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Novo anuro do membro Crato (aptiano) da formação Santana, Bacia do Araripe / New anuro the Crato member ( Aptian ) of the Santana formation , Araripe BasinLeite, Karla Janaísa Gonçalves January 2013 (has links)
LEITE, Karla Janaísa Gonçalves. Novo anuro do membro Crato (aptiano) da formação Santana, Bacia do Araripe. 76 f. 2013. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-04-07T17:58:28Z
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Previous issue date: 2013 / In this study a new Aptian genus and species of Neo batrachia of the Leptodactylidae family are described, found in the laminated limestones of the Crato Member of the Santana Formation, Araripe Basin, that outcrops in Nova Olinda Municipality, south of the Ceará State, Brazil, preserved with the almost complete articulated skel eton and remains of tissue. This new species is characterizated for possessing narrow maxilla with pedicelated teeth; vomer with a distinct six teethtorus dentigerus; separate nasals for the parasphenoid; large optical capsules; radioulna more shorter and robust than humerus; length of femora similar to the tibiofibula; astragalus and calcaneum fusioned; digit IV more longer than digits III and V; and distal extremity of the terminal phalanges slightly incurvated and knotted. About thaphonomy for having been preserved with the bent legs, the specimen must have been dehydrated in subaerial environment before being re-covered by sediments when the waters had covered th e lake margins where it died, having suffered little or no destruction for scavengers or ganisms, being then parautoctonous. Since current Leptodactylidae, must have lived between the semi-aquatic and marginal vegetation lakes, feeding on small insects and and being preyed upon by juvenile crocodilians. Having only been registered in Araripe, northeastern Brazil, does no t allow suggest a route or paleobiogeographic distribution, and nor confirm the hypothesis of northeastern Brazil have been temporarily African during some period of the Cretaceous. / No presente estudo são descritos um novo gênero e espécie aptiano de Neobatrachia da família Leptodactylidae, encontrado nos calcários laminados do Membro Crato da Formação Santana, Bacia do Araripe, aflorante no município de Nova Olinda, sul do Ceará, Brasil, preservado com o esqueleto articulado quase completo e restos de tecido mole. Esta nova espécie se caracteriza por possuir maxila estreita com dentes pedicelados; vômer com distinto torus dentigerus de seis dentes; nasais separados pelo paraesfenoide; cápsula ótica grande; rádio e ulna mais curtos e robustos do que o úmero; comprimento do fêmur similar ao da tíbio-fíbula; astrágalo e calcâneo fundidos; dígito IV mais longo do que os dígitos III e V; e extremidade distal das falanges terminais ligeiramente encurvadas e nodosas. Tafonomicamente, por ter sido preservado com os membros posteriores flexionadas, o espécime deve ter sido desidratado em ambiente subaéreo antes de ser recoberto por sedimentos quando as águas cobriram as margens do lago onde morreu, tendo sofrido pouca ou nenhuma destruição por organismos necrófagos, e sendo assim depositado para-autóctonemente. Como os atuais Leptodactylidae, deve ter vivido entre a vegetação semi-aquática e marginal de lagos, se alimentando de pequenos insetos e sendo predado por crocodilianos juvenis. Tendo sido registrado apenas no Araripe, nordeste do Brasil, não permite sugerir ainda uma rota ou distribuição paleobiogeográfica e nem confirmar a hipótese do nordeste brasileiro ter sido temporariamente, africano, durante algum período do Cretáceo.
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Dinâmica dos nanofósseis calcários na sucessão pleistoceno superior-holoceno do testemunho GL-77, obtido em águas profundas no norte da Bacia de Campos : interpretações paleoambientais e paleoclimáticasMaciel, Daniely Moreira January 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2013-03-19T15:29:23Z
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2012_DanielyMoreiraMaciel.pdf: 41169302 bytes, checksum: ed30411d6647d328a14fc1c36e33c7ba (MD5) / No período Quaternário, que inclui as épocas Pleistoceno e Holoceno, ocorreram intensas mudanças climáticas cíclicas de ordem global, marcadas por avanços e recuos do gelo, caracterizadas como fases glaciais e interglaciais. Essas mudanças afetaram as associações microfossilíferas marinhas, em particular os nanofósseis calcários que responderam rapidamente a essas mudanças climáticas. Aqui, os nanofósseis calcários foram estudados com o objetivo de entender o comportamento desses organismos diante das variações climáticas e paleoambientes em águas profundas (lâmina d’água de 1283 m). As associações dos nanofósseis calcários recuperados em sedimentos pelíticos de talude inferior, na área norte da bacia de Campos, apresentaram uma boa diversidade e preservação. O posicionamento cronoestratigráfico das ocorrências dos nanofósseis calcários está fundamentado no arcabouço bioestratigráfico de foraminíferos planctônicos que abrangem as zonas W, X e Y (Pleistoceno) e Z (Holoceno) do testemunho GL-77 em estudo. O estudo taxonômico permitiu o reconhecimento de 38 táxons de nanofósseis calcários, sendo 31 cocólitos de cocolitoforídeos, quatro Incertae sedis (nanolitos), um gênero de dinoflagelado calcário (Thoracosphaera spp.) e dois gêneros (Micrascidites spp. e Monniotia spp.) de espículas de ascídias. O padrão de distribuição da abundância de cada um desses táxons é irregular, sendo o morfogrupo Gephyrocapsa e a espécie Emiliania huxleyi os mais abundantes, além de Florisphaera profunda (habitante da zona fótica inferior) que domina a assembleia durante todo o intervalo estudado. O registro dos nanofósseis calcários, característicos de águas rasas (ambiente nerítico - plataformais), recuperados em sedimentos de ambiente de água profunda (batial inferior) evidencia um transporte desses microfósseis calcários, sugerindo fases de regressão marinha e/ou oscilações do nível do mar durante o período de deposição dos pelitos do testemunho em estudo. O reconhecimento dos nanofósseis calcários no talude inferior também sugere influxo de águas marinhas rasas, devido à queda relativa do nível do mar, em direção à bacia, controlado por evaporação e precipitação nas terras emersas. Em função da abundância dos nanofósseis calcários ao longo do testemunho GL-77 foram caracterizados cinco eventos (1, 2, 3, 4 e 5), os quais estão relacionados à variação relativa do nível do mar e aos ciclos de Milankovitch. O maior número de quantitativo dos nanofósseis calcários foi observado em lamas ricas em carbonatos e margas (Subzona Y1 e a Zona Z), mostrando preferências desses microorganismos por ambientes ricos em carbonatos. