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PARA ALÉM DO CENÁRIO, DO PALCO OU DO PITORESCO: a paisagem dos Campos Gerais no Paraná nos relatos de viagem do século XIX —Auguste de Saint-Hilaire, Thomas P. Bigg-Wither e Visconde de TaunayRundvalt, Darcio 23 August 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-08-23 / The period from the end of the XVIII century throughout the XIX is marked by the realization of the so called ―scientific expeditions‖, in which institutions and/or capitalists
mobilized groups of scientists and capital with the objective of learning the potentialities and produce images about what they considered to be the ―rest of the world‖.Since the arrival of the portuguese crown and the opening of the brazilian harbors to
international commerce, in 1808, Sérgio Buarque de Holanda proposes the idea of a ―new discovery of Brazil‖: excepting the first moments of portuguese colonization in brazilian lands, the country never seemed that appealing to the geographers, to the
naturalists, to the economists, to the simple travelers, as in those years. The trips through the brazilian interior multiplied and the production and circulation of travel reports about the interior followed the same rhythm. From this period to the end of
the XIX Century, the Campos Gerais, on the second Paraná plateau, were visited by european and brazilian travelers alike. The reports left by them constitute an important documental joint for Paraná‘s history and geography. From this joint, I have
selected three to compose the research that follows. They are: Viagem pela comarca de Curitiba, by Auguste de Saint-Hilaire, about the trip the naturalist made in 1820;Novo caminho no Brasil Meridional, by Thomas Plantagenet Bigg-Wither, describes
the permanence of the engineer in Paraná‘s lands through 1872-1874; and Viagem filosófica aos Campos Gerais e sertão de Guarapuava, by Visconde de Taunay,which narrates the trip of the then president of the province in 1886. In these three
stories each one of the travelers highlights the Campos Gerais, devoting many pages describing the landscape, looking to expose the elements which composed it and insisting in it‘s great beauty and possible utility. / O período do fim do século XVIII e XIX é marcado pela realização das chamadas ―expedições científicas‖, nas quais instituições e/ou capitalistas mobilizavam grupos de cientistas e capital com o objetivo de conhecer as potencialidades e produzir
imagens sobre o que consideravam ser o ―resto do mundo‖. A partir da vinda da corte portuguesa e da abertura dos portos brasileiros ao comércio internacional, em 1808, Sérgio Buarque de Holanda propõe a ideia de um ―novo descobrimento do
Brasil‖: excetuando os primeiros momentos da colonização portuguesa em terras brasílicas, o país nunca parecera tão atraente aos geógrafos, aos naturalistas, aos economistas, aos simples viajantes, como naqueles anos. Multiplicaram-se as viagens pelo interior do Brasil e a produção e circulação de relatos de viagem sobre o território seguiram o mesmo ritmo. Desde esse período até o fim século XIX, os Campos Gerais, no segundo planalto paranaense, foram visitados por viajantes europeus e brasileiros. Os relatos deixados por eles constituem um importante conjunto documental para a historiografia paranaense. Dessa série, selecionei três para compor a pesquisa que se segue. São eles: Viagem pela comarca de Curitiba, de
Auguste de Saint-Hilaire, sobre a viagem que o naturalista fez em 1820; Novo caminho no Brasil Meridional, de Thomas Plantagenet Bigg-Wither, relata a permanência do engenheiro em terras paranaenses de 1872-1874; e Viagem filosófica aos Campos Gerais e sertão de Guarapuava, de Visconde de Taunay, que narra a viagem do então presidente da província em 1886. Nesses três relatos cada um dos viajantes destacou os Campos Gerais, dedicaram várias páginas a descrever a paisagem,
buscando expor os elementos que a compunham e insistindo em sua grande beleza e possível utilidade.
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Fatores políticos e logísticos da reestruturação territorial de Ponta Grossa (PR): a viabilidade do CLIA – Centro Logístico Aduaneiro e o Aeroporto Internacional de Cargas de Tibagi.Nascimento, Sueli Aparecida do 22 September 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-09-22 / This paper analyzes the political and logistical factors of the implementation of new fixed spatial region of Campos Gerais, Paraná, notably the CLIA (Logistics Center Industrial Customs) and the International Airport Charges Tibagi. For this, the theoretical part of understanding the evolution of capitalism and its phases, reflected in public policy and logistical differentiated. The National Integration (IIRSA) is analyzed in its potential to transform restructured the logistics of the Campos Gerais region, which promise to be effective from the implementation of projects under study. It also examined the regional flow and its potential to justify the scale of geographic objects in the context of the announced restructuring designed by IIRSA. The movement of deterritorialization - (re) territorialization from the incorporation in the territory of such infrastructure may also lead to new processes of socio-territorial selectivity, arising out of new networks and systems planned, and new dynamic traffic flow requirements seconds globalized market economy. / Este trabalho analisa os fatores logísticos e políticos da implementação de novos fixos geográficos na região dos Campos Gerais do Paraná, notadamente o CLIA (Centro Logístico Industrial Aduaneiro) e o Aeroporto Internacional de Cargas de Tibagi. Para tanto, a fundamentação teórica parte da compreensão da evolução do capitalismo e suas fases, refletindo-se em políticas públicas e logísticas diferenciadas. Os Eixos Nacionais de integração (IIRSA) são analisados em seu potencial de transformação reestruturadora da logística da região dos Campos Gerais, que prometem se efetivar a partir da implementação dos projetos em estudo. É ainda analisado o fluxo e a produção regional em sua potencialidade de justificar a escala dos objetos geográficos anunciados nesse contexto da reestruturação projetada pelo IIRSA. O movimento de desterritorialização - (re)territorialização a partir da incorporação no território dessas infra-estruturas poderá, ainda, ocasionar novos processos de seletividade sócio-territorial, advindos das novas redes e sistemas planejados, e na nova dinâmica de circulação de fluxos segundo imperativos da economia de mercado globalizado.
