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Dois novos crocodilos (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) do Mato Grosso, Bacia dos Parecis : descrição e relações filogenéticas com os "Notossúquios"Marconato, Leonardo De Palma January 2006 (has links)
São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Dois novos crocodilos (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) do Mato Grosso, Bacia dos Parecis : descrição e relações filogenéticas com os "Notossúquios"Marconato, Leonardo De Palma January 2006 (has links)
São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Dois novos crocodilos (Crocodyliformes, Mesoeucrocodylia) do Mato Grosso, Bacia dos Parecis : descrição e relações filogenéticas com os "Notossúquios"Marconato, Leonardo De Palma January 2006 (has links)
São descritos dois novos táxons de Crocodyliformes do Cretáceo do Mato Grosso, que apresentam: crânios curtos; dentição heterodonte composta por dentes com lado labial mais convexo que o lado lingual e serrilhados; dentes anteriores do dentário procumbentes; presença de uma superfície distintamente lisa, acima da margem alveolar, na superfície lateral da maxila, acima da qual ocorrem forames neurovasculares; e vértebras anficélicas. Estes novos materiais foram informalmente chamados Crocodilo I e Crocodilo II. O Crocodilo I apresenta as seguintes características: fenestra pré-orbitária pequena; barra palatina posterolateral em forma de bastão; dente caniniforme hipertrofiado na pré-maxila; 6 dentes maxilares; dentes anteriores do dentário levemente voltados para trás; junta quadrado-articular localizada ventralmente à fileira dentária. O Crocodilo II, por sua vez, apresenta: focinho tubular em seção; amplo palato secundário; espleniais fusionados; 5 dentes maxilares; mandíbula com região sinfiseal alongada e espatulada. Em ambos os casos, a morfologia geral aponta muitas semelhanças com os “notossúquios”: postura elevada, regiões diferenciadas na coluna, dentição heterodonte, palato secundário relativamente amplo e cavidade nasal relativamente ampla. Para testar as relações filogenéticas dos dois táxons, bem como o próprio monofiletismo dos “notossúquios”, foi construída uma matriz de dados com 27 táxons (incluindo, tanto quanto possível, todos aqueles que já foram ou são considerados “notossúquios”) e 60 caracteres. Com base nos mesmos, foi efetuada uma análise de parcimônia utilizando Paup 3.1.1 (“stepwise addition” - “random”, com 100 repetições e “tree-bisection-reconnection”) e Nona 2.0 (algoritmo heurístico, com 10 replicações e TBR - mult*max*) que apontou uma relação dos dois novos táxons como grupos irmão sucessivos de Notosuchus e Mariliasuchus (Crocodilo II (Crocodilo I (Notosuchus, Mariliasuchus))). Em comparação com outros crocodiliformes do Cretáceo da América do Sul, África, Madagascar e China, é possível assumir que ambos são notossúquios (sensu Pol & Apesteguia, 2005). Em nossa análise, os notossúquios formam um grupo, à exceção de A. buitreraensis, mais proximamente relacionado aos Eusuchia. Na análise ordenada, A. buitreraensis, A. patagonicus e Anatosuchus aparecem mais proximamente relacionados a Eusuchia e Lybicosuchus aloca-se junto a Baurusuchus e Sebecus. Paralelamente, são discutidas análises filogenéticas prévias envolvendo notossúquios, nas quais foram introduzidas modificações, levando a diferentes topologias. A partir disso, propõe-se uma discussão acerca da influência das escolhas e procedimentos de cada autor no resultado final de análises filogenéticas.
