Spelling suggestions: "subject:"espécies"" "subject:"spécies""
1 |
Especies de tripes (thysanoptera, thripidae) associadas a algumas culturas no Brasil / Thrips species (Thysanoptera, thripidae) associated with some crops in brazilMonteiro, Renata Chiarini 15 December 1994 (has links)
O estudo consistiu da identificação das espécies de tripes da família thripidae (thysanoptera) coletadas em dezenove espécies de plantas, principalmente no Estado de São Paulo. Foram examinados 767 exemplares e quatorze espécies foram identificadas: Caliothrips phaseoli (Hood, 1912); Echinothrips sp.; Enneothrips flavens Moulton, 1941; Frankliniella brevicaulis Hood, 1937; F. gemina Bagnall 1919; F. insularis (Franklin, 1908); F. occidentalis (Pergande 1895); F. schultzei (Trybem, 1910); Heliothrips haemorrhoidalis (Bouché, 1833); Palleucothrips musae (Hood,1956); Selenothrips rubrocinctus (Giard, 1913); Stenchaetothrips minutus (Deventer, 1906); Thrips palmi Karny, 1925 e Thrips tabaci Lindeman, 1888. E. flavens é a única espécie frequentemente encontrada em amendoinzeiro Arachis Rypogea. T. tabaci é comum em liliáceas e não foi encontrado em algodoeiro Gossypium Rirsutum. F. Schultzei foi encontrado em algodoeiro T. palmi e F. occidentalis são registrados pela primeira vez no Brasil chave dicotômica e ilustração de algumas características morfológicas são apresentadas para auxiliar a identificação dessas espécies com esse estudo, inicia-se uma coleção de tripes, em lâmina de microscópia, no Departamento de Entomologia-ESALQ/USP, Brasil / This work was carried out to identify thrips species of the family Thripidae (Thysanoptera) collected from nineteen plant species, mainly from the State of São Paulo, Brazil. Samples of 767 thrips specimens were examined, and fourteen species were identified: Caliothrips phaseoli (Hood, 1912); Echinothrips sp.; Enneothrips flavens Moulton, 1941; Frankliniella brevicaulis Hood, 1937; F. gemina Bagnall, 1919; F. insularis (Franklin, 1908); F. occidentalis (Pergande, 1895); F. schultzei (Trybom, 1910); Heliothrips haemorrhoidalis (Bouché, 1833); Palleucothrips musae (Hood, 1956); Selenothrips rubrocinctus (Giard, 1913); Stenchaetothrips minutus (Deventer, 1906); Thrips palmi Karny, 1925 e T. tabaci Lindeman, 1888. E. flavens is the only species frequently found on peanut Arachis hypogea. T. tabaci is common in Liliaceae and it wasn't found on cotton Gossypium hirsutum. F. schultzei was found on cotton. T. palmi and F. occidentalis are recorded for the first time in Brazil. A dichotomic key and illustrations of some morphological characters for each species are presented. As a result of this research, a thrips collection in microscope slides is being organized at the Department of Entomology - ESALQ/USP, Brazil
|
2 |
Interactions between temperature, intercellular CO 2 concentration, light and a unifying conceptual model response in controlling leaf isoprene emission ratesSouza, Vinícius Fernandes de 07 June 2017 (has links)
Submitted by Gizele Lima (gizele.lima@inpa.gov.br) on 2017-11-06T14:15:50Z
No. of bitstreams: 2
TESES_2.1.Vinicius.ATA_Ficha_Versão final.pdf: 6882742 bytes, checksum: e25ecc2c81f6255a90a7122bcafb5efa (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-06T14:15:50Z (GMT). No. of bitstreams: 2
TESES_2.1.Vinicius.ATA_Ficha_Versão final.pdf: 6882742 bytes, checksum: e25ecc2c81f6255a90a7122bcafb5efa (MD5)
license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5)
Previous issue date: 2017-06-07 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas - FAPEAM / O isopreno é um hidrocarboneto insaturado e volátil (formula C 5 H 8 ) mais emitido pela
vegetação, com ênfase em espécies arbóreas. Esta molécula desempenha significativo papel
na modulação da composição atmosférica além de conferir vantagem adaptativa as plantas
emissoras contra estresse biótico e abiótico. As emissões biogênicas de isopreno são
controladas por temperatura, irradiância e concentração de CO 2 ([CO 2 ]). Dado ao aumento na
temperatura e da [CO 2 ] é de crucial importância o desenvolvimento de modelos mais precisos
de emissão de isopreno no que concerne sua inserção no processo de mudanças climáticas
globais. Nesse estudo, as principais evidências da origem e das diferentes fontes de carbono
que contribuem na síntese de isopreno foram revisadas a partir de periódicos de alto fator de
impacto (Capítulo 1). Embasado e atualizado sobre a temática da síntese e emissão de
isopreno, experimentos foram idealizados e realizados com o objetivo de investigar a predição
das taxas de emissão, estabelecendo um comparativo dos modelos obtidos ̈in silico ̈ com dois
outros modelos já bem conhecidos na literatura (capítulo 2) e, por último, um experimento foi
realizado com objetivo de analisar o efeito interativo da temperatura e da [CO 2 ] sobre as taxas
de emissão de isopreno em duas espécies: Inga edulis (uma espécie de clima tropical) e
Populus tremula (uma espécie de clima temperado) (Capítulo 3). Além disso, nós
representamos quantitativamente o efeito de diferentes condições ambientais sobre a fração de
elétrons alocada para assimilação de carbono e para a síntese de isopreno. O aumento da
temperatura pode contrabalancear o efeito supressão da alta [CO 2 ] sobre as taxas de emissão
de isopreno e a extensão dos efeitos combinados da temperatura e [CO 2 ] podem estar
associados a sensibilidade dos mecanismos fotossintéticos acoplados a absorção de energia e
assimilação do carbono entre as espécies. Em P. tremula, o efeito supressão do CO 2 diminuiu
a medida que a temperatura aumentou e desapareceu sob elevadas temperaturas, como
resultado da aceleração da atividade da isopreno sintase (EC 4.2.3.27 ). A redução dos valores
de fotossíntese líquida, V cmax , ETR e F v’ /F m’ em função da temperatura levaram ao decréscimo
na concentração de DMADP acima de 35oC. A maior vulnerabilidade dos processos
fotossintéticos contribuiupara maior suplementação de elétrons na síntese de isopreno o que
refletiu em grande perda de carbono fotossintético como isopreno. De forma geral, elevadas
[CO 2 ] atenuaram o efeito da temperatura sobre a fotossíntese, em particular, sobre os
parâmetros de fluorescência, nos quais contribuíram para aumento nos pools de DMADP.
