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Dinâmica vegetacional e climática holocênica da Caatinga, na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque - PERicardo da Silva Lôbo do Nascimento, Luiz 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho tem como principal objetivo descrever a dinâmica holocênica da caatinga,
na região do Parque Nacional do Catimbau, Buíque, PE. Foi realizada a análise palinológica
em argila rica em matéria orgânica vegetal, depositada na baixa encosta da Serra de
Jerusalém, situada na Fazenda Brejo de São José ( 8° 32` 45 S, 37° 13` 14 W) e quatro
datações radiocarbônicas, com o objetivo de quantificar a variação e densidade dos grãos de
pólen ao longo de um intervalo do Holoceno, e estabelecer sua relação com as variações
climáticas. As amostras foram coletadas a cada 10 cm em uma trincheira aberta no sedimento
com 1,10cm de espessura. Através da identificação dos tipos polínicos por comparação com
elementos da flora atual e tratamentos estatísticos do subprograma de estatística de
similaridade e agrupamento CONISS (Grimm, 1987) incluso no programa Tilia/Tilia Graph.
Foram estabelecidas três zonas polínicas, descritas nos palinodiagramas de concentração e
porcentagem dos principais táxons arbóreos, arbustivos, lianas, ervas aquáticas, algas, esporos
ao longo do perfil estudado. Os resultados permitiram inferir modificações na taxa de
sedimentação, distribuição e composição da vegetação durante o Holoceno desde 8.410 ± 40
anos AP até o presente na região, associadas às variações de umidade. As condições locais se
mantiveram úmidas ao longo de todo o perfil, sendo que por volta de 2.150 ± 40 anos AP, o
aumento na taxa de sedimentação e do percentual da angiosperma aquática Nymphaea e das
algas Mougeotia, Debarya e Zygnema sugerem maior umidade, possivelmente promovida por
uma fase pluvial mais intensa. Desde ca. 1.694 anos AP até o Presente a composição polínica
reflete a vegetação atual e com características locais, porque embora inserido no semi-árido,
ocorre com freqüência os elementos Anthoceros, Cyathea, Esporos Monoletes, Mougeotia e
Zygnema típicos de ambientes úmidos. As altas taxas de umidade observada na área devem
está associadas a diversos fatores locais, muito embora, devam refletir condições de umidade
sob um aspecto mais amplo. A localização na baixa encosta de uma chapada arenítica, que
funciona como uma área de recarga de água subterrânea, a proximidade do contato geológico
com rochas cristalinas da borda da Bacia Sedimentar de Jatobá, ou a associação a falhas e
fraturas promovendo surgência de águas pode ter favorecido a preservação e manutenção da
vegetação com alto gradiente de umidade dentro do semi-árido. A ocupação da área e as
transformações antrópicas na vegetação estão presentes desde cerca de 4.500 anos AP,
sugeridas pela presença de Orbignya (babaçu), elemento exótico na região. Por volta de 2.440
anos AP até ca. de 1.694 anos AP, os registros dos elementos com hábitos aquáticos e
característicos de ambientes úmidos, sugerem condições mais úmidas, o que pode ter levado a
uma expansão no processo de ocupação da área por grupos humanos
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Estudo fitofisionômico por classes de solos na Estação Ecológica de XingóLuiz da Silva Santos, André January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / A paisagem é resposta às condições climáticas presentes e pretéritas, que resultam nas
diversas formas de relevo, diferentes tipos de solo e vegetação. Partindo deste princípio, este trabalho
teve como objetivo analisar a fitofisionomia de áreas com distintas unidades pedológicas da Estação
Ecológica de Xingó. Para se atender a este fim buscou-se estudar o Bioclima como Agente
Modelador das Pedopaisagens , a Classificação da Paisagem Segundo Componentes Geológicos e
Climáticos e, por fim, o Estudo Fitofisionômico por Classes de Solos . Os três aspectos da pesquisa,
embora separados por questões metodológicas, na realidade conformam um só projeto. A Estação
Ecológica de Xingó, cuja área abrange parte dos Estados de Alagoas (Delmiro Gouveia e Olho
d Água do Casado), Sergipe (Canindé do São Francisco) e Bahia (Paulo Afonso), está sob as
coordenadas 09º 25 00 a 09º 40 00 S e 37º 45 00 a 38º 05 00 WGr., totalizando cerca de 9.500
ha. O estudo do bioclima foi realizado mediante o levantamento dos dados climatológicos existentes.
