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Annus Brasilis = uma visão escatológica do paraíso / Annus Brasilis : an escathological vision of paradiseCoraíni, Milena Mesquita Serva 16 August 2018 (has links)
Orientador: Lúcia Nagib / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Artes / Made available in DSpace on 2018-08-16T23:50:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Resumo: Ánnus Brasilis trata da temática da mitologia de origem do Brasil e suas ressonâncias no processo histórico e filosófico em que se estabeleceram as utopias humanistas no decorrer dos últimos séculos. A luz da história do cinema nacional narrada a partir de fragmentos e cenas memoráveis nas janelas-telas dos meios de transportes, e da análise de referências diversas na conformação de um possível caráter nacional, resulta um roteiro de referências em forma de storyboard. As locações: uma Nau, um Trem, um Avião. Metáforas da viagem ao Novo Mundo utópico em tempos de transportes e transmissões diversos: Á Renascença quando teria sido cunhado o termo utopia, o melhor lugar que não existe, e que teria nascido a partir de visões e desejos de retomo ao paraíso perdido, fruto de uma crítica ao processo cívilizatório. Á Modernidade, onde o deslumbramento com as luzes e a cinética alucinada nos trilhos que levariam a humanidade a estabelecer novos paradigmas dentro das relações sociais e de produção, resultando em revoluções calcadas em filosofias inspiradas nos relatos dos navegantes acerca de uma certa ilha em formato de meia lua, que segundo Américo Vespúcio, tratar-se-ia da ilha de Fernando de Noronha. Esta ilha, habitada por selvagens naturalmente organizados, teria servido de inspiração a Thomas Moras, que então escreveria a obra Utopia, refletindo o anseio de uma sociedade igualitária livre dos vícios da civilização. O Tempo Presente, redimensionando a partir da evolução tecno-científica, o desdobramento das utopias no tempo-espaço cibernético. A pesquisa revela a importância do cinema na formação da identidade nacional e dos ideais utópicos. / Abstract: Annus Brasilis deals with the mythology of the origins of Brazil and its resonances in the historical and philosophical processes in which humanist Utopias have been established over the centuries. In the light of the national film history, told through fragments and memorable scenes on the window-screens of means of transport, and the analysis of diverse references in the conformation of a possible national character, a screen play, including a storyboard, is constructed. The locations are: a Vessel, a Train, an Airplane. Several metaphors of the voyage to the New Utopian World in a time of circulation and transmissions: Renaissance when the term "utopia" has been coined, meaning the best place that does not exist, born of visions and desires of return to the lost paradise, including a critique to the civilization process. Modernity, when the fascination with light and heady kinetics on the tracks leading humanity to the establishment of new paradigms for social relations and production, resulting in revolutions based on philosophies inspired by the stories of the navigators concerning a certain island with the shape of a half moon, which, according to Americo Vespucci, is the island of Fernando de Noronha. This island, inhabited by naturally well organized savages, was an inspiration for Thomas Morus, who then wrote the book Utopia, which reflects the yearn for an egalitarian society, free from the evils of civilization. Present Time, which, on the basis of techno-scientific evolution, giving a new dimension to the unfolding of the Utopias into the cyber time-space. The research thus stresses the importance of cinema in the formation of the national identity and Utopian ideals. / Mestrado / Mestre em Multimeios
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