• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 38
  • 18
  • 10
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 76
  • 76
  • 51
  • 35
  • 32
  • 22
  • 12
  • 12
  • 11
  • 11
  • 10
  • 9
  • 9
  • 8
  • 7
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

The causes of teenage maternal mortality at Chris Hani Baragwanath Hospital in Soweto. A review of cases from 1997 to 2011.

Mokone, Nteboheleng Moleboheng Pontsho 28 March 2014 (has links)
Introduction The most tragic outcome of a teenage pregnancy is a teenage maternal death. Research from African countries has shown that pregnant teenagers are at increased risk for maternal death when compared with older women, chiefly from complications of hypertension in pregnancy and pregnancy-related sepsis. The objectives of this study were to determine the proportion of maternal deaths accounted for by teenagers, and to describe associated obstetric factors, causes of death and avoidable factors. Setting and methods This was a descriptive retrospective study, using records of all maternal deaths at Chris Hani Baragwanath Hospital (CHBH) from 1997 to 2011. All maternal deaths at CHBH are notified to the national government, and complete patient records have been kept since 1997. All teenage (age less than 20 years) maternal deaths were found by hand-searching all maternal death files for the study period. Demographic and obstetric details were recorded, as well as the primary cause of death and avoidable factors in each case, using the methodology of the Confidential Enquiries into Maternal Deaths in South Africa. Results There were 33 teenage maternal deaths out of a total of 562 deaths (6.1%). Eighteen (54.5%) of the teenagers were 18 or 19 years old. Nine died without having booked for antenatal care.Twenty-six (78.8%) were 28 weeks or more pregnant or postpartum when they died. The most frequent causes of death were hypertensive disorders of pregnancy (n=10; 30.3%), including 9 cases of eclampsia, and non-pregnancy-related infections (n=10; 30.3%), including 6 cases of lower respiratory tract infection and 2 foreign nationals who died of malaria. Among the teenagers who died from non-pregnancy-related infections, 3 were HIV infected, 4 were HIV negative and 3 did not have HIV results. Infrequent causes of death included pregnancy-related sepsis (n=2; 6.1%), and postpartum haemorrhage (n=1; 3.0%). The most frequent avoidable factors were failure to book for antenatal clinic (n=5; 15.2%) and delay in seeking medical help (n=8; 24.2%). Conclusion Maternal deaths in teenagers were infrequent and occurred in a lower proportion of all maternal deaths (6.1%) than expected, based on data suggesting a 13% teenage pregnancy proportion from a study done in 1999 to 2001. This finding differs from those in other African countries. The high frequency of eclampsia is similar to data from other countries, but pregnancy-related sepsis was not frequent. Development and maintenance of adolescent community resources and health services, including improving access to foreign teenagers, may improve health care utilisation by teenagers. Utilisation indicators would include use of contraception, uptake of termination of pregnancy services, and antenatal care attendance for ongoing pregnancies.
2

Θνησιμότητα και αιτίες θανάτου στην Ελλάδα : 1981-2000

Καλαμπαλίκης, Γεράσιμος 26 August 2008 (has links)
Στην εργασία αυτή μελετάται η θνησιμότητα κατά αιτία θανάτου στον Ελληνικό πληθυσμό για τα έτη 1981-2000. Ειδικότερα μελετάται η θνησιμότητα για οκτώ αιτίες θανάτου και για τα δύο φύλλα και για συγκεκριμένες ομάδες ηλικιών. Η μελέτη γίνεται με τη βοήθεια δημογραφικών δεικτών όπως ο ακαθάριστος δείκτης θνησιμότητας, ο τυποποιημένος δείκτης θνησιμότητας και οι ειδικοί κατά ηλικία δείκτες θνησιμότητας κατά αιτία θανάτου και κατά φύλλο. Εξετάζονται επίσης οι πίνακες συνάφειας με χρήση της θεωρητικής κατανομής x2 (διωνυμική κατανομή) η οποία προϋποθέτει τη σύμπτυξη των δεδομένων με τη μορφή ενός δισδιάστατου πίνακα συχνοτήτων. Στη περίπτωση αυτή οι γραμμές του πίνακα αποτελούνται από τις κατηγορίες της μιας μεταβλητής και οι στήλες από τις κατηγορίες της άλλης, ενώ στον εσωτερικό χώρο βρίσκονται οι συχνότητες που αντιστοιχούν σ' όλους τους δυνατούς συνδυασμούς των κατηγοριών των δύο μεταβλητών. Η πιο απλή περίπτωση ενός πίνακα συνάφειας που εξετάζεται είναι ο τετράπτυχος πίνακας (2 Χ 2) ο οποίος προκύπτει από τη διαξονική ταξινόμηση των συχνοτήτων των δύο δίτιμων μεταβλητών. Τα κύρια αποτελέσματα της μελέτης είναι: - Η μείωση της θνησιμότητας κατά τα έτη που μελετώνται. Το συμπέρασμα αυτό προκύπτει από τη μείωση του τυποποιημένου δείκτη θνησιμότητα, τη μείωση της βρεφικής θνησιμότητας και την αύξηση της προσδοκώμενης ζωής κατά τη γέννηση. - Οι άρρενες υπόκεινται σε μεγαλύτερη θνησιμότητα από ότι οι θήλεις. - Οι αιτίες που παρουσιάζουν αύξηση τα τελευταία έτη είναι, τα ατυχήματα από μεταφορικά μέσα, τα νεοπλάσματα στόματος και οργάνων του αναπνευστικού και τα καρδιακά για τα δύο φύλα, ενώ τα υπόλοιπα νεοπλάσματα αυξάνουν μόνο για τους άρρενες. Όλες οι υπόλοιπες αιτίες παρουσιάζουν μείωση. / -
3

Mortalidade materna: análise das causas múltiplas no contexto de sua responsabilidade e evitabilidade, no município de São Paulo / Maternal mortality: analysis of multiple causes in the context of their responsibility and avoidability, in the city of São Paulo

Victor Alberto Gonzales Almeyda 25 September 1995 (has links)
As informações sobre mortalidade materna constituem uma importante fonte de dados para estudos epidemiológicos, demográficos e para o planejamento, gerência, vigilância e avaliação das múltiplas intervenções intersetoriais, desde os níveis mais simples até os mais complexos, na perspectiva de reivindicar os direitos das mulheres à vida no mundo e entre elas o direito à maternidade segura. O presente trabalho discute as causas múltiplas de morte materna, isto é, as causas básicas segundo a 9a Rev. e 10a Rev. da Classificação Internacional de Doenças (CID) e as causas associadas, verificando o número de diagnósticos, sua tabulação e associações de causas, segundo a 10a Rev., nos atestados de óbito refeitos baseados em informações obtidas prospectivamente de quatro fontes: - atestado de óbito obtido no Programa de Aprimoramento das Informações em Mortalidade no Municfpio de São Paulo (PRO-AIM), - entrevistas domiciliares, - prontuários hospitalares e - laudos de necropsia dos Serviços de Verificação de Óbito (SVO) e Instituto de Medicina Legal (IML), quando disponíveis. Assim, mostram-se as características epidemiológicas e analisam-se os fatores de responsabilidade e evitabilidade das mortes de mães residentes e ocorridas no Município de São Paulo-Brasil, no perrodo de 01 de dezembro de 1993 até 31 de maio de 1994. ed 31.224 atestados de óbito revisados, foram registrados 2.286 casos de óbitos de mulheres de 10-49 anos e 37 casos de morte materna, registrados pelo PRO-AIM/9a Rev.-CID. Encontramos, após o estudo, 52 casos de morte materna/9a Rev., e 69 casos/10a Rev., portanto ocorrendo uma morte materna a cada 3,5 dias/ 9a Rev.-CID e a cada 2,6 dias/10a Rev.-CID· Resultando em um coeficiente de morte materna de 48,04 x 100.000 nascidos vivos. Das causas básicas em ambas Revisões-CID, verificaram-se: 60,9 por cento mortes maternas obstétricas diretas (MMOD), das quais: 1)- abortos 23,8 por cento ; destes 60,0 por cento provocados; 2)- hemorragias 21,4 por cento ; destas, 55,5 por cento hemorragias pós-parto; 3)- outras causas diretas 21,4 por cento ; compreenderam embolias, complicações anestésicas e cirúrgicas; 4)- transtornos hipertensivos 19,0 por cento ; destes 50,0 por cento foram eclâmpsias e 5)- infecções 14,3 por cento ; predominaram as infecções puerperais. As mortes maternas obstétricas indiretas (MMOI), 14,5 por cento , predominaram as cardiovasculares. Com a 10a Rev., nas mortes maternas não obstétricas (MMNO), 13,0 por cento , predominaram os acidentes de trânsito 66,7 por cento , seguidos por homicídios e suicídio. As mortes maternas tardias (MTT), 11,4 por cento , com predomínio da Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) 75,0 por cento , seguida de Diabetes mellitus e Coriocarcinoma. A concordância foi de 42,3 por cento das causas básicas das mortes maternas obstétricas (MMO), entre atestados originais(AO) e atestados refeitos (AR) pela 9a Rev. (três algarismos) e de 36,4 por cento pela 10a Rev. (três caracteres). Esta diferença é explicada pelo incremento de caracteres no Cap. XI/10a Rev. e a concordância do total de mortes maternas (MM)/10a Rev. é 36,2 por cento . A média de diagnósticos nos atestados originais (AO) foi 2,9, verificando-se diminuição em relação à dos anos anteriores e 6,8 por atestado refeito (AR). Discute-se a necessidade de se incrementar uma linha adicional (d) na I Parte do atestado de óbito. Para as mortes maternas (MM), foram encontradas as causas associadas: 1-Causas terminais: 1 a- Cap. X-Doenças do Aparelho Respiratório 47,8 por cento ; 1 b- Cap. XVIII-Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 17,4 por cento ; 1c- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 14,5 por cento . 2- Causas conseqüenciais intermediárias: encontrou-se 2a- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 78,3 por cento ; 2b- Cap. III-Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos a Alguns Transtornos lmunitários 56,5 por cento ; 2c- Cap. XVIII- Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 40,6 por cento . 3- Causas contribuintes: 3a- Cap.XV-Gravidez, Parto e Puerpério 43,5 por cento ; 3b- Cap IX-Doenças do Aparelho Circulatório 26,1 por cento . 3c- Cap.III- Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e Alguns Transtornos Imunitários 23,2 por cento . Das mortes maternas (MM), 53,6 por cento foram declaradas e 46,4 por cento não foram declaradas. Do total de mortes, ocorreram: 81.2 por cento nos hospitais, 11,6 por cento na via pública e 7,2 por cento nos domicílios. Das características das falecidas: as mortes maternas (MM) corresponderam a mulheres procedentes de outros estados, com menor grau de escolaridade, do lar, com salários muito baixos. A maioria com mais de quatro gestações e intervalo de gestações menor que dois anos. A maioria teve controle pré-natal (CPN) e mais de quatro CPN. A via de parto: 63,2 por cento cesarianas, 34,2 vaginal e 2,6 por cento forceps. A maioria de recém-nascidos (RN) nasceu viva e com peso acima de 2500 gramas. As mortes maternas ocorreram em 42,0 por cento no puerpério; 40,5 por cento na gravidez; 11,6 por cento entre 43 dias-até um ano após termo da gestação e 5,8 por cento no intraparto. Usaram anticonceptivos os 33,3 por cento de casos. Em 13,0 por cento houve dificuldades no transporte aos hospitais; 41,1 por cento procuraram mais de um hospital para obter atenção e a maioria morreu em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A opinião dos familiares acerca do atendimento, em sua grande maioria - acharam que a paciente não foi bem atendida e responsabilizaram o médico. Quanto à responsabilidade das mortes maternas (MM), verificamos: 65,2 por cento fatores de ordem profissional; 56,5 por cento hospitalar; 24,6 por cento da paciente e 24,6 por cento não determinados. Verificamos quanto à evitabilidade das mortes maternas: 69,6 por cento mortes evitáveis, sendo das hospitalares 76.8 por cento ; e destas, 92,1 por cento de mortes maternas obstétricas diretas (MMOD). A analise das causas múltiplas das mortes maternas, melhora a avaliação dos fatores de responsabilidade e evitabilidade, permitindo direcionar as medidas preventivas. Recomenda-se seu uso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Morte Materna(SVEMM) e nas atividades dos Comitês de Morte Materna. / The information on maternal mortality is an important source of data for epidemiological and demographic studies; planning, policy and evaluation of multiple interventions that garantee to all women a safe motherhood. The present research carried out between 1st Dez. 1993 - 31st May 1994, discusses in details the multiple causes of maternal mortality in São Paulo city, according to the underlying causes of death in the 9th and 10th Revisions of the International Classification of Diseases (ICD), verifying the number of diagnostics, tabulations and associations of causes in the 10th Rev. of ICD . It utilizes prospectively 4 sources of data: the original death certificate obtained from the Programme for Vital Registration and Statistics deaths in São Paulo city (PRO-AIM), home interviews, hospital records, necropsy exams (when avaliable), showing the epidemiological characteristics of the maternal deaths and analysing the factors responsible for the deaths, and wich of them could be avoided. From the 31224 revised death certificates there were 2286 causes of death of women from 10-49 years of age, and 37 cases of maternal death registered at PRO-AIM/ICD-9. We found 52 cases of maternal death in ICD-9 and 69 cases of death in ICD-10, resulting in a maternal mortality rate of 48.04 per 100.000 live births. According to ICD-9 there was one maternal death every 3.5 days and according to ICD-10 there was one maternal death every 2.6 days. The underlying causes of deaths in ICD-9 and ICD-10 were: 1- Direct maternal death- 60.9 per cent , 1 a- abortion -23.8 per cent (60.0 per cent unsafe abortion), 1 b- haemorrhage -21.4 per cent (55.5 per cent post-partum haemorrhage), 1 c- embolism, anesthetic, surgical complications, etc. 1 d- hypertensive disorders -19.0 per cent (50.0 per cent eclampsia), 1e- infections -14.3 per cent (predominance of puerperal infections). 2- Indirect maternal deaths -14,5 per cent (most of the causes were cardiovascular disorders). The underlying causes of death in ICD-10 were: 1- Non-obstetrical causes of death -13.0 per cent , 1a- traffic accidents -66.7 per cent , followed by suicide and homicides. 2- Late maternal mortality -11.4 per cent , 2a- AIDS -75.0 per cent , followed by Diabetes mellitus and Coriocarcinoma. There was an agreement of 42.3 per cent in ICD-9 and 36.4 per cent in ICD-10, in relation to the direct and indirect underlying causes of death, comparing the original deaths certificates obtained from PRO-AIM, and the revised deaths certificates obteined from PRO-AIM, home interviews, hospital records and necropsy exams. This difference can be explained by the number of characters in Chapter XI/CID-10. The agreement for total maternal mortality in ICD-10 is 36.2 per cent . The mean number of diagnostics in the original death certificate is 2.9 and in the revised death certificate is 6.8. We propose the addition of another item in the first part of the death certificate (d tine). The associated causes of maternal mortality were: 1- Terminal, 1 a- Chap. X-Diseases of the respiratory system -47.8 per cent ; 1b- Chap.XVIII- Symptoms, signs and abnormal clinicai and laboratory findings, not elsewhere classified -17.4 per cent ; 1 c- Chap. XIX-Injury , poisoning and certa in other consequences of external causes -14.5 per cent . 2- Intermediary causes of maternal mortality, 2a-Chap. XIX-Injury, poisoning and certain other consequences of external causes -78.3 per cent ; 2b- Chap. III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -56.5 per cent ; 2c- Chap. XVIII-Symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory finding, not elsewhere classified -40.6 per cent . 3- Contributory causes of maternal mortality, 3a Chap. XV-Pregnancy, childbirth and the puerperium -43.5 per cent ; 3b- Chap. IX- Diseases of the circulatory system -26.1 per cent , 3c- Chap III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -23.2 per cent . Fifty three point six percent (53.6 per cent ) of the maternal deaths were registered in the original death certificate, bout 46.4 per cent were not registered. From all of these deaths: 81.2 per cent were in hospital, 11.6 per cent in the street, 7.2 per cent at home. The characteristics of the maternal deaths were: women coming from other States of the Federation; low maternal education; women not working outside home; low income; more than 4 gestations; less than 2 years interval of gestations and more than 4 antenatal care visits. According to the type of delivery, 63.2 per cent of the women delivered by cesarean, 34.2 per cent had normal deliveries and 2.6 per cent had forceps. Thirteen percent (13.0 per cent ) of the women did not get transport to go to a hospital; 33.3 per cent utilized contraceptives; 41.0 per cent went to more than one hospital to get medical attention; 42.0 per cent of the women died during the puerperium; 40.5 per cent of the women died during pregnancy; 11.6 per cent of the women died in the period between 43-365 days of after pregnancy and 5.8 per cent of the women died during labor. The majority of the babies were born with a weight higher than 2.5 Kg. The relatives of the women that died, did not appreciate the quality of the attendance of the medical doctors. We conclude that among the factors responsible for the maternal mortality in São Paulo city: 65.2 per cent are related to professional factors, 56.5 per cent hospital factors, 24.6 per cent patients factors and 24.6 per cent undetermined factors. Sixty nine point six percent (69.6 per cent ) of the deaths could be avoided, 76.8 per cent of the deaths were at hospital level and 92.1 per cent of these hospital deaths were direct causes of deaths. The analysis of the multiple causes of maternal death improve the evaluation of the factors of responsability and preventability allowing the implementation of preventive measures. We recommend its utilization in the Epidemiological System of Vigilance of Maternal Mortality (SVEMM) and in the activities of the Maternal Mortality Study Committee.
4