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / In the Quaternary period, corresponding to the Pleistocene-Holocene epoch, there were intense cyclical climatic changes of global order, marked by advances and retreats of the ice, characterized as glacial and interglacial phases. These changes affected marine microfossil associations, particularly the calcareous nannofossils which responded quickly to these climatic changes. Here, the calcareous nannofossils were studied in order o understand the behavior of these organisms in the face of climatic variations and paleoenvironments in deep water (water depth 1283 m). The associations of calcareous nannofossils recovered from pelitic sediments in the lower slope of northern Campos basin showed a good diversity and preservation. The chronostratigraphic positioning of calcareous nannofossil occurrences is based on a biostratigraphic framework of planktonic foraminifera which comprises zones W, X and Y (Pleistocene) and Z (Holocene) for the piston core GL-77. The taxonomic study allowed the recognition of 38 taxons of calcareous nannofossil: 31 of coccolithophore coccoliths, four Incertae sedis (nannoliths), a genus of calcareous dinoflagellate (Thoracosphaera spp.) and two genera (Micrascidites spp. and Monniotia spp.) of ascidian spicules. The distribution pattern of abundance of each taxons is uneven, being the Gephyrocapsa morphogroup and the species Emiliania huxleyi the most abundant as well as Florisphaera profunda (lower photic zone dweller) which dominates the assembly during the studied interval. The record of calcareous nannofossils, characteristic of shallow water environment (neritic), in sediments of deep-water environment (lower bathyal) indicates transport of these microfossils, suggesting stages of marine regression and / or sea level fluctuations during the deposition period of the rocks studied in this core. The recognition of calcareous nannofossils in the lower slope also suggests influx of shallow marine waters toward the basin, due to relative decrease of the sea level, controlled by evaporation and precipitation in land area. According to the abundance of the calcareous nannofossils along the piston core GL-77, five events were characterized (1, 2, 3, 4 and 5) which are related to the variation in sea level and Milankovitch cycles. The largest quantitative number of calcareous nanofóssil, the piston core GL77, was observed in mud rich in carbonates and marls (Subzone Y1 and Zone Z), showing preference of these microorganisms for environments rich in carbonate.
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Caracterização das microfácies e evolução diagenética dos calcários do topo da Formação Crato, Bacia do Araripe, NE do BrasilCABRAL, Flávia Araújo de Arruda 10 March 2017 (has links)
Submitted by Pedro Barros (pedro.silvabarros@ufpe.br) on 2018-07-03T21:53:18Z
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Previous issue date: 2017-03-10 / FACEPE / A Formação Crato, unidade cronocorrelata a rochas reservatórios do Pré-Sal, consiste em uma unidade litoestratigráfica associada à fase tectônica Pós-Rifte I da Bacia do Araripe, cuja extensão compreende parte dos estados do Ceará, Piauí e Pernambuco, na região nordeste do Brasil. Esta unidade apresenta espessura variando entre 20 e 70m e representa a segunda fase lacustre da fase Pós-Rifte da bacia, sendo caracterizada por seis níveis carbonáticos intercalados com rochas siliciclásticas (lutáceas e arenáceas). Este trabalho teve como objetivo estudar afloramentos da litofácies de calcário laminado do Topo da Formação Crato definindo as microfácies encontradas a partir das feições observadas em lâminas delgadas e reconhecer a história diagenética destas rochas. As técnicas aplicadas foram as análises ao microscópio óptico, Catodoluminescência e Microscópio Eletrônico de Verredura (MEV) acoplado a um espectrômetro de dispersão de comprimento de onda (WDS). Análises petrográficas permitiram observar que grande parte desses calcários laminados apresenta dominância de matriz micrítica, os quais foram classificados como calcilutitos, indicando um ambiente deposicional de baixa energia. Foram observadas micro-estruturas como, por exemplo, microfalhas, microfraturas, microslumps e loop bedding. Foi possível reconhecer sete microfácies a partir de feições texturais, estruturais e paleontológicas, são elas: calcário maciço, calcário com laminações plano-parelas, calcário com laminações onduladas, calcário com slumps, calcário com loop bedding, calcário com ostracodes e calcário com peloides. Também foram identificados processos dos diferentes estágios diagenéticos que afetam estes calcários laminados são eles: dissolução, cimentação, substituição, recristalização e compactação. Os constituintes diagenéticos encontrados nas lâminas estudadas incluem: calcita, pirita, sílica e sulfatos. A partir dos dados obtidos conclui-se que grande parte das micro-estruturas podem estar relacionadas a microsismos, provavelmente relacionados a reativação da Zona de Cisalhamento Patos. E, os constituintes diagenéticos indicam uma diagênese inicial (estágio eodiagenético) a tardia (estágio telodiagenético). / The Crato Formation, a chronocorrelate unit of Pre-Salt reservoir rocks, consists of a lithostratigraphic unit associated with the Post-Rift I tectonic phase of the Araripe Basin, whose extension comprises part of states of the Ceará, Piauí and Pernambuco in northeastern Brazil. This unit presents a thickness varying between 20 and 70 m and represents the second phase of the post-rift phase of the basin. It is characterized by six carbonate levels interfingering with siliciclastic rocks (lutaceous and arenaceous). The objective of this work was to study outcrops of laminated limestone lithofacies from the top of the Crato Formation, defining the microfacies found from the observed features in thin sections and to recognize the diagenetic history of these rocks. The techniques applied were the analyses in optical microscopy, cathodoluminescence and Scanning Electrom Microscopy (SEM) coupled to a wavelength- dispersion spectrometer (WDS). Petrographic analyses allowed to observe that a large part of these laminated limestones present dominance of the micritic matrix, which were classified as calcilutite, indicating a low energy depositional environment. Microstructures such as micro-fault, microfractures, microslumps and loop bedding were observed. It was possible to recognize seven microfacies from textural, structural and paleontological features these are: massive limestone, limestone with flat-parelle laminations, limestone with undulated laminations, limestone with slumps, limestone with loop bedding, limestone with ostracodes and limestone with peloids. Also processes were identified from different diagenetic stages that affect these laminated limestones: cementation, dissolution, replacement, recrystallization and compaction. The diagenetic constituents found in the thin sections studied include: calcite, pyrite, silica and sulfates. From the obtained data it could be concluded that a great part of the microstructures can be related to microsisms, probably related to the reactivation of the Patos Shear Zone. The diagenetic constituents indicate an early (eogenetic stage) to late (telogenetic stage) diagenesis.