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Reconhecimento geológico (Formações Santo Anastácio e Adamantna) e paleobiológico (Mesoeucrocodylia Baurusuchidae e Sphagesauridae) na região do estado de São PauloAgostinho, Marcelo Bonetti [UNESP] 27 February 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-02-27Bitstream added on 2014-06-13T18:54:24Z : No. of bitstreams: 1
agostinho_mb_me_rcla.pdf: 3099959 bytes, checksum: a6aef6db6a39facfb2f6de35a4e1c3a1 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O presente Trabalho objetiva o estudo dos afloramentos fossilíferos encontrados na região Noroeste do Estado de São Paulo, em especial nos arredores da Cidade de Jales. Os materiais fósseis encontrados pelo Autor compõem-se, em sua maioria, de crocodilomorfianos (Metasuchia Baurusuchidae e Sphagesauridae), resgatados em depósitos pertencentes especificamente às formações Santo Anastácio e Adamantina, Grupo Bauru. Os espécimens foram analisados e preliminarmente descritos, em conjunto com seus ambientes paleoecológicos e paleogeográficos. Análise litoestratigráfica, e confecção dos perfis de todos os afloramentos, permitirão algumas conclusões sobre os diferentes paleoambientes deposicionais. Procurou-se identificar os grupos taxonômicos da maneira mais especifica possível, relacionando o material em questão com os provenientes de outras regiões na mesma Bacia Bauru, na tentativa de estabelecer similaridades e/ou diferenças entre seus registros. Com isto contribui-se aos estudos sobre a evolução desta paleobiota, correlacionando-a aos processos evolutivos dos paleoambientes presentes nos diferentes estágios pelos quais esta estrutura bacinal passou ao longo do Cretáceo Superior. / The present Work aims the study of the fossiliferous outcrops found in the Northwestern area of the Sao Paulo State, especially in the surroundings of the Jales City. The fossil materials found by the Author are composed, in majority, by crocodylomorphs (Metasuchia Baurusuchidae and Sphagesauridae), specifically recovered in deposits from the Santo Anastácio and Adamantina formations, Bauru Group. The specimens were analyzed and described preliminarily, as well their paleoecological and paleogeographical contexts. Lithostratigraphical analysis, and outcrops sketchs, will allow some conclusions on the different paleoenvironmental depositions. Looking to identify the taxons in detail, relating and comparing them to specimens collected from other areas in the same Bauru Basin, it attempts to establish similarities and differences among these different records. So it contributes to the studies about the evolution of this paleobiota, correlating it to the evolutionary process of the paleoenvironments, in the different stages the Bauru Basin moved across through the Upper Cretaceous.
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Novo anuro do membro Crato (aptiano) da formação Santana, Bacia do Araripe / New anuro the Crato member ( Aptian ) of the Santana formation , Araripe BasinLeite, Karla Janaísa Gonçalves January 2013 (has links)
LEITE, Karla Janaísa Gonçalves. Novo anuro do membro Crato (aptiano) da formação Santana, Bacia do Araripe. 76 f. 2013. Dissertação (Mestrado em Geologia)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2013. / Submitted by Jairo Viana (jairo@ufc.br) on 2017-04-07T17:58:28Z
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Previous issue date: 2013 / In this study a new Aptian genus and species of Neo batrachia of the Leptodactylidae family are described, found in the laminated limestones of the Crato Member of the Santana Formation, Araripe Basin, that outcrops in Nova Olinda Municipality, south of the Ceará State, Brazil, preserved with the almost complete articulated skel eton and remains of tissue. This new species is characterizated for possessing narrow maxilla with pedicelated teeth; vomer with a distinct six teethtorus dentigerus; separate nasals for the parasphenoid; large optical capsules; radioulna more shorter and robust than humerus; length of femora similar to the tibiofibula; astragalus and calcaneum fusioned; digit IV more longer than digits III and V; and distal extremity of the terminal phalanges slightly incurvated and knotted. About thaphonomy for having been preserved with the bent legs, the specimen must have been dehydrated in subaerial environment before being re-covered by sediments when the