Para a espécies tropical, o efeito positivo da temperatura sobre a atividade da isopreno sintase
não reduziu o efeito inibitório do alto CO 2 . A supressão sobre as taxas de emissão de isopreno
xfoi relacionado às mudanças na disponibilidade de DMADP em vez de mudanças na atividade
da isopreno sintase em si. O melhor ajuste dos processos fotossintéticos para alta temperatura
contribuiu para maior influxo de elétrons para as reações no ciclo de Calvin-Benson para dar
suporte as maiores taxas de carboxilação. Adicionalmente, a partir da curva A/C i foi
observado decréscimo da fotossíntese líquida e ETR sob concentração intercelular de CO 2 ,
sugerindo possível ligação entre limitação por ATP e mudanças no particionamento de
carbono com declínio das emissões de isopreno. O model (energetic status model–
Morfopoulos et al. 2014) foi capaz de reproduzir as mudanças nas taxas de emissão de
isopreno induzida por alterações nas [CO 2 ] e irradiância. Uma tendência de aumento da razão
entre isopreno/fotossíntesefoi observadacom o aumento da irriadiância. Em adição, o fluxo de
elétrons para fotorrespiração, taxa de fotorrespiração alteraram paralelamente as taxas de
emissão de isopreno sob todas as condições estudadas. Nossas observações sugerem que
diferença no limiar de tolerância entre as espécies para o aumento da temperatura pode
determinar a extensão no qual o efeito da supressão por alto [CO 2 ] pode exercer sobre os
pontos de controle (fluxo de elétrons, ATP e DMADP) na síntese de isopreno. Melhorando a
compreensão sobre a base mecanicista das emissões de isopreno e sua importância nos
modelos de predições relacionados as emissões de compostos orgânicos voláteis (COV)
emissions sob diferentes escalas e condições ambientais. / Isoprene is an unsaturated and volatile hydrocarbon (formula C 5 H 8 ) more emitted by
vegetation, with emphasis on tree species. This molecule plays a significant role in the
modulation of the atmospheric composition besides conferring adaptive advantage to the
emitting plants against biotic and abiotic stress. Biogenic emissions of isoprene are controlled
by temperature, irradiance and CO 2 concentration ([CO 2 ]). Given the increase in temperature
and [CO2], it is of crucial importance to develop more precise models of isoprene emission as
regards their insertion in the process of global climate change. In this study, the main
evidence of the origin and the different carbon sources that contribute to the synthesis of
isoprene were reviewed from periodic high impact factor (Chapter 1). Supported and updated
on the theme of the synthesis and emission of isoprene, experiments were conceived and
carried out with the objective of investigating the prediction of emission rates. Establishing a
comparison of the models obtained “in silico” with two other models well known in the
literature (Chapter 2) and, finally, an experiment was conducted in order to examine the
interactive effects of temperature and [CO 2 ] on the rates of emission of isoprene in two
species: Inga edulis (a species of tropical climate) and Populus tremula (a species of
temperate climate) (Chapter 3). In addition, we quantitatively represent the effect of different
environmental conditions on the fraction of electrons allocated for carbon assimilation and for
the synthesis of isoprene. The increase in temperature may counterbalance the suppression
effect of high [CO 2 ] on the emission rates of isoprene and the extent of the combined effects
of temperature and [CO 2 ] may be associated with the sensitivity of the photosynthetic
mechanisms coupled to energy absorption and carbon assimilation between the species. In P.
