about the series of texts written by Rubem Braga between February of 1944 and April of 1945 for "Diario Carioca" newspaper, these texts have as central subject the Second World War, its effects in Brazil (that was under the Estado Novo dictatorship at that time)and the participation of the Brazilian soldiers in the Italian combats. These texts are divided in two phases: the ones written between February and January of 1944, when Braga had the column "Ordem do dia" (most of them unpublished in books, and the ones written in Italy, when Braga acted as a war correspondent at FEB, the Brazilian expeditionary force (almost all of them were published in the book "Com a FEB na Italia"). This dissertation gives special attention to the way how the chronicle built the intimacy with the reader in these two periods / Mestrado / Mestre em Teoria Literaria
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Uma poética da naturalidade: ecos de Manuel Bandeira nas crônicas de Rubem BragaLima, Aline Rezende de Almeida 30 April 2009 (has links)
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Aline Rezende de Almeida Lima.pdf: 645572 bytes, checksum: 74c7e88553f8fc152a3c511052e6ce62 (MD5)
Previous issue date: 2009-04-30 / The chronicle of Rubem Braga presents itself as one of the most striking of modern Brazil. Significant part of that authority is the lyricism that foist his prose. Poet of the streets, had a sharp sensitivity to capture the fleeting beauty, in women or in quotidian facts. The informal language of the text, with acres of chat, disguises a high degree of complexity. The critic David Jr. Arrigucci identified the style of the chronicler similarities with the poetry of Manuel Bandeira, which named the "humble". The central objective of this work is testing the limits and close the relationship between Braga's chronicles and Bandeira's poems. This research will be carried out in three aspects, in which similarities re: lexical (which involves the direct syntax and informal elocution), literary (epiphany and procedure of construction of the text), theme (the prominent position of women). The study is based on two types of analysis: style - that is, the arrangement of language and sound elements, syntactic and semantic - and discourse analysis. The stylistic analysis provides the elements necessary to examine the use of own resources of poetry in the chronicles of Braga. The analysis of discourse, by contemplating the vision of the world that exists behind the poetic construction, allows the exploration of possible meanings suggested by the text. Combining these two forms of research, we offer a more comprehensive reading of the poetic narrative of Rubem Braga. Throughout the analises, we recognized that the two writers' text is marked by an appearent simplicity, that disguises a meticulous process of compisitional style. There are poetic marks hiden in the prose. Given the level of elaboration through the spontaneity of which it is obtained we may refer to the style as poetry of the naturality of trivialities. For conceptual reasons, we call on both the Russian formalist school - Roman Jakobson, Yuri Tynianov and Victor Chklovski - and the studies developed by Mikhail Bakhtin, for we believe it is complementary lines - beyond the providential readings of the work of Braga and Bandeira made by Brazilians critics / A crônica de Rubem Braga se apresenta como uma das mais marcantes da literatura
brasileira moderna. Parte significativa dessa autoridade advém do lirismo que Braga impingiu à
sua prosa. Poeta das ruas, ele tinha a sensibilidade aguçada para captar a beleza fugaz, estivesse
ela nas mulheres ou nos fatos corriqueiros. A linguagem informal do texto, com ares de batepapo,
disfarça um alto grau de complexidade. O crítico Davi Arrigucci Jr. identificou no estilo do
cronista semelhanças com a poética de Manuel Bandeira, a qual batizou de humilde .
O objetivo central deste trabalho é testar as proximidades e limites da relação entre as
crônicas de Braga e os poemas de Bandeira. A investigação será realizada em torno de três
aspectos, nos quais enxergamos similaridades lexical (sintaxe direta e elocução informal),
literária (epifania como procedimento de construção do texto) e temática (destaque ao cotidiano e
à figura da mulher).
Ao longo da análise, verificamos que o discurso dos dois escritores se reveste de uma
simplicidade aparente, que escamoteia um meticuloso processo de elaboração da linguagem. São
marcas poéticas disfarçadas de prosaísmo. Dado o nível de elaboração por meio do qual esse
traço de espontaneidade é obtido, passamos a nos referir ao estilo como poética da naturalidade.
O estudo estará fundamentado em dois tipos de análise: estilística isto é, nos arranjos de
linguagem e seus elementos sonoros, sintáticos e semânticos; e do discurso. A análise estilística
fornece os elementos necessários para examinarmos o uso de recursos próprios da poesia nas
crônicas de Braga. A análise do discurso permite contemplar a visão de mundo que existe por
detrás da construção poética e explorar as possíveis significações sugeridas pelo texto. Ao
combinar essas duas formas de investigação, pretendemos oferecer uma leitura mais abrangente
da narrativa poética de Rubem Braga.
Para a fundamentação conceitual, recorremos tanto à chamada escola formalista russa
Roman Jakobson, Yuri Tynianov e Victor Chklóvski quanto aos estudos desenvolvidos por
Mikhail Bakhtin, por acreditarmos tratarem-se de linhas complementares além das
providenciais leituras das obras de Braga e Bandeira feitas por críticos brasileiros
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