waters had covered th e lake margins where it died, having suffered little or no destruction for scavengers or ganisms, being then parautoctonous. Since current Leptodactylidae, must have lived between the semi-aquatic and marginal vegetation lakes, feeding on small insects and and being preyed upon by juvenile crocodilians. Having only been registered in Araripe, northeastern Brazil, does no t allow suggest a route or paleobiogeographic distribution, and nor confirm the hypothesis of northeastern Brazil have been temporarily African during some period of the Cretaceous. / No presente estudo são descritos um novo gênero e espécie aptiano de Neobatrachia da família Leptodactylidae, encontrado nos calcários laminados do Membro Crato da Formação Santana, Bacia do Araripe, aflorante no município de Nova Olinda, sul do Ceará, Brasil, preservado com o esqueleto articulado quase completo e restos de tecido mole. Esta nova espécie se caracteriza por possuir maxila estreita com dentes pedicelados; vômer com distinto torus dentigerus de seis dentes; nasais separados pelo paraesfenoide; cápsula ótica grande; rádio e ulna mais curtos e robustos do que o úmero; comprimento do fêmur similar ao da tíbio-fíbula; astrágalo e calcâneo fundidos; dígito IV mais longo do que os dígitos III e V; e extremidade distal das falanges terminais ligeiramente encurvadas e nodosas. Tafonomicamente, por ter sido preservado com os membros posteriores flexionadas, o espécime deve ter sido desidratado em ambiente subaéreo antes de ser recoberto por sedimentos quando as águas cobriram as margens do lago onde morreu, tendo sofrido pouca ou nenhuma destruição por organismos necrófagos, e sendo assim depositado para-autóctonemente. Como os atuais Leptodactylidae, deve ter vivido entre a vegetação semi-aquática e marginal de lagos, se alimentando de pequenos insetos e sendo predado por crocodilianos juvenis. Tendo sido registrado apenas no Araripe, nordeste do Brasil, não permite sugerir ainda uma rota ou distribuição paleobiogeográfica e nem confirmar a hipótese do nordeste brasileiro ter sido temporariamente, africano, durante algum período do Cretáceo.
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Amonóides e inoceramídeos da formação Riachuelo, Albiano médio-final, Bacia de Sergipe, BrasilSOBRAL, Anderson da Conceição Santos 28 February 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-01-19T19:11:07Z
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Previous issue date: 2015-02-28 / CAPES / Os amonóides e inoceramídeos são macrofósseis de grande potencial bioestratigráfico e ocorrem associados em três bacias sedimentares brasileiras, sendo mais representativos na Bacia de Sergipe, em especial na Formação Riachuelo, que integra o sistema de bacias marginais do leste sul-americano, tem variado registro fossilífero e importantes afloramentos das sequências marinhas cretáceas. A tese tem como objetivo principal o estudo taxonômico, tafonômico e paleoecológico dos amonóides e inoceramídeos da Formação Riachuelo, Bacia de Sergipe, visando contribuir com o refinamento do zoneamento bioestratigráfico do Albiano médio-final. A metodologia aplicada é dividida nas seguintes etapas: a) levantamento dos acervos das coleções científicas do Laboratório de Paleontologia da UFS e do Departamento de Geologia da UFPE; b) trabalhos de campo; c) e de laboratório, para preparação, identificação, classificação, revisão taxonômica e elaboração de zoneamento bioestratigráfico. Como resultados foram identificados três gêneros e seis espécies da Subordem Ammonitina: 1. Elobiceras lobitoense Spath, 1922; 2. Elobiceras raymondi Haas, 1942; 3. Oxytropidoceras buarquianum Maury, 1936; 4. Oxytropidoceras sergipensis White, 1887; 5. Mortoniceras sergipensis White, 1887, 6. Mortoniceras rostratum Sowerby, 1817. A presença de Neocomiceramus anglicus Woods, 1911 da Família Inoceramidae, na Formação Riachuelo é registrada aqui como primeira ocorrência no Brasil. Os fósseis analisados apresentam idades no intervalo Albiano médio-final. Três biozonas foram reconhecidas: Zona Oxytropidoceras buarquianum (Albiano médio); Zona Elobiceras raymondi (Albiano tardio inicial); Zona Mortoniceras sergipensis (Albiano tardio final). O zoneamento foi balizado pela presença de Neocomiceramus anglicus (Albiano médio- tardio). Os aspectos tafonômicos da associação dos amonóides sugerem que os depósitos foram gerados