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Estudo bioestratigráfico com base em nanofósseis calcários do cretáceo da Bacia de Sergipe, Nordeste do BrasilPEDROSA, Flávia Azevedo 12 September 2013 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-18T18:42:43Z
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Previous issue date: 2013-09-12 / ANP/ PETROBRAS / Este trabalho apresenta os resultados bioestratigráficos obtidos no poço A1SE, localizado na Bacia de Sergipe, por meio da análise do conteúdo nanofossilífero recuperado em amostras de calha. O intervalo aqui estudado refere-se ao Cretáceo da Bacia de Sergipe, desde o Aptiano/Albiano até o Maastricthiano. Devido ao tipo de amostragem, o método utilizado foi baseado na última ocorrência do táxon, excluindo qualquer tipo de contaminação. Durante a descrição das espécies em cada lâmina, observações quantitativas e qualitativas foram realizadas. As observações quantitativas relacionam-se à riqueza específica (número de táxons observados) e à abundância. Posteriormente, os valores destas duas grandezas foram expressos em gráficos, em função da profundidade das amostras (das lâminas).
Dentre as espécies descritas, pode-se observar a presença de alguns táxons, que facilitaram o reconhecimento das biozonas, como: N. truitti truitti, N. truitti frequens, B. africana, C. litterarius, E. turriseiffelii, R. anthophorus, U. sissinghii, U. trifidum, R. levis e A. cymbiformis, entre outros. Foram também descritas espécies que ocorrem associadas à aquelas e que são coadjuvantes na caracterização das biozonas, que foram observados ao longo do poço. Deve ser observado o registro de espécies que, segundo a literatura, são indicativas do Aptiano. Pode-se observar uma variação quanto a abundância dos nanofósseis ao longo da seção investigada. A ausência de espécies importantes do ponto de vista bioestratigrafico sugere que na seção investigada ocorre um hiato abrangendo o intervalo Cenomaniano a Santoniano.
A partir da distribuição estratigráfica das espécies, a seção investigada foi zoneada bioestratigraficamente e, posteriormente, intervalos cronoestratigráficos foram identificados. Para esta etapa, o zoneamento da Petrobras foi utilizado. A geocronologia dos intervalos cronoestratigráficos identificados a partir das biozonas, segue a proposta de Ogg et al. (2004).
De acordo com os resultados encontrados, pode-se estabelecer a amplitude estratigráfica, a diversidade das espécies e a distribuição dos eventos bioestratigráficos desta bacia. Estampas contendo os principais táxons são apresentadas.. / This work presents the biostratigraphy data results obtained from the A1SE well, located in the Sergipe Basin, by analyzing the nannofossil content found in the drilled cutting samples. The range studied in this work refers to he Cretaceous of the Sergipe Basin, from Aptian/Albian age up to Maastrichthian age. The method used was based on the last taxon occurrence, because of the type of sampling, excluding any type of contamination. Quantitative and qualitative observations were carried out during the description of the species contained in each blade. The quantitative observations are related to the specific richness (number of observed taxons) and abundance. Subsequently, the values of these two quantities were shown in graphics as a function of the sample depth (blade depth).
Among the described species, one can observe the presence of certain taxons, that made biozones recognition easier, such as: N. truitti truitti, N. truitti frequens, B. africana, C. litterarius, E. turriseiffelii, R. anthophorus, U. sissinghii, U. trifidum, R. levis e A. cymbiformis, among others. Another species that usually occurred associated with those quoted above and that help ones to characterizing the biozones were also described. It must being observed the species register, according with the literature, are indicative of the Aptian. It is also observed a variation in the nanofossil abundance along the section studied. The absence of important species, in a biostratigraphy view, suggests that in the studied section there is a hiatus from Cenomanian up to Santonian age.
From stratigraphic distribution of the species, the section investigated was biostratigraphicaly zoned and, subsequently, cronostratigrahic intervals were identified. In order to achieve this goal, the Petrobras zoning was used to. The geochronology of the identified chronostratigraphic intervals from biozone follows the Ogg et al. (2004) propose.
In agreement with the results, it can be established a stratigraphic amplitude, the species diversity and the distribution of the biostratigraphic events for this basin. Images containing the main taxon are presented.