tremula, the CO 2 suppression effect decreased as temperature increased and disappeared
under elevated temperatures as a result of the acceleration of isoprene synthase activity
(EC 4.2.3.27 ). The reduction of net photosynthetic rates, V cmax , ETR e F v’ /F m’ in function to
temperature led to a decrease in the concentration of dimethylallyl diphosphate (DMADP)
above 35oC. The higher vulnerability of the photosynthetic processes will contribute to the
greater electron supplementation in the isoprene synthesis, which reflected in a great loss of
photosynthetic carbon as isoprene. In general, elevated [CO 2 ] attenuated the effect of
temperature on photosynthesis in particular on the fluorescence parameters which contributed
to the increase in DMADP pools. For tropical species, the positive effect of temperature on
isoprene synthase activity did not reduce the inhibitory effect of high CO 2 . The suppression of
viiiisoprene emission rates was related to changes in the availability of DMADP rather than
changes in isoprene synthase activity per se. The best fit of the photosynthetic processes for
high temperature contributed to the greater influx of electrons to the reactions in the Calvin-
Benson cycle to support the higher carboxylation rates. In addition, from the A/C i curve was
observed decrease in net photosynthesis and ETR under intercellular CO 2 concentration,
suggesting a possible link between ATP limitation and changes in carbon partitioning with
declining isoprene emissions. The model (energetic status model– Morfopoulos et al. 2014)
was able to reproduce changes in the isoprene emission rates induced by changes in [CO 2 ] and
irradiance. A trend to increase the isoprene/photosynthesis ratio was observed with increasing
irradiance. In addition, the electron flow for photorespiration, photorespiration rate, parallel
isoprene emission rates under all parallelized the emission rates of isoprene under all
conditions studied. Our observations suggest that difference in the tolerance threshold
between species for temperature increase may determine the extent to which the suppression
effect by high [CO 2 ] may exert on the control points (electron flow, ATP and DMADP) in the
synthesis of isoprene. Improving the understanding of the mechanistic basis of isoprene
emissions and their importance in prediction models related to volatile organic compounds
(VOC) emissions under different scales and environmental conditions.
|
3 |
Sistemática de Aspidosperma Mart. & Zucc. (Apocynaceae) com ênfase na seção típicaCastello, Ana Carolina Devides. January 2018 (has links)
Orientador: Ingrid Koch / Resumo: Apocynaceae Juss. tem distribuição cosmopolita, está entre as maiores famílias de Angiospermas, e inclui atualmente as subfamílias Periplocoideae, Secamonoideae e Asclepiadoideae e os grados rauvolfioide e apocynoide. O grado rauvolfioide é composto por 79 gêneros distribuídos em 11 tribos, das quais apenas Alyxieae, Tabernaemontaneae, Willughbeieae e Vinceae possuem estudos filogenéticos. Aspidospermeae é grupo irmão das demais tribos de rauvolfioide e inclui seis gêneros, sendo Aspidosperma Mart. & Zucc. o mais diverso. Aspidosperma é composto atualmente por 51 espécies, divididas em dois subgêneros e nove seções, das quais a seção Aspidosperma é a que possui o maior número de espécies. Apesar de o gênero ter sido tratado em diversos estudos, a delimitação de suas espécies ainda não é totalmente resolvida, pois há grupos taxonomicamente complexos com sobreposição de características morfológicas entre suas espécies e sinonimizações não efetivamente publicadas, além de nomes publicados após a última revisão que não foram avaliados quanto ao posicionamento nas seções. Neste estudo as circunscrições das espécies de Aspidosperma foram avaliadas para elucidar parte dos problemas taxonômicos e nomenclaturais do gênero. Além disso, foram utilizados caracteres morfológicos, moleculares e ecológicos, em abordagem integrativa, para propor uma circunscrição bem suportada das espécies que compõem a seção típica. No capítulo 1, tratei de três complexos de espécies (grupo macrocarpon, par... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Apocynaceae Juss. presents a cosmopolitan distribution, is among the largest families of Angiosperms, and currently includes the subfamilies Periplocoideae, Secamonoideae and Asclepiadoideae and the rauvolfiod and apocynoid grades. The rauvolfioid grade comprises 79 genera distributed in 11 tribes, of which only Alyxieae, Tabernaemontaneae, Willughbeieae and Vinceae have phylogenetic studies. Aspidospermeae is the sister group of the other rauvolfioid tribes and includes six genera, of which Aspidosperma Mart. & Zucc. is the most diverse. Aspidosperma is currently composed of 51 species, divided into two subgenera and nine sections, of which the typical section Aspidosperma possesses the largest number of species. Although the genus has been treated in several studies, the delimitation of its species has not yet been fully resolved, because there are still taxonomically complex groups, with overlapping of morphological characteristics, synonymizations that have not been effectively published, besides names published after the last revision that were not evaluated about the position in the sections. In this study the circumscriptions of the Aspidosperma species were evaluated to elucidate some of the taxonomic and nomenclatureal problems existing in the genus. In addition, morphological, molecular and ecological characters were used in an integrative approach to propose a well-supported circumscription of the species included in the typical section. In Chapter 1, I assessed th... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
|
4 |
Investigação sobre o status de invasão da espécie exótica invasora Procambarus clarkii GIRARD, 1852 (CRUSTACEA, DECAPODA, CAMBARIDAE) no BrasilLoureiro, Tainã Gonçalves January 2013 (has links)
O Brasil é um país megadiverso, entretanto a fauna e a flora encontram-se severamente ameaçadas por inúmeros fatores. Dentre eles, a introdução de espécies exóticas invasoras que, especialmente nos ambientes límnicos, é uma das grandes ameaças à conservação da biodiversidade, principalmente devido à predação, competição e introdução de novas doenças. Dentre os animais com grande potencial de invasão, casos envolvendo crustáceos são bastante documentados na literatura, como por exemplo, o lagostim Norte-Americano Procambarus clarkii, que é utilizado para fins de aquarismo e aquacultura em diversas partes do mundo. As informações sobre a ocorrência desta espécie no Brasil são escassas, havendo apenas cinco registros no estado de São Paulo. Inúmeros impactos já foram associados à presença desta espécie em várias partes do mundo, desde danos ao ecossistema até impactos sobre a biota nativa. Dessa forma, a dispersão de P. clarkii em território brasileiro pode gerar efeitos desastrosos aos ambientes límnicos. Sendo assim, o presente trabalho efetuou uma ampla revisão bibliográfica referente às características desta espécie e sua problemática de invasão no mundo, assim como investigou de forma integrada o presente, passado e futuro de seu processo de invasão no Brasil. Observou-se que o principal fator de introdução deste crustáceo no Brasil é o comércio ilegal para aquacultura e onze novas populações foram encontradas no estado de São Paulo. Adicionalmente, realizou-se uma análise de risco de invasão da espécie e constatou-se que a mesma apresenta alto poder de estabelecimento em território nacional e grande capacidade de geração de impacto. Os resultados deste trabalho alertam para a necessidade de investigações mais aprofundadas sobre o processo de invasão na América do Sul. Torna-se também imprescindível o investimento em fiscalização e em educação pública, a fim de evitar que os animais continuem sendo vendidos ilegalmente e introduzidos na natureza.
