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Os mistérios de uma mercadoria singular: desvelando o caráter mercantil da violência / The mysteries of a unique commodity the merchandising character of violenceVASCONCELOS, Rejane Batista January 2010 (has links)
VASCONCELOS, Rejane Batista. Os mistérios de uma mercadoria singular: desvelando o caráter mercantil da violência. 2010. 222f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Sociologia, Fortaleza (CE), 2010. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-21T14:16:30Z
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Previous issue date: 2010 / In The mysteries of a unique commodity the merchandising character of violence is unveiled and is shown to be an exclusively human action which is as old as the beginnings of humanity. It is one among many other situations which can lead to conflict. Violence, varying in intensity and form, may be found implicitly or categorically in many creative human expressions, such as art, religion, literature, politics, and history. And even though it has become an increasingly central theme in various scientific and disciplinary productions, a conceptual confluence has not yet been reached. In the capitalistic system violence has attained the position of a marketable product, and for this reason it will be focused upon as a commodity in this academic work. As a final result, one may observe, in a condensed way, the thesis that violence represents only one among thousands of commodities in the capitalistic system that are available on the shelves of the world market. Besides labeling it exclusively as a commodity, this study proposes that the struggle against violence also constitutes a hoax: within the capitalistic system, in sound conscience, one cannot dispense a sure profit. Everything that is constructed as a device to combate violence is profitable in itself. Therefore, any struggle against violence will lead to the destruction of the very objectives that capitalism embraces. According to this way of thinking, in relation to lives and material things, security becomes the obverse of violence. This ideologial construction has as its theoretical framework the conceptual formulation of the Marxist theory of commodity, fetish, and value. The phase of analytical operation in this academic exposition is developed by means of that which Foucault called an analysis of discursive formations. Television as media provided the primary source of the corpus for this investigative work: more precisely two episodes broadcasted in real time, which took place in Santo André – a city in the state of São Paulo - and the other in the city of São Paulo – capital of the state of São Paulo – respectively indicated by the media as "the longest private imprisonment" and "the longest trial" in the history of Brazil. Printed materials, such as stories and news reports about these and other violent episodes, published in national magazines (Carta Capital, Época, Isto É, Veja) were included as additional sources as well as local newspapers and newspapers from other states. Key words: Violence. Conflict. Commodity. Fetish. Capitalism. Capitalistic system. Media. / Em Os mistérios de uma mercadoria singular: desvelando o caráter mercantil da violência, fica demonstrado que a violência é uma ação exclusivamente humana e tão antiga quanto o ato inaugural da humanidade. É uma entre outras tantas desembocaduras a que pode ser levada uma situação de conflituosidade. Sob intensidade e forma variadas, a violência encontra-se implícita ou categoricamente derramada por sobre as múltiplas manifestações de criação humana, tais como a arte, a religião, a literatura, a política, a história. E, mesmo tornada cada vez mais temário de produções de diversas ciências e disciplinas, não alcança uma confluência conceitual. No sistema do capital, viu-se conduzida à categoria de produto comercializável, razão por que neste empreendimento acadêmico vai ser focalizada como mercadoria. Neste relatório final, vê-se condensada a tese de que a violência no sistema do capital representa tão-somente uma entre todos os milhares de mercadorias que se colocam à disposição nas prateleiras do mundo mercantil. Além de dada exclusivamente como mercadoria, este estudo propugna que o combate à violência encarna um embuste: no sistema do capital, em sã consciência, não se dispensa um lucro certo. Tudo o que se constrói como engenho de combate à violência é em si lucrativo. Combatê-la seria, pois, um tiro no próprio pé. A segurança, nesse modo de produzir vidas e coisas, é o anverso da violência. A construção ideativa, o arcabouço teórico enraíza-se na formulação conceitual marxiana de mercadoria, fetiche, valor. A etapa de operacionalização analítica efetiva-se pela via do que Foucault nominou análise das formações discursivas. A mídia televisiva foi fonte primária da qual emanou o corpus para a realização deste exame investigativo, mais precisamente dois episódios, veiculados em tempo real, que tiveram lugar um na cidade de Santo André – ABC paulista – e o outro em São Paulo capital, respectivamente, nominados pela mídia “o cárcere privado mais longo” e “o julgamento mais longo” do Brasil. Como fontes suplementares foram inclusos materiais de mídia impressa: reportagens, notícias acerca desses e de outros episódios de violência veiculadas em revistas de circulação nacional (Carta Capital, Época, Isto É, Veja) e jornais de empresas locais e de outros estados.
