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Aquisições, fusões e alianças estratégicas na configuração da cadeia sucroenergética brasileira / Acquisitions, mergers and strategic alliances in the configuration of the Brazilian sugar, ethanol and bioenergy chainFaçanha, Sandra Lilian de Oliveira 30 August 2012 (has links)
A cadeia do açúcar tem sido um dos ícones da economia brasileira por séculos. Em meados da década de 1970, ela passou pela primeira mudança expressiva, a introdução do Proálcool, programa de combustível alternativo apoiado pelo governo. Após a recente virada do século, a cadeia sucroalcooleira passou por nova mudança, dessa vez fomentada pela tecnologia, com a introdução dos motores flex. Na mesma ocasião, algumas empresas iniciaram a comercialização de mais um importante produto, a bioeletricidade, a partir da cogeração de energia elétrica, resultante da queima do bagaço da cana no processo produtivo das usinas, anteriormente realizada para consumo próprio e agora, melhorada e ampliada, também comercializada como novo produto. Em meados da década de 2000, surgiram de forma mais expressiva diversos movimentos de aquisições, fusões e alianças estratégicas, cujos focos prioritários tem sido o mercado e a tecnologia. Tais movimentos envolvem empresas nacionais e transnacionais em diferentes segmentos: petrolíferas, petroquímicas, empresas de biotecnologia com foco no desenvolvimento de novos e processos e produtos, entre outras. Assim, emerge e se configura a cadeia sucroenergética brasileira, objeto de estudo desta pesquisa predominantemente exploratória, que reúne uma ampla base de dados e informações, incluindo entrevistas de executivos, pesquisadores e especialistas da cadeia. Os resultados indicam um fenômeno singular. Os movimentos de aquisições, fusões e alianças estratégicas estão alterando de forma rápida e drástica a configuração da cadeia sucronergética. Aquisições e fusões predominam em se tratando de crescente concentração horizontal e vertical, resultando na formação de grandes empresas ou grupos econômicos que atuam praticamente em todas as etapas da cadeia; enquanto alianças estratégicas predominam em se tratando de parcerias com ênfase em tecnologia, tendo por foco um amplo leque de potenciais inovações em processo (sendo as parcerias baseadas principalmente em contratos) ou produtos (principalmente, joint ventures). / The sugar chain has been one of the icons of the Brazilian economy for centuries. In mid 1970\'s it went through a drastic change with the introduction of \'Proalcool\', an alternative fuel (ethanol) program supported by the Brazilian Government. After the recent turn of the century, the ethanol and sugar chain went through another drastic change, this time triggered by technology, with the introduction of \'flex fuel vehicles\'. At the same time, some companies started to sell a new product: bioelectricity, as a result of the energy generated by the burning of sugar cane bagasse in the boilers; which was previously consumed internally only, but now it has been improved and increased, thus being sold as a new product. In mid 2000\'s, several acquisitions, mergers and strategic alliances started to take place in the chain, whose focus has been, primarily, market and technology. Said movements included transnational companies of different sectors, such as oil and petrochemical, also biotechnology companies focusing on new processes and/or products, among other companies. Thus, emerges the sugar, ethanol and bioenergy chain which is the object of this exploratory research. It sums up an extensive data and information base including interviews with executives, researchers and experts. The results indicate a singular phenomenon. Acquisitions, mergers and strategic alliances are changing in a fast and drastic way the configuration of the chain. However, acquisitions and mergers prevail concerning horizontal and vertical integration, resulting in large companies or economic groups which permeate most of the supply chain; while strategic alliances prevail regarding technology partnerships focusing either a broad portfolio of potential new processes (mostly through contracts i.e. non equity agreements) or new products (mostly through joint ventures).
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Aquisições, fusões e alianças estratégicas na configuração da cadeia sucroenergética brasileira / Acquisitions, mergers and strategic alliances in the configuration of the Brazilian sugar, ethanol and bioenergy chainSandra Lilian de Oliveira Façanha 30 August 2012 (has links)
A cadeia do açúcar tem sido um dos ícones da economia brasileira por séculos. Em meados da década de 1970, ela passou pela primeira mudança expressiva, a introdução do Proálcool, programa de combustível alternativo apoiado pelo governo. Após a recente virada do século, a cadeia sucroalcooleira passou por nova mudança, dessa vez fomentada pela tecnologia, com a introdução dos motores flex. Na mesma ocasião, algumas empresas iniciaram a comercialização de mais um importante produto, a bioeletricidade, a partir da cogeração de energia elétrica, resultante da queima do bagaço da cana no processo produtivo das usinas, anteriormente realizada para consumo próprio e agora, melhorada e ampliada, também comercializada como novo produto. Em meados da década de 2000, surgiram de forma mais expressiva diversos movimentos de aquisições, fusões e alianças estratégicas, cujos focos prioritários tem sido o mercado e a tecnologia. Tais movimentos envolvem empresas nacionais e transnacionais em diferentes segmentos: petrolíferas, petroquímicas, empresas de biotecnologia com foco no desenvolvimento de novos e processos e produtos, entre outras. Assim, emerge e se configura a cadeia sucroenergética brasileira, objeto de estudo desta pesquisa predominantemente exploratória, que reúne uma ampla base de dados e informações, incluindo entrevistas de executivos, pesquisadores e especialistas da cadeia. Os resultados indicam um fenômeno singular. Os movimentos de aquisições, fusões e alianças estratégicas estão alterando de forma rápida e drástica a configuração da cadeia sucronergética. Aquisições e fusões predominam em se tratando de crescente concentração horizontal e vertical, resultando na formação de grandes empresas ou grupos econômicos que atuam praticamente em todas as etapas da cadeia; enquanto alianças estratégicas predominam em se tratando de parcerias com ênfase em tecnologia, tendo por foco um amplo leque de potenciais inovações em processo (sendo as parcerias baseadas principalmente em contratos) ou produtos (principalmente, joint ventures). / The sugar chain has been one of the icons of the Brazilian economy for centuries. In mid 1970\'s it went through a drastic change with the introduction of \'Proalcool\', an alternative fuel (ethanol) program supported by the Brazilian Government. After the recent turn of the century, the ethanol and sugar chain went through another drastic change, this time triggered by technology, with the introduction of \'flex fuel vehicles\'. At the same time, some companies started to sell a new product: bioelectricity, as a result of the energy generated by the burning of sugar cane bagasse in the boilers; which was previously consumed internally only, but now it has been improved and increased, thus being sold as a new product. In mid 2000\'s, several acquisitions, mergers and strategic alliances started to take place in the chain, whose focus has been, primarily, market and technology. Said movements included transnational companies of different sectors, such as oil and petrochemical, also biotechnology companies focusing on new processes and/or products, among other companies. Thus, emerges the sugar, ethanol and bioenergy chain which is the object of this exploratory research. It sums up an extensive data and information base including interviews with executives, researchers and experts. The results indicate a singular phenomenon. Acquisitions, mergers and strategic alliances are changing in a fast and drastic way the configuration of the chain. However, acquisitions and mergers prevail concerning horizontal and vertical integration, resulting in large companies or economic groups which permeate most of the supply chain; while strategic alliances prevail regarding technology partnerships focusing either a broad portfolio of potential new processes (mostly through contracts i.e. non equity agreements) or new products (mostly through joint ventures).
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