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Sedimentologia e estratigrafia da Formação Tambaba: Eoceno da Sub-bacia Alhandra, Bacia ParaíbaVERAS, José Diego Dias 03 August 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-27T21:37:58Z
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Previous issue date: 2017-08-03 / CAPES / A Formação Tambaba possui idade Eocênica e ocorre de forma restrita em superfície na região costeira norte da Bacia Paraíba. Anteriormente, os depósitos carbonáticos constituintes desta unidade eram frequentemente citados como Formação Marinha Farinha Superior, admitindo-se uma formação estratigráfica distinta da Formação Marinha Farinha, de idade Paleocênica. Este trabalho teve como objetivo a construção de um modelo paleoambiental dos calcários recifais da referida formação através de estudos sedimentológicos. Os afloramentos estudados estão localizados na faixa costeira entre as praias de Tambaba, Coqueirinho e Jacumã, no estado da Paraíba. Estes depósitos carbonáticos apresentam um aspecto coquinoide e devido à erosão, um aspecto ruiniforme irregular. Porções acumuladoras de biválvios e gastrópodes propiciaram um intenso processo de bioerosão, causado principalmente por organismos perfuradores. Além disso, apresentam uma intensa variação de fácies que foram caracterizadas através de microscopia óptica e catodoluminescência entre Mudstones, Wackestones e Packstones. São compostas essencialmente por uma matriz micrítica com a presença ainda de pirita e sílica em menores proporções, entretanto, as fácies sofrem o processo diagenético de substituição de calcita por dolomita (dolomitização). Outros processos diagenéticos como dissolução, cimentação e compactação foram identificados nos estudos petrográficos. A evidência de bastante piritização substituindo valvas e fragmentos de bioclastos, e também substituindo tubos de Thallassinoides indicam um estágio eodiagenético. / The Tambaba Formation is Eocene Age and occurs in surface restricted way in the northern coastal region of the Paraíba Basin. Previously, the carbonaceous deposits constituent of this unit were frequently cited as Upper Maria Farinha Formation, assuming a stratigraphic formation distinct from the Paleocenic Age Maria Farinha Formation. The objective of this work was the construction of a paleoenvironmental model of reef limestones of this formation through sedimentological studies. The outcrops studied are located in the coastal strip between the beaches of Tambaba, Coqueirinho and Jacumã, in the state of Paraíba. These carbonate deposits have a coquinoid aspect and due to erosion, an irregular ruiniform aspect. Accumulating portions of biválvios and gastropods provided an intense process of bioerosão, caused mainly by perforating organisms. In addition, they present an intense variation of facies that were characterized by optical microscopy and cathodoluminescence between Mudstones, Wackestones and Packstones. They are composed essentially of a micritic matrix with the presence of pyrite and silica in smaller proportions, however, the facies undergo the diagenetic process of replacement of calcite by dolomite (dolomite). Other diagenetic processes such as dissolution, cementation and compaction were identified in the petrographic studies. The evidence of sufficient pyritization replacing valves and fragments of bioclasts, and also replacing Thallassinoides tubes, indicates an eodiagenetic stage.
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Cicloestratigrafia no Cenomaniano superior e Turoniano do Oceano Atlântico SulCunha, Armando Antônio Scarparo January 2001 (has links)
Os depósitos rítmicos do Cenomaniano e Turoniano, das bacias marginais brasileiras e oceânicas do Atlântico Sul, têm sido pouco estudados sobre o enfoque cicloestratigráfico. Neste trabalho verifica-se a existência de periodicidade climática-orbital nos estratos desta idade e determina-se os principais processos climáticos relacionados à formação das seqüências rítmicas. Neste sentido, a integração do estudo bioestratigráfico e paleoecológico com ênfase nos nanofósseis calcários e de dados geoquímicos, aliados a uma análise cicloestratigráfica, permitiram quantificar a amplitude temporal de diversas seções marinhas do Cenomaniano superior e Turoniano do Oceano Atlântico Sul, além de propor um modelo genético para a origem dos depósitos rítmicos. Foram estudados, segundo este propósito, duas bacias na margem continental do Brasil (bacias de Sergipe e Santos) e quatro poços do DSDP posicionados na Bacia de Angola (DSDP-364 e DSDP-530A) e nos platôs de São Paulo (DSDP-356) e das Malvinas (DSDP- 511 ). Com exceção da seção registrada no poço DSDP-511 , as demais são caracterizadas por ritmitos constituídos por calciturbiditos finos, turbiditos síltico-argilosos e depósitos hemipelágicos-pelágicos ricos em matéria orgânica, argila ou carbonato. Os atributos paleobiológicos, sedimentológicos e geoquímicos destas rochas variam segundo uma periodicidade correlacionável com os principais ciclos de Milankovitch (excentricidade, obliqüidade e precessão) e expressam ciclos de dissolução, diluição, oxi-redução e produtividade primária. A interpretação bioestratigráfica e cicloestratigráfica tornou possível reconhecer quatro importantes eventos erosivos: neocenomaniano, eoturoniano, meso-neoturoniano e pós-turoniano, responsáveis pela pouca espessura dos andares Cenomaniano e Turoniano no Atlântico Sul. Adicionalmente, foram reconhecidos dois importantes eventos transgressivos, o mais antigo no neocenomaniano-eoturoniano, de caráter global; e o mais novo de idade mesoturoniana, registrado exclusivamente na parte setentrional do Oceano Atlântico Sul. Tais eventos resultam de modificações nos padrões de circulação oceânica induzidas pela separação da porção equatorial da América do Sul do continente africano, e de alterações nas taxas de soerguimento da cadeia meso-oceânica e de espalhamento do fundo oceânico. A integração do estudo ao microscópio eletrônico e da análise quantitativa dos nanofósseis, dados de isótopos de carbono e oxigênio da fração carbonática, COT e teor de CaCO3 realizados em diferentes fácies e contextos deposicionais, permitiu identificar os padrões de comportamento destes parâmetros frente aos ciclos de produtividade, oxi-redução e dissolução. Os poços DSDP-364 e DSDP-356 apresentam um padrão de sedimentação cíclica com alternância de carbonatos de cor clara e folhelbos escuros. As assembléias oligotáxicas de nanofósseis reconhecidas nos carbonatos do poço DSDP-356 resultam da dissolução de espécies menos resistente. A dissolução da fração fina do carbonato foi induzida pela degradação da grande quantidade de matéria orgânica. acumulada nos estratos adjacentes. As camadas carbonáticas do poço DSDP 364 possuem uma alta proporção de nanofósseis bem preservados e com alta diversidade, equanto que as camadas escuras são caracterizadas por teores de carbono orgânico baixo-moderado e carbonato reduzido, o 13C mais positivo e ausência de nanofósseis ou assembléias ,monoespecíficas destes constituintes. O 13C mais pesado reflete o enriquecimento de 13C durante eventos de alta produtividade. As alterações na taxa de produtividade de carbonato na plataforma, relacionadas a mudanças no influxo continental de sedimentos argilosos e nutrientes, constituem-se no principal mecanismo de controle na formação dos pares de