por fluxos de tempestades. A assembleia é composta por “formas flutuantes” que sofreram transporte, com preferência hidrodinâmica por ambiente nerítico no Albiano médio ao superior inicial e oceânico no Albiano tardio final, sugerindo uma transgressão para o topo da sequência. / The ammonoids and inoceramids are among the macrofossils with best biostratigraphic potential. They occur associated in three brazilian sedimentary basins, better represented in the Sergipe Basin, especially in the Riachuelo Formation, part of the marginal system of South American East, with diverse fossil record and important outcrops of marine Cretaceous marine sequences. This thesis presentes taxonomic, taphononic and paleoecologic study of ammonoids and inoceramids of the Riachuelo Formation, in Sergipe Basin, aiming to contribute with the refining of the biostratigraphy of the middle-late Albian. The methodology is divided into: a) analysis of scientific collections of the Laboratorio de Paleontologia da Universidade Federal de Sergipe and the Departamento de Geologia da Universidade Federal de Pernambuco; b) field work; c) laboratory work for preparation, identification, classification, taxonomic revision and elaboration of biostratigraphic zoning. Were identified three genera and six species of suborder Ammonitina: 1. Elobiceras lobitoense Spath, 1922; 2. Elobiceras raymondi Haas, 1942; 3. Oxytropidoceras buarquianum Maury, 1936; 4. Oxytropidoceras sergipensis White, 1887; 5. Mortoniceras sergipensis White, 1887, 6. Mortoniceras rostratum Sowerby, 1817. The presence of Neocomiceramus anglicus Woods 1911 of Inoceramidae Family, in Riachuelo Formation is recorded here as the first occurrence in Brazil. Analyzed fossils have ages ranging from middle to late Albian. Three biozones were recognized: Oxytropidoceras buarquianum Zone (middle Albian); Elobiceras raymondi Zone (upper early Albian); Zone Mortoniceras sergipensis (upper late Albian). Age was also buoyed by the presence of Neocomiceramus anglicus (Middle Albian). The taphonomic aspects of the ammonoid assemblage suggest that deposits were generated by storms flows. The assemblage is composed of "floating forms” who experienced transport, with hydrodynamic preference for nerític environment in the middle Albian and ocean environment in the upper Albian, suggesting a transgression toward the top of the sequence.
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Os amonóides da Bacia da Paraíba: implicações cronoestratigráficas, paleoecológicas e paleobiogeográficasda Conceição Santos Sobral, Anderson 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A Bacia da Paraíba desempenha um papel importante para elucidar a história do Atlântico
Sul, uma vez que, integra o sistema de bacias marginais do leste sul-americano e foi à última
porção a se separar durante fragmentação do Gondwana. O presente trabalho tem como
objetivo o estudo dos amonóides da Bacia da Paraíba sob aspectos cronoestratigráficos,
paleobiogeográficos e paleoecológicos. A metodologia empregada durante a realização da
pesquisa foi divida nas seguintes etapas: levantamento do acervo paleontológico da coleção
científica do DGEO-CTG-UFPE; trabalhos em laboratório, para preparação, identificação,
classificação e catalogação do material; revisão taxonômica dos amonóides da bacia. Foram
registradas para a formação quatro ordens de amonóides típicas do Cretáceo, sete gêneros e
nove espécies: PHYLLOCERATINA Hypophylloceras (Neophylloceras) surya Forbes, 1846;
LYTOCERATINA, Gaudryceras varicostatum van Hoepen, 1921; AMMONITINA,
Hauericeras Grossouvre, 1894, Pachydiscus (Pachydiscus) jacquoti Seunes, 1890;
Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus von Hauer, 1858; Sphenodiscus lobatus Tuomey,
1854; ANCYLOCERATINA, Axonoceras cf. compressum Stephenson, 1941; Axonoceras
pingue Stephenson ?; Diplomoceras cylindraceum Defrance, 1816. Os amonóides da Bacia da
Paraíba apresentam idades que vão do Campaniano superior ao Maastrichtiano. A espécie
Pachydiscus (Pachydiscus) neubergicus é registrada pela primeira vez para a bacia. A
paleofauna estudada apresenta freqüência que varia entre comum e raro, indica ambiente
nerítico profundo de plataforma continental entre 100 e 200m para a bacia e 60% são
cosmopolitas sendo registradas em todas as paleoprovíncias, apresenta também uma maior
relação com a fauna sul americana e tetiana