A ausência de estações meteorológicas na Unidade de Conservação conduziu ao uso do modelo de
equação de regressão linear, para cálculo da temperatura média. Para isto, utilizaram-se informações
de altitude, latitude e longitude dos postos pluviométricos existentes nos municípios circunvizinhos,
bem como nos que compõem a Estação Ecológica de Xingó, para estimar a temperatura média anual e
mensal. Com os dados obtidos, utilizando o método da interpolação, efetuou-se o delineamento de
isolinhas, as quais permitiram a elaboração do mapa bioclimático. Os resultados tornaram possível
estabelecer uma relação entre as pedopaisagens e o bioclima. O momento seguinte constou da
classificação da paisagem. Os elementos investigados, com o intuito de conhecê-la, foram os
geológicos (tectônica e litologia), o relevo e os solos. A compatimentação geomorfológica foi a
metodologia adotada a fim de individualizar espaços visando caracterizá-los, enquanto unidades
geoambientais dotadas de litologia, relevo e solos distintos. Por fim, em um terceiro e último
momento, realizou-se o estudo fitofisionômico por classes de solos. Estas foram delimitadas a partir
dos elementos fornecidos nas etapas anteriores da pesquisa. Daí a possibilidade de correlacioná-los
com os demais fatores físicos do ambiente. Nesta etapa introduziu-se o elemento biótico vegetação e,
por meio da delimitação de parcelas em classes pedológicas distintas, chegou-se à constatação da sua
variação. Embora possuam características físicas semelhantes, mediante análises laboratoriais, os
solos revelaram-se bastante distintos quanto aos seus teores químico-pedológicos. Estes resultados,
acrescidos da quantificação dos indivíduos lenhosos nas unidades amostrais, permitiram explicar a
variação de espécies responsáveis pela distinção na composição fisionômica da vegetação
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Analise da vegetação arbustivo-arborea da caatina hiperxerofila do nordeste do Estado de SergipeFonseca, Marcelo Ramos da 27 June 1991 (has links)
Orientador : Fernando Roberto Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-13T23:45:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Resumo: Com o objetivo de contribuir para o conhecimento da vegetação e flora das áreas da caatinga hiperxerofila e esclarecer possíveis relações dessas com o clima e os solos, foram realizadas análises da flora arbustivo-arbórea das caatingas dos municípios de Poço Redondo e Canindé do São Francisco. Foram identificadas 46 espécies arbóreas e arbustivas em 150 parcelas de 5mx10m, amostradas aleatoriamente em cinco subáreas de caatinga hiperxerofila arbórea remanescente, onde foram identificados os solos: Regossolo Eutrófico profundo, Solonetz Solodizado, Cambissolo Eutrófico raso, Cambissolo Eutrófico profundo e Bruno não cálcico vertico. Dos métodos usuais de taxonomia numérica foram aplicados: o programa de parcelas para parâmetros fitossiológicos, a análise das médias recíprocas, a.análise dos componentes principais e a analise de aglomerados... Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: The studyaims at contributing to the knowledge of the flora and vegetation of the hyperxerophilous caatinga areas, as well at clarifying their possible relation with climate and soils, the shrubby-arboreous flora of the caatingas in the counties of Poço Redondo and Canindé do São Francisco, State of Sergipe northeastern Brasil were analyzed. Forty-six arboreous and shrubby species were identified in 150 5mx10m plots, sampled at random in five subareas of remaining hyperxerophilous arboreous caatinga. The following soils were identified: Eutric Regosol deep phase, Solodized Solonetz, Eutric Cambisol shallowphase, Eutric Cambisol deep phase and Vertic Non Calcic Brown. The following methods of numeric taxonomy were applied: parcel program, reciprocal average analysis, principal component analysis, cluster analysis, statistical analysis... Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Doutor em Ciências Biológicas
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Avaliação in vitro da atividade anticolinesterásica de plantas medicinais nativas da CaatingaBORBA, Valéria Ferreira da Costa 06 August 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-04T14:11:34Z