|
5 |
Estudo do mecanismo de ação citotóxica de naftoquinonas sintéticas análogas do lapacholCosta, Arinice de Menezes January 2012 (has links)
COSTA, Arinice de Menezes. Estudo do mecanismo de ação citotóxica de naftoquinonas sintéticas análogas do lapachol. 2012. 77 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2013-12-18T12:53:39Z
No. of bitstreams: 1
2012_dis_amcosta.pdf: 1261591 bytes, checksum: cb70244764d2c30a04fab04291c4bf53 (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2013-12-18T12:54:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2012_dis_amcosta.pdf: 1261591 bytes, checksum: cb70244764d2c30a04fab04291c4bf53 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-12-18T12:54:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_dis_amcosta.pdf: 1261591 bytes, checksum: cb70244764d2c30a04fab04291c4bf53 (MD5)
Previous issue date: 2012 / The lapachol, one naphthoquinone natural, and its derivatives synthetic have demonstrated, in recent years, important actions cytotoxic against several lineages of tumor cells, well as signifier antitumoral activity against some tumors. Thus, the objective this work was to evaluate the mechanisms of action cytotoxic in cells HL-60 of two naphthoquinones synthetic analogous of lapachol (compounds 1 and 2). Initially was investigated at antiproliferative activity these naphthoquinones after a incubation period of 72 hours in leukemic cells (HL-60) and peripheral blood mononucleated cells (PBMC) where was observed that these naphthoquinones were active for these lines with IC50 of 12 µM , 2.3 µM and 4.3 µM for the lapachol, compound 1 and compound 2, respectively in cells HL-60 and 13.7 µM and 34.0 µM for compound 1 and 2 in cells PBMC, respectively. The antiproliferative activity in cells HL-60 after 24 hours incubation was evaluated with and without co-treatment with the antioxidant n-acetylcysteine (NAC). Thus, IC50 without NAC after 24 hours of exposure to lapachol, compound 1 and compound 2 was 42.9 µM, 2.7 µM and 4.3 µM, respectively. Have IC50 with NAC (5 µM) after 24 hours of exposure to lapachol, compound 1 and compound 2 was 180.0 µM, 46.0 µM and 18.0 µM, respectively. Studies done in HL-60 cells indicated that the lapachol and its two analogues induce cell death by apoptosis and necrosis, as shown by morphological changes evaluated through the use of staining May-Grünwald-Giemsa. In trials realisados by flow cytometry was revealed that these compounds promote the generation of reactive oxygen species (ROS) 18.86%, 13.31% and 39.11% respectively for the lapachol (82 µM) and compounds 1 and 2 (3,5 µM) and 40.94% and 60.49% for the compounds 1 and 2 (7.0 µM), respectively. The lapachol (82 µM) and the compounds 1 and 2 (3.5 µM) decreased the number of cells with intact membrane 26.51%, 34.78% and 29.58% respectively and the compounds 1 and 2 (7, 0 µM) decreased 75.3% and 71.1%, respectively. The DNA fragmentation promoted by such compounds was observed starting from 3 hours of exposure being more intense after 24 hours of exposure to tested compounds. The lapachol and the compounds 1 and 2 also promoted the activation of caspases related to intrinsic pathway of cell death. Furthermore, showed induce the synthesis of DNA strands. All cytotoxic effects were abolished when the compounds 1 and 2 were co-incubated with the NAC, showing thus the participation ROS in cytotoxicity these naphthoquinones. / O lapachol, uma naftoquinona natural, e seus derivados sintéticos têm demonstrado, nos últimos anos, importantes ações citotóxicas contra varias linhagens de células tumorais, assim como significante atividade antitumoral contra alguns tumores. Assim, o objetivo desse trabalho foi avaliar o mecanismos de ação citotoxica em células HL-60 de duas naftoquinonas sintéticas análogas do lapachol (compostos 1 e 2). Inicialmente foi investigado a atividade antiproliferativa dessas naftoquinonas após um período de incubação de 72h em células leucêmicas (HL-60) e células mononucleadas do sangue periférico (CMSP) onde foi observado que essas naftoquinonas mostraram-se ativas para estas linhagens com CI50 de 12 µM, 2,3 µM e 4,3 µM para o lapachol, composto 1 e composto 2, respectivamente em células HL-60 e 13,7 µM e 34,0 µM para o composto 1 e 2 em células CMSP, respectivamente. A atividade antiproliferativa em células HL-60 após 24 horas de incubação foi avaliada com e sem co-tratamento com o antioxidante n-acetilcisteína (NAC). Assim, a CI50 sem NAC após 24 horas de exposição ao lapachol, composto 1 e composto 2 foi de 42,9 μM, 2,7 µM e 4,3 µM , respectivamente. Já CI50 com NAC (5 µM) após 24 horas de exposição ao lapachol, composto 1 e composto 2 foi de 180,0 μM, 46,0 µM e 18,0 µM , respectivamente. Estudos feitos em células HL-60 indicaram que o lapachol e seus dois análogos induzem morte celular por apoptose e necrose, como mostrado pelas mudanças morfológicas avaliadas através do uso de coloração May-Grünwald-Giemsa. Nos ensaios realisados por citometria de fluxo foi revelado que estes compostos promovem a geração de espécies reativas de oxigênio (EROs) 18,86%, 13,31% e 39,11% respectivamente para o lapachol (82 µM) e compostos 1 e 2 (3,5 µM) e 40,94% e 60,49% para os compostos 1 e 2 (7,0 µM), respectivamente. O lapachol (82 µM) e os compostos 1 e 2 (3,5 µM) diminuíram o número de células com membrana íntegra 26,51%, 34,78% e 29,58% respectivamente e os compostos 1 e 2 (7,0 µM) diminuíram 75,3% e 71,1%, respectivamente. A fragmentação do DNA promovida por esses compostos foi observada a partir de 3 horas de exposição sendo mais intensa após 24 horas de exposição aos compostos testados. O lapachol e os compostos 1 e 2 também promoveram a ativação de caspases relacionadas com a via intrínseca de morte celular. Além disso, mostraram induzir a quebra de fitas de DNA. Todos os efeitos citotóxicos foram abolidos quando os compostos 1 e 2 foram co-incubados com o NAC, mostrando, dessa forma, a participação de EROs na citotóxicidade destas naftoquinonas.