Mortalidade precoce por doenças crônicas nas capitais de regiões metropolitanas do Brasil / Precocious mortality due to chronic diseases in the capitals of metropolitan regions of Brazil

Lotufo, Paulo Andrade 29 May 1996 (has links)
INTRODUCÃO: As doenças crônicas representam desde a década de 60 a principal causa de mortalidade nas capitais brasileiras. As doenças crônicas são consideradas como decorrência do envelhecimento da população e um atributo do sexo masculino e das camadas sociais mais ricas. Várias linhas de pensamento, as classificam com causas inevitáveis de morte, ou seja impassíveis de qualquer tipo de intervenção. OBJETIVO: restringindo-se a faixa etária entre os 35 e os 64 anos para estudo da mortalidade precoce foram feitas as seguintes perguntas: 1. a mortalidade precoce pela doenças crônicas é maior no Brasil do que em outros países? 2. a força da mortalidade precoce por doenças crônicas no Brasil é a mesma para o sexo masculino e para o sexo feminino? 3. o cálculo do impacto da eliminação de cada causa na mortalidade geral pelo método do risco competitivo de Chiang é superior ao uso clássico dos coeficientes de mortalidade ajustados para a idade? 4. existem diferenças regionais significativas na magnitude e tendência temporal na mortalidade precoce pelas doenças crônicas? 5. qual a relação entre o padrão de mortalidade pelas doenças crônicas e os diversos indicadores sociais e econômicos de cada cidade? DELINEAMENTO: estudo ecológico com dados secundários DADOS: foram estudados os óbitos compilados pelo Ministério da Saúde de oito capitais de áreas metropolitanas: Belém (BE), Recife (RE), Salvador (SA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (CT), Porto Alegre (PA) no período entre 1979 a 1989 com destaque no quadriênio 1984-87. As causas [entre parênteses o código CID-9] estudadas foram a mortalidade geral, todas as doenças do aparelho circulatório (390-459); doença isquêmica do coração (410-414); doenças do coração [agrupamento composto de doença isquêmica do coração (410-414), insuficiência cardíaca (428), hipertensão arterial (401-404)]; doenças cerebrovasculares (430-438}; todas as neoplasias (140-239); câncer da traquéia, dos brônquios, pulmão (162); câncer da mama feminina (174}; câncer do cólon e do reto (153-154); câncer de endométrio e ovário (182-183); câncer da próstata (185); todas as neoplasias, exceto câncer de pulmão; diabetes melito (250); doenças respiratórias obstrutivas [doença pulmonar obstrutiva crônica (490-496), incluindo a asma (493); cirrose hepática (571). A população foi a determinada nos Censos Demográficos de 1980 e 1991. Os anos intercensitários foram estimados por interpolação linear. Os indicadores sociais foram os obtidos no Censo de 1980 sendo escolhidos a proporção de analfabetos do sexo masculino, a proporção de analfabetos do sexo feminino, diferença entre a proporção de analfabetos do sexo masculino e a proporção de analfabetos do sexo feminino; a porcentagem de mulheres formalmente ocupadas; o salário mínimo médio; a cobertura de água encanada; a cobertura da rede de esgoto; a proporção de casas com mais de dois moradores por cômodo e a proporção da população com renda familiar superior a cinco salários mínimos. MÉTODOS: foram selecionadas para estudo as capitais de áreas metropolitanas: 1. para a comparação internacional foram calculados coeficientes de mortalidade com intervalos decenais na faixa etária dos 45 aos 64 anos, com ajuste de idade com população-padrão estipulada em estudo internacional para todas as causas; doenças do coração; doença isquêmica do coração; doença cerebrovascular; câncer de pulmão e por todas as neoplasias, exceto a de pulmão no quadriênio 1984-87. 2. para o estudo de comparação por gênero, por cidade brasileira e para correlação de associação com os indicadores sociais e econômicos foram calculados por sexo, os coeficientes de mortalidade com intervalos qüinqüenais na faixa etária dos 35 aos 64 anos de idade. Foram calculados os coeficientes ajustados por idade utilizando a população brasileira do Censo de 1991 como padrão e o risco competitivo de cada causa de morte listada acima (exceto doenças do coração e outras neoplasias, exceto as de pulmão). O quadriênio 1984-87 foi utilizado para as principais comparações. Foi calculado o impacto da eliminação de cada causa básica na mortalidade geral na faixa etária estudada utilizando tábua de vida com cálculo de risco competitivo de Chiang 3. a tendência histórica dos coeficientes anuais de mortalidade foram plotados em gráfico com cálculo do alteração anual por intermédio de regressão linear simples. 4. para verificar a associação dos coeficientes de mortalidade e do impacto da eliminação da mortalidade com os indicadores sociais foi utilizado o teste de correlação por postos de Spearman. RESULTADOS: 1. a comparação internacional [entre parênteses, em ordem decrescente o(a)s cinco primeiro cidades/países] mostrou que a) mortalidade geral masculina (RJ, PA, RE, CT, BH) e feminina (RE, SA, CT, BH e RJ) das mais elevadas; b) a mortalidade proporcional da somatória \"cardiovascular+câncer\" foi sempre menor nas cidades brasileiras do que entre os países e, variou no sexo masculino de 62 por cento (PA) a 45 por cento (SA) e no sexo feminino de 69 por cento (RJ) a 56 por cento (BH, SA, SP). A doença cerebrovascular foi a entidade nosológica cuja participação relativa foi sempre maior nas cidades brasileiras; c) as doenças do coração apresenta no sexo masculino (HUNGRIA, RJ, FINLÂNDIA, PA E POLÔNIA) valores intermediários e no sexo feminino (RJ, CT, HUNGRIA, PA E INGLATERRA & GALES) em padrões elevados. d) as doenças isquêmicas apresentam o mesmo padrão das doenças do coração tanto no sexo masculino (FINLÂNDIA, HUNGRIA, INGLATERRA & GALES, PA, RJ) como no feminino (RJ, CT, HUNGRIA, PA, INGLATERRA & GALES). e) doença cerebrovascular apresenta valores elevados tanto para o sexo masculino (CT, BH, RJ, BE, HUNGRIA) f) o câncer do pulmão, da traquéia e do brônquios tem valores intermediários para baixos no sexo masculino (HUNGRIA, POLÔNIA, ITÁLIA, HOLANDA, EUA), embora PA apresenta coeficientes elevados para média brasileira e, para o sexo feminino valores baixos (DINAMARCA, EUA, CANADÁ, INGLATERRA & GALES, HUNGRIA) g) o conjunto de todas as neoplasias, exceto a de pulmão apresenta valores intermediários para elevados para o sexo masculino (FRANÇA, HUNGRIA, PA, POLÔNIA, CT) e para o feminino (DINAMARCA, INGLATERRA & GALES, HUNGRIA, RE, PA) 2. o cálculo do risco de morrer mostrou no sexo masculino (RE, RJ, PA, BH, CT, SA, SP, BE) e no feminino (RE, SA, BH, CT, RJ, BE, SP, PA) ordem diferenciada como a observada em SA e PA; somente a eliminação das doenças do aparelho circulatório alterariam significativamente o ordenamento do risco de morrer entre as cidades. 3. o impacto da eliminação de uma causa na mortalidade geral apresentou valores que variaram no caso a) das doenças do aparelho circulatório no sexo masculino de 39.9 por cento (CT) a 31,5 por cento (RE) e no feminino de 44,1 por cento (RJ) a 33,6 por cento ;b) para a doença isquêmica no sexo masculino de 17,0 por cento (CT) a 8,3 por cento (SA) e no feminino de 14,3 por cento (RJ) a 5,9 por cento (BH); c) para a doença cerebrovascular no sexo masculino de 12,0 por cento (CT) a 6,2 por cento (SP) e no feminino de 16,3 por cento (RJ) a 10,7 por cento (BH); d) para todas as neoplasias no sexo masculino de 16,9 por cento (PA) a 9,7 por cento (RE) e no feminino de 27,2 por cento (RJ) a 19,6 por cento (BH); e) para o câncer de estômago no sexo masculino de 3,7 por cento (BE) a 0,8 por cento (RE) e no feminino de 7,9 por cento (BE) a 1,1 por cento (PA); f) para o câncer de pulmão no sexo masculino de 4,9 por cento (PA) a 1,8 por cento (RE) e no feminino de por cento (PA) a 1,0 por cento (SA, BH, RE); g) para o conjunto câncer de próstata e cólon-reto de 3,6 por cento (CT) a 0,6 por cento (RE); h) para o conjunto câncer de mama/endométrio-ovário/ cólon-reto de 11,1 por cento (PA) a 2,4 por cento (BE); i) para as doenças respiratórias obstrutivas no sexo masculino de 3,6 por cento (PA) a 1,5 por cento (SA) e no feminino de 4,5 por cento (CT) a 1 ,4 por cento (RE); j) para o diabetes melito no sexo masculino de 2, 7 por cento (BH) a 1 ,3 por cento (BE) e no feminino de 6,4 por cento (SA) a 3,0 por cento (BE); k) para a cirrose hepática no sexo masculino de 9,1 por cento (RE) a 3,2 por cento (SA) e no feminino de 4,8 por cento (RE) a 1,8 por cento (SP); 4. a comparação entre o cálculo do impacto da redução de uma causa específica na mortalidade geral e os coeficientes ajustados por idade mostrou coeficientes de Spearman com significância estatística para a maioria das entidades nosológicas, exceto para as doenças do aparelho circulatório (masculino), as neoplasias (feminino), a doença isquêmica (ambos os sexos) e o câncer de estômago (ambos os sexos) apresentaram valores positivos, porém sem significância estatística. A doença cerebrovascular (ambos os sexos), o conjunto câncer de mama/endométrio-ovário/cólon-reto e o conjunto câncer da próstata e cólon-reto apresentaram coeficientes de correlação muito baixos. 5. A tendência da mortalidade por todas as causas no período 1979-89 variou a cada ano no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) para +15 por cento (RJ) e no feminino de -0,96 por cento (CT) a -0,15 por cento (RJ); as doenças do aparelho circulatório variaram no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) a +2,50 por cento (RE) e no feminino de -0,96 por cento (CT) a +0,33 por cento (RJ); doença isquêmica variou no sexo masculino de -0,88 por cento (BE) a +6,08 por cento (RJ) e no feminino de -0,88 por cento (BE) e +2,86 por cento (RJ); a doença cerebrovascular variou no sexo masculino de -0,74 por cento (CT) e +6,62 por cento (BH) e no feminino de -0,97 por cento (CT) e +5,15 por cento (RE); as neoplasias malignas variaram no sexo masculino entre -0,93 por cento (CT) e +0,49 por cento (RE) e no feminino -0,94 por cento (CT) a +1,60 por cento (PA); o câncer de pulmão variou no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) a +2,88 por cento (RE) e no feminino de -0,85 por cento (CT) a 25,54 por cento (SA). O conjunto neoplasia maligna da próstata e cólon-reto variou de - 0,92 por cento (8E) a +4,52 por cento (SP); o conjunto neoplasia maligna da mama/endométrio-ovários/ cólon & do reto variou de -0,83 por cento (BE) a +1 ,01 por cento (PA); as doenças respiratórias obstrutivas variaram de -5,98 (PA) a +2,63 (RE) para o sexo masculino e no feminino entre -1,53 por cento (RE) +7,87 por cento (CT); o diabetes melito para o sexo masculino variou entre -6,27 por cento (CT) e +2,63 por cento (RE) e feminino entre -0,78 por cento (SP.) e +2,09 por cento (BH) e, a cirrose hepática variou no sexo masculino entre -0,73 por cento (BE) e +6,83 por cento (SA) e no feminino entre -0,97 por cento (BE) e +2,01 por cento (RJ). 6. comparação com os indicadores sociais em análise bivariada usando correlação de Spearman: a) coeficientes-sexo masculino: a mortalidade geral não apresentou nenhuma correlação significativa; os cânceres apresentaram uma relação inversa com o analfabetismo e com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos e positiva com a cobertura de água; o câncer de pulmão, correlação negativa com o analfabetismo feminino e o diferencial de analfabetismo masculino-feminino; o câncer de próstata e cólon-reto com o analfabetismo feminino; o câncer de estômago não apresentou qualquer associação com significância estatística; as doenças do aparelho circulatório e a doença isquêmica tiveram associação negativa com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos; as demais causas não apresentaram associação significativamente estatística com os indicadores sociais. b) coeficientes- sexo feminino; o câncer de pulmão apresentou associação negativa com a proporção de homens e mulheres analfabetos; o câncer de mama e associados apresentou relação negativa com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos e positiva com a cobertura de água encanada. c) impacto da eliminação-sexo masculino; todos os cânceres tiveram associação negativa e a porcentagem de analfabetos homens e mulheres; o câncer de pulmão teve associação negativa com a porcentagem de mulheres analfabetas e o diferencial masculino-feminino de analfabetismo. d) impacto da eliminação-sexo feminino; os cânceres tiveram correlação negativa com o diferencial masculino-feminino do analfabetismo; o câncer de pulmão teve correlação negativa com o analfabetismo masculino e feminino e o diferencial masculino-feminino do analfabetismo. 7. a análise qualitativa a partir do sentido dos coeficientes de correlação para mostrar associação com indicadores de pobreza. a) sexo masculino- a mortalidade por todas as causas associação com o analfabetismo e a porcentagem de mulheres na força de trabalho; o diabetes melito apresentou o mesmo comportamento; a cirrose hepática mostrou correlação com todos indicadores da pobreza; a doença cerebrovascular também apresentou relação positiva com a pobreza, sem a mesma força que a cirrose; b) no sexo feminino - a mortalidade por todas as causas com a pobreza é mais nítida do que no masculino; as doenças do aparelho circulatório associam-se com o analfabetismo; as neoplasias associam-se com a maioria dos indicadores de pobreza; a cirrose hepática, o diabetes melito e a doença cerebrovascular pela ordem se destacam como causas associadas à pobreza. c) o impacto da eliminação e os indicadores sociais e econômicos mostraram associações diferente das encontrada entre os coeficientes; a cirrose hepática para ambos os sexos é a causa mais relacionada à pobreza; sucedida pelo câncer de estômago com os indicadores relacionados à renda e às condições hídricas; o diabetes melito apresenta a correlação com o analfabetismo e a doença lsquêmica associa-se negativamente com os indicadores econômicos (salário mínimo médio e renda familiar). CONCLUSÕES: 1. a comparação internacional dos coeficientes de mortalidade ajustados para a idade entre os 45 e 64 anos no quadriênio de 1984-87 mostrou que nas cidades brasileiras a importância das doenças crônicas é tão ou mais importante do que os Estados Unidos da América, o Canadá, a Austrália e os países europeus ocidentais. A maior semelhança nos padrões de mortalidade foram com os países do Leste europeu; as doenças cardiovasculares são o maior destaque entre as mulheres, principalmente a cerebrovascular. 