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Leucoplasia verrucosa proliferativa e carcinoma verrucoso: semelhanças e diferenças histopatológicas e de proliferação celular por Ki67 / Proliferative verrucous leukoplakia and verrucous carcinoma: histopathological similarities and differences and cell proliferation by Ki67

Lara Cristina Oliver Gimenez 25 September 2014 (has links)
Carcinoma verrucoso e leucoplasia verrucosa proliferativa, estão entre as lesões que apresentam difícil diagnóstico diferencial devido às semelhanças histopatológicas que ocorrem em determinada fase de evolução. Existe, para tanto, a necessidade de somar dados clínico-epidemiológicos ao histopatológico a fim de se estabelecer o diagnóstico final. A leucoplasia verrucosa proliferativa caracteriza-se por seu acometimento multifocal, grande potencial de recidiva e perfil progressivo que resulta em alto risco de transformação maligna. Por outro lado, o carcinoma verrucoso, variante de baixo grau do carcinoma epidermoide, é unifocal e dificilmente recidiva. A importância de novos estudos acerca das suas duas lesões mencionadas vem a agregar conhecimento de modo a facilitar um correto diagnóstico e, consequentemente, um apurado prognóstico. A leucoplasia verrucosa proliferativa, por se tratar de lesão com alto potencial de transformação maligna, pode evoluir para carcinoma epidermoide invasivo, menos diferenciado e mais agressivo com consequente prognostico obscuro, ao passo que, o carcinoma verrucoso não incorre em metástases e apresenta um prognóstico mais favorável. Isso posto, com o objetivo de aumentar a precisão diagnóstica, o presente trabalho propôs identificar e quantificar em porcentagem os critérios histopatológicos encontrados na leucoplasia verrucosa proliferativa e no carcinoma verrucoso visando diferenciar morfologicamente as lesões dos dois grupos. Também buscamos comparar os dados epidemiológicos referentes aos casos inseridos no estudo, dentre eles vinte e dois casos de leucoplasia verrucosa proliferativa, dezoito casos de carcinoma verrucoso e dois casos apresentando tanto leucoplasia verrucosa proliferativa quanto carcinoma verrucoso, casos esses com diagnósticos estabelecidos previamente (baseando-se nos dados epidemiológicos somados ao histopatológico). A utilização de um marcador imuno-histoquímico da atividade proliferativa celular, o Ki67, também permitiu uma análise comparativa entre o comportamento biológico de ambas as lesões através de um ensaio quantitativo e qualitativo. A marcação mostrou-se escassa, mas evidente em células mitóticas da leucoplasia verrucosa proliferativa, mostrando, no entanto, maior número de células positivas no carcinoma verrucoso, estas visíveis nas camadas basal e parabasal. Os resultados do presente trabalho permitiram concluir então que o marcador Ki67 pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre leucoplasia verrucosa proliferativa e carcinoma verrucoso. Foi possível depreender também que, histologicamente, o carcinoma verrucoso apresenta maior alteração em sua conformação epitelial, bem como maior número de atipias cito-arquiteturais quando comparado à leucoplasia verrucosa proliferativa, que, apesar de seu aspecto morfológico, evolui no sentido de uma potencial transformação maligna, apresentando, por sua vez, maior freqüência de projeções em gota. / Verrucous carcinoma and proliferative verrucous leukoplakia, are among the injuries presenting difficult differential diagnosis due to histopathological similarities that occur at some stage of evolution. There is a need to add clinical, epidemiological and histopathological data to achieve the final diagnosis. Proliferative verrucous leukoplakia is characterized by its multifocal involvement, great potential for relapse and progressive profile that results in malignant transformation high risk. On the other hand, the verrucous carcinoma, which is considered low-grade variant of squamous cell carcinoma, is unifocal and unlikely to return. The importance of new studies on its two mentioned lesions is to generate knowledge aiming at a correct diagnosis and prognosis. The proliferative verrucous leukoplakia, since it is a lesion with high potential for malignant transformation, can develop into less differentiated and more aggressive invasive squamous cell carcinoma with subsequent poor prognosis, whereas the verrucous carcinoma incurs no metastases and presents a more favorable prognosis. Thus, aimed to increase the diagnostic accuracy, the present work looked for to identify and quantify in percentage the histopathological criteria found on proliferative verrucous leukoplakia and verrucous carcinoma, aiming morphologically differentiate the lesions from both groups. We also seek to compare the epidemiological data related to cases included in the study, including twenty-two cases of proliferative verrucous leukoplakia, eighteen cases of verrucous carcinoma and two cases showing both proliferative verrucous leukoplakia as verrucous carcinoma, cases with these diagnoses established previously (based on epidemiological data added to histopathology data). Using a cell proliferation immunohistochemical marker, Ki67, we made a comparative analysis between the biological behavior of both lesions by quantitative and qualitative assay. We saw a few strongly positive mitotic cells in samples of proliferative verrucous leukoplakia, and numerous positive cells observed in the basal and parabasal layers of verrucous carcinoma samples. This study results indicate, then, that the Ki67 marker may help in the differential diagnosis between proliferative verrucous leukoplakia and verrucous carcinoma. It was also possible to conclude that, histologically, the verrucous carcinoma shows greater change in its epithelial conformation and a higher number of cyto-architectural atypia when compared to proliferative verrucous leukoplakia, which, despite its morphological appearance, evolves towards a potential malignant transformation, presenting, in turn, higher drop-shaped rete ridges frequency.