|
6 |
Avaliação in vitro do potencial citotóxico de derivados arilaminados nor-β-lapachônicos : estudos de mecanismo de ação / In vitro evaluation of cytotoxic potential of arylamino-nor-β-lapachone derivatives : studies of mechanisms of actionCavalcanti, Bruno Coêlho January 2010 (has links)
CAVALCANTI, Bruno Coêlho. Avaliação in vitro do potencial citotóxico de derivados arilaminados nor-ß-lapachônicos : estudos de mecanismo de ação. 2010. 171 f. Tese (Doutorado em Farmacologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2010. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-05-24T15:59:29Z
No. of bitstreams: 1
2010_tese_bccavalcanti.pdf: 2020949 bytes, checksum: c9344957598760434a28f59fbd863a7a (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-05-30T14:17:29Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2010_tese_bccavalcanti.pdf: 2020949 bytes, checksum: c9344957598760434a28f59fbd863a7a (MD5) / Made available in DSpace on 2012-05-30T14:17:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2010_tese_bccavalcanti.pdf: 2020949 bytes, checksum: c9344957598760434a28f59fbd863a7a (MD5)
Previous issue date: 2010 / The search for new cytotoxic derivatives of nor-β-lapachone is part of a growing and continuous search for new active compounds. The present study aimed to evaluate the cytotoxic potential of four arylamino-nor-β-lapachone derivatives (1-4) and the probable mechanism involved in the cytotoxicity of these compounds. Among the tested derivatives, only three of them (1, 3 and 4) and the precursor molecule elicited a significant antiproliferative effects in all human tumor cell lines used in the study. In experiments with peripheral blood mononuclear cells (PBMC), nor-β-lapachone did not induce cytotoxicity, however its derivatives showed antiproliferative effects whose intensity ranged from moderate to weak, with IC50 values equal to 5.02 µM (1), 12.02 µM (3) and 10.65 µM (4). Moreover, all the compounds showed no hemolytic effects (EC50> 219.29 µM). Nor-β-lapachone and its derivatives (1, 3 and 4) induced apoptosis (mitochondrial pathway) in HL-60 cells, based upon morphological and flow cytometric analysis, and interference on HL-60 cell cycle progression, only at the highest concentration (4 µM). Compounds exposure induced intracellular ROS generation, as well as DNA strand breaks in HL-60 (NQO1−) and DU-145 (NQO1+) cell lines. The co-administration of GSH reduced the cellular sensibility to the toxic effects of the studied compounds. Unlike cells pre-treated with BH (glutathione depletor agent), cells pre-exposed to antioxidants agents (NAC or KI) showed low production of free radicals. On the other hand, dicoumarol (NQO1 inhibitor) prevented the ROS formation and DNA strand breaks only in DU-145 cells, indicating that these compounds can be metabolized by other reductases than NQO1. The DNA damage induced by nor-β-lapachone and its derivatives (1, 3 and 4) in DU-145 cells were partially repaired after 24 h, which agrees with the data of unscheduled DNA synthesis. In addition, all active compounds interfere with DNA repair processes of DNA damage induced by MMS, indicating that this action contributes to compounds cytotoxic effects. All active compounds inhibited the proliferation rate of S. cerevisiae strains defective in the expression of DNA topoisomerases (Top1Δ, Top3Δ and Top1ΔTop3Δ) more pronounced than that observed in wild type strain (BY4741), suggesting that the interference on topoisomerases activities may contributes to the cytotoxicity of active compounds. Genotoxicity and mutagenicity studies with Chinese hamster lung fibroblast cell line (V79), showed that all cytotoxic compounds promoted DNA strand breaks, DNA bases oxidation and micronucleus formation in a concentration (10 µM) far higher than needed to induce the same events in tumor cells. Strengthening the ROS contribution on the mutagenic events, the pre-treatment with NAC prevented the formation of micronucleated cells and reduced the V79 cell sensibility to the cytotoxic effects of the studied compounds. These findings underscore the antitumor properties of nor-β-lapachone and its arylamino derivatives and they can be considered as prototypes for the development of new anticancer agents. / A busca por novos derivados citotóxicos da nor-β-lapachona é parte de uma crescente e contínua busca por novos compostos ativos. O presente estudo teve como objetivo avaliar o potencial citotóxico de quatro derivados arilaminos (1-4) da nor-β-lapachona e os prováveis mecanismos envolvidos na citotoxicidade da