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Estudo bioestratigráfico com base em nanofósseis calcários do cretáceo da Bacia de Sergipe, Nordeste do BrasilPEDROSA, Flávia Azevedo 12 September 2013 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-18T18:42:43Z
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DISSERTAÇÃO Flávia Azevedo Pedrosa.pdf: 6045845 bytes, checksum: c326fc36fe29749a6363c207bd7febd7 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-18T18:42:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2
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Previous issue date: 2013-09-12 / ANP/ PETROBRAS / Este trabalho apresenta os resultados bioestratigráficos obtidos no poço A1SE, localizado na Bacia de Sergipe, por meio da análise do conteúdo nanofossilífero recuperado em amostras de calha. O intervalo aqui estudado refere-se ao Cretáceo da Bacia de Sergipe, desde o Aptiano/Albiano até o Maastricthiano. Devido ao tipo de amostragem, o método utilizado foi baseado na última ocorrência do táxon, excluindo qualquer tipo de contaminação. Durante a descrição das espécies em cada lâmina, observações quantitativas e qualitativas foram realizadas. As observações quantitativas relacionam-se à riqueza específica (número de táxons observados) e à abundância. Posteriormente, os valores destas duas grandezas foram expressos em gráficos, em função da profundidade das amostras (das lâminas).
Dentre as espécies descritas, pode-se observar a presença de alguns táxons, que facilitaram o reconhecimento das biozonas, como: N. truitti truitti, N. truitti frequens, B. africana, C. litterarius, E. turriseiffelii, R. anthophorus, U. sissinghii, U. trifidum, R. levis e A. cymbiformis, entre outros. Foram também descritas espécies que ocorrem associadas à aquelas e que são coadjuvantes na caracterização das biozonas, que foram observados ao longo do poço. Deve ser observado o registro de espécies que, segundo a literatura, são indicativas do Aptiano. Pode-se observar uma variação quanto a abundância dos nanofósseis ao longo da seção investigada. A ausência de espécies importantes do ponto de vista bioestratigrafico sugere que na seção investigada ocorre um hiato abrangendo o intervalo Cenomaniano a Santoniano.
A partir da distribuição estratigráfica das espécies, a seção investigada foi zoneada bioestratigraficamente e, posteriormente, intervalos cronoestratigráficos foram identificados. Para esta etapa, o zoneamento da Petrobras foi utilizado. A geocronologia dos intervalos cronoestratigráficos identificados a partir das biozonas, segue a proposta de Ogg et al. (2004).
De acordo com os resultados encontrados, pode-se estabelecer a amplitude estratigráfica, a diversidade das espécies e a distribuição dos eventos bioestratigráficos desta bacia. Estampas contendo os principais táxons são apresentadas.. / This work presents the biostratigraphy data results obtained from the A1SE well, located in the Sergipe Basin, by analyzing the nannofossil content found in the drilled cutting samples. The range studied in this work refers to he Cretaceous of the Sergipe Basin, from Aptian/Albian age up to Maastrichthian age. The method used was based on the last taxon occurrence, because of the type of sampling, excluding any type of contamination. Quantitative and qualitative observations were carried out during the description of the species contained in each blade. The quantitative observations are related to the specific richness (number of observed taxons) and abundance. Subsequently, the values of these two quantities were shown in graphics as a function of the sample depth (blade depth).
Among the described species, one can observe the presence of certain taxons, that made biozones recognition easier, such as: N. truitti truitti, N. truitti frequens, B. africana, C. litterarius, E. turriseiffelii, R. anthophorus, U. sissinghii, U. trifidum, R. levis e A. cymbiformis, among others. Another species that usually occurred associated with those quoted above and that help ones to characterizing the biozones were also described. It must being observed the species register, according with the literature, are indicative of the Aptian. It is also observed a variation in the nanofossil abundance along the section studied. The absence of important species, in a biostratigraphy view, suggests that in the studied section there is a hiatus from Cenomanian up to Santonian age.
