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Bondade fundamental e presença autêntica: a visão de formação humana no pensamento de Chögyam Trungpa Rinpoche

Tavares, Ana Cláudia Ribeiro 23 January 2014 (has links)
Submitted by Luiz Felipe Barbosa (luiz.fbabreu2@ufpe.br) on 2015-04-13T12:17:48Z No. of bitstreams: 2 TESE Ana Claudia Ribeiro Tavares.pdf: 1407427 bytes, checksum: cd1aa6c9fb1a1afc1cb25a80e3743abe (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-04-13T12:17:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 TESE Ana Claudia Ribeiro Tavares.pdf: 1407427 bytes, checksum: cd1aa6c9fb1a1afc1cb25a80e3743abe (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2014-01-23 / Na contemporaneidade parece haver uma recusa dos princípios e valores que esse projeto propunha em termos de inteligibilidade para a compreensão do humano, instalando uma crise sem precedentes nas concepções de realidade e de sujeito até então hegemônicas. Os ecos dessa reflexão têm reverberado profundamente no campo educacional (HERMANN, 2010; SEVERINO, 2006; RODRIGUES, 2002), pondo em xeque a ideia da educação como processo de formação humana. Compartilhando as reflexões abordadas por Vasconcellos (2012, p. 18) sobre “o sentir-se falso, ou a experiência vivida como sendo falsa; o sentimento de superficialidade; e o sentimento de vazio, ou seja, de não existência ou de não ser real”, decidimos, finalmente, tematizar a noção de autenticidade e suas implicações para o campo pedagógico. A presente tese reflete acerca do diagnóstico da degradação do ideal da autenticidade, elaborado pelo filósofo canadense Charles Taylor, e suas implicações para a educação apreendida como processo de formação humana, mobilizando, nesse percurso, uma visão radical do ser humano expressa pelo pensamento filosófico-espiritual de um dos mestres budistas tibetanos mais dinâmicos do século XX: Chögyam Trungpa Rinpoche. Para seu biógrafo Maurice Midal, Chögyam Trungpa construiu uma compreensão original da noção de autenticidade estreitamente associada com a ideia mesma de formar o humano. A pesquisa que norteou a elaboração da presente tese configurou-se como uma investigação de caráter teórico-bibliográfico, cujos aportes metodológicos se valeram dos posicionamentos da Hermenêutica filosófica contemporânea apreendida enquanto um diálogo compreensivo capaz de propiciar uma abertura dos sentidos que visam esclarecer o acontecer da formação humana enquanto experiência fundamental. Essa abordagem constituiu principal o terreno movente dos gestos da investigação que se realizou na tentativa de encontro com o pensamento do mestre budista tibetano Chögyam Trungpa Rinpoche. O corpus analisado foi composto de maneira seletiva, pois nos afastamos da ideia de uma leitura que abarcasse a totalidade das obras e do pensamento de Chögyam Trungpa. Uma produção que conta com um número considerável de obras publicadas. Para os propósitos delimitados em nossa investigação operamos com um corpus principal composto por duas obras seminais de Chögyam Trungpa Rinpoche: Além do Materialismo Espiritual (2006) e Shambhala (2007). As razões dessa delimitação estão associadas com os objetivos específicos da pesquisa: apreender a noção de autenticidade no pensamento desse mestre budista. Quando na relação pedagógica ficamos amedrontados diante das situações que emergem, principalmente em sala de aula, começamos a encolher o processo formativo e o deixamos preso em nossos próprios padrões de pensamento. Assim, passamos a desconfiar uns dos outros na relação pedagógica. Essa desconfiança começa a degenerar o processo formativo incorporando sofrimento, medo e outros modos de caos. E esse ciclo que começa a circundar a relação pedagógica é reverberado no humano apenas como um estado psicológico: tratar-se-á também de um afetamento espiritual, que expandirá ao nosso ambiente. Devido a uma insegurança de nos apresentarmos autenticamente nos processos formativos e de uma insegurança fundamental, começamos a destruir nosso próprio mundo. O trabalho educativo a ser desenvolvido não precisa de um título ou de um nome específico. Precisa ser, em última análise, um trabalho decente. Quando o educador tem confiança em si mesmo e desenvolve alguma maneira de superar o ego, desvelando o seu modo de existir autêntico e “descongelando” o pensamento, torna possível o afetamento e a expansão do que há de autêntico no outro.

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