nor-β-lapachona e de seus derivados. Três derivados (1, 3 e 4) e seu precursor apresentaram elevado potencial citotóxico sobre todas as linhagens celulares tumorais humanas utilizadas. Em estudos com células não tumorais (CMSP), a nor-β-lapachona não induziu citotoxicidade, porém seus derivados apresentaram efeitos antiproliferativos, cuja intensidade variou de moderado a fraco com valores de CI50 iguais a 5,02 µM (1), 12,02 µM (3) e 10,65 µM (4). Além disso, os compostos não apresentaram efeitos hemolíticos (EC50 > 219,29 µM). Tanto a nor-β-lapachona quanto seus derivados (1, 3 e 4) induziram apoptose (via mitocondrial) em células HL-60, como observado através dos ensaios de análises morfológicas e de citometria de fluxo, e distúrbios sobre a progressão do ciclo celular de células HL-60, apenas na maior concentração (4 µM). O tratamento com os compostos induziu a formação de EROS, assim como quebras das fitas da molécula de DNA em células HL-60 (NQO1−) e DU-145 (NQO1+). A co-administração de GSH reduziu a sensibilidade celular aos efeitos tóxicos dos compostos estudados, e o pré-tratamento com agentes antioxidantes (NAC e IK) reduziu drasticamente a produção de radicais livres, o mesmo não ocorrendo com culturas pré-tratadas com BH (agente depletor de GSH). Porém, o dicumarol (inibidor de NQO1) preveniu a formação de EROS e os efeitos genotóxicos apenas na linhagem DU-145, indicando que esses compostos possam ser metabolizados por outras redutases que não a NQO1. As lesões ao DNA de células DU-145 promovidas pela nor-β-lapachona e seus derivados (1, 3 e 4) foram, parcialmente, reparadas após um período de tempo de 24 horas, o que corrobora com a síntese não programada de DNA detectada após a exposição a esses compostos. Além disso, todos os compostos ativos interferiram sobre os processos de reparo dos danos ao DNA induzidos pelo MMS, o que indica que a interferência sobre esses processos contribui para seus efeitos citotóxicos. A nor-β-lapachona e seus derivados arilaminos (1, 3 e 4) inibiram a taxa de proliferação de cepas de S. cerevisiae defectivas na expressão de topoisomerases (Top1Δ, Top3Δ e Top1ΔTop3Δ) de maneira mais pronunciada do que observado na cepa selvagem (BY4741), indicando que a interferência sobre a atividade das topoisomerases influencia, de algum modo, a citotoxicidade desses compostos. Nos estudos de genotoxicidade e mutagenicidade com fibroblastos de pulmão de hamster chinês (linhagem V79), todos os compostos citotóxicos promoveram quebras nas fitas de DNA, oxidação de bases nitrogenadas e indução de micronúcleos, em concentração (10 µM) muito superior do que as necessárias para induzir os mesmos eventos em células tumorais. Reforçando a participação de EROS sobre os eventos mutagênicos, o pré-tratamento com NAC preveniu a formação de células micronucleadas e reduziu a sensibilidade celular aos efeitos tóxicos dos compostos estudados. Esses resultados ressaltam as propriedades antitumorais da nor-β-lapachona e seus derivados arilaminos e que eles podem ser considerados como protótipos para o desenvolvimento de novos agentes anticâncer.
|
7 |
Investigação sobre o status de invasão da espécie exótica invasora Procambarus clarkii GIRARD, 1852 (CRUSTACEA, DECAPODA, CAMBARIDAE) no BrasilLoureiro, Tainã Gonçalves January 2013 (has links)
O Brasil é um país megadiverso, entretanto a fauna e a flora encontram-se severamente ameaçadas por inúmeros fatores. Dentre eles, a introdução de espécies exóticas invasoras que, especialmente nos ambientes límnicos, é uma das grandes ameaças à conservação da biodiversidade, principalmente devido à predação, competição e introdução de novas doenças. Dentre os animais com grande potencial de invasão, casos envolvendo crustáceos são bastante documentados na literatura, como por exemplo, o lagostim Norte-Americano Procambarus clarkii, que é utilizado para fins de aquarismo e aquacultura em diversas partes do mundo. As informações sobre a ocorrência desta espécie no Brasil são escassas, havendo apenas cinco registros no estado de São Paulo. Inúmeros impactos já foram associados à presença desta espécie em várias partes do mundo, desde danos ao ecossistema até impactos sobre a biota nativa. Dessa forma, a dispersão de P. clarkii em território brasileiro pode gerar efeitos desastrosos aos ambientes límnicos. Sendo assim, o presente trabalho efetuou uma ampla revisão bibliográfica referente às características desta espécie e sua problemática de invasão no mundo, assim como investigou de forma integrada o presente, passado e futuro de seu processo de invasão no Brasil. Observou-se que o principal fator de introdução deste crustáceo no Brasil é o comércio ilegal para aquacultura e onze novas populações foram encontradas no estado de São Paulo. Adicionalmente, realizou-se uma análise de risco de invasão da espécie e constatou-se que a mesma apresenta alto poder de estabelecimento em território nacional e grande capacidade de geração de impacto. Os resultados deste trabalho alertam para a necessidade de investigações mais aprofundadas sobre o processo de invasão na América do Sul. Torna-se também imprescindível o investimento em fiscalização e em educação pública, a fim de evitar que os animais continuem sendo vendidos ilegalmente e introduzidos na natureza.