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Previous issue date: 2012-08-06 / CAPES / A Doença de Alzheimer acomete a região do córtex cerebral e é caracterizada por transtornos de memória, atenção, julgamento, linguagem, tomada de decisões e desorientação têmporo-espacial. A hipótese colinérgica associa os efeitos dos distúrbios cognitivos encontrados nesta doença a um déficit colinérgico e o tratamento farmacológico atual consiste em aumentar os níveis de acetilcolina no cérebro utilizando substâncias inibidoras da acetilcolinesterase. Neste contexto, a busca por alternativas mais eficazes e que tragam menos efeitos colaterais dos que os produtos existentes no mercado, têm impulsionado pesquisadores em diversas partes do mundo. O objetivo deste trabalho visou encontrar novos agentes inibidores da enzima acetilcolinesterase em extratos metanólicos de espécies de plantas medicinais nativas da Caatinga. O material vegetal foi coletado na comunidade do Caarão, município de Altinho/ PE e os ensaios anticolinesterásicos em cromatografia de camada delgada e em microplaca foram baseadas no método de Ellman. Dos 25 extratos testados, apenas 4% mostraram uma potente inibição da AChE (>50% inibição), 60% moderada (30–50% inibição) e 36% foram inativas (<30% inibição). Em relação ao porte das espécies estudadas, os resultados obtidos com as ervas foi observado baixa atividade inibitória em todas as espécies analisadas. Nas espécies arbustivas apresentaram uma moderada inibição em 80% das espécies testadas. Nas arbóreas apenas uma espécie apresentou alta inibição e as demais apresentaram uma atividade inibitória variando entre 31,25 a 46,72%. Dentre as amostras com potente e moderada inibição destacara-se os extratos metanólicos das cascas do caule de Mimosa tenuiflora (Willd.) Poir., Schinopsis brasiliensis Engl., Tephrosia purpurea (L.) Pers e Cedrela odorata L.Portanto se faz necessário a continuação de investimentos em pesquisas neste bioma devido ao potencial farmacológico que suas plantas apresentam.
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Fitossociologia da vegetação arbustivo-arborea em quatro areas de caatinga em PernambucoRodal, Maria Jesus Nogueira 06 October 1992 (has links)
Orientador : Fernando Roberto Martins / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-18T11:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: Objetivando comparar a composição florística, arquitetura, estrutura de abundancia e tamanho e analisar algumas das relações entre solo e vegetação de 4 fitocenoses da caatinga do sertão de Pernambuco, realizaram-se levantamentos fitossociológicos nas Fazenda Boa Vista, município de Custódia. Em cada dia fitocenose adotou-se uma amostragem sistemática com 25 parcelas interespaçadas de 20 m e distribuídas em 5 linhas eqüidistantes de 20 m. Todos os indivíduos lenhosos, inclusive os mortos ainda em pé, registrados com 3 ou mais cm de diâmetro do caule ao nível do solo e pelo menos 1 m de altura foram amostrados, com exceção dos cipós e bromeliáceas. No centro de cada parcela foi retirada uma amostra de solo nas profundidades de 0 a 20 cm e 20 a 40 com, quando possível. Nos 10000 'm POT 2¿ amostrados foi realizada a identificação, medindo o diâmetro ao nível do solo e estimada a altura de 1748 indivíduos pertencentes a 56 espécies, distribuídas pó 33 gêneros e 23 familias. Fasa, Poço do Ferro, Boa Vista, amrgem esquerda e direita apresentaram 24, 25, 22 e 28 espécies, 1876, 2172, 1076 e 1872 ind./há e 15,84, 15,62, 34,29 e 20,82 'm POT. 2¿/há de dominância, respectivamente ...Observação: O resumo, na íntegra, poderá ser visualizado no texto completo da tese digital / Abstract: A photosociological survey was carried out in four caatinga (thorn woodland) áreas in the state of Pernambuco, northeastern Brasil, in the municipalities of Floresta (Fasa e Poço do Ferro) and Custódia (left and right margins of Boa Vista). Twenty-five 10 x 10m plots, 20 m apart, were laid down in each area, in a 5 x 5 plot grid. All woody plants with at a height of at least 1 m and having a stem diameter at soil level wich was equal to or grater than 3 cm were sampled. Standing dead individuals were also included, but lianas and bromeliads were excluded. Soil samples were taken at center of each plot at depths of 0 ¿ 20 com and 20 ¿ 40 cm. A total of 1748 plants were identified, belonging to 23 families, 33 genera and 56 species. Fasa, Poço do Ferro, Boa Vista, left margin and Boa Vista, right margin had 24, 25, 22 e 28 species, 1876, 2172, 1076 e 1872 ind./há e 15,84 , 15,62 , 34,29 e 20,82 'm POT. 2¿/ha of dominance, repectively. The areas had two different physiognomic types, Fasa and Poço do Ferro had shrub-tree caatingas and Boa Vista left margin and Boa Vista, right margin had tree caantingas ...Note: The complete abstract is available with the full electronic digital thesis or dissertations / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Ciências Biológicas
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Microfósseis em depósitos quaternários de megafauna no Nordeste do Brasil e seu significado paleoambiental / not availableMedeiros, Vanda Brito de 16 May 2019 (has links)