margalcarbonato (Bacia de Sergipe) e folhelhos/margas (Bacia de Santos). A sucessão de folhelhos negros e argilitos depositados no fundo da Bacia de Angola reflete mudanças na produtividade primária e nas condições de oxi-redução controladas pelo influxo continental. Os depósitos rítmicos do Oceano Atlântico Sul localizam-se ao norte da barreira oceanográfica formada pelas elevações de Rio Grande e Walvis, sendo geneticamente associados à existência de condições oceanográficas e climáticas propícias à geração e preservação de carbonatos e folhelhos negros. A configuração paleogeográfica dos continentes africano e sul-americano moldou um padrão de circulação oceânica que permitiu o estabelecimento de condições de temperatura, nível trófico e balanço de oxigênio (consumo versus suprimento) adequadas à formação de carbonatos e folhelhos negros. Entretanto, o caráter periódico destes depósitos demonstra controle climático, no qual determinadas faixas latitudinais são caracterizadas pela alternância rítmica de fases úmidas e secas moduladas pelos ciclos orbitais. Nos períodos úmidos, a elevação do influxo continental e da produtividade primária propiciaram a formação dos folhelhos negros (Bacias de Angola e Platô de São Paulo) ou rnargas nas seções dominantemente carbonáticas (Bacia de Sergipe). Durante a fase seca desenvolveram-se as camadas ricas em carbonato biogênico, seja ele de origem pelágica (bacias de Santos e Angola) ou plataforma (Bacia de Sergipe). As curvas do o180 representam variações na intensidade e no volume das correntes oceânicas de águas frias e quentes na região austral do Oceano Atlântico Sul (Platô da Malvinas; DSDP-51) e na parte setentrional deste oceano (bacias de Sergipe e Angola; poços SE-1 e DSDP-364). No Platô das Malvinas durante o rnesoturoniano observa-se urna maior influência de águas quentes, provavelmente corno reflexo da diminuição da cornpartirnentação do Oceano Atlântico e maior influência das águas oceânicas de origem tetiana. Em contrapartida, existe urna tendência de resfriamento das águas na parte setentrional. / This study verifies the existence of orbital-climatically driven cycles in the Upper Cenomanian - Turonian deposits of the Brazilian margin and oceanic basins of the South Atlantic Ocean. The integration o f the biostratigraphic and paleoecological study of calcareous nannofossil and geochemical data, associated with detailed cyclostratigraphic analyses, have, made possible to quantify the time span of different marine sections of the South Atlantic Ocean, and to propose a genetic model for the origin of the rhythrpic deposits. Two basins on the continental margin of Brazil (Sergipe and Santos basins) and four DSDP sites (Angola Basin, DSDP-364 and DSDP-530A; São Paulo Plateau, DSDP-356; Malvinas Plateau, DSDP-511) have been investigated. Except for the section registered in well DDDP-511, the others are characterized by rhythmites constituted by fine calciturbidites, silic-argillarceous turbidites, black shales and hemipelagic-pelagic deposits. The paleobiological,, sedimentological, and geochemical attributes of these rocks were sensitive to the orbit cycles (eccentricity, obliquity and precession). These orbital variations lead to sedimtary cycles by oscillating the organic primary productivity (productivity cycles), the supply of terrignous influx (dillution cycles), carbonate dissolution (dissolution cycles) and changes in redox çonditions (redox cycles). The small thickness of the Upper Cenomanian - Turonian in the South Atlantic Ocean is related to four erosive events. These occurred respectively in the late Cenomanian - early Turonian (Biozones UC-5/UC-6), mid-Turonian (Biozones UC-6b and UC-7) and pós-Turoniam. In addition, two important transgressive events have been recognized; the global event late, cenomanian - early Turonian (Biozones UC-5c/UC-6a), and a midTuronian event (Biozones UC-8), exclusively registered in the northern part of the South Atlantic Ocean. Such events resulted from modifications in oceanic circulation pattems induced by the break-up of the equatorial portion of South America from Africa, and from changes in the uplift rates of the mid-oceanic ridge and spreading rate of the oceanic bottom. The integration of the SEM study and quantitative analyses of nannofossils with data on carbon and oxygen isotopes, TOC and CaCO3 content, performed on different depositional settings and facies, has made it possible to identify the behavior pattern of these parameters in response to productivity, redox and dissolution cycles. The DSDP-364 and DSDP-356 wells show cyclic sedimentation pattems involving light nannofossil chalks and dark mudstones. The oligotaxic assemblages of nannofossils recognized in the chalks of the DSDP-356 can be explained as dissolution of non-resistant nannofossil species. The fine carbonate is dissolved due to organic matter degradation from adjacent organic-rich layers. The limestones of DSDP-364 have a higher proportion of well-preserved and high-diversity nannofossil assemblages, whereas the dark layers are characterized by moderate TOC, lower carbonate content, heavier S13C values and nannofossil absence or nannofossil oligotaxic assemblages. The isotopic carbon shifts toward positive values demonstrate that carbonate was enriched in 13C during productivity increase. Oscillation in platform carbonate productivity, related to changes in continental run-off and fluctuations of primary productivity, was the main controlling mechanism on the formation of limestone/marlstone couplets in Sergipe Basin (carbonate dominated system), and black shales/marlstones in Santos Basin (siliciclastic dominated system). The black shales/mudstones sequence deposited in the deeper part of the Angola Basin (DSDP530A) reflect changes in primary productivity and redox conditions in response to run-off variations. These rythimic deposits are primarily located in the South Atlantic Ocean, north of the oceapographic barrier fofllled by the Rio Grande and Walvis Ridges. The paleogeographic configuration of the African and South-American continents has molded a pattern of oceanic circulation that allowed the establishment of temperature gradients trophic levels, anel oxygen balance (consumption vs. supply) suitable to the formation and preservation of black shales and carbonates. The periodic character of these deposits demonstrates climatic control, where certain latitudinal belts are characterized by the alternance of wet and dry phases modulated by orbital cycles. During wet periods, the rise of the continental inflow and primary productivity favored the formation of black shales (Angola Basin and São Paulo Plateau) or marlstones in predominantly carbonaceous sections (Sergipe Basin). During the dry phase, layers rich in biogenic carbonate developed, either from a pelagic origin (Santos and Angola basins) or from a carbonate platform (Sergipe Basin). The 18O curves in the Malvinas Plateau (DSDP-511) and Sergipe and Angola basins (SE-1, DSDP-364) record variations in the intensity and volume of oceanic currents of cold and warm water masses in the South Atlantic Ocean. In the southem (Austral region) a negative 18O trend suggests a greater influence of warm waters during the mid-Turonian due to the increase of oceanic circulation with mixing of Tethyan water masses. In northem of South Atlantic, the 18O curve indicates a cooling trend.
