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DO PLANFOR AO PNQ: o que muda na PolÃtica de FormaÃÃo da Central Ãnica dos Trabalhadores no contexto do Governo Lula. / Of the PLANFOR in the PNQ: the that change in the politic of formation pf the CUT in the Lula Government.Liana Souto AraÃjo 11 January 2007 (has links)
O presente trabalho insere-se no conjunto de pesquisas que vem sendo realizado sobre as transformaÃÃes do mundo do trabalho e suas implicaÃÃes para a luta sindical dos trabalhadores no Brasil e, mais especificamente, sobre o movimento sindical cutista. Tomamos como objeto de anÃlise crÃtica a participaÃÃo do sindicalismo cutista na execuÃÃo e legitimaÃÃo da PolÃtica Nacional de QualificaÃÃo Profissional do Governo Luiz InÃcio Lula da Silva tomando como campo empÃrico a sua execuÃÃo no Estado do CearÃ. O objetivo do trabalho à examinar a relaÃÃo que a Central vem estabelecendo com o Governo Federal e sobre a continuidade/descontinuidade da orientaÃÃo neoliberal na administraÃÃo da PolÃtica de FormaÃÃo Profissional. Ao fazer uma retrospectiva histÃrica da Central Ãnica dos Trabalhadores buscamos acompanhar o movimento da Central na sua mudanÃa de rumo e na adoÃÃo de novas prÃticas e estratÃgias de luta, identificando os elementos objetivos e subjetivos que estÃo na base da sua opÃÃo nos anos 90 por um sindicalismo de participaÃÃo e negociaÃÃo afastando-se da perspectiva classista e de oposiÃÃo ao capital que marcou a sua origem. Pretendemos destacar o carÃter ideolÃgico do discurso que confere centralidade à educaÃÃo e à qualificaÃÃo profissional na contemporaneidade e que tem forte influÃncia sobre os trabalhadores levando-os a incorporar a responsabilidade individual pelo seu desemprego. O referido discurso emanado dos organismos multilaterais, especialmente do Banco Mundial, ao mesmo tempo, que desvia a discussÃo da lÃgica destrutiva do sistema amenizando os conflitos sob a promessa da empregabilidade para os que se qualificarem, abre ainda as portas para os empresÃrios do campo da educaÃÃo. Com a ascensÃo de Luiz InÃcio Lula da Silva à PresidÃncia da RepÃblica em 2002, a CUT de moderada passou a assumir uma postura de colaboraÃÃo e de submissÃo ao Governo dando prosseguimento e aprofundando a polÃtica macroeconÃmica dos governos anteriores. A orgÃnica integraÃÃo entre a CUT e o Governo resultou num âcasamento sem sobressaltoâ entre a corrente majoritÃria, a ArticulaÃÃo Sindical, e as alianÃas feitas pelo PT e do seu entÃo candidato com o capital e Vice-Presidente, um legitimo representante da classe patronal. Mais burocratizada e desconexa do movimento dos trabalhadores, a CUT, ao contrÃrio do enfrentamento âcrÃticoâ ao Governo FHC, no atual Governo, aposta no Pacto Social. Chega-se à conclusÃo que o PNQ nÃo traz inovaÃÃes em relaÃÃo ao PLANFOR do Governo FHC. O estudo revela que as aÃÃes de âqualificaÃÃo social e profissionalâ executadas em 2003, ano que tomamos como referÃncia temporal para a anÃlise empreendida, nÃo sofreram alteraÃÃes em termos metodolÃgicos, polÃticos ou pedagÃgicos se comparadas Ãs do PLANFOR. Fica demonstrado que o Governo Lula assume, de forma clara, uma postura coerente com os interesses do grande capital, corta gastos na Ãrea social e restringe ainda mais os direitos historicamente conquistados pelos trabalhadores. A adoÃÃo da polÃtica macroeconÃmica, aliada Ãs reformas, aprofunda e radicaliza o programa neoliberal herdado do Governo FHC. No campo da educaÃÃo, esse Governo prima pelo aprofundamento do processo de privatizaÃÃo.
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