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A ascensão da lógica financeira sob a perspectiva da teoria do capitalismo acadêmico: consequências para a formação do engenheiro de produção / The rise of the financial logic through the theory of academic capitalism perspective: outcomes for the education of production engineersSigahi, Tiago Fonseca Albuquerque Cavalcanti 31 October 2017 (has links)
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O modelo da carta encontra-se na página inicial do site do Repositório Institucional.
Att.,
Milena P. Rubi
Bibliotecária
CRB8-6635
Biblioteca Campus Sorocaba
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Previous issue date: 2017-10-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / This research explores the ways through which a network of actors inside (e.g. administrators, professors, students, departments) and outside (e.g. governments, corporations, multilateral organizations, private foundations) university – including the university itself – engages in the process of blurring the boundaries between public and private, a phenomenon known as academic capitalism. This study articulates research on organization theory, higher education and sociology of economy, and employs theoretical (systematic literature review, narrative literature research and document analysis) and empirical (questionnaires, case study, business press, social networks, interviews) approaches. Initially, an overview on Theory of Academic Capitalism' research is presented, comparing it with competing/complementary theories, and proposing classification schemes based on analytical level, research focus, and findings. In analyzing transformations of Brazilian higher education from macrostructural/organizational perspectives, it will be argued that academic capitalism takes its first steps after the Reform of 1968; rises and gains more intense contours in the 80's; consolidates in the 90's; instrumentalizes itself in the 2000s and based on the associations between the current government and the business sector, threatens to take an even more aggressive form in the coming years. This process has facilitated the entry of actors of the Finance field (banks, investment funds, gurus of management, CEOs-celebrity) into the field of higher education, who find in student organizations the meanings to reproduce narratives, discourses, behaviors, and performance metrics aligned with financial logic, legitimizing a new ethos and influencing student education. In the case of the production engineers' education, which is the focus of this work, such transformations can be perceived in the rapid expansion of the Financial Market Leagues (FML), a movement that gained projection only in 2015, but have already reached 56 Brazilian universities. A survey with 82 members of these organizations revealed that these students, influenced by the perception that such environments represent not only greater financial gains but also more challenging/dynamic opportunities, have increasingly fueled expectations of inclusion in the financial sector. A case study conducted in the undergraduate course of Production Engineering at a national public university (NPU) allowed to verify an increase of 450% in the annual average of internships in this sector after the creation of the FML on this campus, in addition to the decrease (33%) of graduates in the industrial sector. On the one hand, the FML-NPU fostered a dynamics that strengthened the ties between university and financial sector actors, boosting the insertion of students in this sector. On the other hand, it triggered a sociocultural dynamic that sometimes subtly, sometimes explicitly, hierarchizes the students between "the selected and the unselected", between those who "went to the bank" and those who did not, segregating them. Interviews with the founders of FML-NPU revealed the strategies used to co-opt "easy-to-shape" students, catechizing them according to the aggressive culture of results. It will be sought to demonstrate that the data presented here represent to some degree one of the consequences of the rise of the aforementioned financial logic, firstly announced in the productive sphere and now sneaks into the education of production engineers itself. / O presente trabalho explora as maneiras pelas quais uma rede de atores internos (e.g. reitores, professores, alunos, departamentos) e externos (e.g. governos, corporações, órgãos multilaterais, fundações privadas) à universidade – inclusive ela própria – se engaja no processo de redefinição das fronteiras entre o público e o privado, fenômeno conhecido como capitalismo acadêmico. Para tanto, articula estudos sobre teoria das organizações, educação superior e sociologia econômica, e utiliza métodos e abordagens teóricos (revisão bibliográfica sistemática, pesquisa bibliográfica narrativa e análise documental) e empíricos (questionários, imprensa de negócios, redes sociais, estudo de caso, entrevistas). Inicialmente, apresenta-se um panorama das pesquisas sobre a Teoria do Capitalismo Acadêmico, comparando-a com teorias concorrentes/complementares, e propõe-se esquemas de classificação dos estudos de acordo com nível analítico, foco de investigação e resultados. A partir da análise das transformações da educação superior brasileira no nível macroestrutural/organizacional, argumentar-se-á que o capitalismo acadêmico dá seus primeiros passos após a Reforma de 1968; ascende e ganha contornos mais intensos a partir da década de 80; consolida-se a partir da década de 90; instrumentaliza-se nos anos 2000 e, com base nas associações entre o atual governo e o setor empresarial, ameaça assumir uma forma ainda mais agressiva nos próximos anos. Esse processo tem facilitado a entrada de atores do campo das Finanças (bancos, fundos de investimento, gurus da administração, CEOs-celebridade) no campo da educação superior, que encontram nas organizações estudantis espaço para reproduzir narrativas, discursos, práticas e métricas de desempenho alinhadas à lógica financeira, legitimando um novo ethos e influenciando a formação dos alunos. No caso da formação de engenheiros de produção (EPs), foco desse trabalho, tais transformações podem ser ilustradas pela rápida expansão das Ligas de Mercado Financeiro (LMF), movimento que ganhou projeção apenas em 2015, mas já atinge 56 universidades brasileiras. Uma pesquisa realizada com 82 membros dessas organizações revelou que esses estudantes, influenciados pela percepção de que tais ambientes representam não só maiores ganhos financeiros, mas também oportunidades mais desafiadoras/dinâmicas, têm cada vez mais alimentado expectativas de inserção no setor financeiro. O estudo de caso realizado no curso de graduação em Engenharia de Produção de uma universidade pública nacional (UPN) permitiu verificar um aumento de 450% na média anual de estágios nesse setor após a criação da LMF no campus, além da diminuição (33%) de egressos no setor industrial. A LMF-UPN fomentou, por um lado, uma dinâmica que, ao estreitar os laços entre universidade e atores do setor financeiro, potencializou a inserção dos alunos no setor. Por outro lado, deflagrou uma dinâmica sócio-cultural que ora mais sútil, ora mais explicitamente, hierarquiza os estudantes entre selecionados e não-selecionados, entre os que "foram para banco" e os que não foram, segregando-os. Entrevistas com os fundadores da LMF-UPN revelaram as estratégias utilizadas para cooptar estudantes "fáceis de moldar", catequizando-os segundo a cultura agressiva de resultados. Buscar-se-á demonstrar que os dados aqui apresentados representam em algum grau uma das consequências da ascensão da lógica financeira, anunciada inicialmente na esfera produtiva e agora se esgueiram formação adentro dos EPs. / 1601669
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