2. apesar de existir correlação entre os coeficientes de mortalidade por gênero nas cidades, os coeficientes de mortalidade, o impacto da eliminação, as tendência temporais e os determinantes sociais são diferentes no sexo masculino e no feminino; a doença cerebrovascular é mais importante no sexo feminino com impacto da redução é maior entre as mulheres; a cirrose hepática e o câncer de pulmão é mais importante entre os homens; dos cânceres associados a dietas ricas em gorduras, o câncer de mama e associados é de importância maior do que o equivalente masculinos; o diabetes melito apresenta maiores coeficientes entre as mulheres; 3. o impacto da eliminação de uma causa básica na mortalidade geral mostrou ser um instrumento mais preciso do que os coeficientes e, discordou do posicionamento dos coeficientes: nas doenças do aparelho circulatório (masculino), todas as neoplasias (feminino), doença cerebrovascular (ambos os sexos), câncer de estômago (ambos os sexos), câncer de mama & associados e câncer de próstata e cólon-reto. 4. há diferenças entre as cidades na distribuição geográfica, não se obtendo o mesmo posicionamento por doenças entre duas cidades; as cidades - divididas entre as ao norte (BE, RE, SA, BH) e as ao sul (RJ, SP, CT, PA) tiveram o seguinte comportamento: a) ao sul, para o sexo masculino, as três principais causas são a doença isquêmica do coração, a cerebrovascular e a cirrose hepática e ao norte uma inversão entre a as duas primeiras causas, porém em Recife a doença isquêmica é a principal causa e a cirrose hepática a segunda e a doença cerebrovascular a terceira. b) o diabetes melito entre os homens das cidades ao norte ocupa um posicionamento mais elevado do que no sul, provavelmente pelo excesso de mortes em indivíduos do tipo insulina-dependente; c) entre as mulheres, não existe um padrão bem estabelecido norte-sul como entre os homens, embora a doença isquêmica do coração seja mais importante no sul do que norte. 5. as tendências de mortalidade são muito variáveis de cidade para cidade e de doença para doença e, devido ao pequeno tempo de estudo é difícil detectar um padrão específico de evolução temporal. No sexo masculino, PA e SP apresentam o mesmo comportamento, exceto o aumento da mortalidade geral nesta última cidade por causas externas; RE e RJ também apresentam comportamento parecido entre os homens, principalmente devido à doença Isquêmica e à cerebrovascular. 6. a questão da afluência ou da pobreza na relação com a mortalidade é complexa; somente a mortalidade por câncer de pulmão e o câncer de mama conseguiram estar nitidamente caracterizados como doenças da afluência; mostraram associação com a pobreza, a cirrose hepática, o diabetes melito e a doença cerebrovascular para ambos os sexos; as doenças do aparelho circulatório e todas as neoplasias no sexo feminino apresentaram relação com a pobreza. / BACKGROUND: Chronic diseases have been the main cause of mortality in the Brazilian metropolitan areas since the sixties. Chronic diseases are considered as a typical male and affluerrt people disease and their increase due to the fact that Brazilian is getting older. AIM: We studied the age strata from 35-years-old to 64-years-old to analyze the chronic disease-related prematura deaths. The questions are the following: 1. ls chronic disease-related prematura deaths higher in Brazil than abroad? 2. ls the strength of the prematura mortality higher in males than in females? Which is the best indicator for prematura mortality: age-adjusted rates or the impact of deaths elimination by Chiang\' method? Are there geographic or temporal differences in chronic diseases mortality rates among Brazilian metropolitans areas? 5. Which are the social and economics determinants of chronic diseases -related prematura deaths? DESIGN: ecological study with secondary database. DATABASE: We studied the deaths from the official mortality statistics from eight metropolitan areas: Belém (BE), Recife (RE), Salvador (SA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (C1), Porto Alegre (PA) from 1979 to 1989. Deaths causes analyzed were ali causes; ali circulatory diseases (ICD-9:390-459); ischemic heart disease (410-414); heart diseases pschemic heart disease (410-414) plus heart failure (428) plus , hypertension (401- 404)]; stroke (430-438); ali cancers (140-239); lung cancer (162); breast cancer (174); colon and rectal cancer rectum (153-154); endometriun and ovarian cancer (182-183); prostate cancer (185); other cancers, except lung cancer; diabetes melitus 250); obstructive respiratory [chronic obstructive pulmonary disease (490-496), induding asthma (493)]; cintlosis (571). The population was determined from the National Brazilian Census in 1980 and 1991. The other years were determined by linear irrterpolation. Social and economics indicators were extracted from the 1980-Census. We had chosen the rate of male illiteracy, the rate of female illiteracy, the difference between f emale and male rate illiteracy; rate of female workers; minimum wage; piped water; ove~ing rate (more than 2 people living in one room) and the rate of familiar income. METHODS: We have selected the main cities of Brazil 1. to compare with other courrtries, we used the age strata from 45 years-old to 64 years-old irrto the period 1984-87 with a irrtemational standard population to calculate the mortality rates. We compared ali causes of mortality, heart diseases, ischemic heart diseases, stroke, lung cancer and others cancers except lung cancer. 2. we analyzed in the population between 35-years-old and 64-years-old for both sexes, the correlation of mortality rates and the impact of death elimination with gender, geographic, temporal, and socia!-economic pattems among cities. 3. the mortality rates trends were plotted and the annual gap was calculated by linear regression model. 4. we used Spearman rank test to study the correlation between age-adjusted mortality rates and socialeconomics indexes and the impact of death elimination with them, RESULTS: 1. the irrtemational comparison shoo.ved that a) ali causes mortality amona males (RJ, PA, RE, CT, BH) and female (RE, SA, CT, BH e RJ) is very high; b) the prooortional mortality for \"cardiovascular plus cancer\" was allrvays lower in Brazilian cities than abroad. H ranged among Brazilian cities for men from 62 per cent (PA) to 45 per cent (SA) and for women from 69 per cent (RJ) to 56 per cent (BH, SA, SP). Stroke was a disease with proportional mortality higher in Brazil than in other courrtries.; c) heart diseases mortality rates for Brazilian men was ranked (Hungary, RJ, Finland, PA and Poland) in the medium and among women (RJ, CT, Hungary, PA and England & Wales) in the top. d) ischemic heart diseases showed the same pattem of heart diseases for men (Finland, Hungary, England & Wales, PA, RJ) than for women (RJ, CT, Hungary, PA, England & Wales). e) stroke had high rates for males (CT, BH, RJ, BE, Hungary) and the highest among females. f) luna cancer shoo.ved low rates for men (Hungary, Poland, ltaly, Holland, USA), although PA had the highest rates among Brazilian cities; for women showed lower rates (Denmark, USA, Canada, England & Wales, Hungary) g) the other cancers, except lung cancer had medium to the top values for males (France, Hungary, PA, POLAND, C1) and the same pattem for females (Denmark, England & Wales, Hungary, RE, PA) 2. the probability of death showed for men (RE, RJ, PA, BH, CT, SA, SP, BE) and for women (RE, SA, BH, CT, RJ, BE, SP, PA) an importarrt rank differential as observed in SA and PA; only the elimination of ali drculatory diseases would change the probability of deaths ranking among Brazilian cities. 3. the impact of elimination specitic-death in the general mortality showed variations a)for ali drculatory diseases for males from 39.9 per cent (C1) to 31,5 per cent (RE) and for females from 44,1 per cent (RJ) to 33,6 per cent ;b) to ischemic heart diseases for males from 17,0 per cent (C1) to 8,3 per cent (SA) and for females from 14,3 per cent (RJ) to 5,9 per cent (BH); c) to stroke for males from 12,0 per cent (C1) to 6,2 per cent (SP) and for females from 16,3 per cent (RJ) to 10,7 per cent (BH); d) for ali cancers, for males from 16,9 per cent (PA) to 9,7 per cent (RE) and for females from 27,2 per cent (RJ) a 19,6 per cent (BH); e) to gastric cancer, for males from 3,7 per cent (BE) to 0,8 per cent (RE) and for females from 7,9 per cent (BE) to 1,1 per cent (PA); f) to lung cancer, for males from 4,9 per cent (PA) to 1,8 per cent (RE) and for females from per cent (PA) to 1,0 per cent (SA, BH, RE); g) to prostate cancer/ colon and rectum from 3,6 o/o (C1) to 0,6 per cent (RE); h) to breast cancer/endometrium & ovarianlcolon & rectum from 11,1 per cent (PA) to 2.4 per cent (BE); Q for ali obstructive respiratory diseases for males from 3,6 per cent (PA) to 1,5 per cent (SA) and for females from 4,5 per cent (Cl) a 1,4 per cent (RE); j) to diabetes mellitus for males from 2.7 per cent (BH) to 1,3 per cent (BE) and for females from 6.4 per cent (SA) to 3,0 per cent 10 (SE); k) to cintlosis for males from 9,1 o/o (RE) to 3,2 per cent (SA) and for females from 4,8 per cent (RE) to 1 ,8 per cent (SP); 4. comparing the impact of death elimination by a specific cause in the general mortality and age-adjusted mortality rates showed Speannan rank correlation coefficient with statistical significance for the majority of diseases, except for ali circulatory diseases (male) and for ali cancers (female), to ischemic heart disease (both sexes) and gastric cancer (both sexes) had positive values, without statistical significance. Stroke (both sexes), breast cancer/endometrium & ovarian/colon & rectum and prostate cancer/colon & rectum had correlation coefficients very loW. 5. The trends of ali causes mortality during 1979-89 varied annually for males from -0,84 per cent (Cl) to +15 per cent (RJ) anel for females from -0,96 per cent (Cl) to -0,15 per cent (RJ); ali circulatory diseases varied for males from -0,84 per cent (Cl) to +2,50 per cent (RE) and for females from -0,96 per cent (Cl) to +0,33 per cent (RJ); ischemic heart disease varied for males from -0,88 per cent (SE) to +6,08 per cent (RJ) anel für females from -0,88 per cent (SE) to +2,86 per cent (RJ); a stroke varied for males from -0,74 per cent (Cl) to +6,62 per cent (BH) anel forfemales from -0,97 per cent (Cl) to +5,15 per cent (RE); ali cancers varied for males from -0,93 per cent (Cl) to +0,49 per cent (RE) anel for females from -0,94 per cent (Cl) to +1 ,60 per cent (PA); lung cancer varied for- males from -0,84 per cent (Cl) to +2,88 per cent (RE) anel for females from -0,85 per cent (Cl) to 25,54 per cent (SA). Prostate/colon & rectum varied from -0,92 per cent (BE) to +4,52 per cent (SP); Breast /endometrium & ovariurnl colon & do rectum varied from -0,83 per cent (SE) to +1,01 per cent (PA); ali obstrudive respiratory diseases varied for males from -5,98 (PA) to +2,63 (RE) anel for females from -1,53 per cent (RE) + 7,87 per cent (Cl); diabetes mellitus for males from -6,27 per cent (Cl) to +2,63 per cent (RE) and. for females from -0,78 per cent (SP) e +2,09 per cent (BH) and cintlosis varied for males from -0,73 per cent (SE) e +6,83 per cent (SA) and for females from -0,97 per cent (SE) e +2,01 per cent (RJ). 6. the comparison with social inelicators by bi-variate analysis with Spearman correlation rank showed: a) rates-male: ali causes deaths had no correlation; ali cancers showed an inverse relationship with illiteracy anel ovefCI\"()\'Mjing anel a positiva relationship with piped water; lung cancer had a negativa correlation with female illiteracy and the geneler gap of illiteracy; prostate cancer/ colon & rectum had an inverse correlation with female illiteracy; ali circulatoiy diseases anel ischemic heart disease had an inverse association with ovefCI\"()\'Mjing; the other causes of mortality did not show any kind of correlation with social inelicators. b) rates- female; lung cancer showed negative association with male anel female illiteracy; breast cancer had an inverse relationship with ovefCI\"()\'Mjing anel a direct relationship with piped water. c) imoact of elimination- mate; ali cancers had an inverse correlation with mate and female illiteracy; lung cancer had negativa association with female illiteracy anel geneler gap illiteracy. d) impact of elimination- female; ali cancers had an inverse correlation with geneler gap illiteracy; lung cancer had an inverse correlation with female anel male illiteracy and the gender gap illiteracy. 7. qualitative analysis based on correlation test was perfon:ned to verify the association with poverty (or affluence). a) male sex- ali causes and diabetes were associated with illiteracy; cintlosis had a positiva correlation with ali inelicators of poverty; stroke had the same pattem of dntlosis, but with less strength; b) female - ali causes had a more significam association with poverty than for males; ali circulatory diseases had an association with illiteracy; ali cancers had an association with the majority of inelicators of poverty; cintlosis, diabetes and stroke are the basic causes more associated with poverty. c) the impact of elimination and the social inelicators had a different pattem of correlation than that obseJVed with mortality rates; dntlosis for both sexes was the cause with the more strength correlation with poverty; it was succeed by gastJic cancer with income anel sanitary indicators; diabetes had a relationship with illiteracy and ischemic heart disease had an inverse relationship with minimum wage and familiar income. CONCLUSIONS: 1. the intemational comparison of age-adjusted mortality rates in the age strata 45-years-old to 64- years-old during the period 1984-87 showed that Brazilian cities had been a high mortality pattem of chronic diseases, so important or more than in Europe or United States. The Brazilian pattem of mortality is similar than Eastem Europe; ali cardiovascular diseases among Brazilian women were more important than other diseases, mainly stroke. 2. an important geneler gap was detennined for ali chronic diseases in the intemational comparison, impact of elimination, temporal trends and social inelicators; stroke and diabetes were a more impressive cause of death among women than in men; cintlosis and lung cancer were more important among men; 3. the impact of elimination of a specitio-death in the general mortality showed that it should be a better inelicator than mortality rates; there was a disagreement between the cities rank for ali circulatory diseases (mate), for ali cancers (female), stroke (both sexes), gastric cancer (both sexes), breast cancer anel prostate cancer/colon & rectum. 4. the cities localized in the north (SE, RE, SA, BH) anel in the south (RJ, SP, CT, PA) had a pattem as foiiO\'Ning: a) in the southem cities for males, the main causes are ischemic heart disease, stroke and cintlosis In the northem cities there were an inverse position between stroke and ischemic heart disease b) diabetes for male is more important in the north than in the south; c) among women there was not a specific geographic pattem like that obseJVed among men, except for ischemic heart disease that is more important in the south. 5. mortality rates trends showed different pattems among cities anel diseases. 6. the relationship between poverty (and affluence) with mortality is complex; only lung cancer and breast cancer had a typical affluent pattem; in contrast, cintlosis, diabetes and stroke (for both sexes); ali circulatory diseases and ali cancers (forwomen) _ had a poverty pattern
5

