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A concepção de espécie na visão do botânico brasileiro Joaquim Monteiro Caminhoá

Santos, Wandir Vieira Leal 06 April 2017 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2017-05-24T13:11:18Z No. of bitstreams: 1 Wandir Vieira Leal Santos.pdf: 1106831 bytes, checksum: 4e5140f1e5dc0d7a60ca4310e412bcec (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-24T13:11:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Wandir Vieira Leal Santos.pdf: 1106831 bytes, checksum: 4e5140f1e5dc0d7a60ca4310e412bcec (MD5) Previous issue date: 2017-04-06 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Fundação São Paulo - FUNDASP / Joaquim Monteiro Caminhoá (1836-1896), a physician, botanic and educator from Bahia state, Brazil, has become one of the most quoted authors in several academic productions in different times. However, theoreticians who analysed his most important work— Elementos de Botânica Geral e Médica, published in 1877 — has underexplored his singular views on botanic taxonomy. The analysis of the four volumes that are part of this work has allowed us to verify the urgency called by him in the reformulation of the concept of “specie”, which ought to be obtained under the light of science. That is because he considered that science, philosophy and theology could not be mixed. Therefore, he proposes that the studies should be carried out under constantly observation. In that way, Caminhoá has assumed a specific position in the face of one of the most controversial Botanic issues in the 19th century, a period in which a great amount of species needed to be indexed. Thus, the challenge of classifying plants in the face of this diversity has been set. In that context, the essentialist classification dogmatism has lost its domain to the possibilities sustained by the most recent evolutionist theories. In this tangle of doubts that surrounded the system of botanical classification, we found that Caminhoá had been determined to find evidences that could led him to a reliable classification of plants found in the national territory / O botânico, médico e educador baiano, Joaquim Monteiro Caminhoá (1836-1896) tornou-se um nome muito citado em diversas produções acadêmicas em diferentes épocas, mas a sua visão singular sobre a Taxonomia Botânica foi pouco explorada ao analisarem a sua mais importante obra, Elementos de Botânica Geral e Médica, publicada em 1877. A análise dos quatro volumes desta obra, permitiu verificar a urgência, reclamada por ele, na (re)formulação do conceito de espécie, a ser obtido inteiramente à luz da ciência, por considerá-la imiscível com a filosofia e com a teologia. Para tanto, ele propõe como norte a dirigir os estudos a observação constante. Desta forma, Caminhoá posicionou-se diante de um dos temas mais polêmicos da Botânica do século XIX, um período no qual, um surpreendente número de novas espécies precisavam ser identificadas. Com isso, estabeleceu-se o desafio de classificar os vegetais perante toda esta diversidade. Neste cenário, o dogmatismo da classificação essencialista perdeu o seu domínio ante as possibilidades defendidas pelos avanços das teorias evolucionistas. Neste emaranhado de dúvidas que cercavam a sistemática de classificação botânica, encontramos Caminhoá empenhado em encontrar evidencias que o conduzisse a uma classificação segura das plantas encontradas em território nacional

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