O Nordeste brasileiro possui muitos depósitos com rico registro fossilífero da megafauna pleistocênica, ainda a serem estudados com relação ao habitat e hábitos alimentares destes megamamíferos. Desta forma, este trabalho teve por objetivo descrever o ambiente no qual estes animais habitavam durante o Pleistoceno Tardio; discutir o impacto das mudanças climáticas deste período na vegetação e as alterações ocorridas na base da cadeia trófica de representantes da megafauna; verificar se há evidências da interferência humana em sua extinção e averiguar a existência de corredores bióticos que teriam ligado a Mata Atlântica à Floresta Amazônica em momentos de maior umidade na região da Caatinga. Para tanto, foram realizadas análises micropaleontológicas em sedimentos coletados em tanques, contendo restos de megafauna e/ou em lagoas efêmeras, nos municípios de Afrânio, Buíque e São Bento do Una (Pernambuco) e em São João do Cariri (Paraíba) e em cálculos dentários destes animais. Sedimentos coletados em São Bento do Una, com aproximadamente 34.935 anos cal. AP, revelaram a presença de elementos de floresta úmida e fria, de forma descontínua até aproximadamente 19.000 anos cal. AP, coincidindo com os eventos climáticos H3 e H2. Com o aquecimento do final do Pleistoceno, os elementos indicativos de clima frio desapareceram do registro, permanecendo alguns representantes da Amazônia e Floresta Atlântica. Os demais testemunhos cobrem o final do Pleistoceno, até o Holoceno. De forma geral, a umidade permanece, com a manutenção de uma floresta úmida até 6.000 anos cal. AP, quando se inicia a fase de ressecamento e posterior implantação da Caatinga a partir de 4.900 anos cal. AP, sendo esta fase de seca marcada pela perda do sinal polínico, decorrente de hiato, em Buíque. O retorno da umidade, por volta de 2.000 anos cal. AP, foi caracterizado por chuvas torrenciais. Sinais de intervenção humana foram notados através da identificação de palmeiras a partir de 9.000 anos AP, assim como a presença de elementos introduzidos após a colonização. As análises realizadas nos cálculos dentários revelaram a presença de elementos vegetais característicos de floresta úmida e fria, com predomínio de ciclo fotossintético C3. Em suma, conclui-se que os megamamíferos pleistocênicos do Nordeste habitaram em um ecossistema não análogo à Caatinga atual; a presença de elementos vegetais atualmente restritos a ambientes mais úmidos e frios, indica a instalação de um corredor de trocas bióticas no passado; registros micropaleontológicos da Caatinga estão em sincronia e corroboram os estudos paleoclimáticos do Nordeste, no Quaternário Tardio. Não obstante, as alterações climáticas do Pleistoceno Tardio não foram responsáveis pelo estabelecimento da vegetação hiperxerófila, fato que ocorreu por volta de 4.900 anos cal. AP. Desta forma, a extinção da megafauna não ocorreu devido à inexistência de vegetação, mas o início do declínio pode ter ocorrido devido à configuração climática, em decorrência do aquecimento gradativo aliado ao aumento da pluviosidade, ao término do Último Máximo Glacial e durante o evento climático H1. / Northeastern Brazil has many deposits with rich fossil record of the Pleistocene megafauna, still to be studied in relation to the habitat and feeding habits of these megamammals. In this way, this work had the objective to describe the environment in which these animals inhabited during the Late Pleistocene; discuss the impact of climatic changes of this period on vegetation and the changes occurring at the base of the trophic chain of megafauna representatives; to verify if there is evidence of human interference in its extinction; and to investigate the existence of biotic corridors that would have connected the Atlantic Forest to the Amazon Forest in times of greater humidity in the Caatinga region. For that, micropaleontological analyses were performed in sediments collected in tanks containing megafauna remains and / or in ephemeral lagoons, in the cities of Afrânio, Buíque and São Bento do Una (Pernambuco state) and in São João do Cariri (Paraíba state) also in dental calculus of these animals. Sediments approximately 34,935 yrs cal. BP collected from São Bento do Una, revealed the presence of elements of wet and cold forest, discontinuously approximately 19,000 yrs cal. BP, coinciding with H3 and H2 climatic events. With the warming of the late Pleistocene, the elements indicative of cold weather disappeared from the registry, remaining some representatives of the Amazon and Atlantic Forest. The other core samples covered the late Pleistocene, up to the Holocene. In general, the humidity remains, with the maintenance of a rainforest up to 6,000 yrs cal. BP, when the dry season begins and the posterior Caatinga implantation after 4,900 yrs cal. BP, being this drought phase marked by the loss of the pollen signal, due to hiatus in Buíque. The return of humidity, about 2,000 yrs cal. BP, was characterized by torrential rains. Signs of human intervention were noted through the identification of palms from 9,000 yrs cal. BP, as well as the presence of elements introduced after colonization. The analyses performed in dental calculus revealed the presence of vegetal elements characteristic of wet and cold forest, with predominance of C3 photosynthetic cycle. In sum, it is concluded that the Pleistocene megamammals of the northeast inhabited an ecosystem not analogous to the current Caatinga; the presence of plant elements currently restricted to more wet and cold environments, indicates the installation of a corridor of biotic exchanges in the past; micropaleontological records of the Caatinga are in synchrony and corroborate the paleoclimatic studies of the Northeast in the Late Quaternary. Nevertheless, climatic changes of Late Pleistocene were not responsible for the establishment of hyperxerophilic vegetation, a fact that occurred around 4,900 yrs cal. BP. Thus, the extinction of the megafauna did not occur due to the lack of vegetation, but the beginning of the decline may have occurred as a result of the climatic configuration, due to the gradual warming associated with the increase of rainfall, at the end of the Last Glacial Maximum and during the climatic event H1.