Mortalidade materna: análise das causas múltiplas no contexto de sua responsabilidade e evitabilidade, no município de São Paulo / Maternal mortality: analysis of multiple causes in the context of their responsibility and avoidability, in the city of São Paulo

Almeyda, Victor Alberto Gonzales 25 September 1995 (has links)
As informações sobre mortalidade materna constituem uma importante fonte de dados para estudos epidemiológicos, demográficos e para o planejamento, gerência, vigilância e avaliação das múltiplas intervenções intersetoriais, desde os níveis mais simples até os mais complexos, na perspectiva de reivindicar os direitos das mulheres à vida no mundo e entre elas o direito à maternidade segura. O presente trabalho discute as causas múltiplas de morte materna, isto é, as causas básicas segundo a 9a Rev. e 10a Rev. da Classificação Internacional de Doenças (CID) e as causas associadas, verificando o número de diagnósticos, sua tabulação e associações de causas, segundo a 10a Rev., nos atestados de óbito refeitos baseados em informações obtidas prospectivamente de quatro fontes: - atestado de óbito obtido no Programa de Aprimoramento das Informações em Mortalidade no Municfpio de São Paulo (PRO-AIM), - entrevistas domiciliares, - prontuários hospitalares e - laudos de necropsia dos Serviços de Verificação de Óbito (SVO) e Instituto de Medicina Legal (IML), quando disponíveis. Assim, mostram-se as características epidemiológicas e analisam-se os fatores de responsabilidade e evitabilidade das mortes de mães residentes e ocorridas no Município de São Paulo-Brasil, no perrodo de 01 de dezembro de 1993 até 31 de maio de 1994. ed 31.224 atestados de óbito revisados, foram registrados 2.286 casos de óbitos de mulheres de 10-49 anos e 37 casos de morte materna, registrados pelo PRO-AIM/9a Rev.-CID. Encontramos, após o estudo, 52 casos de morte materna/9a Rev., e 69 casos/10a Rev., portanto ocorrendo uma morte materna a cada 3,5 dias/ 9a Rev.-CID e a cada 2,6 dias/10a Rev.-CID· Resultando em um coeficiente de morte materna de 48,04 x 100.000 nascidos vivos. Das causas básicas em ambas Revisões-CID, verificaram-se: 60,9 por cento mortes maternas obstétricas diretas (MMOD), das quais: 1)- abortos 23,8 por cento ; destes 60,0 por cento provocados; 2)- hemorragias 21,4 por cento ; destas, 55,5 por cento hemorragias pós-parto; 3)- outras causas diretas 21,4 por cento ; compreenderam embolias, complicações anestésicas e cirúrgicas; 4)- transtornos hipertensivos 19,0 por cento ; destes 50,0 por cento foram eclâmpsias e 5)- infecções 14,3 por cento ; predominaram as infecções puerperais. As mortes maternas obstétricas indiretas (MMOI), 14,5 por cento , predominaram as cardiovasculares. Com a 10a Rev., nas mortes maternas não obstétricas (MMNO), 13,0 por cento , predominaram os acidentes de trânsito 66,7 por cento , seguidos por homicídios e suicídio. As mortes maternas tardias (MTT), 11,4 por cento , com predomínio da Sindrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) 75,0 por cento , seguida de Diabetes mellitus e Coriocarcinoma. A concordância foi de 42,3 por cento das causas básicas das mortes maternas obstétricas (MMO), entre atestados originais(AO) e atestados refeitos (AR) pela 9a Rev. (três algarismos) e de 36,4 por cento pela 10a Rev. (três caracteres). Esta diferença é explicada pelo incremento de caracteres no Cap. XI/10a Rev. e a concordância do total de mortes maternas (MM)/10a Rev. é 36,2 por cento . A média de diagnósticos nos atestados originais (AO) foi 2,9, verificando-se diminuição em relação à dos anos anteriores e 6,8 por atestado refeito (AR). Discute-se a necessidade de se incrementar uma linha adicional (d) na I Parte do atestado de óbito. Para as mortes maternas (MM), foram encontradas as causas associadas: 1-Causas terminais: 1 a- Cap. X-Doenças do Aparelho Respiratório 47,8 por cento ; 1 b- Cap. XVIII-Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 17,4 por cento ; 1c- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 14,5 por cento . 2- Causas conseqüenciais intermediárias: encontrou-se 2a- Cap. XIX-Lesões, Envenenamentos e Algumas Outras Conseqüências de Causas Externas 78,3 por cento ; 2b- Cap. III-Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos a Alguns Transtornos lmunitários 56,5 por cento ; 2c- Cap. XVIII- Sintomas, Sinais e Achados Anormais de Exames Clínicos e de Laboratório, não Classificados em Outra Parte 40,6 por cento . 3- Causas contribuintes: 3a- Cap.XV-Gravidez, Parto e Puerpério 43,5 por cento ; 3b- Cap IX-Doenças do Aparelho Circulatório 26,1 por cento . 3c- Cap.III- Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoéticos e Alguns Transtornos Imunitários 23,2 por cento . Das mortes maternas (MM), 53,6 por cento foram declaradas e 46,4 por cento não foram declaradas. Do total de mortes, ocorreram: 81.2 por cento nos hospitais, 11,6 por cento na via pública e 7,2 por cento nos domicílios. Das características das falecidas: as mortes maternas (MM) corresponderam a mulheres procedentes de outros estados, com menor grau de escolaridade, do lar, com salários muito baixos. A maioria com mais de quatro gestações e intervalo de gestações menor que dois anos. A maioria teve controle pré-natal (CPN) e mais de quatro CPN. A via de parto: 63,2 por cento cesarianas, 34,2 vaginal e 2,6 por cento forceps. A maioria de recém-nascidos (RN) nasceu viva e com peso acima de 2500 gramas. As mortes maternas ocorreram em 42,0 por cento no puerpério; 40,5 por cento na gravidez; 11,6 por cento entre 43 dias-até um ano após termo da gestação e 5,8 por cento no intraparto. Usaram anticonceptivos os 33,3 por cento de casos. Em 13,0 por cento houve dificuldades no transporte aos hospitais; 41,1 por cento procuraram mais de um hospital para obter atenção e a maioria morreu em Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A opinião dos familiares acerca do atendimento, em sua grande maioria - acharam que a paciente não foi bem atendida e responsabilizaram o médico. Quanto à responsabilidade das mortes maternas (MM), verificamos: 65,2 por cento fatores de ordem profissional; 56,5 por cento hospitalar; 24,6 por cento da paciente e 24,6 por cento não determinados. Verificamos quanto à evitabilidade das mortes maternas: 69,6 por cento mortes evitáveis, sendo das hospitalares 76.8 por cento ; e destas, 92,1 por cento de mortes maternas obstétricas diretas (MMOD). A analise das causas múltiplas das mortes maternas, melhora a avaliação dos fatores de responsabilidade e evitabilidade, permitindo direcionar as medidas preventivas. Recomenda-se seu uso no Sistema de Vigilância Epidemiológica da Morte Materna(SVEMM) e nas atividades dos Comitês de Morte Materna. / The information on maternal mortality is an important source of data for epidemiological and demographic studies; planning, policy and evaluation of multiple interventions that garantee to all women a safe motherhood. The present research carried out between 1st Dez. 1993 - 31st May 1994, discusses in details the multiple causes of maternal mortality in São Paulo city, according to the underlying causes of death in the 9th and 10th Revisions of the International Classification of Diseases (ICD), verifying the number of diagnostics, tabulations and associations of causes in the 10th Rev. of ICD . It utilizes prospectively 4 sources of data: the original death certificate obtained from the Programme for Vital Registration and Statistics deaths in São Paulo city (PRO-AIM), home interviews, hospital records, necropsy exams (when avaliable), showing the epidemiological characteristics of the maternal deaths and analysing the factors responsible for the deaths, and wich of them could be avoided. From the 31224 revised death certificates there were 2286 causes of death of women from 10-49 years of age, and 37 cases of maternal death registered at PRO-AIM/ICD-9. We found 52 cases of maternal death in ICD-9 and 69 cases of death in ICD-10, resulting in a maternal mortality rate of 48.04 per 100.000 live births. According to ICD-9 there was one maternal death every 3.5 days and according to ICD-10 there was one maternal death every 2.6 days. The underlying causes of deaths in ICD-9 and ICD-10 were: 1- Direct maternal death- 60.9 per cent , 1 a- abortion -23.8 per cent (60.0 per cent unsafe abortion), 1 b- haemorrhage -21.4 per cent (55.5 per cent post-partum haemorrhage), 1 c- embolism, anesthetic, surgical complications, etc. 1 d- hypertensive disorders -19.0 per cent (50.0 per cent eclampsia), 1e- infections -14.3 per cent (predominance of puerperal infections). 2- Indirect maternal deaths -14,5 per cent (most of the causes were cardiovascular disorders). The underlying causes of death in ICD-10 were: 1- Non-obstetrical causes of death -13.0 per cent , 1a- traffic accidents -66.7 per cent , followed by suicide and homicides. 2- Late maternal mortality -11.4 per cent , 2a- AIDS -75.0 per cent , followed by Diabetes mellitus and Coriocarcinoma. There was an agreement of 42.3 per cent in ICD-9 and 36.4 per cent in ICD-10, in relation to the direct and indirect underlying causes of death, comparing the original deaths certificates obtained from PRO-AIM, and the revised deaths certificates obteined from PRO-AIM, home interviews, hospital records and necropsy exams. This difference can be explained by the number of characters in Chapter XI/CID-10. The agreement for total maternal mortality in ICD-10 is 36.2 per cent . The mean number of diagnostics in the original death certificate is 2.9 and in the revised death certificate is 6.8. We propose the addition of another item in the first part of the death certificate (d tine). The associated causes of maternal mortality were: 1- Terminal, 1 a- Chap. X-Diseases of the respiratory system -47.8 per cent ; 1b- Chap.XVIII- Symptoms, signs and abnormal clinicai and laboratory findings, not elsewhere classified -17.4 per cent ; 1 c- Chap. XIX-Injury , poisoning and certa in other consequences of external causes -14.5 per cent . 2- Intermediary causes of maternal mortality, 2a-Chap. XIX-Injury, poisoning and certain other consequences of external causes -78.3 per cent ; 2b- Chap. III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -56.5 per cent ; 2c- Chap. XVIII-Symptoms, signs and abnormal clinical and laboratory finding, not elsewhere classified -40.6 per cent . 3- Contributory causes of maternal mortality, 3a Chap. XV-Pregnancy, childbirth and the puerperium -43.5 per cent ; 3b- Chap. IX- Diseases of the circulatory system -26.1 per cent , 3c- Chap III-Diseases of the blood and blood-forming organs and certain disorders involving the immune mechanism -23.2 per cent . Fifty three point six percent (53.6 per cent ) of the maternal deaths were registered in the original death certificate, bout 46.4 per cent were not registered. From all of these deaths: 81.2 per cent were in hospital, 11.6 per cent in the street, 7.2 per cent at home. The characteristics of the maternal deaths were: women coming from other States of the Federation; low maternal education; women not working outside home; low income; more than 4 gestations; less than 2 years interval of gestations and more than 4 antenatal care visits. According to the type of delivery, 63.2 per cent of the women delivered by cesarean, 34.2 per cent had normal deliveries and 2.6 per cent had forceps. Thirteen percent (13.0 per cent ) of the women did not get transport to go to a hospital; 33.3 per cent utilized contraceptives; 41.0 per cent went to more than one hospital to get medical attention; 42.0 per cent of the women died during the puerperium; 40.5 per cent of the women died during pregnancy; 11.6 per cent of the women died in the period between 43-365 days of after pregnancy and 5.8 per cent of the women died during labor. The majority of the babies were born with a weight higher than 2.5 Kg. The relatives of the women that died, did not appreciate the quality of the attendance of the medical doctors. We conclude that among the factors responsible for the maternal mortality in São Paulo city: 65.2 per cent are related to professional factors, 56.5 per cent hospital factors, 24.6 per cent patients factors and 24.6 per cent undetermined factors. Sixty nine point six percent (69.6 per cent ) of the deaths could be avoided, 76.8 per cent of the deaths were at hospital level and 92.1 per cent of these hospital deaths were direct causes of deaths. The analysis of the multiple causes of maternal death improve the evaluation of the factors of responsability and preventability allowing the implementation of preventive measures. We recommend its utilization in the Epidemiological System of Vigilance of Maternal Mortality (SVEMM) and in the activities of the Maternal Mortality Study Committee.
6

Adverse Health Outcomes Among Organ Replacement Patients in Canada

Gheorghe, Mihaela 29 March 2011 (has links)
BACKGROUND: Organ transplantation is one of the best modalities for treating fatal organ failure. Despite the success of this procedure, an increasing incidence of cancer in this population has drawn the attention of public health officials in recent years. OBJECTIVES: The overall objective of this study is to conduct a detailed examination of adverse health outcomes among Canadian organ transplant recipients, with an emphasis on cancer incidence and mortality. METHODS: This project employed a retrospective cohort follow-up study design, whereby Canadian Organ Replacement Registry records were linked to the Canadian Mortality Database and the Canadian Cancer Registry Database. The study population consisted of more than 16,000 solid organ transplant recipients registered between January 1, 1981 and December 31, 1998. This study was designed to assess the risks of developing cancer, overall and site-specific, in transplant recipients in comparison to the general Canadian population using Standardized Incidence Ratios (SIR), Standardized Mortality Ratios (SMR), and Proportionate Mortality Ratios (PMR). In addition, Cox and logistic models were used to assess the effects of various risk factors on cancer incidence and mortality in transplant sub-populations, while cumulative incidence was used to study the patient survival pattern. Lastly, Population Attributable Risk (PAR) was used to quantify the impact of organ transplantation on cancer incidence and mortality. RESULTS: Among major causes of death, the highest PMRs are due to genitourinary diseases, followed by endocrine, nutritional and metabolic diseases, and infectious diseases. SIRs indicate that cancer incidence and mortality were relatively lower than that observed for other major causes of death, and slightly higher than that observed in the general Canadian population. Lastly, logistic regression results indicate that age, year of surgery, and smoking status were significant risk factors in mortality due to all causes, while the Cox regression model shows that age, sex and year of surgery were significant risk factors for cancer incidence. Overall, the PAR in this cohort was very minimal, indicating that the risk in mortality and cancer incidence due to organ transplantation is negligible. CONCLUSION: Life threatening diseases such as those of the genitourinary system, as well as endocrine, nutritional and metabolic diseases and infectious diseases are leading causes of death. Future research should be directed at ways of reducing incidence and subsequent mortality due to these causes.
7

