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Contribuição ao estudo do periodo do puerperio, ate a 10. semana, em bubalinos (Bubalus bubalis), criados no litoral paranaense

Crespi, João Gilberto 30 January 2013 (has links)
Foi pesquisado, o período de 10 semanas após o parto em 70 búfalas no Litoral do Estado do Paraná, a fim de determinar-se o tempo de involução uterina e da atividade ovariana, através de palpação retal. Todos os animais eram búfalos de rio ("River Buffalo"), sendo que 49 eram ordenhados e o restante permanecia com o bezerro ao pé diuturnamente. O estado geral das búfalas na 1ª semana pós-parto foi de regular a bom em 98,6% e ruim em 1,4%. Foram determinados os valores biométricos da cérvix, dos cornos uterinos e dos ovários através de palpação retal, ao longo das primeiras 10 semanas de puerpério. Constatou-se acentuada involução uterina nas primeiras 3 semanas pós-parto e a involução do corno não-gravídico precedeu de 2 semanas a involução do corno gravídico. O tempo médio para a involução da cérvix foi de 33,3 +- 8,9 dias pós-parto. A involução uterina propriamente dita ocorreu em 30,4 +- 7,3 dias pós-parto, não havendo influência da idade ou do número de partos. As búfalas, cujos produtos foram machos, tiveram tempo de involução uterina prolongado (p<=0,05), o mesmo ocorrendo com os animais que gestaram no corno direito (p<=0,05). Um animal que apre- sentou parametrite teve seu tempo de involução uterina e formação do 1° corpo lúteo cíclico retardados. Animais com endometrite mostraram retardo não significativo no tempo de involução uterina (p>0,05). Entretanto, animais portadores de cisto ovariano revelaram precocidade no tempo de involução uterina, mas sem significância (p>0,05). O corpo lúteo gravídico remanescente regrediu em 16,4 +- 4,1 dias pós-parto, não sugerindo influência no reinício do desenvolvimento folicular (14,6 +- 6,8 dias). O desenvolvimento folicular pleno (folículo >= 1,0 cm de diâmetro) ocorreu em 35,4 +- 11,3 dias após o parto, sendo que o tempo médio para a detecção do 1º corpo lúteo cíclico foi de 47,3 +- 13,3 dias pós-parto. Não houve influência da idade, do número de partos ou do sexo do produto no tempo de detecção do 1° corpo lúteo cíclico. Não foi possível constatar correlação entre o tempo de involução uterina e a formação do 1° corpo lúteo (r=0,34, p>0,05). A ocorrência de anestro nas primeiras 10 semanas pós-parto foi de 10,0%. A concentração de progesterona no leite foi determinada em 8 búfalas no puerpério pelo método de radioimunoensaio (RIA) em fase sólida. O primeiro pico de progesterona foi detectado em 53,0 +- 14,1 dias e a palpação do 1° corpo lúteo nestes mesmos animais foi de 47,6 +- 12,6 dias pós-parto. Em 2 animais constatou-se que a palpação do 1° corpo lúteo cíclico no pós-parto aconteceu sem elevação nos níveis basais de progesterona no leite. Em um animal, evidenciou-se pico de progesterona no 7° dia pós-parto, sem constatação de atividade luteal durante as 9 semanas seguintes. Não se observou correlação entre o 1° pico de progesterona no leite e o tempo de involução uterina (r=0,15, p>0,05). As alterações patológicas diagnosticadas em búfalas no puerpério foram as seguintes: endometrite (4,3%), parametrite (2,9%), retenção de placenta (1,4%), cisto ovariano ( 13,2%), cisto paraovariano (2,9%) e aderencia ovariana (2,9%)

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