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Ressignificando a produção textual na eja: uma experiência com o gênero textual carta aberta

Brito, Lidiane Moreira Silva de 28 August 2015 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-04-20T13:04:45Z No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 4100534 bytes, checksum: f874d64d56fd034261195b49c210c94c (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-20T13:04:45Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivo total.pdf: 4100534 bytes, checksum: f874d64d56fd034261195b49c210c94c (MD5) Previous issue date: 2015-08-28 / The Youth and Adult Education (YAE), is a focused type of education to those who have not completed their studies at an early age. Adults returning to school in search rescue the lost time; teenagers, in turn, are in that mode, often because they failed in mainstream education for several reasons. Given this diversity of subjects, adult education becomes a mode that requires a special look, attentive to the needs of each student, which are many, and that most stand out from the point of view of teaching and learning the Portuguese language, are the difficulty with reading and writing. In this sense, this research, nature qualitative, with delineation of an action research took as its subject matter the genre open letter in order to assess to what extent the use of a didactic sequence (DOLZ, Noverraz and SCHNEUWLY, 2004) built from that gender can contribute to a better performance in the written production of 8th grade students of the 2nd segment of the Youth and Adult Education of a public school of the city of Capim-PB. To theoretically support this work, we turn to discussions of genres proposed by Bakhtin (2011), Marcuschi (2008, 2010), besides the studies on instructional sequence, developed by Dolz, Noverraz and Schneuwly (2004). The test results indicate, among other issues that the elaborate didactic sequence favored the development of language skills needed to produce writing genre open letter especially with regard to the constituent elements of that genre. / A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino voltada àqueles que não concluíram seus estudos em idade apropriada. Os adultos retornam à escola em busca de resgatar o tempo perdido; os adolescentes, por sua vez, estão nessa modalidade, muitas vezes, porque fracassaram no ensino regular por diversos motivos. Diante dessa diversidade de sujeitos, a EJA torna-se uma modalidade que requer um olhar especial, atento às necessidades de cada aluno, que são muitas, e as que mais se destacam, do ponto de vista do ensino-aprendizagem da língua portuguesa, são as dificuldades com a leitura e a escrita. Nesse sentido, esta pesquisa, de natureza qualitativa, com delineamento de uma pesquisa-ação, tomou como objeto de estudo o gênero textual/discursivo carta aberta com o objetivo de avaliar até que ponto a utilização de uma sequência didática (DOLZ, NOVERRAZ e SCHNEUWLY, 2004) construída a partir do referido gênero pode contribuir para um melhor desempenho na produção escrita dos alunos da 8ª série do 2º segmento da Educação de Jovens e Adultos de uma escola pública do município de Capim-PB. Para amparar teoricamente este trabalho, recorremos às discussões sobre os gêneros textuais/discursivos propostas por Bakhtin (2011), Marcuschi (2008, 2010), além dos estudos sobre sequência didática, desenvolvidos por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004). Os resultados da análise apontam, entre outras questões, que a sequência didática elaborada favoreceu o desenvolvimento de capacidades de linguagem necessárias à produção escrita do gênero carta aberta, especialmente no que diz respeito aos elementos constitutivos desse gênero.
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A carta aberta como instrumento de ação social: uma proposta de intervenção à luz do letramento na EJA

