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Cartografia movente: uma postura de pesquisa em comunicação na Amazônia

MIRANDA, Fernanda Chocron 30 August 2013 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-07-15T12:36:09Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_CartografiaMoventePostura.pdf: 26458735 bytes, checksum: 9a27bfe32feb49d39ae44a35b5b1a351 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-08-25T15:01:48Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_CartografiaMoventePostura.pdf: 26458735 bytes, checksum: 9a27bfe32feb49d39ae44a35b5b1a351 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-08-25T15:01:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 23898 bytes, checksum: e363e809996cf46ada20da1accfcd9c7 (MD5) Dissertacao_CartografiaMoventePostura.pdf: 26458735 bytes, checksum: 9a27bfe32feb49d39ae44a35b5b1a351 (MD5) Previous issue date: 2013 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Nesta dissertação, proponho uma discussão sobre o que denomino de cartografia movente, que é resultado de diversas articulações traçadas nos caminhos e recaminhos que estabeleci ao "mergulhar" na obra de Jesús Martín-Barbero em busca de marcas de sua trajetória de pesquisa-vida e da chamada "cartografia que se move". Ao longo desse enfrentamento, que se deu em diálogo com autores como Edgar Morin, observei que a cartografia movente se apresenta como postura de pesquisa-vida, em que o investigador se permite afetar pelo que estuda, revelando as diferentes faces de uma ciência diurna e noturna, a partir da qual se é pesquisador integralmente e aquilo que o constitui socioculturalmente integra a investigação e conduz seus caminhos. Como elemento central para as discussões sobre cartografia movente estão algumas situações chave que experienciei em cenários empíricos específicos do estado do Pará e que delinearam minha formação acadêmica antes mesmo do ingresso na Pós-Graduação. No exercício de ser pesquisadora e parte da pesquisa, comento os desafios e singularidades que delineiam os cenários empíricos da região, em especial a partir do conceito de cidadesflorestas observado por Pacheco (2006), um dos exemplos que percebo como realidades comunicacionais (logo, socioculturais), por entender, a partir de autores da área da comunicação, como Vera França e José Luiz Braga, que a comunicação se constitui como a força que dá liga ao social, aquilo que conecta as pessoas culturalmente. Assim, também demarco meu posicionamento frente à discussão epistemológica da área da Comunicação, que chama a atenção dos pesquisadores para a importância de estabelecer um “ângulo especial para olhar a sociedade”, o que, por sua vez, não inviabiliza a cartografia movente e sim delimita seu ângulo de entrada. Nesse sentido, o trabalho se aproxima da discussão do que seria investigar o objeto de estudo da comunicação e qual a contribuição da nossa área para a compreensão das realidades comunicacionais (logo, socioculturais) que observamos na paisagem movente da Amazônia. / In this dissertation, however, we propose a discussion of what we call moving cartography, that is a result of several articulations traced in the ways and reways that we establish in the dialogue with life and work of Jesús Martín-Barbero and his perspective of "cartography that moves". The moving cartography presents itself as a posture of research, in which the investigator allows himself to affect by what he studies, revealing the different faces of a diurnal and nocturnal science, from what he is a researcher integrally and that what constitutes him as sociocultural integrates the research and drives his ways. As a central element for discussions about moving cartography are some key situations that I experienced in specific empirical sceneries of the state of Pará and that delineated my academic formation even before the entrance in the Post-Graduation. In the work of being a researcher and researched, I commented on the challenges and singularities that delineate the empirical sceneries of the region, especially from the concept of forest-cities observed by Pacheco (2006), one of the examples that I dare to identify by communicational realities (therefore, sociocultural), by understand, from authors of the communication area, such as Vera França and José Luiz Braga, that the communication is constituted as a strength which gives league to the social, what connects people culturally. So, also demarcate my position concerning the epistemological discussion of the Communication area, which calls the attention of the researchers to the importance of establishing a “special angle to look at the society”, what, on the other hand, does not invalidate the moving cartography and yes it delimitates its angle of entrance. In this sense, the work approximates of the discussion of what would be to investigate the study object of the communication and what the contribution of our area is for the comprehension of communicational realities (therefore, sociocultural) that we observe in the moving landscape from Amazon.

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