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Dinâmica do microbioma da rizosfera de mandacaru na Caatinga / Dynamics of mandacaru rhizosphere microbiome in the CaatingaFerreira, Clederson 28 February 2014 (has links)
O atual cenário mundial das mudanças climáticas, somado ao aquecimento global e ao aumento das áreas em processo de desertificação tem impactado diretamente nos padrões de produção agrícola. A Caatinga é um bioma que só ocorre no Brasil e possui um clima semiárido, quente e de baixa pluviosidade, sendo que na estação seca a temperatura do solo pode chegar até 60ºC. A Caatinga apresenta uma grande riqueza de ambientes e espécies, e boa parte dessa diversidade não é encontrada em nenhum outro bioma. Uma característica muito peculiar da Caatinga é a existência de duas estações bem contrastantes durante o ano, o inverno caracterizado por ser a estação da chuva e o verão a época da seca. A vegetação é composta por Euforbiáceas, Bromeliáceas e Cactáceas, dentre as quais destacam-se o Cereus jamacaru (mandacaru), Pilosocereus gounellei (xique-xique) e Melocactus sp. (cabeça-de-frade). O mandacaru planta que sobrevive às altas temperaturas e baixa disponibilidade de água da Caatinga possui adaptações morfológicas estruturais que contribuem para a sobrevivência da mesma. Além dessas adaptações a comunidade microbiana da rizosfera foi estudada para descobrir quais micro-organismos presentes nesse ambiente auxiliam na manutenção do hospedeiro frente a essas condições adversas. Assim como, quais grupos e funções são mais abundantes nessas condições. Nesse estudo foi feito o sequenciamento parcial do gene 16S rRNA e do DNA total da rizosfera de mandacaru. A comunidade bacteriana foi bem representada pelos filos Actinobacteria, Proteobacteria e Acidobacteria, sendo que o filo Actinobacteria foi mais abundante na seca de acordo com o sequenciamento metagenômico e o filo Acidobacteria foi mais abundante no período de chuva. Em geral o sequenciamento do gene 16S rRNA, indicou que Actinobacteria e Proteobacteria são os filos mais abundantes e os genes relacionados às funções de resistência a doenças foram mais abundantes na estação seca, enquanto genes relacionados ao metabolismo do nitrogênio foram mais abundantes durante o período chuvoso, revelando assim, um pouco do potencial que o microbioma da rizosfera de mandacaru possui para auxiliar a planta hospedeira. / The present world scenario of climate change, global warming and the increase in areas undergoing desertification, have directly impacted on current patterns of agricultural crop production. The Caatinga is a specific Brazilian biome because of its semi-arid climate, hot and low rainfall, and the temperature that reaches the 60°C in the dry season. The Caatinga has a huge biodiversity and much of its diversity is not found in any other biome. A peculiar characteristic of the Caatinga biome is the occurrence of two very contrasting seasons during the year, the winter which is characterized by a rainy season and summer the dry season. The vegetation is composed by Euphorbiaceae , Bromeliaceae and Cactaceae, represented by Cereus jamacaru (Mandacaru) Pilosocereus gounellei (xique-xique) and Melocactus sp. (head-to-brother). Mandacaru is the plant that can survive through the specifics climate conditions of the Caatinga biome such as high temperatures and low water availability and this is probably due to some structural and morphological adaptations that contribute to its survival. Therefore, we assessed which microorganisms are associated with the plant rhizosphere, and which microbial groups contribute to the maintenance of the host throughout these adverse conditions. Also, we identified which are the most abundant microbial groups in these conditions and which microbial functions are more abundant in both evaluated seasons. Thus the present study assessed the mandacaru rhizosphere microbiome through a partial 16S rRNA gene sequencing and metagenomic sequencing. The bacterial community was well represented by the phyla Actinobacteria, Proteobacteria and Acidobacteria. The Actinobacteria was the most abundant microbial phyla in the dry season according to shotgun sequencing while the Acidobacteria was the most abundant microbial phyla in the rainy season. Overall, the 16S rRNA sequencing indicated that Actinobacteria and Proteobacteria were the most abundant groups and additionally, and genes related to disease resistance functions were more abundant in the dry season. Genes related to nitrogen metabolism were more abundant during the rainy season revealing some of the potential traits that the mandacaru can explore from its microbiome.
