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A prática do psicólogo no sistema prisional do Estado de São PauloGouvea, Roseli 18 October 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-10-18 / The aim of the present essay is to know more about psychologists professional
practice developed in São Paulo State prison system, an explorative research, given the very
little amount of studies concerning the subject-matter published throughout the last seventeen
years.
We conducted our research using different methods, which provided the search,
complement and data and information s crossing from the following sources: 1) legal and
official documents research and analysis , distinguishing Brazilian national, and São Paulo s
prison system, and psychologists functions in the system according to current legislation; 2)
review of scientific literature, keeping up with professionals regional meetings promoted by
psychological societies and contacting related institutions; 3) questionnaires and personal
interviews involving psychologists themselves, both male and female, working in São Paulo s
prison system, considering those environments sentences are carried out - including
residential and non residential settings combined, and residential model only, as well as
provisory detention -, and their prison unities respectively.
As a finding, we note a gradual, continuous and defiant professional practice
construction regarding psychologists in São Paulo s prison system, being influenced and
leaded by several actors involved with the construction itself and like references for
psychology s application in this particular field. This practice shows itself through its
functions, aims and attention psychologists pay to different persons on justice and prison
systems. Knowing psychologists professional practice and their actual questions about it,
point us a chance to reflect and unveil Psychology s contribution, considering an inequable
social and economic context that excludes, marked by a selective system of security, justice
and punishment / O objetivo deste trabalho é conhecer a prática do psicólogo no sistema prisional do
Estado de São Paulo, pesquisa de caráter exploratório, visto a diminuta referência de estudos
sobre o referido tema nos últimos dezessete anos.
Para tanto, orientamos nossa pesquisa por meio de diferentes métodos, os quais
possibilitaram a busca, o complemento e o cruzamento de dados provenientes de diversas
fontes, a saber: 1) pesquisa e análise de documentos legais e oficiais, caracterizando o sistema
prisional nacional e estadual, bem como as atribuições do psicólogo no sistema prisional nos
termos da legislação vigente; 2) pesquisa da literatura científica, acompanhamento de
encontros regionais, estaduais e nacional, promovidos pelo sistema conselhos da classe de
psicólogos, e interlocução com instituições afins; 3) questionários e entrevistas individuais
com os próprios profissionais, psicólogos e psicólogas, que atuam no sistema prisional do
Estado de São Paulo, considerando os diferentes regimes (provisório, fechado e semi-aberto)
e respectivas unidades prisionais.
Como resultado, constatamos a construção paulatina, contínua e desafiadora da
prática do psicólogo no sistema prisional paulista, influenciada e protagonizada por diversos
atores envolvidos na elaboração e referência das atribuições profissionais. Essa prática
profissional é traduzida por diversas atribuições, objetivos e diferentes sujeitos de atenção do
psicólogo no sistema prisional e judiciário.
Conhecer a prática profissional do psicólogo e os questionamentos atuais sobre essa
prática, nos possibilita desvelar e refletir sobre a contribuição da Psicologia, num contexto
social e econômico desigual e excludente, marcado por um sistema seletivo de segurança,
justiça e punição
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O poder disciplinar: uma leitura da transformação da penalidade clássica à moderna nas análises de Michel FoucaultMorais, Ricardo Barbosa 04 November 1999 (has links)
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Previous issue date: 1999-11-04 / Inserido na segunda metade do século XX, o pensamento de Michel
Foucault é um dos que mais enriqueceu a Filosofia Ocidental com
pesquisas históricas. Vigiar e punir é exemplar deste ponto de vista e tem
como temática a história da submissão dos indivíduos na trama das
relações de poder disciplinar-jurídico. Elas tornaram-se patentes como
forma de poder de punir penal, graças a qual possibilitaram a reconstrução
da natureza histórica da razão punitiva moderna.
A singularidade do poder de punir moderno está compreendida na
passagem do suplício, prática penal clássica, à prisão. Este acontecimento
faz parte da dominação instaurada pelo poder disciplinar. Do século XVIII
ao XIX, as relações disciplinares passaram a ser indispensáveis na
organização das instituições sociais. A prática jurídica, que surgiu logo
após a reforma penal do século XVIII, foi uma das que mais absorveu as
práticas disciplinares. Desta conexão, surgiu um tipo de dominação eficaz,
denominado poder disciplinar carcerário, cuja autoridade enquanto poder
de punir está assentada na vigência legítima da linguagem jurídica
soberana e na razão do conhecimento científico das ciências humanas.