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Leucoplasia verrucosa proliferativa e carcinoma verrucoso: semelhanças e diferenças histopatológicas e de proliferação celular por Ki67 / Proliferative verrucous leukoplakia and verrucous carcinoma: histopathological similarities and differences and cell proliferation by Ki67

Gimenez, Lara Cristina Oliver 25 September 2014 (has links)
Carcinoma verrucoso e leucoplasia verrucosa proliferativa, estão entre as lesões que apresentam difícil diagnóstico diferencial devido às semelhanças histopatológicas que ocorrem em determinada fase de evolução. Existe, para tanto, a necessidade de somar dados clínico-epidemiológicos ao histopatológico a fim de se estabelecer o diagnóstico final. A leucoplasia verrucosa proliferativa caracteriza-se por seu acometimento multifocal, grande potencial de recidiva e perfil progressivo que resulta em alto risco de transformação maligna. Por outro lado, o carcinoma verrucoso, variante de baixo grau do carcinoma epidermoide, é unifocal e dificilmente recidiva. A importância de novos estudos acerca das suas duas lesões mencionadas vem a agregar conhecimento de modo a facilitar um correto diagnóstico e, consequentemente, um apurado prognóstico. A leucoplasia verrucosa proliferativa, por se tratar de lesão com alto potencial de transformação maligna, pode evoluir para carcinoma epidermoide invasivo, menos diferenciado e mais agressivo com consequente prognostico obscuro, ao passo que, o carcinoma verrucoso não incorre em metástases e apresenta um prognóstico mais favorável. Isso posto, com o objetivo de aumentar a precisão diagnóstica, o presente trabalho propôs identificar e quantificar em porcentagem os critérios histopatológicos encontrados na leucoplasia verrucosa proliferativa e no carcinoma verrucoso visando diferenciar morfologicamente as lesões dos dois grupos. Também buscamos comparar os dados epidemiológicos referentes aos casos inseridos no estudo, dentre eles vinte e dois casos de leucoplasia verrucosa proliferativa, dezoito casos de carcinoma verrucoso e dois casos apresentando tanto leucoplasia verrucosa proliferativa quanto carcinoma verrucoso, casos esses com diagnósticos estabelecidos previamente (baseando-se nos dados epidemiológicos somados ao histopatológico). A utilização de um marcador imuno-histoquímico da atividade proliferativa celular, o Ki67, também permitiu uma análise comparativa entre o comportamento biológico de ambas as lesões através de um ensaio quantitativo e qualitativo. A marcação mostrou-se escassa, mas evidente em células mitóticas da leucoplasia verrucosa proliferativa, mostrando, no entanto, maior número de células positivas no carcinoma verrucoso, estas visíveis nas camadas basal e parabasal. Os resultados do presente trabalho permitiram concluir então que o marcador Ki67 pode auxiliar no diagnóstico diferencial entre leucoplasia verrucosa proliferativa e carcinoma verrucoso. Foi possível depreender também que, histologicamente, o carcinoma verrucoso apresenta maior alteração em sua conformação epitelial, bem como maior número de atipias cito-arquiteturais quando comparado à leucoplasia verrucosa proliferativa, que, apesar de seu aspecto morfológico, evolui no sentido de uma potencial transformação maligna, apresentando, por sua vez, maior freqüência de projeções em gota. / Verrucous carcinoma and proliferative verrucous leukoplakia, are among the injuries presenting difficult differential diagnosis due to histopathological similarities that occur at some stage of evolution. There is a need to add clinical, epidemiological and histopathological data to achieve the final diagnosis. Proliferative verrucous leukoplakia is characterized by its multifocal involvement, great potential for relapse and progressive profile that results in malignant transformation high risk. On the other hand, the verrucous carcinoma, which is considered low-grade variant of squamous cell carcinoma, is unifocal and unlikely to return. The importance of new studies on its two mentioned lesions is to generate knowledge aiming at a correct diagnosis and prognosis. The proliferative verrucous leukoplakia, since it is a lesion with high potential for malignant transformation, can develop into less differentiated and more aggressive invasive squamous cell carcinoma with subsequent poor prognosis, whereas the verrucous