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Água e rocha na definição do sítio de Nossa Senhora das Neves, atual cidade de João Pessoa - ParaíbaMagno, Erasto de Araújo January 2012 (has links)
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Magno Araujo.pdf: 21073520 bytes, checksum: 7bcf42f30fb8ef762b76342f9f2cf5a8 (MD5) / A historiografia paraibana aponta no sentido de que a produção inicial do
espaço, ao norte da capitania de Itamaracá, deveria ter ocorrido na
desembocadura do Rio Paraíba, em ambiente de morfologia plana e baixa, de
constituição areno-lamosa e desprovido de água potável. Em momento
posterior, provavelmente por razões de ordem ambiental, o primeiro
assentamento humano se estabeleceria a montante do estuário, em área
diferente daquela inicialmente estabelecida nas determinações reais. O novo
sítio se caracterizava por apresentar topografia elevada, pela existência de um
porto com bom calado e ao abrigo dos ventos, pela presença de rochas
calcárias e pela abundância de regatos e fontes de água potável. Essas
singularidades do meio físico atendiam às necessidade imediatas para
implantação de um núcleo populacional na época colonial, constituindo um bom
"sítio" e em área de boa "situação" geográfica. O objetivo desta pesquisa é
estudar as características do meio físico desse sítio, local onde foi fundada a
cidade de Nossa Senhora das Neves, atual cidade de João Pessoa - PB. Para
tanto, se utilizou o método analógico-dedutivo e como metodologia de
pesquisa, levantamento bibliográfico e documental, elaboração de cartas,
trabalho de campo e análise comparativa das informações geológicas. O
estudo contribuiu para a compreensão da fisiologia do meio natural e das
características geológicas, geomorfológicas e hidrológicas do antigo sítio onde
foi fundada a cidade de Nossa Senhora das Neves. O entendimento da
existência de uma falha geológica perpassando os limites entre a Cidade Alta e
a Cidade Baixa explica as singularidades do sítio e responde pela grande
quantidade de calcários aflorantes e fontes de água potável existentes nas
encostas do morro. É no entorno desta elevação, com cota topográfica entre 16
e 18 metros, que se posicionam as seis principais fontes que abasteceram a
cidade por cerca de 350 anos, que são: a Bica da Maria Feia, a Cacimba do
Povo, a fonte dos Milagres, a fonte do Gravatá, a fonte de Tambiá e a fonte de
Santo Antonio
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Água e Rocha na Definição do Sítio de Nossa Senhora das Neves, Atual Cidade João Pessoa - ParaíbaAraújo, Magno Erasto 11 January 2013 (has links)
Submitted by Corso Pereira Gilberto (corso@ufba.br) on 2013-01-11T12:29:59Z
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Arquivo único 4.pdf: 21073520 bytes, checksum: 7bcf42f30fb8ef762b76342f9f2cf5a8 (MD5) / CAPES/DINTER / A historiografia paraibana aponta no sentido de que a produção inicial do espaço, ao norte da capitania de Itamaracá, deveria ter ocorrido na desembocadura do Rio Paraíba, em ambiente de morfologia plana e baixa, de constituição areno-lamosa e desprovido de água potável. Em momento posterior, provavelmente por razões de ordem ambiental, o primeiro assentamento humano se estabeleceria a montante do estuário, em área diferente daquela inicialmente estabelecida nas determinações reais. O novo sítio se caracterizava por apresentar topografia elevada, pela existência de um porto com bom calado e ao abrigo dos ventos, pela presença de rochas calcárias e pela abundância de regatos e fontes de água potável. Essas singularidades do meio físico atendiam às necessidade imediatas para implantação de um núcleo populacional na época colonial, constituindo um bom "sítio" e em área de boa "situação" geográfica. O objetivo desta pesquisa é estudar as características do meio físico desse sítio, local onde foi fundada a cidade de Nossa Senhora das Neves, atual cidade de João Pessoa - PB. Para tanto, se utilizou o método analógico-dedutivo e como metodologia de pesquisa, levantamento bibliográfico e documental, elaboração de cartas, trabalho de campo e análise comparativa das informações geológicas. O estudo contribuiu para a compreensão da fisiologia do meio natural e das características geológicas, geomorfológicas e hidrológicas do antigo sítio onde foi fundada a cidade de Nossa Senhora das Neves. O entendimento da existência de uma falha geológica perpassando os limites entre a Cidade Alta e a Cidade Baixa explica as singularidades do sítio e responde pela grande quantidade de calcários aflorantes e fontes de água potável existentes nas encostas do morro. É no entorno desta elevação, com cota topográfica entre 16 e 18 metros, que se posicionam as seis principais fontes que abasteceram a cidade por cerca de 350 anos, que são: a Bica da Maria Feia, a Cacimba do Povo, a fonte dos Milagres, a fonte do Gravatá, a fonte de Tambiá e a fonte de Santo Antonio. / Salvador
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Água e rocha na definição do sítio de Nossa Senhora das Neves, atual cidade João Pessoa - ParaíbaAraújo, Magno Erasto 25 July 2013 (has links)
Submitted by Francisco Costa (xcosta@ufba.br) on 2013-07-17T16:32:21Z
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Arquivo único 4 - alterações a partir das contribuições do.pdf: 21081070 bytes, checksum: 64ffe5c1049ef9e976c6993cde1d40d6 (MD5) / Approved for entry into archive by Edilene Costa(ec@ufba.br) on 2013-07-25T22:00:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Arquivo único 4 - alterações a partir das contribuições do.pdf: 21081070 bytes, checksum: 64ffe5c1049ef9e976c6993cde1d40d6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-25T22:00:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Arquivo único 4 - alterações a partir das contribuições do.pdf: 21081070 bytes, checksum: 64ffe5c1049ef9e976c6993cde1d40d6 (MD5) / A historiografia paraibana aponta no sentido de que a produção inicial do
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desembocadura do Rio Paraíba, em ambiente de morfologia plana e baixa, de
constituição areno-lamosa e desprovido de água potável. Em momento
posterior, provavelmente por razões de ordem ambiental, o primeiro
assentamento humano se estabeleceria a montante do estuário, em área
diferente daquela inicialmente estabelecida nas determinações reais. O novo
sítio se caracterizava por apresentar topografia elevada, pela existência de um