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Os mistÃrios de uma mercadoria singular: desvelando o carÃter mercantil da violÃncia / The mysteries of a unique commodity the merchandising character of violenceRejane Batista Vasconcelos 31 May 2010 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / Em Os mistÃrios de uma mercadoria singular: desvelando o carÃter mercantil da violÃncia, fica demonstrado que a violÃncia à uma aÃÃo exclusivamente humana e tÃo antiga quanto o ato inaugural da humanidade. à uma entre outras tantas desembocaduras a que pode ser levada uma situaÃÃo de conflituosidade. Sob intensidade e forma variadas, a violÃncia encontra-se implÃcita ou categoricamente derramada por sobre as mÃltiplas manifestaÃÃes de criaÃÃo humana, tais como a arte, a religiÃo, a literatura, a polÃtica, a histÃria. E, mesmo tornada cada vez mais temÃrio de produÃÃes de diversas ciÃncias e disciplinas, nÃo alcanÃa uma confluÃncia conceitual. No sistema do capital, viu-se conduzida à categoria de produto comercializÃvel, razÃo por que neste empreendimento acadÃmico vai ser focalizada como mercadoria. Neste relatÃrio final, vÃ-se condensada a tese de que a violÃncia no sistema do capital representa tÃo-somente uma entre todos os milhares de mercadorias que se colocam à disposiÃÃo nas prateleiras do mundo mercantil. AlÃm de dada exclusivamente como mercadoria, este estudo propugna que o combate à violÃncia encarna um embuste: no sistema do capital, em sà consciÃncia, nÃo se dispensa um lucro certo. Tudo o que se constrÃi como engenho de combate à violÃncia à em si lucrativo. CombatÃ-la seria, pois, um tiro no prÃprio pÃ. A seguranÃa, nesse modo de produzir vidas e coisas, à o anverso da violÃncia. A construÃÃo ideativa, o arcabouÃo teÃrico enraÃza-se na formulaÃÃo conceitual marxiana de mercadoria, fetiche, valor. A etapa de operacionalizaÃÃo analÃtica efetiva-se pela via do que Foucault nominou anÃlise das formaÃÃes discursivas. A mÃdia televisiva foi fonte primÃria da qual emanou o corpus para a realizaÃÃo deste exame investigativo, mais precisamente dois episÃdios, veiculados em tempo real, que tiveram lugar um na cidade de Santo Andrà â ABC paulista â e o outro em SÃo Paulo capital, respectivamente, nominados pela mÃdia âo cÃrcere privado mais longoâ e âo julgamento mais longoâ do Brasil. Como fontes suplementares foram inclusos materiais de mÃdia impressa: reportagens, notÃcias acerca desses e de outros episÃdios de violÃncia veiculadas em revistas de circulaÃÃo nacional (Carta Capital, Ãpoca, Isto Ã, Veja) e jornais de empresas locais e de outros estados. / In The mysteries of a unique commodity the merchandising character of violence is unveiled and is shown to be an exclusively human action which is as old as the beginnings of humanity. It is one among many other situations which can lead to conflict. Violence, varying in intensity and form, may be found implicitly or categorically in many creative human expressions, such as art, religion, literature, politics, and history. And even though it has become an increasingly central theme in various scientific and disciplinary productions, a conceptual confluence has not yet been reached. In the capitalistic system violence has attained the position of a marketable product, and for this reason it will be focused upon as a commodity in this academic work. As a final result, one may observe, in a condensed way, the thesis that violence represents only one among thousands of commodities in the capitalistic system that are available on the shelves of the world market. Besides labeling it exclusively as a commodity, this study proposes that the struggle against violence also constitutes a hoax: within the capitalistic system, in sound conscience, one cannot dispense a sure profit. Everything that is constructed as a device to combate violence is profitable in itself. Therefore, any struggle against violence will lead to the destruction of the very objectives that capitalism embraces. According to this way of thinking, in relation to lives and material things, security becomes the obverse of violence. This ideologial construction has as its theoretical framework the conceptual formulation of the Marxist theory of commodity, fetish, and value. The phase of analytical operation in this academic exposition is developed by means of that which Foucault called an analysis of discursive formations. Television as media provided the primary source of the corpus for this investigative work: more precisely two episodes broadcasted in real time, which took place in Santo Andrà â a city in the state of SÃo Paulo - and the other in the city of SÃo Paulo â capital of the state of SÃo Paulo â respectively indicated by the media as "the longest private imprisonment" and "the longest trial" in the history of Brazil. Printed materials, such as stories and news reports about these and other violent episodes, published in national magazines (Carta Capital, Ãpoca, Isto Ã, Veja) were included as additional sources as well as local newspapers and newspapers from other states.
Key words: Violence. Conflict. Commodity. Fetish. Capitalism. Capitalistic system. Media.
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