carcinoma incurs no metastases and presents a more favorable prognosis. Thus, aimed to increase the diagnostic accuracy, the present work looked for to identify and quantify in percentage the histopathological criteria found on proliferative verrucous leukoplakia and verrucous carcinoma, aiming morphologically differentiate the lesions from both groups. We also seek to compare the epidemiological data related to cases included in the study, including twenty-two cases of proliferative verrucous leukoplakia, eighteen cases of verrucous carcinoma and two cases showing both proliferative verrucous leukoplakia as verrucous carcinoma, cases with these diagnoses established previously (based on epidemiological data added to histopathology data). Using a cell proliferation immunohistochemical marker, Ki67, we made a comparative analysis between the biological behavior of both lesions by quantitative and qualitative assay. We saw a few strongly positive mitotic cells in samples of proliferative verrucous leukoplakia, and numerous positive cells observed in the basal and parabasal layers of verrucous carcinoma samples. This study results indicate, then, that the Ki67 marker may help in the differential diagnosis between proliferative verrucous leukoplakia and verrucous carcinoma. It was also possible to conclude that, histologically, the verrucous carcinoma shows greater change in its epithelial conformation and a higher number of cyto-architectural atypia when compared to proliferative verrucous leukoplakia, which, despite its morphological appearance, evolves towards a potential malignant transformation, presenting, in turn, higher drop-shaped rete ridges frequency.
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Imunoexpressão de CLIC4 e α-SMA em carcinoma de células escamosas oral e carcinoma verrucoso oral

Xerez, Mariana Carvalho 26 February 2018 (has links)
Submitted by Automação e Estatística (sst@bczm.ufrn.br) on 2018-06-05T21:48:08Z No. of bitstreams: 1 MarianaCarvalhoXerez_DISSERT.pdf: 2569374 bytes, checksum: b9412a4670ae842428fa3cda06c7ea0c (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2018-06-11T19:36:26Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MarianaCarvalhoXerez_DISSERT.pdf: 2569374 bytes, checksum: b9412a4670ae842428fa3cda06c7ea0c (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T19:36:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MarianaCarvalhoXerez_DISSERT.pdf: 2569374 bytes, checksum: b9412a4670ae842428fa3cda06c7ea0c (MD5) Previous issue date: 2018-02-26 / Dentre as neoplasias malignas que acometem a cavidade oral destacam-se o carcinoma de células escamosas oral (CCEO), por ser o mais frequente e apresentar altas taxas de morbidade e mortalidade, e o carcinoma verrucoso oral (CVO) que exibe um comportamento distinto, tratando-se de uma variante de baixo grau do carcinoma de células escamosas oral. O desenvolvimento e a progressão destas neoplasias malignas estão relacionados ao desequilíbrio na regulação da divisão e morte celular, associado ao microambiente tumoral. A proteína CLIC4 está relacionada à regulação do ciclo celular, sendo supraregulada em resposta a apoptose e também participando do processo de transdiferenciação dos fibroblastos em fibroblastos associados ao câncer (FAC), que passam a expressar α-SMA. Os FACs são os principais componentes celulares do microambiente tumoral, tendo sido relacionados com a agressividade e o prognóstico de diversos tumores. O objetivo deste estudo foi avaliar comparativamente a imunoexpressão das proteínas CLIC4 e α-SMA em carcinomas orais. A amostra consistiu em 20 casos de CCEO, 15 casos de CVO e 5 casos de MO. A partir dos prontuários, foram coletados dados clínicos referentes à idade, gênero e localização da lesão. Foi realizada uma análise morfológica em HE e semiquantitativa da expressão imuno-histoquímica das proteínas CLIC4 e α-SMA em amostras de material parafinado das lesões. Para verificar associações foram utilizados os testes do Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, assumindo uma significância de 5%. Para buscar correlação foi utilizado o teste de Spearman. Resultados: Dentre os CCEO a maioria ocorreu em pacientes do sexo masculino (n=11/55,0%), com idade media de 66,95 anos e a localização anatômica mais acometida foi língua (n=9/45,0%). Para o CVO o sexo com maior frequência