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Configurações do território de uma cidade do baixo sertão de Pernambuco: territorialidades e territórios em PetrolinaSaturnino Barboza, Michel 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O município de Petrolina situa-se na Região de Desenvolvimento do Sertão do São
Francisco (CONDEP/FIDEM) e apresenta uma população de aproximadamente
276.174 habitantes, segundo as estimativas do IBGE (2008). Esse estudo tem como
objetivo analisar as diferentes formas em que os territórios são construídos na
cidade de Petrolina. Essa produção territorial ocorre segundo as relações de poder
econômico e social, fazendo com o que o espaço urbano se transforme em um
espaço estranho a sociedade e conhecido pelas grandes empresas. O trabalho
realiza uma leitura critica de como foi modificado o território municipal a partir da
inserção do agronegócio moderno. Esse trabalho se resume em um esforço de
categorizar os eventos a partir das lógicas de produção do espaço encontradas nas
ações do agronegócio no Vale do São Francisco. Para a realização da pesquisa
inicialmente evidenciou-se a localização do trabalho, frente a Geografia Humana,
pode-se dizer que se situa na realização de uma interface entre a Geografia Urbana,
Política e Agrária. A pesquisa não ficou presa a um único método de análise, porém,
buscou-se realizar as análises a partir do método dialético, pois, se justifica pelo
conjunto de contradições entre os contrastes evidenciados no Brasil e em Petrolina,
na atual conjuntura. Foi realizado uma pesquisa de gabinete, onde se procurou
realizar leituras, fichamentos, e acesso a artigos, revistas, periódicos e aos principais
bancos de dados, tais como SIDRA, CAGED, IBGE e DataSUS. Foram realizadas
visitas periódicas ao município de Petrolina, onde foi possível a realização de
observações in loco e vivencia com os territórios conflituosos em Petrolina. Por fim,
buscou-se um tratamento quantitativo e qualitativo das informações capitais para a
compreensão desses territórios. De acordo com as concepções de Território,
Territorialidade, Poder, e Agentes Sociais, pode- se estabelecer os nexus entre a
produção do espaço urbano, através de sua infra-estrutura que se amplia na medida
em que o espaço petrolinense é difundido pelo agronegócio. Todo um conjunto de
mobiliários urbanos, conjuntos residenciais, áreas de expansão urbana, mobilidade
demográfica fazem parte do reflexo da produção do território do complexo
agroindustrial. As relações campo-cidade se configuram repletas de
complementaridades e identificou-se em Petrolina, um conjunto de equipamentos
que se instalou para atender as demandas do capital e das contradições.
Atualmente, o município de Petrolina se desponta como um dos principais fronts
agrícolas do Brasil, e os impactos sentidos do espaço intra-urbano são os mais
diversos, nas modificações estruturais dos cidadãos. A concentração de culturas
para atender o mercado externo constitui um dos problemas da agroindústria
exportadora e cientifica, porém, nota-se o crescimento econômico, porém, aumentase
os níveis de dependências e de submissão a regras externas. Contudo, a
compreensão dos territórios oriundos da atuação do agronegócio sob a cidade,
inaugura um momento diferente, porém, cíclico, quando as bases agrícolas se
figuram mais significativas do que as urbanas no contexto pós-industrial
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(Re) produção do espaço urbano no agronegócio matogrossense : o caso de Lucas do Rio VerdeSousa, Lucas Gomes de January 2013 (has links)
Orientador: Rosana Denaldi / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do ABC. Programa de Pós-Graduação em Planejamento e Gestão do Território, 2013
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A organização e a influência da elite empresarial rural no processo de construção da agenda de governo: uma análise a partir da percepção de atores sociais de uma cidade do agronegócio da fronteira agrícola do BrasilSilva, Elizabeth Rosa 10 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-10 / Este trabalho examina a influência dos grandes produtores rurais sobre o processo de construção da agenda governamental a partir da percepção de atores locais de uma cidade do agronegócio da fronteira agrícola do Brasil. Busca-se aqui estabelecer uma contraposição entre a elite agrária tradicional, hegemônica no País até a década de 1930, e a atual elite empresarial rural, resultante da introdução do modelo do agronegócio em várias partes do território nacional, no início dos anos de 1970. Procura-se argumentar que tal modelo, centrado no mercado global de commodities agrícolas e agroindustriais, criou a figura do latifúndio moderno e administrado como empreendimento empresarial, o qual se impõe como padrão de ocupação da terra principalmente em regiões da fronteira agrícola localizadas no Centro-Oeste e partes do Nordeste do Brasil. Com o deslocamento espacial da agricultura e da agroindústria, surgiram nessas regiões diversas cidades do agronegócio, onde os grandes produtores rurais vêm se firmando como elite econômica e social local, além de ocuparem postos-chave nas prefeituras e governos estaduais. Como a interseção entre elites econômicas e políticas é uma constante na história do País, a tese se propõe a examinar como os atores de uma dessas cidades – Sorriso, no norte mato-grossense – percebem a organização e a influência dos grandes fazendeiros sobre a agenda pública e a vida local. Embora a análise se guie pela ótica do município, cuida-se aqui de inserir esta esfera no contexto mais amplo representado pelo nível nacional, onde se definem as principais políticas ligadas ao campo. O estudo se estende, assim, para a questão da intermediação de interesses, que tem como atores centrais as entidades classistas e setoriais, assim como a Bancada Ruralista, braço parlamentar da agropecuária no Congresso Nacional. A pesquisa indica que, no município, ao contrário do sugerido pela literatura acadêmica, o empenho dos grandes proprietários de terra na vida política se dá mais em função de motivações de recorte simbólico, relacionadas ao poder social, do que propriamente de interesses econômicos. Embora influentes, eles não têm uma representatividade política que lhes garanta o monopólio do poder local. Sua organização para a defesa de interesses junto às diferentes esferas governamentais parece pouca sólida nas bases, onde diferentes atores identificam uma cultura individualista que se traduz em baixo estoque de capital social.
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