Adverse Health Outcomes Among Organ Replacement Patients in Canada

Gheorghe, Mihaela 29 March 2011 (has links)
BACKGROUND: Organ transplantation is one of the best modalities for treating fatal organ failure. Despite the success of this procedure, an increasing incidence of cancer in this population has drawn the attention of public health officials in recent years. OBJECTIVES: The overall objective of this study is to conduct a detailed examination of adverse health outcomes among Canadian organ transplant recipients, with an emphasis on cancer incidence and mortality. METHODS: This project employed a retrospective cohort follow-up study design, whereby Canadian Organ Replacement Registry records were linked to the Canadian Mortality Database and the Canadian Cancer Registry Database. The study population consisted of more than 16,000 solid organ transplant recipients registered between January 1, 1981 and December 31, 1998. This study was designed to assess the risks of developing cancer, overall and site-specific, in transplant recipients in comparison to the general Canadian population using Standardized Incidence Ratios (SIR), Standardized Mortality Ratios (SMR), and Proportionate Mortality Ratios (PMR). In addition, Cox and logistic models were used to assess the effects of various risk factors on cancer incidence and mortality in transplant sub-populations, while cumulative incidence was used to study the patient survival pattern. Lastly, Population Attributable Risk (PAR) was used to quantify the impact of organ transplantation on cancer incidence and mortality. RESULTS: Among major causes of death, the highest PMRs are due to genitourinary diseases, followed by endocrine, nutritional and metabolic diseases, and infectious diseases. SIRs indicate that cancer incidence and mortality were relatively lower than that observed for other major causes of death, and slightly higher than that observed in the general Canadian population. Lastly, logistic regression results indicate that age, year of surgery, and smoking status were significant risk factors in mortality due to all causes, while the Cox regression model shows that age, sex and year of surgery were significant risk factors for cancer incidence. Overall, the PAR in this cohort was very minimal, indicating that the risk in mortality and cancer incidence due to organ transplantation is negligible. CONCLUSION: Life threatening diseases such as those of the genitourinary system, as well as endocrine, nutritional and metabolic diseases and infectious diseases are leading causes of death. Future research should be directed at ways of reducing incidence and subsequent mortality due to these causes.
8

Adverse Health Outcomes Among Organ Replacement Patients in Canada

Gheorghe, Mihaela 29 March 2011 (has links)
BACKGROUND: Organ transplantation is one of the best modalities for treating fatal organ failure. Despite the success of this procedure, an increasing incidence of cancer in this population has drawn the attention of public health officials in recent years. OBJECTIVES: The overall objective of this study is to conduct a detailed examination of adverse health outcomes among Canadian organ transplant recipients, with an emphasis on cancer incidence and mortality. METHODS: This project employed a retrospective cohort follow-up study design, whereby Canadian Organ Replacement Registry records were linked to the Canadian Mortality Database and the Canadian Cancer Registry Database. The study population consisted of more than 16,000 solid organ transplant recipients registered between January 1, 1981 and December 31, 1998. This study was designed to assess the risks of developing cancer, overall and site-specific, in transplant recipients in comparison to the general Canadian population using Standardized Incidence Ratios (SIR), Standardized Mortality Ratios (SMR), and Proportionate Mortality Ratios (PMR). In addition, Cox and logistic models were used to assess the effects of various risk factors on cancer incidence and mortality in transplant sub-populations, while cumulative incidence was used to study the patient survival pattern. Lastly, Population Attributable Risk (PAR) was used to quantify the impact of organ transplantation on cancer incidence and mortality. RESULTS: Among major causes of death, the highest PMRs are due to genitourinary diseases, followed by endocrine, nutritional and metabolic diseases, and infectious diseases. SIRs indicate that cancer incidence and mortality were relatively lower than that observed for other major causes of death, and slightly higher than that observed in the general Canadian population. Lastly, logistic regression results indicate that age, year of surgery, and smoking status were significant risk factors in mortality due to all causes, while the Cox regression model shows that age, sex and year of surgery were significant risk factors for cancer incidence. Overall, the PAR in this cohort was very minimal, indicating that the risk in mortality and cancer incidence due to organ transplantation is negligible. CONCLUSION: Life threatening diseases such as those of the genitourinary system, as well as endocrine, nutritional and metabolic diseases and infectious diseases are leading causes of death. Future research should be directed at ways of reducing incidence and subsequent mortality due to these causes.
9

Mortalidade precoce por doenças crônicas nas capitais de regiões metropolitanas do Brasil / Precocious mortality due to chronic diseases in the capitals of metropolitan regions of Brazil