foi o feminino (n=9/60,0%), a idade media foi de 61,71 anos, e a localização mais acometida foi o rebordo alveolar (n=4/26,7%) e a mucosa labial (n=4/26,7%). Para a análise da expressão de CLIC4 foi considerada sua localização celular. Comparando as lesões para a marcação de CLIC4 no núcleo, citoplasma e núcleo/citoplasma das células epiteliais tumorais não foi observada diferença significativa. Quando comparada a expressão de CLIC4 no estroma dos CCEO e CVO foi observada diferença significativa (p<0,0001). A análise da imunomarcação de α-SMA nas células mesenquimais dos CCEO e CVO revelou um aumento da expressão desta proteína no estroma tumoral de ambos os tumores, não sendo observada diferença significativa entre as lesões. Quando comparada a imuno-expressão de αSMA e CLIC4 no estroma dos CCEO e CVO foi observada correlação positiva, mas não significativa no CCEO (r: 0,350 e p: 0,130). Já no CVO foi observada uma correlação positiva e significativa entre as proteínas CLIC4 e α-SMA (r: 0,612 e p: 0,015). Em conclusão, os resultados do presente estudo sugerem que a diminuição ou ausência da marcação nuclear da proteína CLIC4, associada ao aumento de expressão desta proteína no estroma tumoral parece contribuir para o processo de carcinogênese e progressão do CCEO e CVO e pode ter influência na expressão de α-SMA. / Among the malignant neoplasias affecting the oral cavity, oral squamous cell carcinoma (OSCC) is the most frequent presenting high rates of morbidity and mortality, and oral verrucous carcinoma (OVC), which exhibits a behavior distinct from a low grade variant of oral squamous cell carcinoma. The development and progression of these malignant neoplasms are related to the imbalance in the regulation of cell division and death associated to the tumor microenvironment. CLIC4 protein is related to the regulation of the cell cycle, being supraregulated in response to apoptosis and also participating in the process of transdifferentiation of fibroblasts in cancer-associated fibroblasts (CAF), which now express αSMA. CAFs are the main cellular components of the tumor microenvironment, having been related to the aggressiveness and prognosis of several tumors. The aim of this study was to evaluate the immunoexpression of CLIC4 and α-SMA proteins in oral carcinomas. The sample consisted of 20 cases of OSCC, 15 cases of OVC and 5 cases of OM. From the medical records, clinical data regarding the age, gender and location of the lesion were collected. A morphological analysis was performed on HE and semiquantitative immunohistochemical expression of the CLIC4 and α-SMA proteins in samples of paraffin-shaped lesion material. Pearson's Chi-square test and Fisher's exact test were used to verify associations. The Spearman test was used to search for correlation. Significance was set at of 5%. Results: Among the OSCC, the majority occurred in male patients (n = 11; 55.0%), with a mean age of 66.95 years and the most affected anatomic location was tongue (n = 9; 45.0%). The OVC was the female sex (n = 9; 60.0%), the mean age was 61.71 years, and the alveolar ridge was the most affected (n = 4; 26.7%) and lip mucosa (n = 4; 26.7%). For the analysis of CLIC4 expression, its cellular location was considered. Comparing the lesions for CLIC4 labeling in the nucleus, cytoplasm and nucleus /cytoplasm of tumor epithelial cells, no significant difference was observed. When comparing CLIC4 expression in the OSCC and OVC stroma, a significant difference was observed (p <0.0001). The analysis of α-SMA immunostaining in mesenchymal cells of OSCC and OVC revealed an increase in the expression of this protein in the tumor stroma of both tumors, and no significant difference was observed between the lesions. When comparing the immunoexpression of αSMA and CLIC4 in the stroma of OSCC and OVC, a positive correlation was observed but not significant in OSCC (r: 0.350 and p: 0.130). In the OVC, a positive and significant correlation was observed between the CLIC4 and α-SMA proteins (r: 0.612 and p: 0.015). In conclusion, the results of the present study suggest that the decrease or absence of CLIC4 protein nuclear marking associated with increased expression of this protein in the tumor stroma seems to contribute to the process of carcinogenesis and progression of CCEO and CVO and may have an influence on expression of α-SMA.