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PERSPECTIVA GEOSSISTÊMICA DO CERRADO NA ÁREA DE PROTEÇÃO AMBIENTAL DA ESCARPA DEVONIANA, CAMPOS GERAIS DO PARANÁGonçalves, Hebner 30 March 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-03-30 / O Cerrado brasileiro é considerado uma das savanas mais ricas do mundo em biodiversidade e seu limite austral está no estado do Paraná, no norte da região dos Campos Gerais. De sua área original de aproximadamente 2.000 Km², o que significava cerca de 1% do território do Paraná, estima-se que existam atualmente apenas 0,24% de remanescentes de cerrado, sendo que cerca de 48% estão em unidades de conservação. O avanço da ocupação e uso da terra na região e o desenvolvimento de atividades econômicas incompatíveis com o cerrado aumentou a pressão sobre estas áreas. A substituição desse tipo de vegetação por atividades produtivas parece ainda não despertar nenhuma reação mais contundente por parte das comunidades locais nem pelos gestores públicos, ainda que o cerrado esteja
distribuído quase que em sua totalidade dentro da APA da Escarpa Devoniana. Assim, buscou-se compreender o processo de supressão de cerrado em sua significação mais profunda nos municípios de Jaguariaíva, Piraí do Sul, Sengés e Tibagi, através da percepção dos atores sociais envolvidos. Os passos metodológicos envolveram: pesquisa e análise toponímica; avaliação do peso das atividades econômicas nos municípios; entrevistas semiestruturadas com sujeitos
significativos e análise de conteúdo de seus enunciados; entrevistas estruturadas com personagens-chave e análise de seus discursos; análise da legislação, pontuando as principais políticas públicas relacionadas. Os resultados apontam que as comunidades em geral atribuem pouca importância ao Bioma, não valorizando sua riqueza ecológica, encarando essas áreas como sendo de potencial produtivo no agronegócio com o emprego de novas tecnologias. Os gestores públicos são despreparados para este desafio e a falta de políticas públicas é seu principal
componente, ainda que não falte conhecimento acadêmico gerado. Em relação as perspectivas futuras, embora muitos achem que o cerrado irá diminuir e até desaparecer, isto não foi detectado como uma preocupação maior. / O Cerrado brasileiro é considerado uma das savanas mais ricas do mundo em biodiversidade e seu limite austral está no estado do Paraná, no norte da região dos Campos Gerais. De sua área original de aproximadamente 2.000 Km², o que significava cerca de 1% do território do Paraná, estima-se que existam atualmente apenas 0,24% de remanescentes de cerrado, sendo que cerca de 48% estão em unidades de conservação. O avanço da ocupação e uso da terra na região e o desenvolvimento de atividades econômicas incompatíveis com o cerrado aumentou a pressão sobre estas áreas. A substituição desse tipo de vegetação por atividades produtivas parece ainda não despertar nenhuma reação mais contundente por parte das comunidades locais nem pelos gestores públicos, ainda que o cerrado esteja distribuído quase que em sua totalidade dentro da APA da Escarpa Devoniana. Assim, buscou-se compreender o processo de supressão de cerrado em sua significação mais profunda nos municípios de Jaguariaíva, Piraí do Sul, Sengés e Tibagi, através da percepção dos atores sociais envolvidos. Os passos metodológicos envolveram: pesquisa e análise toponímica; avaliação do peso das atividades econômicas nos municípios; entrevistas semiestruturadas com sujeitos significativos e análise de conteúdo de seus enunciados; entrevistas estruturadas
com personagens-chave e análise de seus discursos; análise da legislação, pontuando as principais políticas públicas relacionadas. Os resultados apontam que as comunidades em geral atribuem pouca importância ao Bioma, não valorizando sua riqueza ecológica, encarando essas áreas como sendo de potencial produtivo no agronegócio com o emprego de novas tecnologias. Os gestores públicos são despreparados para este desafio e a falta de políticas públicas é seu principal componente, ainda que não falte conhecimento acadêmico gerado. Em relação as perspectivas futuras, embora muitos achem que o cerrado irá diminuir e até desaparecer, isto não foi detectado como uma preocupação maior.
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