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Dinâmica do microbioma da rizosfera de mandacaru na Caatinga / Dynamics of mandacaru rhizosphere microbiome in the CaatingaClederson Ferreira 28 February 2014 (has links)
O atual cenário mundial das mudanças climáticas, somado ao aquecimento global e ao aumento das áreas em processo de desertificação tem impactado diretamente nos padrões de produção agrícola. A Caatinga é um bioma que só ocorre no Brasil e possui um clima semiárido, quente e de baixa pluviosidade, sendo que na estação seca a temperatura do solo pode chegar até 60ºC. A Caatinga apresenta uma grande riqueza de ambientes e espécies, e boa parte dessa diversidade não é encontrada em nenhum outro bioma. Uma característica muito peculiar da Caatinga é a existência de duas estações bem contrastantes durante o ano, o inverno caracterizado por ser a estação da chuva e o verão a época da seca. A vegetação é composta por Euforbiáceas, Bromeliáceas e Cactáceas, dentre as quais destacam-se o Cereus jamacaru (mandacaru), Pilosocereus gounellei (xique-xique) e Melocactus sp. (cabeça-de-frade). O mandacaru planta que sobrevive às altas temperaturas e baixa disponibilidade de água da Caatinga possui adaptações morfológicas estruturais que contribuem para a sobrevivência da mesma. Além dessas adaptações a comunidade microbiana da rizosfera foi estudada para descobrir quais micro-organismos presentes nesse ambiente auxiliam na manutenção do hospedeiro frente a essas condições adversas. Assim como, quais grupos e funções são mais abundantes nessas condições. Nesse estudo foi feito o sequenciamento parcial do gene 16S rRNA e do DNA total da rizosfera de mandacaru. A comunidade bacteriana foi bem representada pelos filos Actinobacteria, Proteobacteria e Acidobacteria, sendo que o filo Actinobacteria foi mais abundante na seca de acordo com o sequenciamento metagenômico e o filo Acidobacteria foi mais abundante no período de chuva. Em geral o sequenciamento do gene 16S rRNA, indicou que Actinobacteria e Proteobacteria são os filos mais abundantes e os genes relacionados às funções de resistência a doenças foram mais abundantes na estação seca, enquanto genes relacionados ao metabolismo do nitrogênio foram mais abundantes durante o período chuvoso, revelando assim, um pouco do potencial que o microbioma da rizosfera de mandacaru possui para auxiliar a planta hospedeira. / The present world scenario of climate change, global warming and the increase in areas undergoing desertification, have directly impacted on current patterns of agricultural crop production. The Caatinga is a specific Brazilian biome because of its semi-arid climate, hot and low rainfall, and the temperature that reaches the 60°C in the dry season. The Caatinga has a huge biodiversity and much of its diversity is not found in any other biome. A peculiar characteristic of the Caatinga biome is the occurrence of two very contrasting seasons during the year, the winter which is characterized by a rainy season and summer the dry season. The vegetation is composed by Euphorbiaceae , Bromeliaceae and Cactaceae, represented by Cereus jamacaru (Mandacaru) Pilosocereus gounellei (xique-xique) and Melocactus sp. (head-to-brother). Mandacaru is the plant that can survive through the specifics climate conditions of the Caatinga biome such as high temperatures and low water availability and this is probably due to some structural and morphological adaptations that contribute to its survival. Therefore, we assessed which microorganisms are associated with the plant rhizosphere, and which microbial groups contribute to the maintenance of the host throughout these adverse conditions. Also, we identified which are the most abundant microbial groups in these conditions and which microbial functions are more abundant in both evaluated seasons. Thus the present study assessed the mandacaru rhizosphere microbiome through a partial 16S rRNA gene sequencing and metagenomic sequencing. The bacterial community was well represented by the phyla Actinobacteria, Proteobacteria and Acidobacteria. The Actinobacteria was the most abundant microbial phyla in the dry season according to shotgun sequencing while the Acidobacteria was the most abundant microbial phyla in the rainy season. Overall, the 16S rRNA sequencing indicated that Actinobacteria and Proteobacteria were the most abundant groups and additionally, and genes related to disease resistance functions were more abundant in the dry season. Genes related to nitrogen metabolism were more abundant during the rainy season revealing some of the potential traits that the mandacaru can explore from its microbiome.