porto com bom calado e ao abrigo dos ventos, pela presença de rochas
calcárias e pela abundância de regatos e fontes de água potável. Essas
singularidades do meio físico atendiam às necessidade imediatas para
implantação de um núcleo populacional na época colonial, constituindo um bom
"sítio" e em área de boa "situação" geográfica. O objetivo desta pesquisa é
estudar as características do meio físico desse sítio, local onde foi fundada a
cidade de Nossa Senhora das Neves, atual cidade de João Pessoa - PB. Para
tanto, se utilizou o método analógico-dedutivo e como metodologia de
pesquisa, levantamento bibliográfico e documental, elaboração de cartas,
trabalho de campo e análise comparativa das informações geológicas. O
estudo contribuiu para a compreensão da fisiologia do meio natural e das
características geológicas, geomorfológicas e hidrológicas do antigo sítio onde
foi fundada a cidade de Nossa Senhora das Neves. O entendimento da
existência de uma falha geológica perpassando os limites entre a Cidade Alta e
a Cidade Baixa explica as singularidades do sítio e responde pela grande
quantidade de calcários aflorantes e fontes de água potável existentes nas
encostas do morro. É no entorno desta elevação, com cota topográfica entre 16
e 18 metros, que se posicionam as seis principais fontes que abasteceram a
cidade por cerca de 350 anos, que são: a Bica da Maria Feia, a Cacimba do
Povo, a fonte dos Milagres, a fonte do Gravatá, a fonte de Tambiá e a fonte de
Santo Antonio. / Salvador
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Cicloestratigrafia no Cenomaniano superior e Turoniano do Oceano Atlântico SulCunha, Armando Antônio Scarparo January 2001 (has links)
Os depósitos rítmicos do Cenomaniano e Turoniano, das bacias marginais brasileiras e oceânicas do Atlântico Sul, têm sido pouco estudados sobre o enfoque cicloestratigráfico. Neste trabalho verifica-se a existência de periodicidade climática-orbital nos estratos desta idade e determina-se os principais processos climáticos relacionados à formação das seqüências rítmicas. Neste sentido, a integração do estudo bioestratigráfico e paleoecológico com ênfase nos nanofósseis calcários e de dados geoquímicos, aliados a uma análise cicloestratigráfica, permitiram quantificar a amplitude temporal de diversas seções marinhas do Cenomaniano superior e Turoniano do Oceano Atlântico Sul, além de propor um modelo genético para a origem dos depósitos rítmicos. Foram estudados, segundo este propósito, duas bacias na margem continental do Brasil (bacias de Sergipe e Santos) e quatro poços do DSDP posicionados na Bacia de Angola (DSDP-364 e DSDP-530A) e nos platôs de São Paulo (DSDP-356) e das Malvinas (DSDP- 511 ). Com exceção da seção registrada no poço DSDP-511 , as demais são caracterizadas por ritmitos constituídos por calciturbiditos finos, turbiditos síltico-argilosos e depósitos hemipelágicos-pelágicos ricos em matéria orgânica, argila ou carbonato. Os atributos paleobiológicos, sedimentológicos e geoquímicos destas rochas variam segundo uma periodicidade correlacionável com os principais ciclos de Milankovitch (excentricidade, obliqüidade e precessão) e expressam ciclos de dissolução, diluição, oxi-redução e produtividade primária. A interpretação bioestratigráfica e cicloestratigráfica tornou possível reconhecer quatro importantes eventos erosivos: neocenomaniano, eoturoniano, meso-neoturoniano e pós-turoniano, responsáveis pela pouca espessura dos andares Cenomaniano e Turoniano no Atlântico Sul. Adicionalmente, foram reconhecidos dois importantes eventos transgressivos, o mais antigo no neocenomaniano-eoturoniano, de caráter global; e o mais novo de idade mesoturoniana, registrado exclusivamente na parte setentrional do Oceano Atlântico Sul. Tais eventos resultam de modificações nos padrões de circulação oceânica induzidas pela separação da porção equatorial da América do Sul do continente africano, e de alterações nas taxas de soerguimento da cadeia meso-oceânica e de espalhamento do fundo oceânico. A integração do estudo ao microscópio eletrônico e da análise quantitativa dos nanofósseis, dados de isótopos de carbono e oxigênio da fração carbonática, COT e teor de CaCO3 realizados em diferentes fácies e contextos deposicionais, permitiu identificar os padrões de comportamento destes parâmetros frente aos ciclos de produtividade, oxi-redução e dissolução. Os poços DSDP-364 e DSDP-356 apresentam um padrão de sedimentação cíclica com alternância de carbonatos de cor clara e folhelbos escuros. As assembléias oligotáxicas de nanofósseis reconhecidas nos carbonatos do poço DSDP-356 resultam da dissolução de espécies menos resistente. A dissolução da fração fina do carbonato foi induzida pela degradação da grande quantidade de matéria orgânica. acumulada nos estratos adjacentes. As camadas carbonáticas do poço DSDP 364 possuem uma alta proporção de nanofósseis bem preservados e com alta diversidade, equanto que as camadas escuras são caracterizadas por teores de carbono orgânico baixo-moderado e carbonato reduzido, o 13C mais positivo e ausência de nanofósseis ou assembléias ,monoespecíficas destes constituintes. O 13C mais pesado reflete o enriquecimento de 13C durante eventos de alta produtividade. As alterações na taxa de produtividade de carbonato na plataforma, relacionadas a mudanças no influxo continental de sedimentos argilosos e nutrientes, constituem-se no principal mecanismo de controle na formação dos pares de margalcarbonato (Bacia de Sergipe) e folhelhos/margas (Bacia de Santos). A sucessão de folhelhos negros e argilitos depositados no fundo da Bacia de Angola reflete mudanças na produtividade primária e nas condições de oxi-redução controladas pelo influxo continental. Os depósitos rítmicos do Oceano Atlântico Sul localizam-se ao norte da barreira oceanográfica formada pelas elevações de Rio Grande e Walvis, sendo geneticamente associados à existência de condições oceanográficas e climáticas propícias à geração e preservação de carbonatos e folhelhos negros. A configuração paleogeográfica dos continentes africano e sul-americano moldou um padrão de circulação oceânica que permitiu o estabelecimento de condições de temperatura, nível trófico e balanço de oxigênio (consumo versus suprimento) adequadas à formação de carbonatos e folhelhos negros. Entretanto, o caráter periódico destes depósitos demonstra controle climático, no qual determinadas faixas latitudinais são caracterizadas pela alternância rítmica de fases