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DIVERGÊNCIAS ENTRE O CIMI E A FUNAI NA REGIÃO DO ARAGUAIATOCANTINS ENTRE 1972-1985.Sales, Orlando Silva 13 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-13 / The present work discusses the of perception changes about indigenist policies over
the twentieth century. Therefore, follow an objective by the changes that have
occurred in the religious middle starting from middle of last century.Trail by stroked
paths since the II Vatican Council that strongly have influenced the Episcopal
Conferences in Latin America. Parallel, provides an analysis of of governmental
indigenist policies during the beginning of the republican regime in Brazil which
defined the modality of the tutelage with the indigenous peoples. For this, crosses the
long path performed by the to the Indians Protection Service (SPI), and the
sustaining arms that indigenist policies, also known as "rondoniano Indigenism". Is
sought at work show The ways, both by the Catholic Church, as by the Brazilian
State in the structuring of speech in defense of the indigenous cause. We seek to
understand the results of a whole process of taking a position in the area of indigenist
policies. On one side, the religious were structuralized around the Indigenist
Missionary Council - CIMI and kept a position for renewal of missionary practices. On
the other hand, the Brazilian political system that has, to suffer hardening with the
advent of civil-military dictatorship, has put in the shock positions defended by the
State, hereinafter represented by FUNAI, successor to the SPI and organ
responsible for indigenous and CIMI tutelage. This latest has become over the
second decade of 1970, the spokesperson of Indian pastoral of the Catholic Church.
The clash between them was felt in the mass media and especially the Parliamentary
Committee of Inquiry - CPI s Indian and of earth, the National Congress. Lastly the
paper will analyze as happened the involvement of the "Church of the Gospel"
together with indigenous issues in the Araguaia-Tocantins region. Thus, will be trying
to understand the structure of regional CIMI with the indigenous peoples and forms of
resistance held in the region on of the border of the expansion fronts. / O presente trabalho discorre sobre as mudanças de concepção acerca da política
indigenista ao longo do século XX. Para tanto, envereda-se pelas transformações
que ocorreram no meio religioso a partir de meados do século passado. Trilha pelos
caminhos traçados desde o Concílio Vaticano II que influenciaram fortemente as
Conferências Episcopais na América Latina. Paralelamente, desenvolve uma análise
da política indigenista governamental durante o início do regime republicano no
Brasil que definiu a modalidade da tutela junto aos povos indígenas. Para isso,
percorre o longo trajeto desempenhado pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI), e
os braços de sustentação dessa política indigenista, também conhecida por
indigenismo rondoniano . Procura-se no trabalho demonstrar os caminhos trilhados,
tanto pela Igreja Católica, quanto pelo Estado Brasileiro na estruturação do discurso
em defesa da causa indígena. Busca-se compreender os resultados de todo um
processo de tomada de posição no campo da política indigenista. De um lado, os
religiosos se estruturaram em torno do Conselho Indigenista Missionário CIMI e
mantiveram uma posição de renovação das práticas missionárias. De outro lado, o
sistema político brasileiro que, ao sofrer um enrijecimento com o advento da ditadura
civil-militar, colocou em choque as posições defendidas pelo Estado, doravante
representado pela FUNAI, órgão sucessor do SPI e responsável pela tutela indígena
e o CIMI. Este último se tornou ao longo da segunda década de 1970, o porta-voz da
pastoral indigenista da Igreja Católica. O embate entre ambos foi sentido nos meios
de comunicação e, principalmente nas Comissões Parlamentares de Inquérito
CPI s do Índio e da Terra, no Congresso Nacional. Por fim, o trabalho irá analisar
como se deu o envolvimento da Igreja do Evangelho junto às questões indígenas
na região do Araguaia-Tocantins. Dessa forma, buscar-se-á entender a estruturação
dos regionais do CIMI junto aos povos indígenas e as formas de resistência travadas
na região diante das frentes de expansão da fronteira.
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