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Filogenia do gênero Paroaria (Aves: Passeriformes: Oscines) e filogeografia de Paroaria dominicana / Phylogeny of the genus Paroaria (Aves: Passeriformes; Oscines) and phylogeography of Paroaria dominicanaNodari, Fernando 08 August 2008 (has links)
A presente Dissertação apresenta dados sobre dois estudos complementares: a filogenia do gênero Paroaria (Aves: Passeriformes: Oscines; Capítulo 2) e a filogeografia de Paroaria dominicana (Capítulo 3). O estudo filogenético do gênero Paroaria utilizou como fonte de dados seqüências do ND2 (1041 pb) obtidas a partir de indivíduos das cinco espécies desse gênero (exceto P. baeri com 925 pb) e de seis espécies de diferentes tribos da subfamília Emberizinae como grupos externos. As reconstruções filogenéticas obtidas indicam que: 1) táxons da atual tribo Emberizini não formam um grupo monofilético; 2) Gubernatrix cristata pertence à tribo Thraupini; 3) dentre as espécies amostradas, G. cristata é a mais próxima ao gênero Paroaria; 4) o gênero Paroaria é monofilético; 5) o gênero Paroaria está dividido em dois clados principais: (P. coronata, P. dominicana) e (P. baeri (P. gularis, P. capitata)). Para auxiliar a interpretação dos resultados, as distribuições dos registros das espécies do gênero Paroaria foram obtidas por meio da compilação de informações de localidades de coleta de onze instituições. O clado (P. coronata, P. dominicana) sugere que as florestas abertas dos arredores do Chaco e da Caatinga estão relacionadas. Já o clado (P. baeri (P. gularis, P. capitata)) sugere relação entre as matas ciliares do Cerrado, da Amazônia, do Pantanal e dos arredores do Chaco. Estimativas de datas de divergências sugerem que as diversificações mais antigas dentro do gênero Paroaria ocorreram no período Plioceno, enquanto apenas a mais recente ocorreu no Pleistoceno inferior. Eventos paleogeográficos e paleoclimáticos poderiam estar associados às diversificações. Já o estudo filogeográfico da espécie P. dominicana utilizou como fonte de dados seqüências do ND3 (351 pb) e do primeiro domínio da região controladora (391 pb) obtidas a partir de 51 indivíduos dessa espécie. A espécie irmã P. coronata foi selecionada como grupo externo. Porém, devido a problemas laboratoriais ela foi substituída por P. capitata em algumas matrizes. Testes de neutralidade foram aplicados aos dados e sugerem que: 1) há fuga do modelo de populações em equilíbrio neutro causada por seleção positiva (fase pré ou pós-fixação) ou seleção negativa atuando concomitantemente ou não a uma expansão populacional recente; e 2) a não utilização do grupo externo mais adequado causou saturação nos dados, prejudicando a realização de inferências mais precisas sobre as forças causadoras do padrão de polimorfismos encontrado. Com isso, análises de demografia histórica e de tamanho populacional efetivo foram comprometidas. As análises de estrutura populacional indicam que: 1) a espécie P. dominicana não apresenta estruturação populacional para o DNAmt; 2) essa espécie deve ser tratada como uma única Unidade de Manejo; e 3) o rio São Francisco e os tipos de Caatinga não constituem barreiras geográfica e ecológica para essa espécie, respectivamente. / This Masters Thesis comprises two complementary studies: phylogeny of the genus Paroaria (Aves: Passeriformes; Oscines; Chapter 2) and phylogeography of Paroaria dominicana (Chapter 3). The phylogeny of the genus Paroaria is based on complete ND2 (1041 bp) sequences from all five Paroaria species (except P. baeri with 925 bp) and from six species from different tribes of the subfamily Emberizini as outgroups. The results indicate that: 1) the current tribe Emberizini is not monophyletic; 2) Gubernatrix cristata should be placed within the tribe Thraupini; 3) among the outgroups sampled, G. cristata is the closest to genus Paroaria; 4) genus Paroaria is monophyletic; and 5) genus Paroaria is comprised of two major clades: (P. dominicana, P. coronata) and (P. baeri (P. gularis, P. capitata)). To help interpreting the results, the distribution of sampling localities