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Loucos pela escola. O discurso do analista e a invenção de uma escola em movimentoAlmeida, Rita de Cássia de Araújo 19 February 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-02-19 / Esta dissertação começa com a discussão de duas propostas político-filosóficas bastante atuais. Uma trata do desmonte dos manicômios como aparato de agenciamento social da loucura – a Reforma Psiquiátrica Brasileira – e a invenção de uma nova proposta institucional balizada pelos CAPS; outra trata das propostas que viabilizam uma maior abertura da escola para as diferenças – as Políticas de Educação Inclusiva. Se os muros do hospício desmoronam e as portas da escola se abrem, então a escola se vê diante da oportunidade de acolher a diferença da loucura e de se deixar interpelar por essa experiência. Mas como pensar uma escola que perceba tal experiência como enriquecedora para o processo educativo e não como um peso a mais ou alguma coisa que precise ser apenas tolerada? Para tratar dessa questão teremos a psicanálise como parceira. Faremos uso de seu arcabouço teórico, de seu estilo – que permite entrelaçar a teoria com recortes de experiência – e principalmente, de sua posição discursiva, para inventar o que pretende ser a nossa contribuição: uma escola em movimento. O malestar dos laços sociais, discutido por Freud, retorna na teoria dos discursos de Lacan que os concebe como formas de fazer laços, laços que, como veremos, sempre remetem a um impossível, a alguma espécie de fracasso. O discurso do mestre, o discurso da histérica, o discurso universitário, o discurso do analista e o discurso capitalista, são discursos presentes em todas as instituições inventadas pelo homem, incluindo a escola. Nossa aposta é a de que o discurso do analista, e sua intenção de promover o fracasso a agente do discurso, seja capaz de promover um dinamismo interessante no movimento discursivo da escola, fazendo dela um lugar mais aberto às diferenças, a isso que desmonta e desconstrói o instituído. Uma escola em movimento é uma escola interpelada pela loucura e atravessada pelo discurso do analista, sendo assim, não pretende ser a solução dos mal-estares da educação, muito pelo contrário, sua inovação está exatamente em não ter a pretensão se livrar de tais mal-estares, mas sim transformá-los em motor e energia para o processo educativo. / This dissertation begins with the discussion of two up-to-date politicalphilosophic propositions. One of them is concerned with the disassembly of the phrenocomiuns, while locus of social madness agency – the Brazilian Psychiatry Reform – and the invention of a new institutional proposition, asserted by the CAPS. The other one are the propositions that leads to a broad aperture in the school for the difference – the Policies of Inclusive Education. If the walls of the hospice collapses and the school doors open, then the school sees itself in front of the opportunity to receive all the madness variance and be acquainted for such a task. But how do we think about a school that receive this enriching knowledge for education and not as a burden from the bare tolerance, and nothing more. To deal with that question we should use the psichoanalysis as a partner. It’s theoretical structure, it’s style – that allow us intertwine the theory with clippings of experience – and mainly, of its sweating discursive position, about to invent what we do have in mind to show: a school in movement. The uneasiness of the social ties, discoursed by Freud, return in theory in the speeches of Lacan, as he conceives the ways to do ties, ties that always refers to the impossible, a kind of failure. The master's speech, the histeria's speech, the universitary’s speech, the analyst's speech, and still, the capitalist's speech, speeches presents at every human institution, includes the school. Our proposition is: the analyst's speech, and it’s goal to promote the failure as the instrument of the speech, may avail a very interesting move in the speech that came from the school, building a place each time more and more wideopened to the human diversity, this is what really joint and, des-construct the established. A moving school its’ one questioned by the madness and crossed by the psychoanalyst speech, and so, do not intend to be the solution of the educational uneasiness, nevertheless, its innovation is exactly to afford such a discomfort, changing it, to the drive, the energy of the educational process.
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