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Dieta cetog?nica utilizando jejum fracionado : emprego ambulatorial em epilepsia refrat?ria

Barros, Carlos Roberto de Moraes Rego 27 March 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:34:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 347374.pdf: 643907 bytes, checksum: 28ce1d6ad5de89f43102f1ff5f9874a6 (MD5) Previous issue date: 2006-03-27 / Introdu??o Estudos experimentais cl?ssicos t?m sido realizados desde o in?cio do s?culo passado, utilizando m?todos alternativos para tratamento das epilepsias. Entre eles, o emprego de uma dieta, denominada dieta cetog?nica, que mimetizando os efeitos de um jejum prolongado, provoca a produ??o de corpos cet?nicos, que seriam respons?veis por inibir a hiperexcitabilidade neuronal. Baseado nestes conceitos metab?licos e bioqu?micos, foi aplicado tratamento utilizando dieta cetog?nica em pacientes portadores de epilepsia refrat?ria a tratamento medicamentoso, em n?vel ambulatorial e utilizando jejum fracionado. Objetivos Avaliar a efic?cia da dieta cetog?nica no controle de crises em pacientes jovens (crian?as e adolescentes) com epilepsia refrat?ria, assim como relacionar a resposta terap?utica com a dosagem urin?ria de corpos cet?nicos e do beta-hidroxibutirato plasm?tico, avaliar a ocorr?ncia de alguns poss?veis efeitos colaterais, e avaliar a tolerabilidade e ades?o dos pacientes ao tratamento, durante o emprego da dieta cetog?nica. M?todos A presente pesquisa foi aplicada em car?ter prospectivo, por uma equipe formada por m?dicos neurologistas, nutricionistas, bioqu?micas e profissionais de enfermagem, junto ao Ambulat?rio de Epilepsia do HSL da PUCRS. Participaram da pesquisa 10 pacientes portadores de epilepsia refrat?ria a tratamento medicamentoso, em uso de politerapia medicamentosa, que ap?s sele??o, avalia??o inicial e concord?ncia com o tratamento proposto, passaram a ser acompanhados pela equipe, atrav?s de retornos mensais, por um per?odo proposto inicialmente para seis meses de aplica??o da dieta. Neste seguimento peri?dico eram realizadas reavalia??es cl?nicas e nutricionais, se necess?rios reajustes na dieta, reorienta??o medicamentosa, institui??o de tratamentos paralelos, assim como a colheita de material para as avalia??es bioqu?micas realizadas no Laborat?rio de Patologia Cl?nica do HSL da PUCRS. Resultados No presente estudo, avaliando a resposta global do efeito da dieta cetog?nica sobre a freq??ncia das crises epil?pticas, houve signific?ncia nos resultados obtidos, visto que a efic?cia do tratamento foi confirmada quando 50% dos pesquisados tiveram de 50% a 100% de diminui??o do n?mero de crises, em rela??o a per?odo anterior ao tratamento. Entretanto, se analisarmos o percentual de altera??o, por paciente, do n?mero de crises entre o m?s anterior ao tratamento e o m?s de melhor resposta, encontramos um resultado sem signific?ncia estat?stica (p=0,289), possivelmente causado pela falta de ades?o ao tratamento e as varia??es para n?mero elevado de crises muito acentuadas em alguns pacientes. Entretanto, considerando-se isoladamente os sete pacientes que responderam com redu??o de crises, houve signific?ncia de resultado (p menor que 0,05). Houve respostas estat?sticas significantes, ao relacionarmos a m?dia di?ria de crises com a medida de ceton?ria do dia correspondente (p=0,002); e na propor??o de crises nos meses correspondentes ?s dosagens do beta-hidroxibutirato plasm?tico quando iguais ou superiores a 1mmol/l em rela??o ?s dosagens inferiores a este valor (p=0,004). Quanto ? avalia??o dos poss?veis efeitos colaterais do emprego da dieta cetog?nica considerados neste estudo, constatou-se que dos pacientes que realizaram mais de uma coleta sangu?nea: 37,5% dos pacientes desenvolveram hipoglicemia assintom?tica, 50% desenvolveram aumento do colesterol total, nenhum paciente apresentou hipocalcemia e, 83,3% tiveram perda de 0,9% a 11,4% do peso inicial. Quanto ?s conclus?es relacionadas ? tolerabilidade e ades?o ao tratamento pela dieta cetog?nica, neste estudo tivemos os seguintes dados quantos ?s desist?ncias e raz?es delas: 55,5% delas ocorreram pelas restri??es ou limites impostos pela dieta, incluindo as dificuldades no controle alimentar pelos respons?veis e a rejei??o ? dieta (especialmente pela n?o palatabilidade), e 44,5% ocorreram pela preocupa??o dos respons?veis com intercorr?ncias ocorridas, especialmente processos infecciosos (mesmo que n?o decorrentes da dieta) e perda de peso. Conclus?o O tratamento das epilepsias refrat?rias a medicamentos proposto neste estudo, atrav?s do emprego ambulatorial da dieta cetog?nica sob jejum fracionado, mostrou-se eficaz em rela??o ? resposta global apresentada relativa ? diminui??o de freq??ncia das crises. Tanto a dosagem da ceton?ria di?ria, quanto a dosagem mensal do betahidroxibutirato, s?o procedimentos v?lidos para avalia??o dos n?veis de cetose necess?rios para a boa resposta terap?utica ? dieta cetog?nica, sendo que o beta-HB ? o melhor padr?o laboratorial indicador do controle de crises. O conhecimento da freq??ncia dos efeitos indesej?veis relacionados ? dieta cetog?nica deve servir para a tomada de medidas preventivas, ou mesmo imediatas, na tentativa de reduzir repercuss?es sobre o sucesso do tratamento. Tanto em rela??o ao exposto na ?ltima considera??o, quanto ? necessidade de se optar por um tratamento alternativo para as epilepsias refrat?rias, os cuidados com as considera??es respons?veis pela intolerabilidade e falta de ades?o ? dieta devem ser respeitados, visando boa resposta ao tratamento pela dieta cetog?nica.

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