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Myofibroblast distribution in oral dysplasias and squamous cell carcinoma and evaluation of clinicopathological factors associated with prognosis of squamous cell carcinoma of tongue = Distribuição de miofibroblastos em lesões orais displásicas e carcinomas espinocelulares e avaliação das características clínico-patológicas associadas ao prognóstico do carcinoma espinocelular de língua / Distribuição de miofibroblastos em lesões orais displásicas e carcinomas espinocelulares e avaliação das características clínico-patológicas associadas ao prognóstico do carcinoma espinocelular de língua

Rodrigues, Priscila Campioni, 1984- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Ricardo Della Coletta / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Odontologia de Piracicaba / Made available in DSpace on 2018-08-23T10:39:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_PriscilaCampioni_M.pdf: 27970537 bytes, checksum: eb1771ac3c81d257542caac03773b5c0 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Embora várias características histopatológicas e moleculares tenham sido propostas como fatores prognósticos do carcinoma espinocelular (CEC) oral, nenhuma ainda é utilizada rotineiramente. Estudos prévios demonstraram que a presença de miofibroblastos no estroma de CECs orais é associada a um pior prognóstico e que pacientes jovens apresentam tumores com comportamento biológico distinto quando comparado ao de pacientes idosos. Os objetivos deste estudo foram 1) avaliar a influência das características demográficas, clínicas e histopatológicas no prognóstico dos CECs de língua, 2) avaliar a frequência de miofibroblastos em displasias orais (leve, moderada e severa), CECs (lesões bem diferenciadas e pobremente diferenciadas) e carcinomas verrucosos (uma variante bem diferenciada do CEC oral) e comparar a frequência destas células com hiperplasias fibrosas (HF) e 3) comparar a densidade de miofibroblastos entre CEC orais de pacientes jovens (<40 anos) e pacientes idosos (>45 anos). Para determinar a influência das características clínicas, demográficas e histopatológicas (risco histológico de Brandwein-Gensler) no prognóstico dos CECs de língua, um estudo retrospectivo com 202 pacientes foi realizado. A detecção de miofibroblastos foi realizada por reações de imuno-histoquímica para a isoforma ? da actina de músculo liso (?-SMA) em HFs com epitélio normal (n=29), displasias (n=69), CECs bem diferenciados (n=19), CECs pobremente diferenciados (n=18) e carcinomas verrucosos (n=8). A comparação entre CECs de pacientes jovens e de pacientes idosos foi realizada em um segundo grupo contendo 29 amostras pareadas para localização, estádio clínico e graduação histológica. A análise multivariada de Cox revelou que estádio T, estádio N e recorrência foram fatores independentes das sobrevidas global, específica e livre de doença para os pacientes com CEC de língua. O risco histológico não correlacionou com o prognóstico destes pacientes. HFs e displasias orais não apresentam miofibroblastos, enquanto que 62,2% dos CECs demonstraram miofibroblastos no estroma tumoral. A presença de miofibroblastos foi significantemente mais frequente nos CECs pobremente diferenciados em comparação aos CECs bem diferenciados ou aos carcinomas verrucosos. Não houve diferença estatisticamente significante entre a densidade de miofibroblastos nos CECs de pacientes jovens e idosos. Os resultados deste estudo demonstram que as características clínicas são melhores fatores preditivos para o prognóstico do CEC de língua do que o risco histológico e que a presença de miofibroblastos não é associada com displasias orais, mas tumores pobremente diferenciados apresentam uma densidade significantemente maior que tumores bem diferenciados. O estudo revelou também que a presença de miofibroblastos no estroma dos CECs de língua não diferencia entre tumores em pacientes jovens e idosos / Abstract: Although several histopathological and molecular features have been proposed as prognostic factors of the oral squamous cell carcinoma (OSCC), any is routinely used. Previous studies have demonstrated that the presence of myofibroblasts in the stroma of the OSCC is associated with a worse prognosis and that young patients have tumors with a particular biological behavior when compared with older patients. The aims of this