A concretização do poder disciplinar, o aval da justiça e a infiltração
das ciências no funcionamento da prisão constituem um modo de conceber
as relações de forças na sociedade disciplinar. Em seu interior o poder
deixa de ser interpretado pelo seu sentido ontológico e, passa a ser
analisado através de uma analítica do poder, a qual concebe o exercício do
poder como uma microfísica, cujas relações funcionam como exercício de
poder e produção de saber. A ação decorrente é a figura histórica do
indivíduo disciplinar delinqüente detentor de um tipo de criminalidade
produto do carcerário pelo qual a prisão barganha com a sociedade política
e civil o seu domínio, a sua manutenção e sua sobrevivência.
A contribuição do pensamento de Michel Foucault ao discurso
filosófico da modernidade diz respeito à desconstrução da dinâmica da
estrutura do poder moderno, evidenciando a dívida do sistema jurídico ao
domínio racional das ciências humanas e a sua cumplicidade com as
relações disciplinares na configuração de uma sociedade normalizadora
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La "riflessione critica" sull'illecito commesso alla luce dei principi costituzionali e della teoria generale del reato: problemi e prospettive / “Critical rethinking” on committed wrongdoings in light of constitutional principles and the general theory of crime: problems and perspectivesSPRICIGO, BIANCAMARIA 25 March 2013 (has links)
La tesi si occupa del concetto di “riflessione critica” dell’autore di reato sull’illecito commesso. Secondo l’art. 27 d.P.R. 30 giugno 2000, n. 230, essa consiste in una riflessione dialogica concernente le condotte antigiuridiche e colpevoli, le correlate motivazioni, le conseguenze che discendono per l’autore medesimo e le possibili azioni di riparazione attuabili nella fase di esecuzione. La ricerca si sviluppa in cinque momenti: il primo capitolo focalizza l’attenzione sullo studio di un fondamento costituzionale del concetto di “riflessione critica”, anche al fine di una rinnovata lettura del finalismo rieducativo; il secondo capitolo mette in luce i punti di intersezione tra “riflessione critica” sull’illecito commesso e “teoria generale del reato”; il capitolo successivo offre una panoramica degli ostacoli e dei problemi operativi che impediscono la piena predisposizione di un modello responsabilizzante e che sollecitano ipotesi di riforma del sistema penale e penitenziario; nel quarto capitolo ci si sofferma sull’approfondimento delle premesse di un modello dialogico e riparativo di giustizia; quindi, il capitolo conclusivo si dedica a un’esplorazione dei confini e delle congruenze dei concetti di “rehabilitation” e “restorative justice”, per muovere oltre verso la considerazione di un modello di giustizia ispirato all’idea di “responsività” [John Braithwaite] e di “restorative justice dialogue” [Mark S. Umbreit]. In sostanza, lo studio mira a proporre un modello che faciliti, in modo dialogico e inclusivo, forme di responsabilità attiva nel settore penale. / The dissertation examines how offenders deal with “critical rethinking” on their crimes. According to art. 27 d.P.R. 30 June 2000, n. 230, it consists in a dialogical reflection on the wrongdoings they committed, their motivations, the consequences that follow on for the offenders themselves, and the possible reparations during the post-sentencing phase. The study is divided into five chapters. The first chapter focuses on the research for a constitutional basis of the “critical rethinking” and for a renewed understanding of the “finalismo rieducativo” (equivalent to the rehabilitative goal). The second chapter highlights the points of intersection between the “critical rethinking” and the “general theory of crime”. The third chapter summarizes the obstacles and the operative problems that hamper the implementation of this dialogical reflection and describes hints for a possible reform of the criminal justice system, particularly with regard to the post-sentencing phase. The fourth chapter proposes an in-depth analysis of some of the basic key-concepts for the introduction of a dialogical-restorative model of justice. Finally, the fifth chapter investigates the relationship between “rehabilitation” and “restorative justice” and takes into consideration a justice model that is inspired by “responsivity” [John Braithwaite] and “restorative justice dialogue” [Mark S. Umbreit]. By means of that, the study aims at providing a framework for an active assumption of responsibility in a more dialogical and inclusive culture.
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