Oliveira, Jean Rodrigues de 28 February 2018 (has links)
Submitted by Thiago Bronzeado de Andrade (thiago@ch.uepb.edu.br) on 2018-06-08T13:25:39Z No. of bitstreams: 1 PDF - Jean Rodrigues de Oliveira.pdf: 27736035 bytes, checksum: fec4c2016e5ce3585a9151bec21dc837 (MD5) / Approved for entry into archive by Milena Araújo (milaborges@ch.uepb.edu.br) on 2018-06-11T13:46:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 PDF - Jean Rodrigues de Oliveira.pdf: 27736035 bytes, checksum: fec4c2016e5ce3585a9151bec21dc837 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-11T13:46:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PDF - Jean Rodrigues de Oliveira.pdf: 27736035 bytes, checksum: fec4c2016e5ce3585a9151bec21dc837 (MD5) Previous issue date: 2018-02-28 / CAPES / Essa pesquisa nasceu de nossa reflexão enquanto docentes de língua portuguesa, sobre como reconfigurar o ensino de produção de texto na escola, que muitas vezes ocorre desvinculado de qualquer situação sociocomunicativa, sem leitores reais e apenas com o único objetivo de cumprir um exercício escolar. Portanto, este trabalho tem por objetivo geral analisar de que modo uma proposta de produção de texto, fundamentada na concepção de escrita enquanto processo de interação social e na teoria dos gêneros textuais, pode contribuir para possibilitar o letramento dos alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA, no que diz respeito a uma escrita eficiente e de relevância social. Para alcançar essa pretensão, elaboramos uma sequência didática - SD, segundo proposta de Schneuwly; Dolz e Noverraz (2004), para trabalharmos a produção do gênero Carta Aberta numa turma de 20 alunos do ciclo IV, EJA, de uma escola estadual localizada em Remígio-PB. Para nossa reflexão teórica, utilizamos, principalmente, os estudos de Soares (2004), Kleiman (2005, 2006 e 2008), Rojo (2009 e 2012) sobre as concepções de letramento, e Bakhtin (1992 e 1997) e Marcuschi (2003 e 2008), acerca da teoria interacionista e dos gêneros textuais. Ainda trouxemos algumas discussões referentes ao ensino e à avaliação da produção de texto na sala de aula, a partir da visão de Antunes (2003 e 2006), Geraldi (2012), entre outros. O corpus do trabalho foi constituído das produções de texto iniciais e finais dos alunos, após a aplicação da SD. Como critérios de análise, observamos nas produções a adequação à situacionalidade comunicativa, aos elementos da textualidade e aos elementos linguísticos. Para cada conhecimento desses, elaboramos, com base em Antunes (2006), habilidades (descritores) que julgamos necessárias os alunos desenvolverem para o processo de produção do gênero Carta Aberta. Os dados obtidos com esta pesquisa revelaram que o ensino da escrita fundamentada na interação social, na escrita enquanto processo e na teoria dos gêneros textuais resulta numa aprendizagem significativa por parte dos alunos. Após as análises, constatamos que muitos textos já atendiam, nas produções iniciais, aos objetivos da produção, à adequação à estrutura composicional do gênero e a forma do locutor se inserir no discurso. Além disso, observamos que o critério da adequação linguística foi o que mais os alunos demostraram dificuldades, principalmente pela influência da linguagem oral na escrita. Por outro lado, as etapas da revisão e reescrita final desempenharam papel fundamental nesse processo de escrita, tendo em vista que, a partir delas, as produções finais da turma apresentou um aperfeiçoamento considerável no tocante aos critérios de avaliação que elaboramos para as cartas. / Essa pesquisa nasceu de nossa reflexão enquanto docentes de língua portuguesa, sobre como reconfigurar o ensino de produção de texto na escola, que muitas vezes ocorre desvinculado de qualquer situação sociocomunicativa, sem leitores reais e apenas com o único objetivo de cumprir um exercício escolar. Portanto, este trabalho tem por objetivo geral analisar de que modo uma proposta de produção de texto, fundamentada na concepção de escrita enquanto processo de interação social e na teoria dos gêneros textuais, pode contribuir para possibilitar o letramento dos alunos da Educação de Jovens e Adultos - EJA, no que diz respeito a uma escrita eficiente e de relevância social. Para alcançar essa pretensão, elaboramos uma sequência didática - SD, segundo proposta de Schneuwly; Dolz e Noverraz (2004), para trabalharmos a produção do gênero Carta Aberta numa turma de 20 alunos do ciclo IV, EJA, de uma escola estadual localizada em Remígio-PB. Para nossa reflexão teórica, utilizamos, principalmente, os estudos de Soares (2004), Kleiman (2005, 2006 e 2008), Rojo (2009 e 2012) sobre as concepções de letramento, e Bakhtin (1992 e 1997) e Marcuschi (2003 e 2008), acerca da teoria interacionista e dos gêneros textuais. Ainda trouxemos algumas discussões referentes ao ensino e à avaliação da produção de texto na sala de aula, a partir da visão de Antunes (2003 e 2006), Geraldi (2012), entre outros. O corpus do trabalho foi constituído das produções de texto iniciais e finais dos alunos, após a aplicação da SD. Como critérios de análise, observamos nas produções a adequação à situacionalidade comunicativa, aos elementos da textualidade e aos elementos linguísticos. Para cada conhecimento desses, elaboramos, com base em Antunes (2006), habilidades (descritores) que julgamos necessárias os alunos desenvolverem para o processo de produção do gênero Carta Aberta. Os dados obtidos com esta pesquisa revelaram que o ensino da escrita fundamentada na interação social, na escrita enquanto processo e na teoria dos gêneros textuais resulta numa aprendizagem significativa por parte dos alunos. Após as análises, constatamos que muitos textos já atendiam, nas produções iniciais, aos objetivos da produção, à adequação à estrutura composicional do gênero e a forma do locutor se inserir no discurso. Além disso, observamos que o critério da adequação linguística foi o que mais os alunos demostraram dificuldades, principalmente pela influência da linguagem oral na escrita. Por outro lado, as etapas da revisão e reescrita final desempenharam papel fundamental nesse processo de escrita, tendo em vista que, a partir delas, as produções finais da turma apresentou um aperfeiçoamento considerável no tocante aos critérios de avaliação que elaboramos para as cartas.

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