From stratigraphic distribution of the species, the section investigated was biostratigraphicaly zoned and, subsequently, cronostratigrahic intervals were identified. In order to achieve this goal, the Petrobras zoning was used to. The geochronology of the identified chronostratigraphic intervals from biozone follows the Ogg et al. (2004) propose.
In agreement with the results, it can be established a stratigraphic amplitude, the species diversity and the distribution of the biostratigraphic events for this basin. Images containing the main taxon are presented.
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Vertebrados fósseis do estado de Goiás, com ênfase em sua fauna de amniotas, compreendida entre o período permiano e a época pleistoceno /Paulo, Pedro Oliveira. January 2009 (has links)
Orientador: Reinaldo José Bertini / Banca: Maria Rita Caetano Chang / Banca: Gisele Mendes Lessa del Giúdice / Resumo: Embora possua significativas áreas com depósitos sedimentares, o Estado de Goiás apresenta-se quase inexplorado quanto aos vertebrados fósseis. O principal objetivo desta investigação foi reunir, em um único trabalho, todas as ocorrências de paleovertebrados de Goiás, compreendidos entre o Período Permiano e a Época Pleistoceno, a partir das referências bibliográficas disponíveis e dos materiais depositados em algumas coleções brasileiras. No Estado de Goiás ocorrem significativas áreas de exposição de estratos paleozóicos, da Bacia do Paraná. Destacam-se as formações Irati e Corumbataí, cujas idades correspondem respectivamente aos Permianos Inferior e Médio. Para a Formação Irati têm sido reportadas ocorrências de restos de mesossauros, desde os primeiros levantamentos geológicos empreendidos em Goiás, em meados dos anos 1930. Para a Formação Corumbataí, os restos coletados em Goiás limitam-se a fragmentos de escamas e dentes de peixes, ainda inéditos. No Estado de Goiás ocorrem também significativas áreas de exposição de afloramentos das unidades componentes da Bacia Bauru, de idade Cretáceo Superior. Correspondem às formações Adamantina e Marília, aflorantes em amplas áreas ao Sul do estado. Destas unidades foram anotadas ocorrências de restos dinossaurianos na região Sudoeste, especialmente no Membro Echaporã da Formação Marília. Coberturas superficiais pleistocênicas são encontradas em áreas correspondentes aos interflúvios dos principais rios. Algumas destas forneceram significativas quantidades de restos atribuíveis a megafauna pleistocênica, especialmente em localidades nunca antes reportadas, como Goiânia e Niquelândia. As cavernas de Goiás forneceram expressiva quantidade de materiais pleistocênicos / holocênicos, de grande interesse ao estudo da diversidade das comunidades... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Despite significant areas with sedimentary strata, and great possibility for prospections of fossil remains, the Goias State is still barely explored. The main objective of this work is to gather, in one contribution, all occurrences of paleovertebrates of the Goiás State, from Permian Period to Pleistocene Epoch. The informations for this compilation are based on available literature and Brazilians museums and collections. In the Goiás State there are considerable areas with exposition of Paleozoic strata, being related to the Paraná Basin. The Irati and Corumbataí formations are respectively related to Lower and Middle Permian. For the Irati Formation there has been reported the occurrence of mesosaurs, since the first geological studies performed in Goias, during the 1930s. For the Corumbataí Formation, the remains collected in the state are restricted to fragments of fishes teeth and scales, still not published. In the Goiás State there are substantial areas of the Bauru Basin, from the Upper Cretaceous. They are associated to the Adamantina and Marília formations, geological unities occurrying on areas situated Southern Goiás State. From these units there have been reported the occurrence of dinosaur remains, especially in the Echaporã Member from the Marília Formation. Pleistocenic deposits are commonly found in areas corresponding to ridges between the most important rivers. Some of these regions provide relevant amounts of remains, associated the Giant Pleistocene Fauna, especially in localities never reported before, just as Goiânia and Niquelândia. Goiás State caves also provided an abundant amount of Pleistocenic / Holocenic remains, of great importance for the study of the diversity of vertebrates communities during this chronological transition. Among the most important catalogued families are Didelphidae, Dasypodidae, Phylostomidae, Natalidae, Vespertilionidae... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sedimentação da Bacia Bauru : cenário tectônico, idade dos depósitos e ambientes paleodeposicionais /Menegazzo, Mirian Costa. January 2016 (has links)