úmidas e secas moduladas pelos ciclos orbitais. Nos períodos úmidos, a elevação do influxo continental e da produtividade primária propiciaram a formação dos folhelhos negros (Bacias de Angola e Platô de São Paulo) ou rnargas nas seções dominantemente carbonáticas (Bacia de Sergipe). Durante a fase seca desenvolveram-se as camadas ricas em carbonato biogênico, seja ele de origem pelágica (bacias de Santos e Angola) ou plataforma (Bacia de Sergipe). As curvas do o180 representam variações na intensidade e no volume das correntes oceânicas de águas frias e quentes na região austral do Oceano Atlântico Sul (Platô da Malvinas; DSDP-51) e na parte setentrional deste oceano (bacias de Sergipe e Angola; poços SE-1 e DSDP-364). No Platô das Malvinas durante o rnesoturoniano observa-se urna maior influência de águas quentes, provavelmente corno reflexo da diminuição da cornpartirnentação do Oceano Atlântico e maior influência das águas oceânicas de origem tetiana. Em contrapartida, existe urna tendência de resfriamento das águas na parte setentrional. / This study verifies the existence of orbital-climatically driven cycles in the Upper Cenomanian - Turonian deposits of the Brazilian margin and oceanic basins of the South Atlantic Ocean. The integration o f the biostratigraphic and paleoecological study of calcareous nannofossil and geochemical data, associated with detailed cyclostratigraphic analyses, have, made possible to quantify the time span of different marine sections of the South Atlantic Ocean, and to propose a genetic model for the origin of the rhythrpic deposits. Two basins on the continental margin of Brazil (Sergipe and Santos basins) and four DSDP sites (Angola Basin, DSDP-364 and DSDP-530A; São Paulo Plateau, DSDP-356; Malvinas Plateau, DSDP-511) have been investigated. Except for the section registered in well DDDP-511, the others are characterized by rhythmites constituted by fine calciturbidites, silic-argillarceous turbidites, black shales and hemipelagic-pelagic deposits. The paleobiological,, sedimentological, and geochemical attributes of these rocks were sensitive to the orbit cycles (eccentricity, obliquity and precession). These orbital variations lead to sedimtary cycles by oscillating the organic primary productivity (productivity cycles), the supply of terrignous influx (dillution cycles), carbonate dissolution (dissolution cycles) and changes in redox çonditions (redox cycles). The small thickness of the Upper Cenomanian - Turonian in the South Atlantic Ocean is related to four erosive events. These occurred respectively in the late Cenomanian - early Turonian (Biozones UC-5/UC-6), mid-Turonian (Biozones UC-6b and UC-7) and pós-Turoniam. In addition, two important transgressive events have been recognized; the global event late, cenomanian - early Turonian (Biozones UC-5c/UC-6a), and a midTuronian event (Biozones UC-8), exclusively registered in the northern part of the South Atlantic Ocean. Such events resulted from modifications in oceanic circulation pattems induced by the break-up of the equatorial portion of South America from Africa, and from changes in the uplift rates of the mid-oceanic ridge and spreading rate of the oceanic bottom. The integration of the SEM study and quantitative analyses of nannofossils with data on carbon and oxygen isotopes, TOC and CaCO3 content, performed on different depositional settings and facies, has made it possible to identify the behavior pattern of these parameters in response to productivity, redox and dissolution cycles. The DSDP-364 and DSDP-356 wells show cyclic sedimentation pattems involving light nannofossil chalks and dark mudstones. The oligotaxic assemblages of nannofossils recognized in the chalks of the DSDP-356 can be explained as dissolution of non-resistant nannofossil species. The fine carbonate is dissolved due to organic matter degradation from adjacent organic-rich layers. The limestones of DSDP-364 have a higher proportion of well-preserved and high-diversity nannofossil assemblages, whereas the dark layers are characterized by moderate TOC, lower carbonate content, heavier S13C values and nannofossil absence or nannofossil oligotaxic assemblages. The isotopic carbon shifts toward positive values demonstrate that carbonate was enriched in 13C during productivity increase. Oscillation in platform carbonate productivity, related to changes in continental run-off and fluctuations of primary productivity, was the main controlling mechanism on the formation of limestone/marlstone couplets in Sergipe Basin (carbonate dominated system), and black shales/marlstones in Santos Basin (siliciclastic dominated system). The black shales/mudstones sequence deposited in the deeper part of the Angola Basin (DSDP530A) reflect changes in primary productivity and redox conditions in response to run-off variations. These rythimic deposits are primarily located in the South Atlantic Ocean, north of the oceapographic barrier fofllled by the Rio Grande and Walvis Ridges. The paleogeographic configuration of the African and South-American continents has molded a pattern of oceanic circulation that allowed the establishment of temperature gradients trophic levels, anel oxygen balance (consumption vs. supply) suitable to the formation and preservation of black shales and carbonates. The periodic character of these deposits demonstrates climatic control, where certain latitudinal belts are characterized by the alternance of wet and dry phases modulated by orbital cycles. During wet periods, the rise of the continental inflow and primary productivity favored the formation of black shales (Angola Basin and São Paulo Plateau) or marlstones in predominantly carbonaceous sections (Sergipe Basin). During the dry phase, layers rich in biogenic carbonate developed, either from a pelagic origin (Santos and Angola basins) or from a carbonate platform (Sergipe Basin). The 18O curves in the Malvinas Plateau (DSDP-511) and Sergipe and Angola basins (SE-1, DSDP-364) record variations in the intensity and volume of oceanic currents of cold and warm water masses in the South Atlantic Ocean. In the southem (Austral region) a negative 18O trend suggests a greater influence of warm waters during the mid-Turonian due to the increase of oceanic circulation with mixing of Tethyan water masses. In northem of South Atlantic, the 18O curve indicates a cooling trend.
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