Paulo Andrade Lotufo 29 May 1996 (has links)
INTRODUCÃO: As doenças crônicas representam desde a década de 60 a principal causa de mortalidade nas capitais brasileiras. As doenças crônicas são consideradas como decorrência do envelhecimento da população e um atributo do sexo masculino e das camadas sociais mais ricas. Várias linhas de pensamento, as classificam com causas inevitáveis de morte, ou seja impassíveis de qualquer tipo de intervenção. OBJETIVO: restringindo-se a faixa etária entre os 35 e os 64 anos para estudo da mortalidade precoce foram feitas as seguintes perguntas: 1. a mortalidade precoce pela doenças crônicas é maior no Brasil do que em outros países? 2. a força da mortalidade precoce por doenças crônicas no Brasil é a mesma para o sexo masculino e para o sexo feminino? 3. o cálculo do impacto da eliminação de cada causa na mortalidade geral pelo método do risco competitivo de Chiang é superior ao uso clássico dos coeficientes de mortalidade ajustados para a idade? 4. existem diferenças regionais significativas na magnitude e tendência temporal na mortalidade precoce pelas doenças crônicas? 5. qual a relação entre o padrão de mortalidade pelas doenças crônicas e os diversos indicadores sociais e econômicos de cada cidade? DELINEAMENTO: estudo ecológico com dados secundários DADOS: foram estudados os óbitos compilados pelo Ministério da Saúde de oito capitais de áreas metropolitanas: Belém (BE), Recife (RE), Salvador (SA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (CT), Porto Alegre (PA) no período entre 1979 a 1989 com destaque no quadriênio 1984-87. As causas [entre parênteses o código CID-9] estudadas foram a mortalidade geral, todas as doenças do aparelho circulatório (390-459); doença isquêmica do coração (410-414); doenças do coração [agrupamento composto de doença isquêmica do coração (410-414), insuficiência cardíaca (428), hipertensão arterial (401-404)]; doenças cerebrovasculares (430-438}; todas as neoplasias (140-239); câncer da traquéia, dos brônquios, pulmão (162); câncer da mama feminina (174}; câncer do cólon e do reto (153-154); câncer de endométrio e ovário (182-183); câncer da próstata (185); todas as neoplasias, exceto câncer de pulmão; diabetes melito (250); doenças respiratórias obstrutivas [doença pulmonar obstrutiva crônica (490-496), incluindo a asma (493); cirrose hepática (571). A população foi a determinada nos Censos Demográficos de 1980 e 1991. Os anos intercensitários foram estimados por interpolação linear. Os indicadores sociais foram os obtidos no Censo de 1980 sendo escolhidos a proporção de analfabetos do sexo masculino, a proporção de analfabetos do sexo feminino, diferença entre a proporção de analfabetos do sexo masculino e a proporção de analfabetos do sexo feminino; a porcentagem de mulheres formalmente ocupadas; o salário mínimo médio; a cobertura de água encanada; a cobertura da rede de esgoto; a proporção de casas com mais de dois moradores por cômodo e a proporção da população com renda familiar superior a cinco salários mínimos. MÉTODOS: foram selecionadas para estudo as capitais de áreas metropolitanas: 1. para a comparação internacional foram calculados coeficientes de mortalidade com intervalos decenais na faixa etária dos 45 aos 64 anos, com ajuste de idade com população-padrão estipulada em estudo internacional para todas as causas; doenças do coração; doença isquêmica do coração; doença cerebrovascular; câncer de pulmão e por todas as neoplasias, exceto a de pulmão no quadriênio 1984-87. 2. para o estudo de comparação por gênero, por cidade brasileira e para correlação de associação com os indicadores sociais e econômicos foram calculados por sexo, os coeficientes de mortalidade com intervalos qüinqüenais na faixa etária dos 35 aos 64 anos de idade. Foram calculados os coeficientes ajustados por idade utilizando a população brasileira do Censo de 1991 como padrão e o risco competitivo de cada causa de morte listada acima (exceto doenças do coração e outras neoplasias, exceto as de pulmão). O quadriênio 1984-87 foi utilizado para as principais comparações. Foi calculado o impacto da eliminação de cada causa básica na mortalidade geral na faixa etária estudada utilizando tábua de vida com cálculo de risco competitivo de Chiang 3. a tendência histórica dos coeficientes anuais de mortalidade foram plotados em gráfico com cálculo do alteração anual por intermédio de regressão linear simples. 4. para verificar a associação dos coeficientes de mortalidade e do impacto da eliminação da mortalidade com os indicadores sociais foi utilizado o teste de correlação por postos de Spearman. RESULTADOS: 1. a comparação internacional [entre parênteses, em ordem decrescente o(a)s cinco primeiro cidades/países] mostrou que a) mortalidade geral masculina (RJ, PA, RE, CT, BH) e feminina (RE, SA, CT, BH e RJ) das mais elevadas; b) a mortalidade proporcional da somatória \"cardiovascular+câncer\" foi sempre menor nas cidades brasileiras do que entre os países e, variou no sexo masculino de 62 por cento (PA) a 45 por cento (SA) e no sexo feminino de 69 por cento (RJ) a 56 por cento (BH, SA, SP). A doença cerebrovascular foi a entidade nosológica cuja participação relativa foi sempre maior nas cidades brasileiras; c) as doenças do coração apresenta no sexo masculino (HUNGRIA, RJ, FINLÂNDIA, PA E POLÔNIA) valores intermediários e no sexo feminino (RJ, CT, HUNGRIA, PA E INGLATERRA & GALES) em padrões elevados. d) as doenças isquêmicas apresentam o mesmo padrão das doenças do coração tanto no sexo masculino (FINLÂNDIA, HUNGRIA, INGLATERRA & GALES, PA, RJ) como no feminino (RJ, CT, HUNGRIA, PA, INGLATERRA & GALES). e) doença cerebrovascular apresenta valores elevados tanto para o sexo masculino (CT, BH, RJ, BE, HUNGRIA) f) o câncer do pulmão, da traquéia e do brônquios tem valores intermediários para baixos no sexo masculino (HUNGRIA, POLÔNIA, ITÁLIA, HOLANDA, EUA), embora PA apresenta coeficientes elevados para média brasileira e, para o sexo feminino valores baixos (DINAMARCA, EUA, CANADÁ, INGLATERRA & GALES, HUNGRIA) g) o conjunto de todas as neoplasias, exceto a de pulmão apresenta valores intermediários para elevados para o sexo masculino (FRANÇA, HUNGRIA, PA, POLÔNIA, CT) e para o feminino (DINAMARCA, INGLATERRA & GALES, HUNGRIA, RE, PA) 2. o cálculo do risco de morrer mostrou no sexo masculino (RE, RJ, PA, BH, CT, SA, SP, BE) e no feminino (RE, SA, BH, CT, RJ, BE, SP, PA) ordem diferenciada como a observada em SA e PA; somente a eliminação das doenças do aparelho circulatório alterariam significativamente o ordenamento do risco de morrer entre as cidades. 3. o impacto da eliminação de uma causa na mortalidade geral apresentou valores que variaram no caso a) das doenças do aparelho circulatório no sexo masculino de 39.9 por cento (CT) a 31,5 por cento (RE) e no feminino de 44,1 por cento (RJ) a 33,6 por cento ;b) para a doença isquêmica no sexo masculino de 17,0 por cento (CT) a 8,3 por cento (SA) e no feminino de 14,3 por cento (RJ) a 5,9 por cento (BH); c) para a doença cerebrovascular no sexo masculino de 12,0 por cento (CT) a 6,2 por cento (SP) e no feminino de 16,3 por cento (RJ) a 10,7 por cento (BH); d) para todas as neoplasias no sexo masculino de 16,9 por cento (PA) a 9,7 por cento (RE) e no feminino de 27,2 por cento (RJ) a 19,6 por cento (BH); e) para o câncer de estômago no sexo masculino de 3,7 por cento (BE) a 0,8 por cento (RE) e no feminino de 7,9 por cento (BE) a 1,1 por cento (PA); f) para o câncer de pulmão no sexo masculino de 4,9 por cento (PA) a 1,8 por cento (RE) e no feminino de por cento (PA) a 1,0 por cento (SA, BH, RE); g) para o conjunto câncer de próstata e cólon-reto de 3,6 por cento (CT) a 0,6 por cento (RE); h) para o conjunto câncer de mama/endométrio-ovário/ cólon-reto de 11,1 por cento (PA) a 2,4 por cento (BE); i) para as doenças respiratórias obstrutivas no sexo masculino de 3,6 por cento (PA) a 1,5 por cento (SA) e no feminino de 4,5 por cento (CT) a 1 ,4 por cento (RE); j) para o diabetes melito no sexo masculino de 2, 7 por cento (BH) a 1 ,3 por cento (BE) e no feminino de 6,4 por cento (SA) a 3,0 por cento (BE); k) para a cirrose hepática no sexo masculino de 9,1 por cento (RE) a 3,2 por cento (SA) e no feminino de 4,8 por cento (RE) a 1,8 por cento (SP); 4. a comparação entre o cálculo do impacto da redução de uma causa específica na mortalidade geral e os coeficientes ajustados por idade mostrou coeficientes de Spearman com significância estatística para a maioria das entidades nosológicas, exceto para as doenças do aparelho circulatório (masculino), as neoplasias (feminino), a doença isquêmica (ambos os sexos) e o câncer de estômago (ambos os sexos) apresentaram valores positivos, porém sem significância estatística. A doença cerebrovascular (ambos os sexos), o conjunto câncer de mama/endométrio-ovário/cólon-reto e o conjunto câncer da próstata e cólon-reto apresentaram coeficientes de correlação muito baixos. 5. A tendência da mortalidade por todas as causas no período 1979-89 variou a cada ano no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) para +15 por cento (RJ) e no feminino de -0,96 por cento (CT) a -0,15 por cento (RJ); as doenças do aparelho circulatório variaram no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) a +2,50 por cento (RE) e no feminino de -0,96 por cento (CT) a +0,33 por cento (RJ); doença isquêmica variou no sexo masculino de -0,88 por cento (BE) a +6,08 por cento (RJ) e no feminino de -0,88 por cento (BE) e +2,86 por cento (RJ); a doença cerebrovascular variou no sexo masculino de -0,74 por cento (CT) e +6,62 por cento (BH) e no feminino de -0,97 por cento (CT) e +5,15 por cento (RE); as neoplasias malignas variaram no sexo masculino entre -0,93 por cento (CT) e +0,49 por cento (RE) e no feminino -0,94 por cento (CT) a +1,60 por cento (PA); o câncer de pulmão variou no sexo masculino de -0,84 por cento (CT) a +2,88 por cento (RE) e no feminino de -0,85 por cento (CT) a 25,54 por cento (SA). O conjunto neoplasia maligna da próstata e cólon-reto variou de - 0,92 por cento (8E) a +4,52 por cento (SP); o conjunto neoplasia maligna da mama/endométrio-ovários/ cólon & do reto variou de -0,83 por cento (BE) a +1 ,01 por cento (PA); as doenças respiratórias obstrutivas variaram de -5,98 (PA) a +2,63 (RE) para o sexo masculino e no feminino entre -1,53 por cento (RE) +7,87 por cento (CT); o diabetes melito para o sexo masculino variou entre -6,27 por cento (CT) e +2,63 por cento (RE) e feminino entre -0,78 por cento (SP.) e +2,09 por cento (BH) e, a cirrose hepática variou no sexo masculino entre -0,73 por cento (BE) e +6,83 por cento (SA) e no feminino entre -0,97 por cento (BE) e +2,01 por cento (RJ). 6. comparação com os indicadores sociais em análise bivariada usando correlação de Spearman: a) coeficientes-sexo masculino: a mortalidade geral não apresentou nenhuma correlação significativa; os cânceres apresentaram uma relação inversa com o analfabetismo e com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos e positiva com a cobertura de água; o câncer de pulmão, correlação negativa com o analfabetismo feminino e o diferencial de analfabetismo masculino-feminino; o câncer de próstata e cólon-reto com o analfabetismo feminino; o câncer de estômago não apresentou qualquer associação com significância estatística; as doenças do aparelho circulatório e a doença isquêmica tiveram associação negativa com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos; as demais causas não apresentaram associação significativamente estatística com os indicadores sociais. b) coeficientes- sexo feminino; o câncer de pulmão apresentou associação negativa com a proporção de homens e mulheres analfabetos; o câncer de mama e associados apresentou relação negativa com a freqüência de casas com mais de dois moradores por cômodos e positiva com a cobertura de água encanada. c) impacto da eliminação-sexo masculino; todos os cânceres tiveram associação negativa e a porcentagem de analfabetos homens e mulheres; o câncer de pulmão teve associação negativa com a porcentagem de mulheres analfabetas e o diferencial masculino-feminino de analfabetismo. d) impacto da eliminação-sexo feminino; os cânceres tiveram correlação negativa com o diferencial masculino-feminino do analfabetismo; o câncer de pulmão teve correlação negativa com o analfabetismo masculino e feminino e o diferencial masculino-feminino do analfabetismo. 7. a análise qualitativa a partir do sentido dos coeficientes de correlação para mostrar associação com indicadores de pobreza. a) sexo masculino- a mortalidade por todas as causas associação com o analfabetismo e a porcentagem de mulheres na força de trabalho; o diabetes melito apresentou o mesmo comportamento; a cirrose hepática mostrou correlação com todos indicadores da pobreza; a doença cerebrovascular também apresentou relação positiva com a pobreza, sem a mesma força que a cirrose; b) no sexo feminino - a mortalidade por todas as causas com a pobreza é mais nítida do que no masculino; as doenças do aparelho circulatório associam-se com o analfabetismo; as neoplasias associam-se com a maioria dos indicadores de pobreza; a cirrose hepática, o diabetes melito e a doença cerebrovascular pela ordem se destacam como causas associadas à pobreza. c) o impacto da eliminação e os indicadores sociais e econômicos mostraram associações diferente das encontrada entre os coeficientes; a cirrose hepática para ambos os sexos é a causa mais relacionada à pobreza; sucedida pelo câncer de estômago com os indicadores relacionados à renda e às condições hídricas; o diabetes melito apresenta a correlação com o analfabetismo e a doença lsquêmica associa-se negativamente com os indicadores econômicos (salário mínimo médio e renda familiar). CONCLUSÕES: 1. a comparação internacional dos coeficientes de mortalidade ajustados para a idade entre os 45 e 64 anos no quadriênio de 1984-87 mostrou que nas cidades brasileiras a importância das doenças crônicas é tão ou mais importante do que os Estados Unidos da América, o Canadá, a Austrália e os países europeus ocidentais. A maior semelhança nos padrões de mortalidade foram com os países do Leste europeu; as doenças cardiovasculares são o maior destaque entre as mulheres, principalmente a cerebrovascular. 