|
8 |
Biologia da invasão de Hemidactylus mabouia no Brasil : análise da estrutura genética populacionalPontes, Fênix Porto 02 May 2017 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia, 2017. / Submitted by Albânia Cézar de Melo (albania@bce.unb.br) on 2017-07-13T15:25:53Z
No. of bitstreams: 1
2017_FênixPortoPontes.pdf: 1473832 bytes, checksum: 14c512b7c5d17b64283eab005f671ad7 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana (raquelviana@bce.unb.br) on 2017-08-25T17:33:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2017_FênixPortoPontes.pdf: 1473832 bytes, checksum: 14c512b7c5d17b64283eab005f671ad7 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-25T17:33:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2017_FênixPortoPontes.pdf: 1473832 bytes, checksum: 14c512b7c5d17b64283eab005f671ad7 (MD5)
Previous issue date: 2017-08-25 / Espécies invasoras vêm tendo um crescente interesse nos últimos anos. Seja pelos impactos econômicos ou pelos seus impactos ecológicos, eventos de invasão de espécies proporcionam oportunidades de estudo interessantes dentro das áreas de genética de populações e evolução. Hemidactylus mabouia é uma espécie de geconídeo com alta capacidade invasora. Atualmente é encontrada em quase todo o Brasil e tem na literatura um suporte estabelecido de invasão do continente Americano por meio de auxílio antrópico. Estudos feitos com essa espécie encontraram um padrão de estruturação genética progressiva durante o processo de invasão da espécie dentro da Flórida (EUA), onde o número de agrupamentos crescia conforme a diversidade genética abaixava, enquanto a espécie adentrava mais para o interior daquele estado. O presente estudo avalia a estruturação e a diversidade genética da H. mabouia no Brasil. Foram comparados a diversidade e os perfis genéticos usando marcadores de microssatélites de populações em regiões de invasão primária e invasão secundária. Os resultados encontrados diferem dos encontrados na Flórida. Porém, os resultados encontrados sugerem que a espécie está bem disseminada no Brasil com a caracterização de dois grupos (sem diferença significativa de diversidade). Esses grupos podem ter suas formações associadas de maneira bem próxima às atividades econômicas humanas. / Invasive species have been getting a growing interest in the last years. Whether by their economic or their ecological impacts, invasive species events generate interesting study opportunities inside the population genetics and evolution fields. Hemidactylus mabouia is a gecko species with a high invasive potential, currently it has been found in almost all Brazil’s territory and has in the literature an established support of invasion aided by human intervention in the American continent. Studies made with this species have found a pattern of increasing genetic structuration during its invasion process in the Florida state (USA), where the number of clusters increases while the genetic variability went down at the same time that the species went into Florida’s interior. The present study evaluates the genetic structure and diversity of H. mabouia in the Brazil. The genetic populational clusters and genetic diversity were compared using microsatellites markers of populations from primary invasion regions and secondary invasion regions. The results found differ with those found in Florida. The results, however, suggest that the species is well-distributed in Brazil, with the formation of two groups (with no significative difference in genetic diversity between them). These groups may have their formation origins associated in close manner with human economic activities.