study were 1) to evaluate the influence of the demographics, clinical and histopathological features in the prognostic of SCC of tongue, 2) to determine the frequency of myofibroblasts in the oral dysplasias (mild, moderate and severe), OSCC (well differentiated and poorly differentiated) and verrucous carcinoma (a well differentiated variant of the OSCC) and compare the density of this cell with fibrous hyperplasias and 3) to compare the density of myofibroblasts among OSCC of young patients (< 40 years) and older patients (> 45 years). To determine the influence of the clinical, demographic and histopathological (histologic risk of Brandwein-Gensler) features in the prognostic of SCCs of tongue, a retrospective study was realized with 202 patients. Myofibroblasts were detected by immunohistochemical analysis of ? smooth muscle actin (?-SMA) in fibrous hyperplasia with normal epithelium (n=29), oral dysplasias (n=69), well differentiated OSCC (n=19), poorly differentiated OSCC (n=18) and verrrucous carcinoma (n=8). The comparison between OSCC affecting young patients and older patients was realized in a second group containing 29 samples paired to localization, clinical stage and histological differentiation. Cox multivariate analysis revealed that the T stage, N stage and recurrence were independent factors of overall survival, disease-especific survival and disease-free survival. The histologic risk was not correlated with the prognostic of the patients. Fibrous hyperplasia and oral dysplasias did not show myofibroblasts in the stroma. The presence of myofibroblasts was higher in the poorly differentiated OSCCs when compared with well differentiated OSCC or with verrucous carcinomas. No significant differences existed between the presence of stromal myofibroblasts of OSCC affecting young and old individuals. The results of this study demonstrated that the clinical features were best predictive factors to the SCC of tongue prognostic than the histologic risk, and the presence of myofibroblasts was not associated with the oral dyspasias. However the poorly differentiated tumors demonstrated a higher expression of myofibroblasts than well differentiated tumors. The study also revealed that the presence of myofibroblasts in the OSCC not show differences among young and older patients / Mestrado / Patologia / Mestra em Estomatopatologia
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Detecção de HPV e avaliação do índice de proliferação celular entre carcinomas espinocelulares e carcinomas verrucosos de boca / HPV detection and evaluation of the index of cell proliferation between squamous cell carcinoma and verrucous carcinoma of the mouth

SPÍNDULA FILHO, José Vieira de 27 November 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:21:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DIS J V S FILHO 2006.pdf: 804840 bytes, checksum: 74be1a5db70d292dc48c7621acb661f3 (MD5) Previous issue date: 2006-11-27 / Squamous cell carcinoma (SCC) is the most common malignant neoplasm of the bucal cavity, and one of its variants is verrucous carcinoma (VC), of low degree malignancy. The diagnosis of VC is difficult from the clinical as well as from the histopathological point of view, and an effective diagnosis is vital when deciding on the treatment and prognosis of this tumor. The aim of this research was to evaluate cell proliferation and investigate the presence of HPV in spindle cell carcinoma of the mouth so as to check for possible differences in the aetiopathogenesis and biological behavior of these lesions. Forty-seven samples were selected and divided as follows: 39 SCCs, 8 VCs and 9 control (CT). Cell proliferation was qualitatively evaluated according to the location of the expression of the immunomarker in the cell and epithelium layers and by quantitatively considering the percentage of positive cells expressed. The analysis of HPV+ carcinomas was undertaken by means of the polymerase chain reaction (PCR), having GP5+/6+ as primers for identification of the virus. The qualitative analysis showed that the immunomarking in the VC as well as in the control group was concentrated mainly in the basal and parabasal layers and the counting of the positive cells at the base of the epithelium showed a significant statistical difference in the expressions of all three markers (p<0,05). The quantitative analysis of the cell