2. apesar de existir correlação entre os coeficientes de mortalidade por gênero nas cidades, os coeficientes de mortalidade, o impacto da eliminação, as tendência temporais e os determinantes sociais são diferentes no sexo masculino e no feminino; a doença cerebrovascular é mais importante no sexo feminino com impacto da redução é maior entre as mulheres; a cirrose hepática e o câncer de pulmão é mais importante entre os homens; dos cânceres associados a dietas ricas em gorduras, o câncer de mama e associados é de importância maior do que o equivalente masculinos; o diabetes melito apresenta maiores coeficientes entre as mulheres; 3. o impacto da eliminação de uma causa básica na mortalidade geral mostrou ser um instrumento mais preciso do que os coeficientes e, discordou do posicionamento dos coeficientes: nas doenças do aparelho circulatório (masculino), todas as neoplasias (feminino), doença cerebrovascular (ambos os sexos), câncer de estômago (ambos os sexos), câncer de mama & associados e câncer de próstata e cólon-reto. 4. há diferenças entre as cidades na distribuição geográfica, não se obtendo o mesmo posicionamento por doenças entre duas cidades; as cidades - divididas entre as ao norte (BE, RE, SA, BH) e as ao sul (RJ, SP, CT, PA) tiveram o seguinte comportamento: a) ao sul, para o sexo masculino, as três principais causas são a doença isquêmica do coração, a cerebrovascular e a cirrose hepática e ao norte uma inversão entre a as duas primeiras causas, porém em Recife a doença isquêmica é a principal causa e a cirrose hepática a segunda e a doença cerebrovascular a terceira. b) o diabetes melito entre os homens das cidades ao norte ocupa um posicionamento mais elevado do que no sul, provavelmente pelo excesso de mortes em indivíduos do tipo insulina-dependente; c) entre as mulheres, não existe um padrão bem estabelecido norte-sul como entre os homens, embora a doença isquêmica do coração seja mais importante no sul do que norte. 5. as tendências de mortalidade são muito variáveis de cidade para cidade e de doença para doença e, devido ao pequeno tempo de estudo é difícil detectar um padrão específico de evolução temporal. No sexo masculino, PA e SP apresentam o mesmo comportamento, exceto o aumento da mortalidade geral nesta última cidade por causas externas; RE e RJ também apresentam comportamento parecido entre os homens, principalmente devido à doença Isquêmica e à cerebrovascular. 6. a questão da afluência ou da pobreza na relação com a mortalidade é complexa; somente a mortalidade por câncer de pulmão e o câncer de mama conseguiram estar nitidamente caracterizados como doenças da afluência; mostraram associação com a pobreza, a cirrose hepática, o diabetes melito e a doença cerebrovascular para ambos os sexos; as doenças do aparelho circulatório e todas as neoplasias no sexo feminino apresentaram relação com a pobreza. / BACKGROUND: Chronic diseases have been the main cause of mortality in the Brazilian metropolitan areas since the sixties. Chronic diseases are considered as a typical male and affluerrt people disease and their increase due to the fact that Brazilian is getting older. AIM: We studied the age strata from 35-years-old to 64-years-old to analyze the chronic disease-related prematura deaths. The questions are the following: 1. ls chronic disease-related prematura deaths higher in Brazil than abroad? 2. ls the strength of the prematura mortality higher in males than in females? Which is the best indicator for prematura mortality: age-adjusted rates or the impact of deaths elimination by Chiang\' method? Are there geographic or temporal differences in chronic diseases mortality rates among Brazilian metropolitans areas? 5. Which are the social and economics determinants of chronic diseases -related prematura deaths? DESIGN: ecological study with secondary database. DATABASE: We studied the deaths from the official mortality statistics from eight metropolitan areas: Belém (BE), Recife (RE), Salvador (SA), Belo Horizonte (BH), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP), Curitiba (C1), Porto Alegre (PA) from 1979 to 1989. Deaths causes analyzed were ali causes; ali circulatory diseases (ICD-9:390-459); ischemic heart disease (410-414); heart diseases pschemic heart disease (410-414) plus heart failure (428) plus , hypertension (401- 404)]; stroke (430-438); ali cancers (140-239); lung cancer (162); breast cancer (174); colon and rectal cancer rectum (153-154); endometriun and ovarian cancer (182-183); prostate cancer (185); other cancers, except lung cancer; diabetes melitus 250); obstructive respiratory [chronic obstructive pulmonary disease (490-496), induding asthma (493)]; cintlosis (571). The population was determined from the National Brazilian Census in 1980 and 1991. The other years were determined by linear irrterpolation. Social and economics indicators were extracted from the 1980-Census. We had chosen the rate of male illiteracy, the rate of female illiteracy, the difference between f emale and male rate illiteracy; rate of female workers; minimum wage; piped water; ove~ing rate (more than 2 people living in one room) and the rate of familiar income. METHODS: We have selected the main cities of Brazil 1. to compare with other courrtries, we used the age strata from 45 years-old to 64 years-old irrto the period 1984-87 with a irrtemational standard population to calculate the mortality rates. We compared ali causes of mortality, heart diseases, ischemic heart diseases, stroke, lung cancer and others cancers except lung cancer. 2. we analyzed in the population between 35-years-old and 64-years-old for both sexes, the correlation of mortality rates and the impact of death elimination with gender, geographic, temporal, and socia!-economic pattems among cities. 3. the mortality rates trends were plotted and the annual gap was calculated by linear regression model. 4. we used Spearman rank test to study the correlation between age-adjusted mortality rates and socialeconomics indexes and the impact of death elimination with them, RESULTS: 1. the irrtemational comparison shoo.ved that a) ali causes mortality amona males (RJ, PA, RE, CT, BH) and female (RE, SA, CT, BH e RJ) is very high; b) the prooortional mortality for \"cardiovascular plus cancer\" was allrvays lower in Brazilian cities than abroad. H ranged among Brazilian cities for men from 62 per cent (PA) to 45 per cent (SA) and for women from 69 per cent (RJ) to 56 per cent (BH, SA, SP). Stroke was a disease with proportional mortality higher in Brazil than in other courrtries.; c) heart diseases mortality rates for Brazilian men was ranked (Hungary, RJ, Finland, PA and Poland) in the medium and among women (RJ, CT, Hungary, PA and England & Wales) in the top. d) ischemic heart diseases showed the same pattem of heart diseases for men (Finland, Hungary, England & Wales, PA, RJ) than for women (RJ, CT, Hungary, PA, England & Wales). e) stroke had high rates for males (CT, BH, RJ, BE, Hungary) and the highest among females. f) luna cancer shoo.ved low rates for men (Hungary, Poland, ltaly, Holland, USA), although PA had the highest rates among Brazilian cities; for women showed lower rates (Denmark, USA, Canada, England & Wales, Hungary) g) the other cancers, except lung cancer had medium to the top values for males (France, Hungary, PA, POLAND, C1) and the same pattem for females (Denmark, England & Wales, Hungary, RE, PA) 2. the probability of death showed for men (RE, RJ, PA, BH, CT, SA, SP, BE) and for women (RE, SA, BH, CT, RJ, BE, SP, PA) an importarrt rank differential as observed in SA and PA; only the elimination of ali drculatory diseases would change the probability of deaths ranking among Brazilian cities. 3. the impact of elimination specitic-death in the general mortality showed variations a)for ali drculatory diseases for males from 39.9 per cent (C1) to 31,5 per cent (RE) and for females from 44,1 per cent (RJ) to 33,6 per cent ;b) to ischemic heart diseases for males from 17,0 per cent (C1) to 8,3 per cent (SA) and for females from 14,3 per cent (RJ) to 5,9 per cent (BH); c) to stroke for males from 12,0 per cent (C1) to 6,2 per cent (SP) and for females from 16,3 per cent (RJ) to 10,7 per cent (BH); d) for ali cancers, for males from 16,9 per cent (PA) to 9,7 per cent (RE) and for females from 27,2 per cent (RJ) a 19,6 per cent (BH); e) to gastric cancer, for males from 3,7 per cent (BE) to 0,8 per cent (RE) and for females from 7,9 per cent (BE) to 1,1 per cent (PA); f) to lung cancer, for males from 4,9 per cent (PA) to 1,8 per cent (RE) and for females from per cent (PA) to 1,0 per cent (SA, BH, RE); g) to prostate cancer/ colon and rectum from 3,6 o/o (C1) to 0,6 per cent (RE); h) to breast cancer/endometrium & ovarianlcolon & rectum from 11,1 per cent (PA) to 2.4 per cent (BE); Q for ali obstructive respiratory diseases for males from 3,6 per cent (PA) to 1,5 per cent (SA) and for females from 4,5 per cent (Cl) a 1,4 per cent (RE); j) to diabetes mellitus for males from 2.7 per cent (BH) to 1,3 per cent (BE) and for females from 6.4 per cent (SA) to 3,0 per cent 10 (SE); k) to cintlosis for males from 9,1 o/o (RE) to 3,2 per cent (SA) and for females from 4,8 per cent (RE) to 1 ,8 per cent (SP); 4. comparing the impact of death elimination by a specific cause in the general mortality and age-adjusted mortality rates showed Speannan rank correlation coefficient with statistical significance for the majority of diseases, except for ali circulatory diseases (male) and for ali cancers (female), to ischemic heart disease (both sexes) and gastric cancer (both sexes) had positive values, without statistical significance. Stroke (both sexes), breast cancer/endometrium & ovarian/colon & rectum and prostate cancer/colon & rectum had correlation coefficients very loW. 5. The trends of ali causes mortality during 1979-89 varied annually for males from -0,84 per cent (Cl) to +15 per cent (RJ) anel for females from -0,96 per cent (Cl) to -0,15 per cent (RJ); ali circulatory diseases varied for males from -0,84 per cent (Cl) to +2,50 per cent (RE) and for females from -0,96 per cent (Cl) to +0,33 per cent (RJ); ischemic heart disease varied for males from -0,88 per cent (SE) to +6,08 per cent (RJ) anel für females from -0,88 per cent (SE) to +2,86 per cent (RJ); a stroke varied for males from -0,74 per cent (Cl) to +6,62 per cent (BH) anel forfemales from -0,97 per cent (Cl) to +5,15 per cent (RE); ali cancers varied for males from -0,93 per cent (Cl) to +0,49 per cent (RE) anel for females from -0,94 per cent (Cl) to +1 ,60 per cent (PA); lung cancer varied for- males from -0,84 per cent (Cl) to +2,88 per cent (RE) anel for females from -0,85 per cent (Cl) to 25,54 per cent (SA). Prostate/colon & rectum varied from -0,92 per cent (BE) to +4,52 per cent (SP); Breast /endometrium & ovariurnl colon & do rectum varied from -0,83 per cent (SE) to +1,01 per cent (PA); ali obstrudive respiratory diseases varied for males from -5,98 (PA) to +2,63 (RE) anel for females from -1,53 per cent (RE) + 7,87 per cent (Cl); diabetes mellitus for males from -6,27 per cent (Cl) to +2,63 per cent (RE) and. for females from -0,78 per cent (SP) e +2,09 per cent (BH) and cintlosis varied for males from -0,73 per cent (SE) e +6,83 per cent (SA) and for females from -0,97 per cent (SE) e +2,01 per cent (RJ). 6. the comparison with social inelicators by bi-variate analysis with Spearman correlation rank showed: a) rates-male: ali causes deaths had no correlation; ali cancers showed an inverse relationship with illiteracy anel ovefCI\"()\'Mjing anel a positiva relationship with piped water; lung cancer had a negativa correlation with female illiteracy and the geneler gap of illiteracy; prostate cancer/ colon & rectum had an inverse correlation with female illiteracy; ali circulatoiy diseases anel ischemic heart disease had an inverse association with ovefCI\"()\'Mjing; the other causes of mortality did not show any kind of correlation with social inelicators. b) rates- female; lung cancer showed negative association with male anel female illiteracy; breast cancer had an inverse relationship with ovefCI\"()\'Mjing anel a direct relationship with piped water. c) imoact of elimination- mate; ali cancers had an inverse correlation with mate and female illiteracy; lung cancer had negativa association with female illiteracy anel geneler gap illiteracy. d) impact of elimination- female; ali cancers had an inverse correlation with geneler gap illiteracy; lung cancer had an inverse correlation with female anel male illiteracy and the gender gap illiteracy. 7. qualitative analysis based on correlation test was perfon:ned to verify the association with poverty (or affluence). a) male sex- ali causes and diabetes were associated with illiteracy; cintlosis had a positiva correlation with ali inelicators of poverty; stroke had the same pattem of dntlosis, but with less strength; b) female - ali causes had a more significam association with poverty than for males; ali circulatory diseases had an association with illiteracy; ali cancers had an association with the majority of inelicators of poverty; cintlosis, diabetes and stroke are the basic causes more associated with poverty. c) the impact of elimination and the social inelicators had a different pattem of correlation than that obseJVed with mortality rates; dntlosis for both sexes was the cause with the more strength correlation with poverty; it was succeed by gastJic cancer with income anel sanitary indicators; diabetes had a relationship with illiteracy and ischemic heart disease had an inverse relationship with minimum wage and familiar income. CONCLUSIONS: 1. the intemational comparison of age-adjusted mortality rates in the age strata 45-years-old to 64- years-old during the period 1984-87 showed that Brazilian cities had been a high mortality pattem of chronic diseases, so important or more than in Europe or United States. The Brazilian pattem of mortality is similar than Eastem Europe; ali cardiovascular diseases among Brazilian women were more important than other diseases, mainly stroke. 2. an important geneler gap was detennined for ali chronic diseases in the intemational comparison, impact of elimination, temporal trends and social inelicators; stroke and diabetes were a more impressive cause of death among women than in men; cintlosis and lung cancer were more important among men; 3. the impact of elimination of a specitio-death in the general mortality showed that it should be a better inelicator than mortality rates; there was a disagreement between the cities rank for ali circulatory diseases (mate), for ali cancers (female), stroke (both sexes), gastric cancer (both sexes), breast cancer anel prostate cancer/colon & rectum. 4. the cities localized in the north (SE, RE, SA, BH) anel in the south (RJ, SP, CT, PA) had a pattem as foiiO\'Ning: a) in the southem cities for males, the main causes are ischemic heart disease, stroke and cintlosis In the northem cities there were an inverse position between stroke and ischemic heart disease b) diabetes for male is more important in the north than in the south; c) among women there was not a specific geographic pattem like that obseJVed among men, except for ischemic heart disease that is more important in the south. 5. mortality rates trends showed different pattems among cities anel diseases. 6. the relationship between poverty (and affluence) with mortality is complex; only lung cancer and breast cancer had a typical affluent pattem; in contrast, cintlosis, diabetes and stroke (for both sexes); ali circulatory diseases and ali cancers (forwomen) _ had a poverty pattern
10