of the genus Paroaria was compiled from eleven institutions. The clade (P. dominicana, P. coronata) indicates an association between the open forests of Caatinga and around the Chaco. The clade (P. baeri (P. gularis, P. capitata)) suggests that the riparian forests of Cerrado, Amazon, Pantanal and around the Chaco are related. Date estimates of diversification indicate that the oldest splits within the genus occurred during the Pliocene, and only the youngest diversification occurred during the early Pleistocene. Paleogeographic and paleoclimate events could be related to these diversifications. The phylogeography of the species P. dominicana is based on sequences from of ND3 (351 bp) and first domain of the control region (391 bp) from 51 individuals. The sister species P. coronata was used as outgroup. However, due to technical problems it was replaced by P. capitata in some data matrices. Neutrality tests results suggest that: 1) there is departure from the neutral equilibrium population model due to negative or positive selection (pre or post fixation phases) acting simultaneously or not with a recent population expansion; and 2) the use of a non-sister outgroup caused saturation of the data, jeopardizing more precise inferences on the forces shaping the polymorphism pattern found. Therefore, historical demography and effective population size analyses could not be performed. The population structure analyses suggest that: 1) the species P. dominicana is not geographically structured based on mtDNA data; 2) this species can be considered as a single Management Unit; and 3) the São Francisco river and the types of Caatinga are not geographic and ecological barriers for this species, respectively.
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Caracteriza??o da vegeta??o ciliar em rios tempor?rios de uma regi?o do Semi?rido da Bahia, BrasilQueiroz, Carlos Andre Cirqueira 21 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-21 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior - CAPES / (Characterization of Riparian Forest Vegetation of temporary rivers at Semiarid Region of Bahia, Brazil).Riparian forests are greatly important for its ecosystem. They provide protection against water siltation, water quality, feeding, wildlife protection and they are still recognized as ecological corridors. This paper aims to describe the community structure, physiognomy and the floristic composition of riparian forests of temporary rivers at Milagres and Itatim, Bahia, to provide basic information for riparian forest protection, enrichment and recuperation programs. The phytosociological survey was based on quadrant method throughout transectsat river margins. The sampling included individuals with diameter at the base equal to or larger than 3 cm.The river Sebasti?o presented secondary vegetation in initial stage while Rio Ribeir?o initial secondary stage medium, both areas had high concentrations of the species C. yco. / (Caracteriza??o da vegeta??o ciliar em rios tempor?rios de uma regi?o do semi?rido da Bahia, Brasil). As matas ciliares t?m grande import?ncia para o ecossistema onde se encontram, pois oferecem prote??o contra o assoreamento dos cursos da ?gua, funcionam como corredores ecol?gicos, auxiliam na manuten??o da qualidade h?drica, alimenta??o e prote??o para a fauna. O presente estudo objetivou descrever a estrutura comunit?ria, fision?mica e a composi??o flor?stica das matas ciliares no Racho do Sebasti?o e no Rio Ribeir?o nas regi?es de Milagres e Itatim, Bahia, fornecendo informa??es b?sicas para subsidiar a implanta??o de programas de recupera??o de matas ciliares. O levantamento foi realizado utilizando o m?todo de ponto quadrante ao longo de transectos distribu?dos nas margens dos rios. Para a inclus?o dos indiv?duos amostrados foi usado o di?metro ? altura do solo maior ou igual a 3 cm. O Riacho do Sebasti?o apresentou vegeta??o em estagio secund?rio inicial enquanto que o Rio Ribeir?o est?gio secund?rio inicial a m?dio, ambas as ?reas teve grande concentra??o da esp?cie C. yco.
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