|
9 |
Revisão taxonômica de um grupo de serpentes da mata atlântica: Tropidodryas Fitzinger, 1843 (serpentes, Dipsadidae)Silva, Eduardo Polanczyk da January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1
000426044-Texto+Completo-0.pdf: 13879463 bytes, checksum: 7cadf2be799d9a40ddce460b696d076e (MD5)
Previous issue date: 2010 / The snakes included in Tropidodryas Fitzniger, 1843 are distributed in the Atlantic Forest and are currently recognized as two species: T. serra (Schlegel, 1837) and T. striaticeps (Cope, 1870). The objectives of these work were to test species boundaries, determine the existence (or not) of undescribed species, and evaluate intraspecific variation. The species boundaries were tested by multivariate analysis and additional comparisons among the groups identified by that analysis. The tests was performed using morphometric and meristic variables observed in 218 specimens of Tropidodryas, and these sample was segregated by sex. Principal components analyses (PCA) identified three groups, wth further among group analysis performed using Kruskall-Wallis Anova and comparison of the frequencies of qualitative variables. For all groups skulls were prepared and analyzed, everted hemipenial organs were completely inflated, and four organs were prepared and analyzed. Despite the identification of three groups by PCA, we did detect any character to diagnose them without overlap. However, one group could be distinguished of the others by (1) keeled dorsal scales rolls; (2) larger number of ventral scales (219–235 in males, 225–234 in females) and (3) two rows of large spines in the intersulcar area (directed one row to each lobe of organ), whereas the other groups possess (1) smooth dorsal scales rolls (2) lower number of ventral scales (183–194 in males, 193–206 in females); and (3) four rows of larger spines located in the intersulcar area (directed two rows to each lobe of organ).Based on these results and comparison with type specimens data available in the original descriptions, we associated one group with T. serra and considered the other two groups to represent intraspecific variation within T. striaticeps. These species were so characterized according to coloration (shape and disposition of body blotches), morphometry and scutellation, and their skulls and hemipenises were described and figured. Both T. serra and T. striaticeps presented a posterior process on the internal surface of the prefrontal bone. T. serra differs from T. striaticeps by possessing two rows of large spines located in the intersulcar area (one row directed along each lobe), compared to four rows of large spines located in the intersulcar area (two rows directed along each lobe). / As serpentes inclusas em Tropidodryas Fitzniger, 1843 distribuem-se nas áreas de influência da Mata Atlântica, e são classificadas como T. serra (Schlegel, 1837) e T. striaticeps (Cope, 1870). Os objetivos deste trabalho são testar os limites destas espécies, a existência, ou não, de espécies ainda não descritas e também aferir a variação intra-específica das características analisadas. Os limites das espécies foram testados através de ferramentas de análises multivariadas (análise de componentes principais [ACP]) e comparações entre os grupos resultantes destas análises. Os testes foram desenvolvidos com variáveis morfométricas e merísticas observadas em 218 exemplares de Tropidodryas, separados de acordo com o sexo. A análise de componentes principais indicou a existência de três grupos. Estes grupos foram posteriormente comparados por meio de ANOVA de Kruskal-Wallis, e por comparações entre as freqüências das variáveis qualitativas, sendo que Nós não encontramos caracteres diagnósticos entre estes grupos, sem sobreposição. Porém, um grupo pôde ser distinguido dos outros dois por (1) portar escamas dorsais carenadas, (2) maior número de escamas ventrais (219–235 para machos e 225–234 para fêmeas) e (3) duas colunas de espinhos intra-sulcares (uma coluna direcionada à cada lobo do hemipênis); ao passo que os outros grupos apresentaram (1) escamas dorsais lisas, (2) menor número de escamas ventrais (183–194 para machos e 193–206 para fêmeas, sendo que estas amplitudes englobam ambos grupos), e (3) por portarem quatro colunas de espinhos intra-sulcares (duas direcionadas para cada lobo do hemipênis).Baseado nestes resultados e em comparações com dados dos espécimes-tipo, disponíveis nas descrições originais, associamos um grupo á T. serra e consideramos os outros dois grupos como representantes da variação intra-específica de T. striaticeps. Estas espécies foram então caracterizadas quanto aos padrões de disposição das manchas no corpo, morfometria e folidose, e tiveram seus crânios e hemipênis descritos e representados. Tanto T. serra quanto T. striaticeps apresentaram processo com sentido posterioranterior na face interna do pré-frontal. Os hemipênis de T. serra diferem dos de T. striaticeps por possuírem, respectivamente duas fileiras de espinhos intra-sulcares (uma fileira direcionada para cada lobo) e quatro fileiras de espinhos intra-sulcares (duas fileiras para cada lobo).
|
10 |
Investigação sobre o status de invasão da espécie exótica invasora Procambarus clarkii GIRARD, 1852 (CRUSTACEA, DECAPODA, CAMBARIDAE) no BrasilLoureiro, Tainã Gonçalves January 2013 (has links)
O Brasil é um país megadiverso, entretanto a fauna e a flora encontram-se severamente ameaçadas por inúmeros fatores. Dentre eles, a introdução de espécies exóticas invasoras que, especialmente nos ambientes límnicos, é uma das grandes ameaças à conservação da biodiversidade, principalmente devido à predação, competição e introdução de novas doenças. Dentre os animais com grande potencial de invasão, casos envolvendo crustáceos são bastante documentados na literatura, como por exemplo, o lagostim Norte-Americano Procambarus clarkii, que é utilizado para fins de aquarismo e aquacultura em diversas partes do mundo. As informações sobre a ocorrência desta espécie no Brasil são escassas, havendo apenas cinco registros no estado de São Paulo. Inúmeros impactos já foram associados à presença desta espécie em várias partes do mundo, desde danos ao ecossistema até impactos sobre a biota nativa. Dessa forma, a dispersão de P. clarkii em território brasileiro pode gerar efeitos desastrosos aos ambientes límnicos. Sendo assim, o presente trabalho efetuou uma ampla revisão bibliográfica referente às características desta espécie e sua problemática de invasão no mundo, assim como investigou de forma integrada o presente, passado e futuro de seu processo de invasão no Brasil. Observou-se que o principal fator de introdução deste crustáceo no Brasil é o comércio ilegal para aquacultura e onze novas populações foram encontradas no estado de São Paulo. Adicionalmente, realizou-se uma análise de risco de invasão da espécie e constatou-se que a mesma apresenta alto poder de estabelecimento em território nacional e grande capacidade de geração de impacto. Os resultados deste trabalho alertam para a necessidade de investigações mais aprofundadas sobre o processo de invasão na América do Sul. Torna-se também imprescindível o investimento em fiscalização e em educação pública, a fim de evitar que os animais continuem sendo vendidos ilegalmente e introduzidos na natureza.
|
Page generated in 0.0393 seconds