Adverse Health Outcomes Among Organ Replacement Patients in Canada

Gheorghe, Mihaela January 2011 (has links)
BACKGROUND: Organ transplantation is one of the best modalities for treating fatal organ failure. Despite the success of this procedure, an increasing incidence of cancer in this population has drawn the attention of public health officials in recent years. OBJECTIVES: The overall objective of this study is to conduct a detailed examination of adverse health outcomes among Canadian organ transplant recipients, with an emphasis on cancer incidence and mortality. METHODS: This project employed a retrospective cohort follow-up study design, whereby Canadian Organ Replacement Registry records were linked to the Canadian Mortality Database and the Canadian Cancer Registry Database. The study population consisted of more than 16,000 solid organ transplant recipients registered between January 1, 1981 and December 31, 1998. This study was designed to assess the risks of developing cancer, overall and site-specific, in transplant recipients in comparison to the general Canadian population using Standardized Incidence Ratios (SIR), Standardized Mortality Ratios (SMR), and Proportionate Mortality Ratios (PMR). In addition, Cox and logistic models were used to assess the effects of various risk factors on cancer incidence and mortality in transplant sub-populations, while cumulative incidence was used to study the patient survival pattern. Lastly, Population Attributable Risk (PAR) was used to quantify the impact of organ transplantation on cancer incidence and mortality. RESULTS: Among major causes of death, the highest PMRs are due to genitourinary diseases, followed by endocrine, nutritional and metabolic diseases, and infectious diseases. SIRs indicate that cancer incidence and mortality were relatively lower than that observed for other major causes of death, and slightly higher than that observed in the general Canadian population. Lastly, logistic regression results indicate that age, year of surgery, and smoking status were significant risk factors in mortality due to all causes, while the Cox regression model shows that age, sex and year of surgery were significant risk factors for cancer incidence. Overall, the PAR in this cohort was very minimal, indicating that the risk in mortality and cancer incidence due to organ transplantation is negligible. CONCLUSION: Life threatening diseases such as those of the genitourinary system, as well as endocrine, nutritional and metabolic diseases and infectious diseases are leading causes of death. Future research should be directed at ways of reducing incidence and subsequent mortality due to these causes.

Page generated in 0.244 seconds