Orientador: Chang Hung Kiang / Coorientador: Octavian Catuneanu / Banca: Almério de Barros França / Banca: Claudio Riccomini / Banca: Luiz Carlos Veiga de Oliveira / Banca: Emérito Paulo Milton Barbosa Landim / Resumo: O objetivo desta pesquisa é entender o cenário tectônico e os ambientes deposicionais da Bacia Bauru. Essa bacia localizada no Centro-Leste da América do Sul é usualmente classificada como intracratônica, embora a geometria do preenchimento da bacia, os mecanismos subsidência envolvidos e da idade dos depósitos sejam pouco compreendidos. Neste trabalho, é realizada uma reavaliação das amplitudes estratigráficas dos táxons fósseis presentes nesses depósitos e novas idades são propostas para as unidades litoestratigráficas. Os intervalos estratigráficos do preenchimento da bacia foram reconstruídos por meio de mapas isópacas. A estratigrafia da Bacia Bauru é comparada com bacias adjacentes, e os dados são integrados com as informações disponíveis sobre geodinâmica da América do Sul. Os resultados indicam que os sedimentos foram acumulados do Cenomaniano ao início do Paleoceno, sendo o início da sedimentação concomitante com a Fase Mochica da orogenia andina. A geometria do preenchimento da bacia, analisado por meio de mapas de isópacas dos diferentes intervalos estratigráficos, demostra que ocorreu migração do depocentro da bacia. Tal migração foi simultânea com a migração da frente orogênica andina, imediatamente após a fase de orogenia Peruana. Tais observações indicam que a Bacia Bauru compõe um sistema de retroarco de antepaís desenvolvido durante os estágios iniciais da evolução andina, tendo se desenvolvido na província backbulge deste sistema. A Bacia Andina constituía depozona foredeep desse sistema foreland, incluindo as bacias Potosí, Oriente, Acre e Marañon. Os depósitos cretáceos das bacias do Solimões e Parecis provavelmente se desenvolveram na província back-bulge, como a Bacia Bauru. Considerando-se os modelos de sistemas de retroarco de antepaís, a relativa grande espessuara ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this research is to understand the tectonic and depositional settings of the Bauru Basin. This basin in central eastern South America has been classified as intracratonic, but the basin-fill geometry, the involved subsidence mechanisms and the age of the deposits are poorly understood. In this work, the ranges of the fossil taxa are revised and ages are proposed for the lithostratigraphic units. Isopach maps were used to reconstruct the stratigraphic intervals of the basin fill. The stratigraphy of the Bauru Basin is compared with that of the adjacent basins, and the data are integrated with the available information on South American geodynamics. The fossil record indicates that sediment accumulated from the Cenomanian to early Paleocene, beginning after the Mochica Phase of the Andean orogeny. The basin-fill geometry demonstrates migration of the depocenter through time, which occurred simultaneously with migration of the Andean Basin and immediately after the orogenic events of the Peruvian Phase. The results indicate that the Bauru Basin is a component of a retroarc foreland system developed during the early stages of the Andean evolution and that it was developed in the backbulge province of this system. The Andean Basin constitutes the foredeep depozone of this foreland system (including the Potosí, Oriente, Acre and Marañon basins). In addition, the Upper Cretaceous of the Parecis and Solimões basins were likely also developed in the back-bulge province. The thickness of the Bauru accumulation indicates that other mechanisms might have overlapped the flexural subsidence in this back-bulge province. This research provides a significant addition to the ichnological record of the Bauru Basin. Herein, for the first time are described trace fossils in the Pirapozinho, Santo Anastácio, Araçatuba, Birigui and São José do Rio Preto ... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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