proliferation markers was calculated by means of the Mann-Whitney and Kruskal Wallis tests and through the Pearson and Spermans correlation. They pointed to differences between the SCC and VC groups for the PCNA and cyclin B1 markers (p<0,05). On considering the three groups, it was proved that there was a positive correlation between Ki67 and the cyclin B1 (r=0,56) but not between the PCNA and the Ki67. The PCNA immunomarking was greater in the control group (average=100%), and the Ki67 showed itself to be effective as a proliferation cell marker although it showed no significant difference between the carcinoma variants. Whereas the cyclin B1 showed a significant difference in the comparison between the SCC and the VC groups (p<0,05), and a positive correlation to the extent that the histological grading of the malignancy (WHO model) of the carcinomas increased (r=0,44). All tumor samples were negative for HPV. Although the lesions showed different biological behaviors, the cell proliferation index in both types of mouth carcinoma was higher than in the control group, as shown by the analysis of the Ki67 and cyclin B1 markers. On considering the total sample of carcinomas, independently of the tumor variety, cyclin B1 showed a positive correlation with the histological degree of malignancy according to WHO. There is a need for further study to be carried out in the field of cell proliferation and detection of HPV especially with regard to VC, because it is a rare variant of SCC. / O carcinoma espinocelular (CEC) é a neoplasia maligna mais comum na cavidade bucal, e uma de suas variantes é o carcinoma verrucoso (CV), considerado de baixo grau de malignidade. O diagnóstico do CV é difícil, tanto do ponto de vista clínico quanto histopatológico e um efetivo diagnóstico é fundamental para estabelecer o tratamento e o prognóstico desse tumor. Neste estudo foi avaliada a proliferação celular e investigada a presença de HPV em carcinomas espinocelulares de boca com intuito de verificar possíveis diferenças na etiopatogênese e comportamento biológico destas lesões. Foram selecionadas 47 amostras de CEC assim distribuídas: 39 CECs, 8 CVs e 9 controles (CT). A proliferação celular foi avaliada qualitativamente de acordo com a localização da expressão do imunomarcador na célula e nas camadas do epitélio e quantitativamente considerando o percentual de células positivas expressas. A análise de carcinomas HPV+ foi realizada por meio da reação em cadeia da polimerase (PCR), tendo como primers GP5+/6+ na identificação do vírus. A análise qualitativa revelou que a imunomarcação tanto no CV como no controle concentrava se principalmente nas camadas basal e parabasal e a contagem das células positivas na base do epitélio mostraram diferença estatisticamente significativa na expressão dos três marcadores (p<0,05). A análise quantitativa dos marcadores de proliferação celular foi calculada pelos testes estatísticos Mann-Whitney, Kruskal Wallis, correlação de Pearson e Spermans, que revelaram diferenças entre o grupo CEC e CV para os marcadores PCNA e ciclina B1 (p<0,05). Considerando os três grupos, verificou-se correlação positiva entre Ki67 e a ciclina B1 (r=0,56) e inexistência de correlação entre o PCNA e Ki67. A imunomarcação do PCNA foi maior no grupo controle (média=100%), e o Ki67, mostrou-se efetivo como marcador de proliferação celular, entretanto, não mostrou diferença significativa entre as variantes de carcinomas. Já a ciclina B1 apresentou diferença significativa na comparação entre o grupo CEC e o grupo CV (p<0,05) e correlação positiva na medida em que a gradação histológica de malignidade (padrão OMS) dos carcinomas aumentava (r=0,44). Todas as amostras de tumores foram negativas para o HPV. Embora as lesões apresentem comportamento biológico diferente, o índice de proliferação celular nos dois tipos de carcinomas de boca mostrou ser superior ao do grupo controle, por meio da análise dos marcadores Ki67 e ciclina B1. Quando considerada a amostra total de carcinomas, independente da variante tumoral, a ciclina B1 mostrou correlação positiva com o grau histológico de malignidade segundo a OMS. Há necessidade que mais estudos possam ser empreendidos na área de proliferação celular e detecção de HPV em especial com relação ao CV, por se tratar de uma variante rara do CEC.

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